Carmina Burana Sacri Sarcasmi

Carmina Burana Sacri Sarcasmi

Antes de tudo, é importante dizer que aqui não tem música de Carl Orff!!! Esta é a música medieval do século XIII extraída do Codex ” Buranus ” , aka ” Codex Latinus Monacensis ” mantido na Biblioteca Nacional da Baviera , em Munique. Carmina Burana (latim; em português: “Canções da Beuern” , sendo “Beuern” uma abreviação de Benediktbeuern) é o nome dado a poemas e textos dramáticos manuscritos do século XIII. As peças são em sua maioria picantes, irreverentes e satíricas e foram escritas principalmente em latim medieval, algumas partes em médio-alto-alemão e alguns com traços de Francês antigo ou provençal. Há também partes macarrônicas, uma mistura de latim vernáculo, alemão ou francês. Os manuscritos refletem um movimento europeu “internacional”, com canções originária de Ocitânia (atual sudoeste da França), França, Inglaterra, Escócia, Aragão, Castela e do Sacro Império.

Wellington Mendes complementa: estas canções contidas no Codex de Burano são o legado de uma curiosa classe musical da Idade Média, os Goliardos. Monges, intelectuais, poetas e cancioneiros, que itineravam entre as escolas e universidades europeias. Se diziam seguidores de um lendário Bispo Golias, que levara na juventude uma vida errante. Suas canções, como já bem diz o texto, são picarescas, satirizando os costumes, desmandos do poder, hipocrisia da Igreja, fracasso das cruzadas – nem o Papa escapava; canções hedonistas de louvor ao vinho e à vida desregrada, lamentações de clérigos destituídos de seus privilégios e de estudantes pobres; algumas delas francamente licenciosas. Enfim, sofreram a repreensão da igreja, sendo proibidos de dizerem missas, de cantarem suas sátiras, sendo decretado que os clérigos não deveriam ser bufões nem goliardos.

Carmina Burana Sacri Sarcasmi

1 Bonum Est Confidere 4:33
2 Adtende Lector! 0:42
3 Dic Christi Veritas 2:37
4 Dic Christi Veritas 6:17
5 Heu Nostris Temporibus 1:36
6 Flete Pehorrete 4:33
7 Ad Cor Tuum Reverte 5:53
8 Curritur Ad Vocem 2:13
9 Omittamus Studia 7:15
10 Carmen Ante Litteram [D.D. Sherwin] 3:34
11 Fas Et Nefas 2:49
12 Procurans Odium 2:32
13 Ave Nobilis Venerabilis 3:24
14 La Quarte Estampie Royal 2:15
15 Tempus Transit Gelidum 4:47
16 Olim Sudor Herculis 7:38
17 Eunt Ambe Virgines 1:52
18 Frigus Hinc Est Horridum 3:32

La Reverdie:
Voice – Matteo Zenatti
Voice, Arp, Teutonic Zithar – Ella De Mircovich
Voice, Flute, Vielle – Livia Caffagni
Voice, Lute, Psaltery – Claudia Caffagni
Voice, Mute Cornet, Percussion – Doron David Sherwin
Voice, Vielle, Symphonia, Bells – Elisabetta De Mircovich
Voice, Voice Actor – Andrea Favari

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carmina burana

PQP

G. F. Handel (1685-1759): La Diva – Árias para Cuzzoni

G. F. Handel (1685-1759): La Diva – Árias para Cuzzoni

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Então, você chega ao PQP Bach e lê: árias para Cuzzoni, de Händel. Não, não pode ser! Esses caras estão de brincadeira! Não, nada de brincadeiras — você adorará as árias para Cuzzoni.

Na verdade, talvez eu devesse escrever: Árias compostas por George Friderich Händel para Francesca Cuzzoni. Francesca foi uma superdiva que juntou-se em 1718 ao London’s Royal Academy of Music. Cuzzoni era tão boa cantora que Händel escrevia coisas cada vez maiores e mais difíceis a fim de analisar suas possibilidades. Mas não pensem que Händel gostava de Cuzzoni. Como toda diva, ela era insuportável a ponto de Händel ter ameaçado lançá-la pela janela, se não cooperasse. A fama de Cuzzoni é atestada pelo grande volume de histórias que sobre ela que chegaram a nós. Ela tinha um ciúme doentio de uma diva rival, Faustina Bordoni, e dizem que costumava desmaiar se ouvisse tal nome. Como era de esperar, Cuzzoni despertou paixões em seu tempo. Ainda hoje… Bem, deixa pra lá.

Simone Kermes tem bela voz e sua Cuzzoni é magnífica. Sem dúvida alguma, este CD vai entrar pros anais de nosso blog PQP Bach!

Georg Friedrich Händel – La Diva – Árias para Cuzzoni
1) Scipione: Scoglio d’immota fronte [5:05]
2) Giulio Cesare: V’adoro pupille [4:39]
3) Giulio Cesare: Piangerò [7:02]
4) Giulio Cesare: Se pietà di me non senti [9:47]
5) Alessandro: No, più soffrir non voglio [4:01]
6) Rodelinda: Ombre, piante (1st Version) [2:24]
7) Rodelinda: Ahi perché, giusto ciel (1st Version) [6:55]
8. Siroe: Or mi perdo di speranza [4:10]
9) Siroe: Mi lagnerò tacendo [6:46]
10) Siroe: Torrente cresciuto [4:19]
11) Tolomeo: Fonti amiche [5:00]
12) Flavio: Amante stravagante [3:36]
13) Riccardo primo: Morte vieni [2:45]
14) Admeto: Io ti bacio [3:15]

Simone Kermes
Lautten Compagney
Wolfgang Katschner

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Kermes: alta voz e cabelos
Kermes: alta voz e cabelos

PQP

Felix Mendelssohn Bartholdy – The Hebrides, Op.26 (Fingal’s Cave), Symphony No. 3 in A minor, Op. 56, MWV N 18 – ‘Scottish’ – Bernstein, Israel Philharmonic Orchestra

51FsQ-+DVAL._SS500Se vivo fosse, Leonard Bernstein estaria comemorando seus 100 anos de idade neste ano de 2018. Mas viveu intensamente seus setenta e dois anos de vida. Foi o mais influente dos regentes norte americanos do século XX. Energia e vibração é o que sentimos quando ouvimos suas gravações.

Serão muitas as homenagens que prestaremos a ele aqui no PQPBach até a data de seu aniversário, que será comemorado no dia 25 de agosto.

Hoje trago sua incursão nas sinfonias de Mendelssohn, já no final de sua vida, regendo a Filarmônica de Israel. Serão dois cds belíssimos, pulsantes, cheios de energia e alegria, como deve ser ouvida a música de Mendelssohn.

O CD começa com a belíssima Abertura ‘As Hébridas’, composta quando da viagem do autor a Escócia. Trata-se de um arquipélago formado por algumas ilhas, situadas no norte da Escócia. e em uma destas ilhas temos a ‘Caverna de Fingal’ conhecido ponto turístico da região. Em seguida a esta Abertura, temos a magnífica Terceira Sinfonia, intitulada “Escocesa” . É uma obra prima, um marco da sinfonia romântica alemã. E nas mãos de Bernstein torna-se ainda mais brilhante.

Felix Mendelssohn Bartholdy – The Hebrides, Op.26 (Fingal’s Cave), Symphony No. 3 in A minor, Op. 56, MWV N 18 – ‘Scottish

01. The Hebrides, Op.26 (Fingal’s Cave), Allegro moderato
02. Symphony No. 3 in A minor, Op. 56, MWV N 18 – ‘Scottish’, 1. Andante con moto
03. Symphony No. 3 in A minor, Op. 56, MWV N 18 – ‘Scottish’, 2. Vivace non troppo
04. Symphony No. 3 in A minor, Op. 56, MWV N 18 – ‘Scottish’, 3. Adagio
05. Symphony No. 3 in A minor, Op. 56, MWV N 18 – ‘Scottish’, 4. Allegro vivacissimo

Israel Philharmonic Orchestra
Leonard Bernstein – Conductor

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Fingals_cave_entrance_staffa
A magnífica Gruta de Fingal, nas Hébridas, paisagem que inspirou Mendelssohn a compor uma de suas obras primas.

FDP