Alfred Schnittke (1934-1998): Esquisses (Esboços)

Esquisses Schnittke ChistiakovIM-PER-DÍ-VEL !!!

Trago um disco excepcional de Schnittke. Ele é uma expansão daquele disco com a Suíte Gogol, com interpretações mais vigorosas e qualidade sonora superior. Não dá para negar a satisfação de ouvir essa música (veja abaixo minha foto de alegria).

Em 1978, Alfred Schnittke (1934-1998) escreveu a música incidental para uma produção que era uma adaptação para o palco do romance Almas Mortas, de Gógol. Depois de quase tudo pronto, o governo soviético proibiu a produção. Uma Suíte foi montada a partir da partitura de Gennadi Rozhdenstvensky e dois dos principais colegas de Schnittke — Gubaidulina e Denisov — contribuíram com a marcha que abre este CD. Em 1985, a música foi coreografada. O balé, chamado Esquisses foi realizado pelo Bolshoi

Schnittke foi o compositor mais importante a surgir na Rússia desde Dmitri Shostakovich. A sua música, nos seus primeiros anos, demonstra uma forte influência de Shostakovich. Mas depois ele desenvolveu uma técnica poliestilística simplesmente sensacional e única. Poliestilismo é o uso de múltiplos estilos e/ou técnicas de composição musical, e é considerado como algo pós-moderno. É a capacidade de absorver diferentes tradições e expressar-se particularmente através de uma escrita poliestilística – mistura de estilos – altamente individual e refinada, capaz de unir o passado, o presente e o futuro, o local e o universal.

Bem, para aqueles que estão ainda começando no mundo da grande música, segue um vídeo de pouco mais de 12 minutos com um resumo do que é música clássica…

Alfred Schnittke (1934-1998): Esquisses

1. March The Swan, The Pike And The Crayfish
2. Ov
3. The Childhood Of Chichikov
4. The Portrait
5. Major Kovalyov
6. Morning. The Disappearance Of The Nose
7. In Search Of The Nose
8. Despair
9. The Nose Is Found
10. The Overcoat
11. Ferdinand VIII
12. The Civil Servants
13. The Barrell-Organ
14. The Unknown Woman
15. Pas De Deux – Orch Of The Bolshoi Theatre/Andrey Tchistiakov O
16. The Debauch
17. The Sabbath
18. The Barrell-Organ
19. Spanish Royal March
20. The Ball
21. The Testament
22. March The Swan, The Pike And The Crayfish

Orchestra of the Bolshoi Theatre
Conducted by Andrey Chistiakov

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CDF

20 comments / Add your comment below

  1. Uma enxurrada de mensagens de felicitações já deveriam ter sido postadas vindas do mundo inteiro, mas parece que muitos são como eu, preguiçosos até o último fio de cabelo e sem ideia do que dizer. Amamos esse blog, todos os dias buscamos como a uma fonte de inspiração e aprendizagem. Já os considero amigos de infancia.Desculpem a pouca colaboração. Muitos anos de vida e saúde a todos !!!

  2. Parabens pelo ótimo blog. Tenho como habit diário entrar neste blog e sempre me delicio com postagens, comentarios e obras IM-PER-DÍ-VEIS. Vida eterna ao pqp bach

  3. Só quatro anos? Caramba, parece que eu passei a minha vida inteira visitando este blogue, não lembrava que eram só quatro aninhos.
    Parabéns e muitos anos de vida!

  4. Parabéns pelo aniversário do blog! Obrigado pelo esforço, pela qualidade da música e pelas resenhas com bom humor. É sempre um prazer passar por aqui.

  5. Parabéns! No mundinho da música clássica em português na internet, só este blog une conhecimento, inteligência, bom gosto, senso de humor e, principalmente, bom senso. Longa vida ao PQP!

  6. CDF, tu é fotogênico PRA CARALHO!!!!!!

    Muito legal a foto. Aliás, o blog está apresentando uma série de imagens novas (“quatro anos de música e descobetas”, por exemplo).

    Estou baixando, confesso que mais levado pelo sorriso do CDF que pelo autor. Já comentei aqui sobre a incompatibilidade que tenho com a arte do século XX, mas juro que vou ouvir como se não soubesse a época, e além disso, vou tentar me concentrar nas exceções (John Zorn, por exemplo).

    Sobre mim, bem, o “viola” do meu nome é mais vontade que verdade. Não toco praticamente nada de viola, pois a viola (cordas friccionadas em geral) é um instrumento beeem difícil de se aprender sozinho via Métodos Suzukis e com pouquíssimo tempo livre. O instrumento que toco melhor ainda é o violão, mas não sou nenhuma maravilha. Meu maior feito é tocar o primeiro movimento da sonata “ao luar” de Beethoven todinho no violão. Fora isso, quase nada. Vivo tentando aprender algum instrumento (o último foi o acordeon oito baixos), mas, como disseram os Beatles, ultimamente “The world is treating me bad”, então, estou adiando há uns oito anos as minhas aulas de teoria e prática musical.

    Geograficamente, sou mais pernambucano que brasileiro e mais olindense que pernambucano. Adoro frevo, que considero a maior das invenções musicais brasileiras (não suporto bosta-nova ou bossal-nova). E pra completar meu olindismo musical, sou um profundo apreciador de Alceu Valença.

    Além disso, o meu sonho é compor uma série de cantatas, musicando poemas de meu escritor contemporâneo favorito, Marcus Accioly.

    Sou casado com um clone de Naomi Campbell e tenho uma gatinha LINDA chamada Majakóvsky (o “j” se pronuncia como “i”).

    Torço pelo glorioso alvi-rubro da Rosa e Silva, o matador dos Aflitos, o time da casa de seu Eládio, o grande, o maravilhoso, o timbuzístico Clube Náutico Capibaribe, mas tenho o Internacional como segundo time, pois além de ostentar as gloriosas cores alvirrubras, ainda dá pau no Grêmio (odeio o Grêmio).

    E nao acreditem nessa stória de que video game vicia!! Eu jogo há vinte e cinco anos, jogo quatro horas por dia, e nunca fiquei viciado, oras.

  7. Kkkkk… Tu és pernambucano, Duda?! Também sou. E como disseste: “mais pernambucano que brasileiro”. Gostei do video game – apesar de não jogar nada. Jogas 4 horas por dia e isso há 25 anos e não és viciado? Boa!

  8. Vanderson, sua jornada até conhecer a música é semelhantemente a minha, pois foi também a partir de 2007 que tive um maior contato com a música erudita, mas anos atrás já havia o hábito de ouvir, mas não frequentemente como hoje. Mas ao contrário de você não tive influências (Pois são poucos de família que dão a devida atenção a esse prestígio). Ao certo podemos compreender um dos principais motivos, que é o não hábito de dar atenção as composições que nos comovem. O primeiro compositor que tive contato foi John Williams, pois sempre fui um amante pelo cinema, ele deixa permanente suas composições registradas como recordações em nossa memória. Logo depois o movimento clássico da Op. 67 de Beethoven surgiu como um encetativo para uma impetuosa devoção sem fim pela música. Hoje ainda me considero um principiante em relação ao estudo da música, pois ainda não obtive atingíveis conhecimentos com meu instrumento, toco o Violino de maneira razoável, na certa um iniciante tem suas dificuldades, principalmente ao ler partituras. Já no início de 2009 tive uma das maiores satisfações ao encontrar o que procurava a muito bom tempo; esse primoroso blog que desde então, não deixo de visitá-lo.

  9. Sou cim, Carlinus.
    Tu é de que cidade?
    Se ficar por perto de Olinda, vamos marcar uns duelos de Street Fighter. E não se encabule com o tempo que eu passo jogando. Não jogo nenhuma maravilha. No quadra Pop do celular, por exemplo, perco para minha esposa.

    Mas voltando, qual cidade?

  10. Sou sim, Carlinus.
    Tu é de que cidade?
    Se ficar por perto de Olinda, vamos marcar uns duelos de Street Fighter. E não se encabule com o tempo que eu passo jogando. Não jogo nenhuma maravilha. No Quadra Pop, joguinho do celular, por exemplo, perco para minha esposa.

    Mas voltando, qual cidade?

  11. Putz! O “sim” com “c” saiu!!! Que belo formado em Letras eu sou, não? Até cliquei no “parar” do navegador, mas não teve jeito.

    Numa próxima encarnação minha vergonha passa.

  12. Não há problema algum, Vanderson. Sou de São Paulo, jovem assim como você. Dezoitos anos. Caso estiver um e-mail disponível, poderíamos manter contato através dele, ou qualquer outro meio de comunicação.

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