Companhia Papagalia: Ares de Vera Cruz – Música da época da chegada dos portugueses ao Brasil. (Acervo PQPBach)

11w7q85Música da época da chegada dos portugueses ao Brasil.

Em Ares de Vera Cruz, a Companhia Papagalia interpreta composições palacianas preservadas em cancioneiros ibéricos renascentistas. Embora esse repertório seja essencialmente europeu, não se pode considerá-lo totalmente alheio à nossa cultura: assim como as obras de Camões e Cervantes contribuíram para o desenvolvimento literário na América Latina, as peças aqui apresentadas também tiveram seu papel na história musical dessa região.

Transferidas para o Novo Mundo, composições semelhantes foram adaptadas às circunstâncias locais e cantadas em autos, festas públicas e mesmo em ambientes domésticos. No século XVII os vilancicos palacianos deram origem aos vilancicos sacros, intensamente praticados em cerimônias religiosas ibéricas e americanas, principalmente no Tempo de Natal. No Dia de Reis ainda se ouvem ecos dos ritmos e melodias que animaram os festejos reinóis e coloniais.

Para reforçar a ligação entre os cancioneiros ibéricos e as tradições musicais que hoje se conservam, a Companhia Papagalia propõe uma sonorização “brasileira” das obras, algumas vezes utilizando células rítmicas, inflexões melódicas e paralelismos vocais observados na música popular. Esse tipo de concepção, que já deixou para trás sua condição experimental, vem sendo praticado de maneira cada vez mais criativa, em lugar da procura, nem sempre eficaz, de uma “autenticidade” perdida.

Se a música antiga tem uma função no presente, é preciso reconhecer que o presente também deve ter o seu lugar na interpretação da música antiga.
Paulo Castagna, Instituto de Artes da UNESP.

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Companhia Papagalia
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
01. Zagaleja de lo verde
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
02. Venid a sospirar al verde pasto
03. Cuydados meus tão cuidados
António Carreira (Lisboa, c.1520-c.1587/1597)
04. Canção
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
05. Porque me não ves, Joana
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
06. Por amores me perdi
07. Mira que negro amor y que nonada
Luis de Milán (also known as Lluís del Milà) (Spain, c. 1500-c.1561+)
08. Falai, miña amor (vilancico em português)
Fray Ambrosio Montesino or de Montesinos (Spain, c.1444-1514)
09. No la devemos dormir
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
10. Ay santa Marya
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
11. O manjar bivo dulçe i provechoso
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
12. Non tendes cama bom Jesus não
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
13. Que dizen allá Paschual
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
14. Já não podeis ser contentes
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
15. Oy[u]elos graciosos
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
16. Na fomte esta Lianor
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
17. Llenos de lagrimas tristes
António Carreira (Lisboa, c.1520-c.1587/1597)
18. Tento sobre “Con que lavaré la flor de la mi cara”
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Paris
19. Porque lloras moro
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro de Belém
20. Dame [a]cogida en tu hato
Anôn. séc. XVI – Cancioneiros d’Elvas e de Belém
21. Ado estás alma mia
Letra do Pe. José de Anchieta sobre o terceto do Cancioneiro d’Elvas
22. Venid a suspirar con Jesú amado
Anôn. séc. XVI – Cancioneiro d’Elvas
23. A la villa voy

Ares de Vera Cruz – 2000
Companhia Papagalia

Outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
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.Boa audição.

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Avicenna

Alma Latina: Sol y Sombra: Música Barroca en América Latina

149z70wSol y Sombra
Contrastes musicales en América Latina
Siglos XVII y XVIII

Sol y sombra. En esta grabación de música barroca de América Latina, el grupo Chatham Baroque explora los contrastes entre dos tradiciones musicales diferentes: a sacra y la secular.

Para tener una imagen completa de la música latinoamericana en los siglos XVII y XVIII, ambos tipos de música deben ser considerados. Por una arte estaba el sol: las brillantes, alegres, festivas danzas que podía encontrarse en las fiestas, teatros, palacios cortesanos, casas privadas, calles y plazas. Por otra arte, la sombra: música mística, litúrgica y devocional más oscura que se encontraba en las catedrales, iglesias, misiones y capillas privadas.

Al principio, estos dos tipos de música parecen no tener relación entre sí. Una inspección más cercana, sin embargo, hace posible hallar una conexión entre ambas. Hay elementos de danza y ópera evidentemente presentes en algunas piezas religiosas; y del mismo modo, la sombría gravedad de la música religiosa está presente en algunas de las danzas. (extraído do encarte)

Sol y Sombra: Baroque Music of Latin America
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
01. Gaitas (1730s), Spain/Mexico
02. Zangarilleja, Spain/Mexico
Juan Hidalgo (Madrid, 1614 – 1685)
03. A del arrebol luciente, Spain/Mexico
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
04. Fandango, Spain/Mexico
05. Zarambeques o Muecas/Ya que el Sol misterioso, Spain/Mexico / Peru
Jose de Orejon y Aparicio (Huacho, Perú, 1706 – Lima, 1765)
06. Recitado: Ya que el sol misterioso
Anonymous
07. Aria: Mariposa de sus rayos
Rafael Antonio Castellanos (Guatemala, 1725-1791)
08. Ausente del alma, Guatemala
Various
09. Jácaras
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
10. Jota, Spain/Mexico
Vicente Ortiz de Zarate (? – 1808)
11. Ya murió mi redentor, Mexico
Santiago de Murcia (Madrid, 1673 – 1739)
12. Los Impossibles, Spain/Mexico
Juan de Lima Serqueira (c.1655 – 1726)
13. Pésames a las Damas… , Spain/Mexico
Anonymous
14. Fidelis Servus, Bolivia
15. Beatus ille Servus, Bolivia
16. Aria: Ascendit Deus, Bolivia
17. In hac mensa novi Regis, Bolivia
Gaspar Sanz (Spain, 1640 – 1710)
18. Canarios / Alegres luces del día, Spain / Mexico
Manuel de Sumaya (Manuel de Zumaya) (Mexico, c.1678-1755)
19. Aria: Alegres luces del día, Mexico
Anonymous
20. Recitado: Mirad que ya en campaña
21. Seguidillas: Herodes el primero
Various
22. Folías

Sol y Sombra: Baroque Music of Latin America – 1999
Chatham Baroque

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Encarte: textos em Español/English

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Avicenna

Charles Ives (1874-1954): Sinfonia No. 2 e Sinfonia No. 3 “The Camp Meeting”

Charles Ives (1874-1954): Sinfonia No. 2 e Sinfonia No. 3 “The Camp Meeting”

Este CD é finalizado com uma palestra explicativa de Leonard Bernstein sobre a música de Ives e sua posição dentro da cultura norte-americana e mundial. Só isso já vale o CD. Abaixo, copio um belo texto de Eduardo Prjadko (roubado quase completo da excelente Obvious) sobre o mesmo assunto.

Ives foi um compositor anônimo em sua época. Era dono de uma empresa de seguros em Nova York e teve uma vida abastada, mas nas horas vagas era compositor. Quando jovem teve uma vida musical bastante intensa, patrocinada pelo pai, que também era músico. Aprendeu a tocar piano, órgão, e mesmo muito novo, já fazia composições. Sua formação musical foi a tradicional europeia, no entanto Ives estava na América. Neste mesmo ambiente se desenvolvia o Jazz e todo tipo de experimentação.

Como Ives não tinha muito tempo para compor e também era bastante detalhista, suas obras levavam muitos anos para ficarem prontas. Uma de suas obras mais importantes, Three Places in New England, que consiste em três movimentos, levou cerca de 25 anos desde os primeiros esboços até os últimos retoques. Desta obra em específico, datam os primeiros esboços de 1903. Nesta mesma época Schoenberg terminava de compor Pelleas und Melisande, uma obra pra lá de tonal e tradicional.

O mais importante a se dizer da Three Places in New England está no segundo movimento, chamado Putnam’s Camp, Redding, Connecticut. Os primeiros cinco segundos já deixam o ouvinte de cabelos em pé, com uma entrada forte e densa, bastante incomum. Dalí para frente não é difícil identificar vários momentos em que a música se torna caótica e difícil de entender. A ideia de Ives foi justamente demonstrar isto: o ambiente caótico dos sons das ruas, onde se ouve uma banda de sopro passar numa esquina ao mesmo tempo que se ouve uma marcha na outra. Não se pode dizer que é uma obra completamente atonal, mas com certeza não tinha muito compromisso com o tonalismo.

Existem bibliografias que dizem que o próprio pai de Ives fazia experimentações na música, o que explicaria as obras muito à frente de seu tempo, mas não vou me aprofundar neste assunto. O fato é que a liberdade que a América proporcionava, sem as amarras de uma tradição secular, dava à Ives – e à quem mais quisesse – um ambiente onde era possível criar obras completamente fora do comum.

Outra obra bastante interessante é a The Unanswered Question. Nela, Ives criou uma melodia que se repete mas não é finalizada adequadamente. É como se você fizesse uma pergunta e não obtivesse a resposta (assim como propõe o nome da obra: A Questão não Respondida, em português). O trompete faz sempre a mesma “pergunta”, enquanto que um quarteto de sopro tenta responder de maneira adequada, mas sempre falhando. À medida que a música evolui, o quarteto de sopro se torna cada vez mais dissonante e mais difícil de entender. Se esta obra tivesse sido apresentada em público naquela época, Ives teria sido alvo de piadas.

Apesar de Ives ter sido um compositor anônimo, era bastante convicto de seus ideais. Acreditava no homem comum, que trabalha para sustentar seu lar. Era um verdadeiro praticante do American Way of Life, onde se pode chegar com uma mão na frente e outra atrás e trabalhar duro para se tornar bem sucedido. Entre suas convicções também estavam a de que a música na América devia ser mais audaciosa, mais máscula. Numa ocasião em que um compositor, amigo de Ives, fora vaiado ao apresentar sua obra, Ives não mediu esforços para xingar os detratores de maricas, dizendo para usarem seus ouvidos como homens.

É possível imaginar que um dos motivos que levaram Ives a não se lançar como compositor, foi justamente por não se sentir confortável com a música que era praticada e com a maneira como a música era tratada. Dizia que a música americana foi prostituída; não gostava da ideia de ser obrigado a agradar ao público. A música devia ser feita para engrandecer o homem. O anonimato e suas fortes convicções foram importantes para seu desenvolvimento como compositor. Ives não precisou explicar e justificar seus métodos à público nenhum; apenas compunha como achava que deveria compor, sem se importar com o que pensariam. Já, compositores famosos estavam o tempo todo sub o julgo de seus admiradores e inimigos. Schoenberg passou boa parte de sua carreira tendo de explicar seus métodos, e na maior parte deste do tempo, não conseguiu.

Somente muitos anos depois de sua morte, a música de Ives foi descoberta e revivida. Deve ter sido espantoso para os historiadores descobrir que muito antes de Schoenberg iniciar seus trabalhos com o atonalismo, Ives já se aventurava com muita desenvoltura em obras extremamente dissonantes para a época. Charles Ives acabou se tornando um tipo de herói americano. Em 1974, o centenário de Ives, sua música foi oficialmente declarada como a primeira música genuína norte americana.

Longe de ser uma simples aventura sem sentido, a música de Ives tem uma consistência e uma audácia espantosas. Vale lembrar que até hoje, ainda existe quem torça o nariz para o atonalismo ou qualquer tipo de arte transcendental. Isto nos mostra a genialidade deste compositor, que ultrapassou os limites da música tonal muito antes de seus companheiros de época. A liberdade e a motivação para fazer algo novo, transformaram Charles Ives num ícone Norte Americano e um artista mundialmente reconhecido.

Charles Ives (1874-1954) – Sinfonia No. 2 e Sinfonia No. 3, S. 3 (K.1A3) – The Camp Meeting

Sinfonia No. 2
01. I. Allegro moderato
02. II. Allegro
03. III. Adagio cantabile
04. IV. Lento maestoso
05. V. Allegro molto vivace

Sinfonia No. 3, S. 3 (K.1A3) – The Camp Meeting
06. I. ‘Old Folks Gatherin’_ Andante maestoso
07. II. ‘Children’s Day’_ Allegro
08. III. ‘Communion’_ Largo

Leonard Berstein Discusses Charles Ives
09. Leonard Berstein Discusses Charles Ives

New York Philharmonic
Leonard Bernstein, regente

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Charles Ives: o maior compositor norte-americano foi um anônimo em vida. Era o riquíssimo dono de uma empresa de seguros em Nova York.
Charles Ives: o maior compositor norte-americano foi um anônimo em vida. Era o riquíssimo dono de uma empresa de seguros em Nova York.

PQP

Olivier Messiaen (1908-1992): Réveil des oiseaux / Trois petites liturgies de la présence divine

“Foram os pássaros que me levaram à superposição de andamentos. Na primavera, quando os pássaros acordam de madrugada, cada um canta em um andamento. Cinquenta vozes se superpõem em andamentos diferentes. O resultado é um caos absolutamente impenetrável, um emaranhado prodigioso, que no entanto soa harmonioso. É isso que eu quis recriar em minha música” Olivier Messiaen

Os cantos de pássaros já tinham sido usados pelos compositores franceses mais importantes dos séculos 17 e 18, Couperin e Rameau. Depois, aparecem nas obras de Beethoven (Sinfonia Pastoral), Mahler (várias sinfonias), Stravinsky (Pássaro de Fogo, Canto do Rouxinol), Villa-Lobos (Uirapuru, Bachianas nº 4). Mas foi Messiaen que fez da notação de cantos de pássaro uma ciência complexa, rigorosa e sofisticada. A partir dos anos da 2ª Guerra ele não se cansou de usar, de maneiras variadas, os cantos dos pássaros em obras como:

Quatuor pour la fin du Temps (quarteto para o fim do tempo ou dos tempos) de 1940-41 para clarinete, violino, violoncelo e piano
Trois petites liturgies de la présence divine, de 1943-44 para coro feminino, piano solo, percussão e orquestra de cordas
Vingt regards sur l’Enfant-Jésus (20 olhares sobre o menino Jesus), de 1944 para piano
Turangalîla-Symphonie, de 1946-9, para piano solo, ondas Martenot e orquestra
– 4º movimento da Messe de la Pentecôte (Missa de Pentecostes), de 1948-50, para órgão e pouco depois, 4º e 7º movimentos do Livre d’orgue, de 1951
Le Merle noir (o melro-preto), de 1952, para flauta e piano
Réveil des oiseaux (despertar dos pássaros), de 1953, para piano solo e orquestra
Oiseaux exotiques (pássaros exóticos), de 1955-56, para piano solo e pequena orquestra
Catalogue d’oiseaux (catálogo de pássaros), de 1956-59, para piano

E Messiaen continuou estudando os pássaros até pouco antes de sua morte em 1992. A 1ª obra que ouvimos aqui, Le Réveil des Oiseaux, evoca os sons dos pássaros em uma manhã de primavera da meia-noite ao meio-dia, e foi gravada por um time de respeito que inclui na regência e no piano Kent Nagano e Yvonne Loriod (ambos ex-alunos de Messiaen e ela acabou se casando com ele).

A 2ª obra, Três pequenas liturgias da presença divina, estreou em 1945 pouco após o fim da ocupação alemã de Paris e alguns dias antes do fim  da guerra. Segundo relatos, as Três liturgias dividiram o meio musical de Paris em dois grupos opostos, um de entusiasmo delirante, outro de insultos violentos, confundindo o homem e a obra. Provavelmente o clima bélico do fim da guerra foi responsável por essa disputa que, segundo Claude Rostand, não era vista desde os dia áureos de Stravinsky.

Nesta obra os cantos de pássaros são mais nítidos no piano, enquanto um coro feminino canta palavras de Messiaen, que provavelmente foram o principal alvo das críticas na época, mais do que a música em si. Entre outras coisas, elas cantam que a presença divina se encontra nas estrelas, no arco-íris, nos anéis de Saturno, nas nossas células e sangue. O próprio Rostand foi um dos críticos mais ferozes mas depois deu o braço a torcer. Em 1957 ele escreveu: “a linguagem polimodal e o refinamento rítmico habituais do autor aqui são levados mais longe do que antes. A sutileza dos timbres é muito grande. O poema é de Messiaen, rimado e ritmado como a música. A partitura busca a diversidade por modulações polimodais e polirítmicas. A instrumentação é de estilo hindu ou balinês europeizado”.

Como estamos em família, nas Trois Liturgies temos ainda a cunhada do compositor, Jeanne Loriod, um dos maiores expoentes das ondas martenot, instrumento eletrônico inventado em 1928 que tem um som contínuo e foi usado em trilhas sonoras de filmes como Ghostbusters e por bandas como Radiohead e Daft Punk.

Ondes Martenot: música eletrônica desde 1928
Ondes Martenot: música eletrônica desde 1928

Réveil des Oiseaux
1. Minuit
2. 4 Heures du matin
3. Chants de la matinée
4. Cadenza finale du piano

Trois petites liturgies de la présence divine
5. I – Antienne de la conversation intérieure (Dieu est présent en nous…)
6. II – Séquence du verbe, cantique divin (Dieu présent en lui-même…)
7. III – Psalmodie de l’Ubiquité par amour (Dieu présent en toutes choses…)

Orchestre National de France, Kent Nagano
Piano: Yvonne Loriod
Ondes Martenot: Jeanne Loriod, Coro: Maîtrise de Radio France (faixas 5 a 7)

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“Eles cantaram muito antes de nós. E inventaram a improvisação coletiva, pois cada pássaro, junto com os outros, faz um concerto geral” Messiaen
“Eles cantaram muito antes de nós. E inventaram a improvisação coletiva, pois cada pássaro, junto com os outros, faz um concerto geral” Messiaen

Pleyel

O Sacro e o Profano na música da corte de D. João VI (Acervo PQPBach)

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Com instrumentos de época. On period instruments.

Em comemoração ao bicentenário da chegada da família real, o Quarteto Colonial apresenta o CD “O SACRO E O PROFANO”, contendo os motetos para a Semana Santa e para a Quarta-feira de Cinzas de José Maurício, executados a capella, e modinhas e lundus que animaram os saraus da aristocracia do período.

O SACRO
Os motetos para a Semana Santa aqui gravados fazem parte de um volume intitulado “Obras Corais” publicado em 1976 pela Associação de Canto Coral, com organização de Cleofe Person de Mattos, musicóloga responsável pela revitalização da obra de José Maurício. Embora tenham sido organizadas na sequência dos eventos da Semana Santa, as peças foram compostas em épocas diferentes, formando, entretanto, um conjunto bastante harmonioso. O Gradual Tenuisti Manum Dexteram Meam assim como os motetos In Monte Olivetti e Improperium Expectavi fazem parte do Ofício de Domingo de Ramos (CPM 218-2,7 e 10). Domine Tu Mihi Lavas Pedes (CPM 198) é uma antífona para a cerimônia do Lava-pés. O moteto Judas Mercator Pessimus (CPM 199) foi escrlto para o Ofertório da Missa de Quinta-feira Santa. Domine Jesu (CPM 208) é um moteto para ser cantado na noite de Quinta-feira Santa na Procissão do Senhor dos Passos. Popule Meus (CPM 222), Crux Fidelis/Felle Potus (CPM 205) e Sepulto Domino (CPM 223) fazem parte de um mesmo manuscrito intitulado “Bradados de 6ª feira maior”. Completam as obras sacras de José Maurício os motetos Immutemur Habitu (CPM 61) e Inter Vestibulum (CPM 62), para a Ouarta-feira de Cinzas.

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Doriana Mendes, soprano
Talita Siqueira, contralto
Geilson Santos, tenor
Luiz Kleber Queiroz, barítono

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O PROFANO

Além das idas à Capela Real ou ao Teatro, a corte também se deliciava com as modinhas e lundus interpretados durante os saraus que ocorriam nos palácios ou nas residências de famílias abastadas. Sabe-se que o próprio Padre José Maurício, por vezes, participava dessas festas, tocando cravo ou acompanhando cantores, tendo sido convidado, pelo menos uma vez, a tocar para Dom João. De José Maurício apresentamos a modinha No momento da partida. Essa modinha, sem indicação própria de catálogo é anunciada no Jornal do Comércio de 23/02/1837.

Dentre os modinheiros aqui apresentados, talvez o mais importante seja o mulato Domingos Caldas Barbosa, apontado como o responsável pela introdução da modinha brasileira em Portugal no século XVIII. São de sua autoria os textos de três modinhas: Homens errados e loucos, Você trata amor em brinco e Os teus olhos e os meus olhos. As modinhas e lundus escolhidos foram selecionados a partir de algumas importantes fontes da época. Homens errados e loucos, ao lado de É delícia ter amor e Meu amor minha sinhá, faz parte do manuscrito intitulado “Modinhas do Brazil”, encontrado na Biblioteca da Ajuda em Portugal. Você trata amor em brinco, com melodia de Marcos Antonio (Marcos Portugal) foi publicada em fins do século XVIII no “Jomal das Modinhas com acompanhamento de Cravo pelos milhores autores dedicado a Sua Alteza Real Princeza do Brazil” – Carlota Joaquina -, onde também se encontram a modinha Marília tu não conheces, de autor anônimo e a “Moda do Londu” Já se quebrarão os laços, de Joze de Mesquita. Os teus olhos e os meus olhos é um caso curioso de modinha inserida num contexto operístico, no caso, a ópera “A Vingança da Cigana”, de Antonio Leal Moreira, importante autor português do século XVIII, que foi mestre da Capela Real e o primeiro diretor do Teatro de São Carlos, em Lisboa. O lundu Menina você que tem, de autor anônimo, faz parte da “Colecção de Canções e Modinhas de diversos autores para voz com acompanhamento de Viola ou Pianoforte” (c. 1830). Completam a seleção as modinhas Estas Lágrimas Sentidas e Se Queres Saber a Causa de Joaquim Manoel Gago da Camera (nome completo segundo pesquisa de Marcelo Fagerlande). Essas modinhas foram harmonizadas para pianoforte por Sigismund Neukomm e encontram-se atualmente na Biblioteca de Paris.
(Maria Aida Barroso, no encarte)

Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Motetos para a Semana Santa – 1. Gradual Para Domingo De Ramos
02. Motetos para a Semana Santa – 2. In Monte Oliveti
03. Motetos para a Semana Santa – 3. Domine Tu Mihi Lavas Pedes
04. Motetos para a Semana Santa – 4. Domine Jesu
05. Motetos para a Semana Santa – 5. Judas Mercator Pessimus
06. Motetos para a Semana Santa – 6. Improperium Expectavi
07. Motetos para a Semana Santa – 7. Popule Meus
08. Motetos para a Semana Santa – 8. Crux Fidelis
09. Motetos para a Semana Santa – 9. Felle Potus
10. Motetos para a Semana Santa – 10. Sepulto Domino
11. Motetos para a Quarta-Feira de Cinzas – 1. Immutemur Habitu
12. Motetos para a Quarta-Feira de Cinzas – 2. Inter Vestibulum

Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830) & Domingos Caldas Barbosa
13. Você Trata Amor Em Brinco
Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
14. No Momento Da Partida
Anônimo (Séc. XVIII)
15. Meu Amor Minha Sinhá
Joze de Mesquita (Séc XVIII)
16. Já Se Quebrarão Os Laços (Moda do Londu)
Joaquim Manuel Gago da Camera (Harmonizado por Sigismund Neukomm)
17. Estas Lágrimas Sentidas
18. Se Queres Saber A Causa

Anônimo (Séc. XVIII)
19. É Delícia Ter Amor
Anônimo/Domingos Caldas Barbosa
20. Homens Errados E Loucos
Anônimo (Séc. XVIII)
21. Menina Você Que Tem
22. Marília Tu Não Conheces

Antonio Leal Moreira/Domingos Caldas Barbosa
23. Os Teus Olhos E Os Meus Olhos

O Sacro e o Profano – 2006
Quarteto Colonial

Maria Aida Barroso, cravo e direção musical
Mario Orlando, viola da gamba
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Boa audição.

Avicenna

Alma Latina: Juan Gutiérrez de Padilla (Espanha c.1590 – México, 1664) – Música de la Catedral de Puebla de Los Ángeles

zti5jcMúsica de la Catedral de Puebla de Los Ángeles (Nueva España)

Juan Gutiérrez de Padilla

Ars Longa de La Habana

Encantados por la música del mítico Gaspar Fernandes (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664), que fuera maestro de capilla de la Catedral de Puebla de los Ángeles, el Conjunto de Música Antigua Ars Longa y su directora Teresa Paz han retornado nuevamente a la interpretación del repertorio producido en esa sede catedralicia durante el siglo XVII.

Se trata en este caso de la obra del sucesor de Fernandes, el malagueño Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664) quien – como aquél – transitó de la Península al Nuevo Mundo. Para esta ocasión se tomó como punto de partida uno de esos trabajos imprescindibles para el redescubrimiento musical de la América Novohispana: Tres cuadernos de Navidad, publicación de la Fundación Vicente Emilio Sojo y el Consejo Nacional de la Cultura de Venezuela (1998).

A partir de una copia microfilmada de los archivos de música sacra de la Catedral de Puebla de los Ángeles —que realizaron en 1965 los doctores Lincoln Spiess y lliomas Stanford y hoy se conserva en la Biblioteca de la Universidad Central de Venezuela—, se llevó a cabo un arduo trabajo de equipo. A cargo de Mariantonia Palacios, con la asesoría de Aurelio Tello y la participación de un colectivo de transcriptores integrado por Nelson Hurtado, Patricia Alonso y Ricardo Henríquez, este trabajo derivó en la publicación de los cuadernos de Navidad escritos por Juan Gutiérrez de Padilla para los festejos navideños de Puebla en 1653, 1655 y 1657; formado, cada cuaderno, por un invitatorio – Christus natus est – y nueve villancicos.

Ya había hecho mérito Padilla en el sur de España para ocupar el cargo de maestro de capilla en las catedrales de Jerez de la Frontera (1613) y Cádiz (1616) cuando aparece registrado su nombre en Puebla, a partir de 1622, como cantor de la Catedral y maestro de capilla adjunto. Desde entonces, apoya al maestro de capilla titular, Gaspar Fernandes, hasta que éste muere en 1629, y ocupa, definitivamente, su lugar. (Miriam Escudero, extraído do encarte)

Palhinha: ouça 11. Las estrellas se ríen

Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
01. A la jácara Jacarilla
02. Oye niño hermoso
03. ¡Ah, Siolo flasiquiyo!
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
04. Si de amor la viva gragua
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
05. Pues el cielo se viene a la choza
06. Lágrimas de un niño
07. Tambalagumbá
08. Para qué se viste flores
09. Vengan, no se detengan
Gaspar Fernandes (Portugal, 1566-México,1629)
10. A fe zagala
Juan Gutiérrez de Padilla (Málaga, Espanha c.1590 – Puebla, México, 1664)
11. Las estrellas se ríen
12. Niño rendío sá
13. ¡Ay! Qué chacota
14. En la noche más buena
15. Voces las de la capilla
16. De carámbanos el día viste

Música de la Catedral de Puebla de Los Ángeles (Nueva España) – 2005
Ars Longa de La Habana
Maestrina Teresa Paz

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

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Boa audição.

Avicenna

Vox Silentii: Passio Sanctarum Filiarum: Medieval Chants for Female Saints

fok9it The medieval chants collected here have the common theme of being dedicated to female saints …

… it’s appropriate, then, that a women’s ensemble should be performing them. Finnish group Vox Silentii consists of two singers, Johann Korhonen and Hikka-Liisa Vuori, with exceptionally pure and supple voices.

The vocal group Vox Silentii was founded in 1992. The singers believe the human voice is a bridge to a world you cannot see and the heavenly connection gives you silence and peace. This is their fourth recording on the Proprius label and was recorded in the Naantali Church outside Turku in the south-western part of Finland. The acoustics in that particular church – together with the human voice – form an atmosphere of silent, intense praying.

Palhinha: ouça 01. Helena Uesgocie, alleluia for St. Helen of Sweden

Vox Silentii
Anonymous, English
01. Helena Uesgocie, alleluia for St. Helen of Sweden
Anonymous, Finnish
02. Flavit auster, great responsory for St. Mary Magdalen
03. Beata mater Anna, great responsory for St. Ann
04. Ante thorum virginalem, sequence for St. Barbara (from the Codex Cumoensis, Kokemäki)
05. Vidi civitatem, great responsory for November 1
06. Spes datur omni populo, alleluia for the Visitation of St. Mary
07. Audi filia et vide, alleluia for St. Cecilia
08. Veni electa mea (alleluia), gradual (from the Uskela mass book)
Gregorian Chant
09. Salve sancta parens, introit for St. Mary
Anonymous, Finnish
10. Nobilis et pulchra, alleluia for St. Catherine of Alexandria
11. Stabat iuxta Christi crucem, sequence for the Compassion of St. Mary
12. Nigra sum sed formosa, antiphon for St. Mary
13. Gloria in excelsis, troped with “Per precem piissimam” (from the songbook of the church of Ilmajoki)
Gregorian Chant
14. Post dies octo, alleluia mode 8

Passio Sanctarum Filiarum: Medieval Chants for Female Saints – 2006
Vox Silentii

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Encarte completo em: http://www.voxsilentii.fi/32

Partituras e outros que tais? Clique aqui

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Boa audição!

Avicenna

.: interlúdio :. Jan Garbarek / The Hilliard Ensemble: Officium Novum

.: interlúdio :. Jan Garbarek / The Hilliard Ensemble: Officium Novum

Terceiro álbum de uma das combinações de som mais curiosas da música atual: a do saxofonista norueguês Jan Garbarek mais o principal grupo vocal da Grã-Bretanha, The Hilliard Ensemble. O primeiro álbum, Officium, vendeu cerca de 1 milhão de cópias, e foi um dos 20 álbuns clássicos / jazz mais vendidos da primeira década deste século. O saxofone de Garbarek faz uma “quinta voz livre”. O Hilliard é especialista em música sacra barroca e pré-barroca. Com Garbarek, o conjunto não perde seu estilo, mas ganha em alcance musical e emocional. Neste CD, eles vão mais a Oriente. O foco central é a música da Armênia com base em adaptações de Komitas Vardapet, baseando-se tanto na música sacra medieval quanto na tradição do Cáucaso. O Hilliard estudou essas peças durante visitas à Armênia e suas características encoraja alguns voos apaixonados de Garbarek. Também estão incluídas Most Holy Mother Of God de Arvo Pärt em uma leitura a cappella, cantos bizantinos, duas peças de Jan Garbarek, incluindo uma nova versão de We are the stars, além do Alleluia, Nativitas de Perotin. Sou indiferente ao disco, mas tem gente que fica louca por ele.

Jan Garbarek / The Hilliard Ensemble: Officium Novum

01 – Ov zarmanali [Komitas] 04:11
02 – Svjete tihij [Byzantine chant] 04:14
03 – Allting finns [Jan Garbarek] 04:18
04 – Litany 13:06
05 – Surb, surb [Komitas] 06:40
06 – Most Holy Mother of God [Arvo Pärt] 04:34
07 – Tres morillas m’enamoran [Spanish anonymous] 03:32
08 – Sirt im sasani [Komitas] 04:06
09 – Hays hark nviranats ukhti [Komitas] 06:25
10 – Alleluia. Nativitas [Pérotin] 05:20
11 – We are the stars [Jan Garbarek] 04:09
12 – Nur ein Weniges noch [Giorgos Seferis] 00:19 Read By – Bruno Ganz 0:19

Jan Garbarek (sax soprano e tenor)
The Hilliard Ensemble (David James, contra-tenor, Rogers Covey-Crump, tenor, Steven Harrold, tenor, Gordon Jones, barítono)

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Não sabemos se deus os salvará.
Não sabemos se deus os salvará.

PQP

Alma Latina: Repertório Litúrgico de Cayetano Pagueras (Barcelona, 1778 – La Habana, 1814)

2q8zdyrMúsica Catedralícia de Cuba
Repertório litúrgico de Cayetano Pagueras
1778 – 1814

 

El intercambio entre músicos y músicas entre el Viejo y Nuevo Mundos es punto de partida para la restauración de nuestra historia cultural; en especial, cuando se aborda el trasiego de obras y documentos motivados por la composición musical para el ornato de las misas y oficios del culto católico. Es el caso de la creación musical de Cayetano Pagueras (Barcelona, siglo XVIII-¿La Habana?, siglo XIX), compositor de origen catalán radicado en Cuba entre finales del setecientos y las primeras décadas de la siguiente centuria, quien nos legara algunas de las más hermosas y antiguas obras del patrimonio musical cubano.

Pagueras ya residía en La Habana en 1778 y se sabe que procuró colocarse infructuosamente, al menos en dos ocasiones, como maestro de capilla de la Catedral de Puebla de los Ángeles, Nueva España, hoy México, donde se conservan sus únicas obras autógrafas. Vinculado desde 1795 a la Catedral de La Habana, tampoco consiguió aquí el tan preciado puesto de Maestro de capilla, por lo que debió conformarse con las plazas de contralto y organista. Más tarde pasó al Convento de la Orden de los Hermanos Betlemitas de esta misma ciudad, hasta que perdemos su rastro en 1814. Sin embargo, su actividad compositiva abarcó más de 80 títulos, inventariados en 1872 como parte del archivo de la Catedral de La Habana.

Alejo Carpentier dio su obra por perdida en las pesquisas que realizara para escribir su antológico libro ‘La Música en Cuba’ (1946). No fue hasta 1996 que, como parte de las 1zwgmzb investigaciones para mi libro ‘El archivo de música de la iglesia habanera de La Merced: estudio y catálogo’ (1998), encontré las seis primeras partituras de Pagueras en este templo. Luego aparecieron otras tres en la Iglesia de San Francisco de Asís, en Santiago de Cuba, y otras más, en el Museo Arquidiocesano de La Habana. Apenas recientemente, a finales de 2012, fueron localizadas varias en las catedrales de México y de Puebla de los Ángeles, y hasta en la pequeña Parroquia de Suchixtlahuaca, Oaxaca. Gracias al apoyo de autoridades eclesiásticas cubanas y mexicanas, pude acopiar un total de 19 obras inéditas, transcritas en su mayoría como parte del noveno volumen de la colección ‘Música Sacra de Cuba, siglo XVIII’, publicado en 2013. (Miriam Escudero – extraído do encarte)

Palhinha: assista ao vídeo do DVD que acompanha o CD:

Cayetano Pagueras (Barcelona, 1778 – La Habana, 1814)
01. Angelus domini descendit
02. Missa a cuatro voces – 1. Kyrie
03. Missa a cuatro voces – 2. Gloria
04. Missa a cuatro voces – 3. Credo
05. Missa a cuatro voces – 4. Sanctus
06. Missa a cuatro voces – 5. Agnus Dei
07. Pueri Hebraeorum
08. Gloria, laus et honor
09. Vexilla Regis
10. Cum transisset sabbatum
11. Missa de 1º tono – 1. Kyrie
12. Missa de 1º tono – 2. Gloria
13. Missa de 1º tono – 3. Credo
14. Missa de 1º tono – 4. Sanctus
15. Missa de 1º tono – 5. Agnus Dei
16. Alleluja. Dominus regnavit decorem
17. Nunc dimittis
18. Misa de Difuntos – 1. Introito y Kyrie
19. Misa de Difuntos – 2. Gradual y Sequentia
20. Misa de Difuntos – 3. Ofertorio
21. Misa de Difuntos – 4. Sanctus – Benedictus
22. Misa de Difuntos – 5. Agnus Dei
23. Misa de Difuntos – 6. Communio

Repertório Litúrgico de Cayetano Pagueras – 2013
Camerata Vocale Sine Nomine.
Maestrina Leonor Suárez

Orquesta del Instituto Superior de Arte adjunta al Lyceum Mozartiano de La Habana.
Maestro José Antonio Méndez Padrón

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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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Avicenna

Música de Salão do Tempo de D. Maria I – Segréis de Lisboa – Portuguese Salon Music of the late XVIII and XIX Century (Acervo PQPBach)

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.Modinhas, cançonetas e instrumentais

Com instrumentos de época. On period instruments.


 

 

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Palhinha: ouça 10. Você trata amor em brinco

Segréis de Lisboa
Policarpo José António da Silva (fl.1770 – ca.1790)
01. Marcha e contradança
Joze Mauricio (1752-1815)
02. A paixão que sinto em mim
Anónimo
03. Já cansado do trabalho
04. Ah! Nerina em não posso
António Leal Moreira (Abrantes, 1758 – Lisbon,1819)
05. À nova conquista
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
06. Minueto 1 em Lá Maior
José Totti (Itália, 1780 – Portugal, 1832)
07. Solitário bosco ombroso
José Palomino (Spain, 1755-1810)
08. Dueto de Marujo e Regateira
Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
09. Cuidados, tristes cuidados
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1738 – Lisboa, 1800) & Marcos Antonio Portugal da Fonseca (Portugal, 1762-Rio, 1830)
10. Você trata amor em brinco
Francisco Xavier Baptista (Portugal, ? – 1797)
11. Sonata em Sol maior
Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)
12. Quem quer comprar qu’eu vendo
José Rodrigues de Jesus
13. Já gozei da liberdade
Policarpo José António da Silva. (fl.1770 – ca.1790)
14. Perchè, vezzo sirai
João Cordeiro da Silva (Elvas, c. 1735 – Lisboa, 1808)
15. Trio em Fá Maior
José Francisco Leal (Rio de Janeiro, 1792 – 4 de julho de 1829)
16. Esta noite, oh céus que dita
Policarpo José António da Silva. (fl.1770 – ca.1790)
17. Se viver non poss’io
Manuel José Vidigal (Lisboa, ? – 1805)
18. Cruel saudade
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
19. Sonata em Sol Maior
Joaquim Manuel da Câmara (Rio de Janeiro, ca.1780 – ca.1840)
20. Desde o dia em qu’eu nasci
Domingos Caldas Barbosa (Rio de Janeiro, 1738 – Lisboa, 1800) & Anónimo
21. Sentido, ternos amantes
João Pedro d’Almeida Mota (1744, Lisbon – 1817, Spain)
22. La pastorella mia
Pedro Antonio Avondano (Lisboa, 1714-1782)
23. Minuetto II em Fá maior

Instrumentos originais usados nesta gravação:
Pianoforte – H. Van Casteel, Lisboa, 1763
Trompa natural – França – 1800
Trompa natural – Bélgica – 1800

Música de Salão do Tempo de D. Maria I – 1994
Segréis de Lisboa
Direção de Manuel Morais

CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castanha (http://paulocastagna.com). Não tem preço!!
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acervo-1

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Boa audição.

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Avicenna

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Piano, BWV 1052, 1055, 1056

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Piano, BWV 1052, 1055, 1056

Sou um fã de Maria João Pires, mas esta gravação não lhe acrescenta nada. É um registro old fashioned, de 1974, que envelheceu mal pra caralho. São concertos para cravo de Bach, tocados com piano e orquestra mais ou menos grande, utilizando instrumentos modernos. A abordagem também é romântica, então, paradoxalmente, esta tentativa de modernizar Bach soa muito antiquada. OK, nossa época pode reinterpretar obras do passado, só que com o mar de gravações historicamente informadas disponíveis hoje, o século XXI pede outro gênero de ousadia. Depois disso, Pires se tornaria uma gênia em Beethoven, Schumann, Schubert, Brahms, Mozart, Chopin…, deixando Bach para outros

Johann Sebastian Bach (1685-1750): Concertos para Piano, BWV 1052, 1055, 1056

01. Piano Concerto No. 1 in D minor BWV 1052 – I. Allegro
02. II. Adagio
03. III. Allegro

04. Piano Concerto No. 4 in A major BWV 1055 – I. Allegro
05. II. Larghetto
06. III. Allegro ma non tanto

07. Piano Concerto No. 5 in F minor BWV 1056 – I. Allegro
08. II. Largo
09. III. Presto

Maria João Pires, piano
Gulbenkian Orchestra
Michel Corboz

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Eu também detesto passar minha roupa, querida Maria João
Eu também detesto passar minha roupa, querida Maria João

PQP

Anton Bruckner – Symphony nº8 in C Minor, Franz Schubert – Symphony nº 8 ‘Unfinished’ – Günter Wand, Münchner Philarmoniker

FrontVou pedir licença ao nosso mentor, PQPBach, para realizar uma postagem de um maestro muito querido por todos daqui do blog, Günter Wand.
Trata-se de cd duplo, gravado ao vivo, com a Filarmônica de Munique, orquestra que Wand conhecia muito bem. E a licença que peço é por adentrar em outra especialidade de nosso mentor, Anton Bruckner. O homem é uma enciclopédia sobre este importante compositor. E creio que tudo o que se devesse falar sobre estas sinfonias já foi falado e escrito cá por estas plagas.

Então calo-me, e deixo que os senhores se deleitem com a grandiosidade e maestria deste gigante da regência do século XX.

Cd 1

1 Bruckner – Symphony nº 8 in C Minor  – I. Allegro moderato
2. II Scherzo (Allegro moderato) & Trio (Langsam)
3 – III. Adagio (Feierlich langsam; doch nicht schleppend)

CD 2

1 – Symphony No.8 in C minor – IV. Finale Feierlich, nicht schnell
2  – Schubert  Symphony No.8 in B minor, D.759 ‘Unfinished’ – I. Allegro moderato
3 – Schubert  Symphony No.8 in B minor, D.759 ‘Unfinished’ – II. Andante con moto

Münchner Philharmoniker
Günter Wand – Conductor

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Dixit Dominus por Vivaldi, Mozart e Handel – La Capella Reial de Catalunya, Le Concert des Nations, Jordi Savall

frontDixit Dominus

Dixit Dominus – Salmo 110
Vivaldi, Mozart e Handel

La Capella Reial de Catalunya
Le Concert des Nations

Jordi Savall

Este é um dos Salmos mais populares, pois desde a Idade Média é sempre colocado no início do ofício de domingo das Vésperas – a parte do ofício divino que é a oração da noite. Isso explicaria o número muito elevado de compositores que escreveram a música para este salmo, especialmente desde o Renascimento: muitos templos pedindo música escrita especificamente para ser realizada durante as funções religiosas das referidas celebrações, seja instruindo o mestre de capela em questão a executar esta música, ou por um pedido mais consistente a um músico de prestígio, ou mesmo em cópias feitas de versões já existentes.

De qualquer forma, o importante era ter música polifônica ou um concerto, de acordo com os gostos e costumes de cada momento, para esta parte da liturgia. Além dos compositores encontrados nesta gravação, Francisco Guerrero, Tomás Luis de Victoria, Giovanni Gastoldi, Felice Anerio, Claudio Monteverdi, Alessandro Grandi, Orazio Benevoli, Dietrich Buxtehude, Marc-Antoine Charpentier, Alessandro Scarlatti, Nicola Porpora, Johann Adolph Hasse e Giovanni Battista Pergolesi estão na lista de compositores de renome que compuseram uma música para o Dixit Dominus, além de outros mais modernos, como Andreas Romberg.

Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 1678-Viena, 1741)
01. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 1. Chorus: Dixit Dominus
02. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 2. Chorus: Donec ponam
03. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 3. Aria: Virgam virtutis
04. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 4. Duet: Tecum principium
05. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 5. Chorus: Juravit Dominus
06. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 6. Aria: Dominus a dextris tuis
07. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 7. Chorus: Judicabit in nationibus
08. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 8. Aria: De torrente in via bibet
09. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 9. Trio: Gloria Patri
10. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 10. Chorus: Sicut erat in principio
11. ‘Dixit Dominus’ RV 595 – 11. Chorus: Et in saecula saeculorum

Wolfgang Amadeus Mozart (Austria, 1756-1791)
12. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 1. Allegro: Dixit Dominus
13. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 2. Andante: Gloria Patri
14. ‘Dixit Dominus’ KV 193 – 3. Allegro: Et in saecula saeculorum
15. ‘Magnificat’ KV 193 – 1. Allegro: Magnificat
16. ‘Magnificat’ KV 193 – 2. Allegro: Gloria Patri

Georg Friedrich Händel (Alemanha, 1685-Inglaterra, 1759)
17. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 1. Soli & Chorus: Dixit Dominus
18. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 2. Chorus: Donec ponam
19. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 3. Aria: Virgam virtutis
20. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 4. Aria: Tecum principium
21. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 5. Chorus: Juravit Dominus
22. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 6. Chorus: Tu es sacerdos
23. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 7. Chorus: Dominus a dextris tuis
24. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 8. Chorus: Judicabit in nationibus
25. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 9. Chorus: Conquassabit capita
26. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 10. Soli & Chorus: De torrente in via bibet
27. ‘Dixit Dominus’ HWV 232 – 11. Chorus: Gloria Patri

Dixit Dominus. Vivaldi, Mozart, Handel – Savall – 2016
Marta Mathéu i Hanna Bayodi-Hirt (sopranos)
Manfredo Kraemer (concertino)
Anthony Roth Costanzo (contratenor)
Makoto Sakurada (tenor)
Furio Zanasi (baix)

La Capella Reial de Catalunya
Le Concert des Nations

Direction : Jordi Savall

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Boa audição!

savall

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Avicenna

 

Alma Latina: Música para la Pasión – Barroco en Bolivia

72zle1Música para la Pasión
Barroco en Bolivia
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Coral Nova
Orquesta de Cámara de La Paz

Coral Nova fue fundada en 1972 por Julio Barragán Saucedo, quien fue su Director hasta 1982. Desde entonces es Director de Coral Nova Ramiro Soriano Arce.

El objetivo principal para la actividad de Coral Nova desde el momento mismo de su creación, fue la difusión de la música boliviana, y esta filosofía se ha mantenido hasta hoy, habiéndose delimitado, con el tiempo, tres principales campos dentro de este cometido de difusión de la cultura coral boliviana: los arreglos de la música folclórica, que han sido tradicionalmente realizados por compositores miembros del propio coro, la música colonial boliviana y la música coral contemporánea de Bolivia, que se ocupa de las obras de compositores bolivianos contemporáneos.

En todas estas áreas Coral Nova ha realizado diversas grabaciones a lo largo de estos más de treinta años de labor.

La música colonial contenida en los diversos archivos de Bolivia constituye uno de los tesoros culturales más importantes del país, y, sin duda, uno de los más valiosos de América.

Coral Nova ha sido el propagandista más fiel de este repertorio desde los primeros tiempos de su actividad. En efecto, ya desde sus primeras presentaciones al principio de la década de 1970, este coro incluyó siempre al menos algún ejemplo del repertorio colonial en sus programas.

Este trabajo se intensificó notablemente desde 1995, cuando, merced a la llegada del musicólogo polaco Piotr Nawrot, Coral Nova pudo acceder a sus trabajos de transcripción, y realizar una intensa labor de difusión de esa importantísima parte de nuestro patrimonio cultural.

En ese período desde el momento de la llegada de Piotr Nawrot, que, además, coincidió con el retorno a Bolivia del maestro Ramiro Soriano, Coral Nova pudo realizar el estreno de varias obras de diverso carácter que han sido grabadas en seis discos compactos, el tercero de los cuales fue incluido en la serie “Les Chemins du Baroque” (Los Caminos del Barroco) del sello francés K617, que se especializa en música barroca americana.

En estos discos se encuentra grabada música perteneciente a los más importantes archivos de música colonial tales como el Archivo Nacional en Sucre, que contiene una enorme colección del repertorio que llamamos catedralicio, el Archivo Musical de Chiquitos en Concepción, que contiene las obras del repertorio misional chiquitano, y también obras misionales de Moxos en el departamento del Beni. ( extraído da internet)

Música para la Pasión – Barroco en Bolivia
Anónimo
01. Que vulnerata
02. Emendemus
03. Nocturno I – In Monte Oliveti (Responsorium 1)
04. Nocturno I – Tristis est anima mea (Responsorium 2)
05. Nocturno I – Ecce vidimus eum (Responsorium 3)
06. Nocturno II – Amicus meus (Responsorium 4)
07. Nocturno II – Judas mercator pessimus (Responsorium 5)
08. Nocturno II – Unus ex discipulis (Responsorium 6)
09. Nocturno III – Eram quasi agnus (Responsorium 7)
10. Nocturno III – Una hora (Responsorium 8)
11. Nocturno III – Seniores poluli (Responsorium 9)
12. Salmo 50: Miserere – Miserere mei
13. Salmo 50: Miserere – Et secundum
14. Salmo 50: Miserere – Amplius lava me
15. Salmo 50: Miserere – Asperges me
16. Salmo 50: Miserere – Auditui meo
17. Salmo 50: Miserere – Domine, labia mea
18. Salmo 50: Miserere – Quoniam si voluises
19. Salmo 50: Miserere – Tunc acceptabis
20. Salmo 50: Misererere – Tunc imponent
21. Salmo 50: Misererere – Gloria Patri
22. Popule meos (fragmentos)
23. Dulce Jesus mio
24. Stabat Mater

Música para la Pasión – Barroco en Bolivia – 1998
Orquesta de Cámara de La Paz & Coral Nova
Maestro Ramiro Soriano Arce

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Mais outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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Avicenna

Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra (Eugen Jochum)

Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra (Eugen Jochum)

IM-PER-DÍ-VEL !!!!

Então tá, né? O pessoal quer pesos pesados e super-postagens? Sem problemas, vamos dançar conforme a música! :¬))

Em resposta, pego o CD da coleção Originals da DG e mando um balaço procêis. Ouçam esta versão de A Canção da Terra gravada por Eugen Jochum (1922-1987) e o Concertgebouw de Amsterdam em 1963. É algo de ajoelhar-se e pedir que não acabe nunca mais. Ah, não esqueçam de conferir em detalhe a “Despedida” (Der Abschied) da versão de Jochum. O incrível é que Jochum NÃO era um mahleriano contumaz, mas sua intimidade com a música vocal e com as Missas de Bruckner foram fundamentais aqui. Outro fato notável é que o registro data de um tempo que Mahler estava sendo redescoberto e não era a unanimidade que é hoje. Ele ainda era chamado de “desigual”, de compositor dado a arroubos e se dizia que era assim porque escrevia sinfonias difíceis e cheias de sonoridades estranhas para que ele mesmo — grande maestro que era — regesse. Nada disso, nada disso mesmo…

Bem, se você gosta de Mahler, tem que ouvir isto. Cumpra-se!

Gustav Mahler (1860-1911): A Canção da Terra
Symphony for alto, tenor and large orchestra

1. Das Trinklied vom Jammer der Erde
2. Der Einsame im Herbst
3. Von der Jugend
4. Von der Schonheit
5. Der Trunkene im Fruhling
6. Der Abschied

Nan Merriman
Ernst Haefliger
Concertgebouw Orchestra
Eugen Jochum

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Eugen Jochum, o Rei da Música Sinfônica Vocal
Eugen Jochum: “Ajoelhem-se, chegou o Rei da Música Sinfônica Vocal”

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Johannes Brahms (1833-1897) – Ein Deutsches Requiem – Oelze, Finley, Chapelle Royale, Collegium Vocale Gent, Orchestre des Champs-Elysées, Herreweghe

coverJá deveria ter postado esta gravação do Requiem de Brahms com Philippe Herreweghe antes do Natal, mas com a correria do dia a dia acabei esquecendo. O que é uma pena, pois privei-os até agora de uma das melhores gravações já realizadas dessa obra. E não sou só eu quem o declara. Fiz uma longa pesquisa para identificar uma das que poderiam ser consideradas como melhores, e esta estava meio que em primeiro lugar no ranking, ao menos em uns quatro ou cinco sites e revistas especializadas que fucei.

Herreweghe é um dos melhores regentes de corais da atualidade. Basta ouvir suas gravações para chegarmos a esta conclusão. E aqui neste Brahms ele mostra que sua especialidade não se restringe ao barroco. Não, ele domina com maestria o espetacular ‘Collegium Vocale Gent’ também em uma obra prima do Romantismo. Ouçam o Segundo Movimento para entenderem o que digo.

Destaque também para a cuidadosa edição do booklet, com textos em inglês, francês e alemão.

01. 1. Selig sing, die da Leid tragen
02. 2. Denn alles Fleisch, es ist wie Gras
03. 3. Ferr, lehre doch mich, da. ein Ende mit mir haben mu
04. 4. Wie lieblich sind deine Wohnungen, Herr Zebaoth
05. 5. Ihr habt mur Traurigkeit
06. 6. Denn wie haben hie keine bleibende Statt
07. 7. Selig sind die Toten, die in dem Herren sterben

Christiane Oelze – Soprano
Gerald Finley – Bariton
La Chappele Royale
Collegium Vocale Gent
Orchestre des Champs-Elysées
Philippe Herreweghe – Conductor

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FDP

1º Recital de Compositores Goianos – (Acervo PQPBach)

Captura de Tela 2017-12-31 às 17.36.001º Recital de Compositores Goianos
Nosso ouvinte Marcos Vinicius Ribeiro gentilmente digitalizou este LP de 1970, com encarte e tudo, e nos enviou. Não tem preço!

Pirenópolis – Século XIX – Interior de Goiás

Procurando visualizar a calma e bela cidade colonial, cerdada de montanhas, onde a Igreja constituia o centro cultural da comunidade, onde partiu por intermédio do Vigário da Vila, José Joaquim Pereira da Veiga (1772 – 1840), à primeira chama musical, que foi mantida viva pelo dom inato de artistas do lugar – verdadeiros autodidatas – que cumpunham para festas religiosas, Missas, Ladainhas, Hinos, Te Deum, sem nenhuma pretenção quanto a possíveis execuções futuras. Apesar de ser dedicada à Igreja, as composições tem notadamente caráter operístico, fazendo-se sentir a influência de Rossini e Verdi.

Impressionado pelo coaxar dos sapos que vivem no Rio das Almas e que, ao entardecer entoam seu canto numa complexidade original de timbres e ritmos diversos, compôs, Tônico do Padre (Antônio da Costa Nascimento), uma suite que intitulou “Concerto dos Sapos”, procurando reproduzir suas vozes com brusca interrupção ocasionada pelo ribombar dos trovões com penúncio de chuva.

Tônico do Padre foi, durate trinta e cinco anos, diretor e regente da Banda Euterpe e tentou fazê-la executar o “Concêrto dos Sapos”, por ter entretanto, provocado o riso entre os músicos de então, desistiu do intento e guardou a partitura que só agora vem a luz.

A execução desta obra no L.P. está a cargo da Banda Phênix, da Cidade de Pirenópolis, fundada em 1893 por Joaquim Propício de Pina e reorganizada em 1963 por Pompeu Cristovam de Pina. Tem como mestre o inteligente e dinâmico José Joaquim do Nascimento, que vem lecionando e introduzindo novos elementos a Banda, alguns vindos de fazendas próximas à cidade.

A parte religiosa fica a cargo da Soprano Maria Augusta Calado, cuja sensibilidade artística e riqueza de timbre podemos sentir na interpretação destas peças, acompanhada pelo conjunto musical reorganizado por Dr. Sebastião Pompeu de Pina em 1946. É seu regente e ensaiador o jovem artísta Braz Wilson Pompeu de Pina Filho, cujo trabalho merece aplausos pois, com o objetivo de difundir a música de sua terra natal, restaurou e selecionou com carinho as composições constantes dêste L.P. apresentadas ao público no dia 28 de fevereiro de 1970, na Matriz da Cidade de Pirenópolis.

(Belkiss S. Carneiro de Mendonça – Extraido do encarte)

1º Recital de Compositores Goianos
Antônio da Costa Nascimento (Tonico do Padre) – (Pirenópolis, GO, 1837-1903)
01. Concerto dos Sapos (1895) – Introdução, Cateretê no seco, Cavatina, Valsas 1 e 2, Dispersão
J. Costa (?)
02. Ave Maria (1908)
Padre José Iria Xavier Serradourada (Goiás, 1831-1898)
03. Solo das Dores (1861)
Agesislau de Siqueira (Pirenópolis, GO, 1892-1916)
04. Hino à Sant’Ana (1899)
José Odilon de Pina ((Pirenópolis, GO, 1895-1957))
05. Tantum Ergo
Elvira Rosa Ferreira (?)
06. Salutaris Hóstia
Antônio da Costa Nascimento (Tonico do Padre) – (Pirenópolis, GO, 1837-1903)
07. Salutaris Hóstia (1896)
08. Aria Para o Pregador (1877)
09. Hino do Divino

1º Recital de Compositores Goianos – 1970
Banda Phênix. Maestro José Joaquim do Nascimento. Solista Bombardino: Joaquim Viturino da Costa (faixa 1)
Canto e Orquestra do Coro da Matriz de Pirenópolis. Maestro Braz Wilson Pompeu de Pina. Solista: Maria Augusta Calado

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Boa audição.

Avicenna

Alma Latina: Antología del Barroco Musical Peruano – Siglos XVII – XVIII

28gr2pdAntología del Barroco Musical Peruano
Siglos XVII – XVIII

Capilla Virreinal de la Nueva España

La presente antología comprende música de Lima, Cusco y Trujillo que fue cantada entre 1600 y 1799

No deja de ser preocupante que, a las puertas de ingresar al siglo XXI, los tesoros musicales del barroco peruano sigan mayoritariamente archivados y desconectados de la vida cultural del país. A pesar del valioso trabajo de investigación emprendido por musicólogos de la talla de Carlos Vega, Josué Teófilo Wilkes, Robert Stevenson, Samuel Claro Valdés, Andrés Sas, Rodolfo Holzmann, Arndt von Gavel, Waldemar Axel Roldán y Carmen García Muñoz, y de la labor realizada por historiadores e intelectuales como el padre Rubén Vargas Ugarte o César Arróspide de la Flor y más recientemente por Juan Carlos Estenssoro, todavía es muy incipiente la labor de difusión que se ha hecho de tantas partituras y obras de los siglos XVII y XVIII que no alcanzamos a vislumbrar el significado que encierran para el derrotero cultural del Perú.

Este disco se propone dar a conocer una muestra, no por pequeña menos significativa, de las diversas manifestaciones musicales que se han cultivado en el antiguo territorio del Virreinato del Perú, el más grande de la América del Sur y, junto con el de la Nueva España, uno de los dos más importantes de todo el continente americano.

Ciudades como Lima, Cusco, Trujillo, Arequipa o Huamanga contaron con una vida artística de gran intensidad y hacia el siglo XVII, cuando ya se había realizado la labor evangelizadora y nuevos asentamientos urbanos configuraban un perfil social distinto al de la época del incanato, las catedrales, los conventos, los teatros, alojaron la actividad de los músicos. El estrecho contacto que las catedrales de Lima y Cusco mantenían con las de Toledo y Sevilla, hizo posible que en el virreinato peruano fueran queridas y apreciadas las excelsas obras de la polifonía de Cristóbal de Morales, Francisco Guerrero, Tomás Luis de Victoria o Rodrigo de Ceballos y que géneros del tipo de villancicos o chanzonetas, romances, canciones a voz sola o polifónicas, tonadas o tonos a lo humano y a lo divino, sainetes, cantadas (versión española de la cantata napolitana), y aun óperas y zarzuelas barrocas fueran profusamente interpretadas a lo largo de los siglos XVI, XVII, y XVIII.

En las dos últimas centurias florecieron en el Perú algunos compositores cuya obra es cada vez más apreciada por la finura y perfección con que ha sido realizada. Nombres como los de Cristóbal de Belsayaga, Juan de Araujo, Tomás de Torrejón y Velasco, Roque Ceruti, José de Orejón y Aparicio, fray Esteban Ponce de León o Melchor Tapia se han vuelto ya insustituibles cuando se hace un recuento de la producción musical de América Latina. Y algunos de los códices que contienen música se han constituido en documentos esenciales para el estudio del origen de nuestras manifestaciones sonoras, como es el caso del de Gregorio de Zuola y el del obispo Martínez de Compañón.

La presente antología comprende música de Lima, Cusco y Trujillo que fue cantada entre 1600 y 1799, tanto en las catedrales como en lugares de entretenimiento de las dos primeras o cultivada en diversos poblados de la tercera. En el largo itinerario de casi doscientos años, una variedad de géneros nos muestra un sugerente panorama que coloca al Perú entre los países con mayor tradición musical de todo el continente.
(extraído do encarte)

Antología del Barroco Musical Peruano
Manuel Correa (Lisboa, 1600 – Zaragoza, 1653)
01. – Canción Profana – Dime Pedro por tu vida
Anónimo
02. Códice de Gregorio de Zuola (siglo XVII) – Canción Profana – Romance de Marizapalos
Manuel Correa (Lisboa, 1600 – Zaragoza, 1653)
03. Códice de Gregorio de Zuola (siglo XVII) – Canción Profana – Por qué tan firme os adoro
Anónimo
04. Villancico a 4 a Santa Clara – Queditito, quedo
05. Tono del francés a 5 – Un monsieur y un estudiante
José de Torres (Madrid, 1665 – 1738)
06. Cantada a solo – Por el ténaro monte
Tomás de Torrejón y Velasco (España 1664 – Perú 1728)
07. Cuatro al Santísimo Sacramento – Cuatro plumajes airosos
Baltasar Jaime Martínez Compañón (España), 1737 – 1797)
Cinco cachuas del Códice Martínez Compañón
08. Cachua a voz y bajo al nacimiento – Dennos licencia
09. Cachua – La despedida de Guamachuco
10. Cachua serranita nombrada – El buicho nuevo
11. Cachuita de la montaña llamádase – El buen querer
12. Cachua a dúo y a cuatro – Niño il mijor
Jose de Orejon y Aparicio (Huacho, Perú, 1706 – Lima, 1765)
13. Dúo a Nuestra Señora de Copacabana – Ah, del día, ah, de la fiesta!
Manuel Correa (Lisboa, 1600 – Zaragoza, 1653)
14. Quatro a la Asunción – De plumas la capilla
Roque Ceruti (Milán, ca. 1685 – Lima, 1760)
15. Dúo para el 8 de diciembre – Viva Aurora bella
Fabián García Pacheco (Escalonilla, Toledo, 1725 – Madrid 1808)
16. Cuatro al Santísimo – Céfiros alegres

Antología del Barroco Musical Peruano – Siglos XVII – XVIII – 1998
Capilla Virreinal de la Nueva España
Maestro Aurélio Tello

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Mais outro CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

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Avicenna

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Pygmalion & Les Fêtes de Polymnie

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Pygmalion & Les Fêtes de Polymnie

Pigmaleão, na mitologia grega, foi um rei da ilha de Chipre que, segundo Ovídio, poeta romano contemporâneo de Augusto, também era escultor e se apaixonou por uma estátua que esculpira ao tentar reproduzir a mulher ideal. Ele havia decidido viver em celibato na ilha por não concordar com a atitude libertina das mulheres dali, conhecidas como cortesãs. O mito de Pigmaleão, como outros, traduz um elemento do comportamento humano: a capacidade de determinar seus próprios rumos, concretizando planos e previsões particulares ou coletivas. A lenda de Pigmalião tem atraído vários artistas. O nome da estátua, depois que ela vira mulher, Galathea, não é encontrado nos textos antigos, mas aparece em representações artísticas modernas do mito. Uma versão moderna da lenda é a peça de George Bernard Shaw, Pigmalião, ou My Fair Lady, em que, em vez de uma estátua transformada em mulher, temos uma mulher do povo transformada em mulher da alta sociedade. A peça é também um musical e um filme.

O “ato de balé” de Rameau, Pygmalion, foi o primeiro trabalho do compositor a ter essa designação. O termo denota uma ópera de um ato com os números individuais de solo, duetos e coros, intercalados com episódios de dança que, geralmente, são mais representativos do que o traçado pela trama… A “ópera” foi apresentada 30 vezes em 1748 e foi revivida com aclamação arrebatadora três anos depois.

O conjunto de Christophe Rousset dispensa comentários. É um especialista neste repertório.

Jean-Philippe Rameau (1683-1764): Pygmalion & Les Fêtes de Polymnie

01. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52: Ouverture
02. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 1: Air «Fatal Amour, cruel vainqueur» (Pygmalion)
03. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 2: Récit «Pygmalion, est-il possible» (Pygmalion, Céphis)
04. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 3: Récit «Que d’appas ! Que d’attraits !» (Pygmalion, la Statue)
05. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 3: Récit «D’où naissent ces accords ?»
06. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 3: Récit «Quel prodige ? Quel dieu ?»
07. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 3: Air «De mes maux à jamais»
08. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 4: Récit «Du pouvoir de l’Amour» (L’Amour, Pygmalion & la Statue)
09. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 4: «Jeux et ris qui suivez mes traces» ariette vive et gracieuse
10. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 4: Les différents caractères de la danse
11. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 4: Sarabande pour la Statue
12. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 4: Récit «Le peuple en ces lieux s’avance»
13. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: “Air gay pour l’entrée du peuple qui vient admirer la Statue” (Pygmalion, la Statue & chœurs)
14. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: Gavottes
15. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: «L’Amour triomphe» (ariette)
16. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: Pantomime niaise et un peu lente
17. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: Pantomime très vive
18. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: «Règne, Amour» (ariette)
19. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: Air gracieux
20. Pygmalion, acte de ballet, RCT 52, Scène 5: Contredanse

21. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: I. Ouverture
22. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: II. Air grave et fier
23. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: III. Mouvement de Chaconne
24. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: IV. Air grave et majestueux
25. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: V. Premier et second Menuets
26. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: VI. Premier et second Passepieds
27. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: VII. Entrée des Peuples
28. Les Fêtes De Polymnie, Suite D’Orchestre, Rct 39: VIII. Gigue
29. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: IX. Air vif
30. Les Fêtes de Polymnie, suite d’orchestre, RCT 39: X. Air fort gai

PERSONNEL
Les Talens Lyriques
Christophe Rousset, conductor

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Pygmalion by Jean-Baptiste Regnault, 1786, Musée National du Château et des Trianons
Pygmalion by Jean-Baptiste Regnault, 1786, Musée National du Château et des Trianons

PQP

Olivier Messiaen (1908-1992): Obras para órgão, CD 3 de 6

– Você disse uma vez que a música de certos autores modernos é cinza, associada a um tipo de sentimento pessimista, uma espécie de monotonia, talvez.

O.Messiaen: Bem, bem, pode ser verdade que a escola serial escreveu apenas sobre assuntos mórbidos e obras quase sempre passadas à noite. Não é por acaso que Erwartung de Schoenberg se passa à noite e é um assunto horrível, uma mulher que vê o cadáver de seu amante…

– E podemos adicionar Wozzeck e…

O.M.: Muitas outras que são obras-primas, sem dúvida, mas são obras-primas sombrias.

No pós-guerra, Messiaen entra em seu período mais vanguardista, em que cria novos caminhos para as técnicas seriais de Schoenberg, inspirando alunos como Boulez, Stockhausen e Almeida Prado. Ao mesmo tempo, Messiaen não se prende a um único estilo, tendo dito na época: “Nunca me servi voluntariamente de um procedimento de composição. Aplico modos e ritmos de forma instintiva, sem compreender mesmo que possa ser de outro jeito. E por que banir isso ou aquilo? E se eu tiver vontade de usar o modo maior, de misturá-lo ou opô-lo aos ‘meus’ modos? E se eu tiver vontade de imitar cantos de pássaros ou ragas hindus? E se eu tiver vontade de usar em um momento a técnica ‘serial’ por ter necessidade dela neste momento?”

Desta forma, no Livre d’orgue, Messiaen usa procedimentos seriais nos movimentos 1, 5 e 6, mas talvez seja o canto de pássaros que impeça a música serial de Messiaen de ser sombria e pessimista como a da 2ª Escola de Viena.

O canto dos pássaros, para Messiaen, representa a liberdade total do ponto de vista rítmico, a autoconfiança da improvisação e um valor espiritual: os pássaros, para ele, são os mensageiros do divino. “Sempre gostei dos cantos de pássaros. Quando comecei a anotá-los devia ter 17 ou 18 anos, os transcrevia muito mal. Depois tive lições em campo com ornitólogos de renome.”

O último movimento, “64 durações”, faz a síntese completa entre serialismo e pássaros. Aqui não se trata de uma série de doze notas como as de Schoenbeg, mas de uma série de 64 durações, indo da fusa (que dura 1/32 de uma semibreve) até duas semibreves (ou seja, 64 vezes a duração inicial). Ou, na palavras do compositor, “64 durações cromáticas, de uma a 64 fusas, tratadas como um cânone retrógrado. Tudo isso populado com cantos de pássaros.”

Sempre interessado no ritmo e no Tempo, Messiaen diz ainda: “Nós percebemos durações muito longas com dificuldade. Por exemplo, uma duração de 63 notas e uma outra de 64 notas: ambas são muito longas e a diferença é quase imperceptível.”

A Missa de Pentecostes é o resultado de vinte anos de improvisações ao órgão e também mostra a liberdade de Messiaen: aqui, ao contrário do Livre d’orgue, trata-se de música religiosa, com cada movimento associado a um estágio da missa católica, mas isso não impede Messiaen de misturar ritmos hindus, canto gregoriano, cantos de pássaros e outros sons da natureza, incluindo vento e gotas d’água.

Messe de la Pentecôte
1. Les langues de feu (Entrée)
2. Les choses visibles et invisibles (Offertoire)
3. Le don de la sagesse (Consécration)
4. Les oiseaux et les sources (Communion)
5. Le vent de l’esprit (Sortie)

Livre d’orgue
6. Reprises par interversion
7. Pièce en trio (pour le Dimanche de la Sainte Trinité)
8. Les Mains de l’abîme (pour le Temps de Pénitence)
9. Chants d’oiseaux (pour le Temps Pascal)
10. Pièce en trio (pour le Dimanche de la Sainte Trinité)
11. Les Yeux dans les Roues (pour le Dimanche de la Pentecôte)
12. Soixante-quatre durées

Recorded in 1980/81
Grandes Orgues de la Cathédrale Saint Pierre, Beauvais, France

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Pierre-Laurent Aimard (dir.) sobre o legado de Messiaen (esq.): "sua música... muita luz, cores e esperança em um século muito sombrio"
Pierre-Laurent Aimard (dir.) sobre o legado de Messiaen (esq.): “sua música… muita luz, cores e esperança em um século muito sombrio”

 

Pleyel

Modinhas Cariocas na corte de D. João VI (Acervo PQPBach)

u8mztAs modinhas cariocas na corte de        D. João VI

Quando D. João VI chegou ao Rio de Janeiro, em 1808, ficou surpreso ao ouvir a música sacra de José Maurício Nunes Garcia, tendo afirmado, segundo Taunay, que se espantava com a existência de “um músico desses em uma simples dependência de Portugal…”. Quanto a um outro gênero de música vocal, cantado nos salões e nas ruas, provavelmente o príncipe regente não deve ter se surpreendido: a modinha, que dominava no Brasil, já era cultivada também em Portugal. Esta canção de apelo sentimental, presença constante nas sociedades da colônia e da metrópole desde a segunda metade do século XVIII, desempenhava um considerável papel socializante, servindo para aproximar escravos e senhores.

Um outro gênero popular de canção no final do século XVIII, o lundu – originalmente uma dança africana – era igualmente apreciado nos salões cariocas e lisboetas. Os dois tipos de canção, que pertencem àquele campo de delicada definição – algo entre o popular e o erudito – são fundamentais para a música brasileira. A força da modinha fez com que continuasse a ser cultivada até nossos dias, tanto pelos chamados eruditos, como Camargo Guarnieri, Villa-Lobos e Cláudio Santoro, como também pelos melhores compositores da música popular brasileira, como Tom Jobim, Dorlval Caymmi e Chico Buarque.

Três dos mais destacados compositores cariocas de modinhas das primeiras décadas do século XIX estão presentes em nosso CD: Candido Ignacio da Silva, Gabriel Fernandes da Trindade e Joaquim Manoel da Camera. Ainda que fossem conhecidos e apreciados durante suas vidas, e que suas composições tenham sobrevivido, seja por edições impressas ou manuscritos preservados em bibliotecas, sabe-se muito pouco acerca de suas biografias.
(Marcelo Fagerlande, extraído do encarte)

Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
01. Lá no Largo da Sé (Lundu brasileiro)
Gabriel Fernandes da Trindade (c.1790-1854)
02. Batendo a linda plumagem
Joaquim Manoel Gago da Camera (Séc. XVIII)
03. Se queres saber a causa (poesia inspirada em Domingos Caldas Barbosa)
04. Estas lágrimas
05. Ouvi montes
06. Desde o dia em que eu nasci (poesia inspirada em Domingos Caldas Barbosa)
07. Vem cá minha companheira (poesia inspirada em Domingos Borges de Barros)
08. Nestes bosques

Anônimo
09. Si te adoro
Gabriel Fernandes da Trindade (c.1790-1854)
10. Graças aos ceos (Lundum)
11. Quando não posso avisar te

Joaquim Manoel Gago da Camera (Séc. XVIII)
12. Triste cousa
13. Foi o momento de ver-te

Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
14. Hum só tormento d’amor
Gabriel Fernandes da Trindade (c.1790-1854)
15. Erva mimoza do campo (poesia inspirada em Joaquim Antonio Magalhães)
16. Adorei hum’alma impura

Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
17. A hora que te não vejo (poesia inspirada em Magalhaens)
Joaquim Manoel Gago da Camera (Séc. XVIII)
18. Roxa saudade
Cândido Ignácio da Silva (1800-1838)
19. Quando as glórias que gosei
20. Busco a campina serena

Joaquim Manoel Gago da Camera (Séc. XVIII)
21. Porque me dises chorando

Modinhas Cariocas – 2007
Marcelo Fagerlande, direção e cravo construído por William Takahashi, São Paulo, SP, 1997; cópia de um original de Ioannes de Perticis, Itália, séc. XVII; um teclado, dois registros de 8′ e um registro de alaúde; temperamento desigual; diapasão: lá 3 = 438 Hz.
Luciana Costa e Silva, meio-soprano
Marcelo Coutinho, barítono
Paulo da Mata, flauta transversal, construída por Rudolf Tutz, Innsbruck, Áustria, 2004; cópia de um original de Wilhelm Liebel, Desdren, ca. 1830; instrumento de madeira (buxo), com dez chaves.
Marcus Ferrer, viola de arame construída por Barros, Volta Redonda, RJ, 2004; afinação Cebolão.
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Avicenna

Alma Latina: Música Sul Americana do Século XVIII: barroco (mesmo!) do Brasil e do Peru (Acervo PQPBach)

1568r5fDia desses eu, Ranulfus, levei um vinil ao Avicenna e falei: “Olha aqui a mais antiga obra composta no Brasil já encontrada – e de resto a única propriamente barroca. Pois o Álvares Pinto que vamos postar daqui a uns dias ainda soa barroco em muitos pontos, mas ouvindo bem já não é mais, não. Aliás, preciso ser honesto, nem a peça deste disco é 100% barroca: o recitativo sim, mas a ária já se mozarteia um tanto…”

Aí o Avicenna questionou: “Mas não se fala tanto de barroco brasileiro?” E eu: “Rótulo puxado indevidamente de outras artes. Fora isto, é tudo clássico. No mínimo ‘galante’, ‘rococó’, ‘pré-clássico’; barroco não”. “Tá, mas então você pode explicar no blog, por que isto é barroco, aquilo não?” E aí eu: ‘Ih, rapaz… não me peça isso! De ouvido é tão claro, mas em palavras…”

Então tive uma idéia pra quem se interessa por essa transição tão misteriosa: pegar várias peças de mesmo gênero (p.ex., só vocal, só sacro, só instrumental solo, só concertos com orquestra), sendo algumas do barroco maduro (Vivaldi, Händel, Bach), outras de Haydn e de Mozart-quanto-mais-jovem-melhor, e ouvir, ouvir, ouvir. Depois pegar ainda Gluck e Carl Phillip Emmanuel Bach, nascidos no mesmo ano. Deste, sugiro especialmente a magnífica ‘Ressurreição e Ascensão’ (Auferstehung und Himmelfahrt) postada aqui pelo PQP: aí vocês vão poder ouvir um Bach Filho johansebastianando aqui e se mozarteando ali (antes do próprio!) – E daí? Aguarde o próximo post da série!

Mas passemos à peça descoberta nos anos 50 por Régis Duprat: um Recitativo-e-Ária composto em Salvador, com a rara particularidade de ser cantado em português.

Música dos primeiros tempos da colonização? Hehehe… Do descobrimento até essa peça se passaram 259 anos; dela até nós, só 241. A essa altura Salvador era uma capital colonial com séculos (vocês ouvirão: “esta cabeça do Orbe Americano…”), para onde o Marquês de Pombal enviou o desembargador José Mascarenhas Pacheco Pereira Coelho de Mello, ou José Mascarenhas (ufa!), para coordenar a perseguição e expulsão dos jesuítas do Brasil. Só que o Mascarenhas parece ter se enrolado com essa e outras questões, pois dali a pouco passaria 20 anos preso… Mas quando chegou a Salvador o poder ainda estava com ele – e portanto também os puxa-sacos.

E assim, “quis a mísera fortuna” (citando de novo) que a nossa obra preservada mais antiga fossem 16 minutos da mais deslavada puxação de saco a um administrador público de reputação duvidosa, a ser apresentada com soprano, violinos e contínuo numa festinha privada que comemorava seu restabelecimento de uma doença.

O compositor? Nosso disco diz “anônimo baiano”. Mais recentemente algumas fontes têm atribuído a peça ao Padre Caetano de Melo Jesus, autor de uma das mais importantes obras teóricas em Música já produzidas em português, nascido e residente em Salvador na época… mas o manuscrito não diz nada, não. Teria sido, já, um cuidado de não comprometer o nome com causas de futuro incerto?…

De Salvador o programa nos leva ao Peru – e mais uma vez os hermanos hispânicos ganham de nós em barroquismo (mesmo se na vida prática talvez seja o reverso): outro Recitativo e Ária, também em língua profana, porém não mundano: na melhor tradição da mística espanhola, o texto compara a alma a uma borboleta (mariposa) em seu esforço de se aproximar do Sol Divino. Desta vez de autor conhecido, Orejón y Aparicio, para mim é uma absoluta jóia – mas não quero influenciar o ouvir de ninguém…

E aí o programa volta ao Brasil assumindo-se clássico de vez, com uma das primeiras gravações, se não a primeira, do hoje consagrado Lobo de Mesquita: um brevíssimo porém belo Ofertório de Nossa Senhora – belo até para mim, tão mais fã do barroco que do clássico!

Sobre a qualidade técnica musical desta e de outra realização da Laudatória: no século XX o gosto brasileiro se distanciou tanto da antiga tradição do bel-canto, que por um bom tempo ficou impossível encontrar solistas suficientemente preparados para obras como estas. Hoje são um pouco menos raros, mas a dificuldade ainda existe. Creio que foi bem ousado, do Olivier Toni, gravar um programa que é 90% solo de soprano com as condições que tinha – mas também que a importância de fazer um primeiro registro audível destas obras mais que justifica a ousadia. E eu não digo que a solista é ruim: em muitos aspectos faz um belo trabalho. Mas, pelo menos na época, realmente não tinha o amadurecimento técnico necessário para enfrentar todas as exigências das obras. Então não espere embarcar na voz da soprano e relaxar: é outra a coisa que você foi convidado a apreciar aqui!

Há poucos anos o grupo Armonico Tributo, de Campinas também gravou a ‘Laudatória’ (se outros também gravaram, não sei). Encontra-se no CD duplo ‘América Portuguesa’, uma seleção notável da produção brasileira mais antiga (disponível em alguns outros blogs), e a solista (Elizabeth Ratzerdorf) se mostra mais que preparada para a tarefa. Mas infelizmente isso não significa que tenhamos aí uma realização satisfatória da obra, devido a um equívoco estilistico bastante comum hoje em dia: acreditar que todo barroco tem que ser acelerado e saltitante, e acabou. E onde fica o caráter próprio de cada peça? Será que não dá pra entender o caráter imposto a uma obra quando a primeira palavra do texto, enunciada com todo destaque, é “herói”? Não faz diferença que o herói fosse de mentira: a música não é!

Anônimo, Bahia, 1759 [Padre Caetano de Melo Jesus?]
(descoberta e revisão de Regis Duprat)
1. Laudatória para Canto, Violinos e Baixo-Contínuo: Recitativo e Ária

José de Orejón y Aparicio (Huacho, 1706-Lima,1765)
(descoberta e revisão de Andrés Sas)
2. Mariposa – Cantata Para Soprano, Violinos e Baixo-Contínuo: Recitativo e Ária

José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (Vila do Príncipe, 1746- Rio de Janeiro, 1805)
(descoberta e revisão de F. Curt Lange)
3. Ofertório de Nossa Senhora

Orquestra de Câmara de São Paulo – 1965
Olivier Toni, regente – Marília Siegl, soprano solista (faixa 1 e 2)
Grupo Coral do Instituto Cultural Ítalo-Brasileiro, Walter Lourenção, diretor (faixa 3)
* Todas as obras aparecem aqui em primeira gravação mundial *

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Textos e comentários do encarte disponíveis em PDF AQUI

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Boa audição!

2rrw7rk

 

 

 

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Texto: Ranulfus
Lay-out, digitalização e mouse conductor: Avicenna

S. Prokofiev (1891-1953): Violin Concerto Nº 2, Op. 63 / Sonata for 2 violins, Op. 56 / Sonata for violin and piano, Op. 80 Nº 1

S. Prokofiev (1891-1953): Violin Concerto Nº 2, Op. 63 / Sonata for 2 violins, Op. 56 / Sonata for violin and piano, Op. 80 Nº 1

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Um grande disco de 2012. Janine Jansen, aos 34 anos, estava (ainda está) tocando demais, com musicalidade, senso de estilo, clareza e limpeza absolutas. O que ela faz é puro Prokofiev, não há dúvida. O CD começa pelo Concerto mais fácil do mestre e termina pela Sonata para Piano mais difícil. Uma boa escolha. Prokofiev escrevia algo difícil — que era a expressão de sua voz autêntica –, as autoridades soviéticas caíam de pau e em resposta ele escrevia algo mais acessível. E também bonito. Escolhendo uma obra de cada um dos lados, a holandesa Jansen faz um disco maravilhoso.

(Minha mulher, que é uma violinista russa que toca numa sinfônica brasileira, diz que o Concerto Nº 2 tem uma poesia tipicamente soviética, altamente popular e sem complexidades. Ela adora ambos os concertos de Prokofiev, o pessoal e o “do partido”, por assim dizer).

S. Prokofiev (1891-1953): Violin Concerto Nº 2, Op. 63 / Sonata for 2 violins, Op. 56 / Sonata for violin and piano, Op. 80 Nº 1

01. Violin Concerto No.2 in G minor, op.63 – I. Allegro moderato
02. Violin Concerto No.2 in G minor, op.63 – II. Andante assai
03. Violin Concerto No.2 in G minor, op.63 – III. Allegro, ben marcato

04. Sonata for 2 violins in C major, op.56 – I. Andante cantabile
05. Sonata for 2 violins in C major, op.56 – II. Allegro
06. Sonata for 2 violins in C major, op.56 – III. Commodo (quasi allegretto)
07. Sonata for 2 violins in C major, op.56 – IV. Allegro con brio

08. Sonata for violin and piano in F minor, op.80 no.1 – I. Andante assai
09. Sonata for violin and piano in F minor, op.80 no.1 – II. Allegro brusco
10. Sonata for violin and piano in F minor, op.80 no.1 – III. Andante
11. Sonata for violin and piano in F minor, op.80 no.1 – IV. Allegrissimo

Janine Jansen, Violino
Boris Brovtsyn, violino
Itamar Golan, piano
London Philharmonic Orchestra
Vladimir Jurowski, regente

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É um erro pensar que nós, do PQP, somos machistas. Nós somos civilizadamente tarados.
É um erro pensar que nós, do PQP, somos machistas. Nós somos civilizadamente tarados.

PQP

Cancões brasileiras recolhidas por Spix & Martius: Anna Maria Kieffer (canto) & Gisela Nogueira (viola de arame) & Edelton Gloeden (guitarra) – Acervo PQPBach

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Cancões brasileiras recolhidas por Spix & Martius entre 1817 e 1820, e outras melodias da época

Anna Maria Kieffer (canto)
Gisela Nogueira (viola de arame)
Edelton Gloeden (guitarra).

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Pe. José Maurício Nunes Garcia (1767-1830, Rio de Janeiro, RJ)
01. Beijo a mão que me condena
Cancões populares brasileiras recolhidas por Spix & Martius em S. Paulo, 1817
02. Acaso são estes
03. Perdi o rafeiro
04. Qual Será o feliz dia
05. Escuta formosa Márcia
Cancões populares brasileiras recolhidas por Spix & Martius em Minas Gerais 1818
06. No regaço da ventura
Cancões populares brasileiras recolhidas por Spix & Martius na Bahia, 1818
07. Uma mulata bonita
08. Vais-te Josino e me deixas
09. Prazer igual ao que sinto
Melodias indígenas recolhidas por Spix & Martius, 1818-1820
10. Dança dos Muras
11. Dança dos Purís
12. Dança dos Miranhas
13. Dança do Peixe
Danças populares brasileiras recolhidas por Spix & Martius, 1819
14. Lundu
Anônimo
15. Marília meu doce bem
Cândido Ignácio da Silva (Rio de Janeiro, 1800-1838)
16. Lá no Largo da Sé
Mussurunga (Salvador, 1807-1856)
17. Saudades fugi de mim
Dr. José Maurício Nunes Garcia (Rio de Janeiro, 1808-1884)
18. Fora o regresso
Francisco Manuel da Silva ( Rio de Janeiro, 1795-1865)
19. A marrequinha

Viagem pelo Brasil – 1990
Anna Maria Kieffer (canto) & Gisela Nogueira (viola de arame) & Edelton Gloeden (guitarra)

E mais outro CD gentilmente cedido pelo musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!
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Partituras e outros que tais? Clique aqui

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Boa audição.

swa9vo

 

 

 

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Avicenna

Alma Latina: Cuban Baroque Music of the 18th Century: Esteban Salas

Captura de Tela 2017-12-30 às 16.18.23Alma Latina: música das Américas sob o domínio europeu

Esteban Salas
Le Grandes Heures du Baroque Cubain

En 1995, les Éditions Jade exhumaient un trésor musical : les œuvres du compositeur cubain Esteban Salas. Trois CD furent réalisés à Cuba avec le Chœur Exaudi de Cuba, en première mondiale. Tous furent récompensés par les Quatre Clefs de Télérama.
« Le Chœur Exaudi nous offre avec un naturel inouï une musique qui lui ressemble, au goût de rhum et de canne à sucre, luxuriante, naïve et mystérieuse. » (Télérama)
« Une émotion tendrement physique. » (Diapason)
« La belle couleur vocale du Chœur souligne de façon sensuelle les incroyables trouvailles du compositeur. » (Le Monde de la Musique)

Cuban Baroque Music of the 187h Century
Esteban Salas (Cuba, 1725-1803)
01. Un musiquito nuevo
02. Pues logra ya
03. Una nave mercantil
04. Cándido corderito
05. Si al ver en el Oriente
06. Qué niño tan bello
07. Los bronces se enternezcan
08. Toquen presto a fuego

Cuban Baroque Music of the 187h Century – 1996
Chœur Exaudi de Cuba. Maestrina María Felicia Pérez

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MP3 320 kbps – 134,2 + 4,7 MB – 55,2 min
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Um CD do acervo do musicólogo Prof. Paulo Castagna. Não tem preço !!!

Boa audição.

Captura de Tela 2017-12-30 às 16.19.28

 

 

 

 

 

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Avicenna