W. A. Mozart (1756-1791): Uma piada musical, K.522 / Divertimento K. 136

Front_800Esta gravação foi encontrada por aí; não lembro onde. Trata-se de uma conversão de LP para MP3 tal quais muitas do Avicenna. E trata-se também de um tesouro. O divertido K. 522 é tão famoso quanto raro e a interpretação do grande Rudolf Barshai com a Orquestra de Câmara de Moscou vale o resgate. OK, o som não é tudo aquilo, mas e daí? O Divertimento K. 136 é bem mais gravado e é a melhor companhia para a genial brincadeira de Mozart. Uma joia para os pequepianos. Barshai foi um enorme regente. Confiram!

W.A.Mozart – Musical Joke K522, Divertimento No.1 in D K136

LP Conversion | MP3-320kbps

Contents:
W.A.Mozart (1756-1791)

Side 1
Musical Joke ‘The village musicians sextet’ (Village Symphony) in F major K.522
– 1. Allegro
– 2. Menuetto (Maestoso) – Trio
– 3. Adagio cantabile
– 4. Presto

Side 2
Divertimento No.1 for the string orchestra in D major K.136
– 1. Allegro
– 2. Andante
– 3. Presto
Melodija 1980

Moscow Chamber Orchestra
Rudolf Barshai

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Rudolf Barshai
Rudolf Barshai

PQP

7 comments / Add your comment below

  1. Mozart se solta nesse Divertimento K.522, usa a politonalidade, frases assimétricas e dissonância muito bem.
    Essa tradução de “Ein Musikalischer Spaß” para “A Musical Joke” e consequentemente para Uma Piada Musical, errada. Ao meu ver Spaß quer dizer “diversão” em alemão, aí o nome da obra ficaria assim: “Uma Diversão Musical”. Mas essa tradução para “Uma Piada Musial” já é consagrada pelo uso.

  2. Nossa, realmente uma raridade.

    Bom, não sou muito de Mozart, mas como até agora há pouco estive conversando com uma pessoa muito chata, vou tratar de ouvir qualquer coisa identificável por um K e um número de 1 a 525, pois se trata de um santo remédio para esse tipo de situação. Tomara que a tal piada musical faça meus ouvidos rirem um pouco.

  3. Conclusão: A “piada” não foi muito engraçada, mas o Divertimento em ré maior até que é bem divertido como encerramento de domingo.

  4. Caros amigos deste blog,

    Esta será a primeira vez que me arrisco a comentar neste inestimável blog, o qual tenho visitado constantemente.
    Há tempos leio os comentários sem me manifestar. E gosto tanto daqui, que ontem li, por curiosidade no blog do Milton Ribeiro, a entrevista (não sei se recente) do PQP.
    Não vim comentar exclusivamente sobre esta postagem, posto que estou aguardando um download do rapidshare e outro do megaupload para me arriscar em outra “diversão”!
    Quero apenas manifestar minha total admiração ao genial Mozart. Lembro muito bem que, logo depois de surgir a “era do CD”, fui presenteado com um com algumas peças do austríaco, presente este dado pelo meu pai.
    Foi paixão à “primeira audição”, posto que na época era estudante de piano e me identifiquei claramente com o som do dito cujo. Tinha eu apenas 12 anos de idade.
    PQP, meu caro… Lendo sua entrevista, me atentei à pergunta do blogueiro questionando a ti seus compositores favoritos. Não fizestes referência a Mozart, citando inclusive autores como Mahler e Bartók. Fiz questão de baixar aqui no blog peças deste autores, afinal, sou mero aprendiz na arte de ouvir. Confesso, sinceramente, que não me chamaram nem um pouco a atenção. Talvez seja eu um romântico inveterado e não declarado, mas pra mim, a obra de Bartók soou confusa e homogênia, simples como uma trilha sonora de um filme de suspense. Não quero aqui questionar o seu inquestionável bom gosto. Apenas, e creio ser mais uma etapa em minha aprendizagem, gostaria de lhe perguntar o porque de sua preferência a Bartók, posto que considero Mozart o gênio “a ser batido” na música contemporânea ocidental.
    Meus mais sinceros agradecimentos pela brilhante iniciativa,
    Murilo Brügger

  5. Oi MbMozart,

    Td bom?

    Lendo o seu comentário me fez lembrar também qdo ganhei os meus primeiros CDs, e, é claro, a maioria de Mozart (meu ídolo-mor).

    Até pouco tempo atrás, eu também fazia referência aos compositores atuais que não “batia” nem perto de Mozart, e como também sou compositor, sempre quis fazer músicas próximas ao meu ídolo. (veja em http://componist.blogspot.com)

    É claro que tenho outros ídolos, sendo Bach e Beethoven o seguem tão próximos, mas tão próximos, que hoje os considero em mesmo plano.

    Mas, como vc mesmo colocou, a experiência em ouvir, analisar e conhecer a evolução musical, me colocou em outro patamar.
    Outros compositores, como Bartok, Schoemberg, e tantos outros, também tem seu lugar ao Sol (e que Sol, meu caro amigo). Mas estes já são de outras linguagens, outras semânticas…

    Uma coisa que aprendi… Não podemos comparar compositores de épocas diferentes.. Não podemos, ou não deveríamos.

    No máximo, podemos ter nossas preferências para cada época.

    A evolução musical foi tamanha pós-séc.XIX que os ouvintes (que somos nós mesmos) não evolui na mesma proporção. Sabe o que aconteceu então? A música distanciou do público, seu principal cliente.

    Existe uma discussão se a música extrapolou as fronteiras, ou se nós ouvintes é que não evoluímos… É uma questão filosófica!

    Mas quero deixar minha opinião a você e a todos leitores: ouçam de tudo… e saiba que cada compositor trabalha sobre uma estética e um objetivo, devido à época que viveu.

    abraços,
    Carlos Correia
    http://tecnicasdecomposicao.blogspot.com
    http://componist.blogspot.com

  6. Por que está tudo em mp3? Onde estão os flac?

    Aproveito para recomendar a todos o excelente O Livro de Ouro da História da Música de Otto Carpeaux. Leitura deliciosa que desperta a curiosidade para os clássicos.

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