A Missa solemnis (Missa solene), Op. 123, foi composta no período entre 1819-1823. Foi estreada em 7 de abril de 1824 em São Petersburgo sob os auspícios de um patrono de Beethoven, o príncipe Nikolai Galitzin. Uma execução incompleta foi feita em Viena em 7 de maio do mesmo ano, quando o Kyrie, o Credo e o Agnus Dei foram dirigidos pelo compositor.
Gosto, mas não morro de amores por ela, que é geralmente considerada uma das obras supremas de Beethoven. Ela representaria Beethoven no apogeu da sua capacidade criativa, mas não tem a popularidade que gozam muitas das suas sinfonias e sonatas. Escrita ao mesmo tempo que a 9ª Sinfonia, é a segunda missa composta por Beethoven, sendo a outra a Missa em Dó Maior, Op. 86, obra menos admirada.
Só que Gardiner e sua turma fazem um trabalho tão bom que quase achamos tratar-se mesmo de uma obra-prima.
Ludwig van Beethoven (1770-1827): Missa Solene, Op. 123
1. Kyrie 8:50
2. Gloria 16:26
3. Credo 17:29
4. Sanctus 15:17
5. Agnus Dei 13:40
Charlotte Margiono,
Catherine Robbin,
William Kendall,
Alastair Miles,
Elizabeth Wilcock,
Alastair Ross,
The Monteverdi Choir,
Orchestre Révolutionnaire et Romantique,
John Eliot Gardiner.
![](https://pqpbach.ars.blog.br/wp-content/uploads/2018/10/10-dutch-masterpieces-4.jpg)
PQP
Talvez por ter sido uma das primeiras Missas que eu tenha ouvido esta peça sempre me pareceu insuperável, ainda que eu tenha provado também as de Schubert, Haydn, Mozart e Bach, que não ficam muito atrás desta. Lembro com muita clareza das melodias das diversas partes e vez ou outra estou ouvindo-a. Essa versão do Gardiner me parece muito boa, como quase tudo que ele se dispõe a interpretar.
Muito obrigado pela publicação.