Este francês é mesmo da pesada, uma de minhas preferências e não poderia ficar de fora deste pequeno Festival do Barroco Francês que ora promovo sem… bem, sem tê-lo planejado. Leclair estudou dança e violino em Turim. Em 1716 casou com Marie-Rose Casthanie, uma dançarina, que morreu em 1728. Em 1730, Leclair casou-se pela segunda vez. Sua nova esposa era a gravadora Louise Roussel, que preparou a impressão de todas as suas obras a partir do Opus 2.
Leclair foi ESFAQUEADO E MORTO em 1764. Apesar do homicídio permanecer um mistério, existe a possibilidade de que sua ex-mulher possa ter sido a instigadora, ainda que a mais forte suspeita recaia sobre o seu sobrinho, Guillaume-François Vial.
Jean-Marie Leclair (1697–1764): Triosonatas, Op. 4
Sonate I en ré mineur
Sonate II en si bémol majeur
Sonate III en ré mineur
Sonate IV en fa majeur
Sonate V en sol mineur
Sonate VI en la majeur
Musica Alta Ripa
PQP
que nada … decerto foi o jardineiro!
Barroco francês é muito bem vindo. Para quem gosta Jean-Marie Leclair é acervo obrigatório.
Esfaqueado e morto?!! Que injustiça! Cadê a equipe do Arquivo Morto pra gente solucionar de vez o caso Leclair de 1764?
Ôpa! Peraí: se ele foi esfaqueado então na certa ele foi morto, não acha? Cuidado com as redundâncias… 🙂
não acho.
Não acho (2).
Leclair é fabuloso; mas a história de seu assassinato não entendi: ele se separou de sua segunda mulher?
Bem observado, Pedro. Acontece que o PQP tirou suas informações do artigo sobre Leclair na Wikipédia (em português), só que nesse artigo há um pouco menos de informação que no artigo em inglês, que eu consultei. Sim, Leclair se separou de sua segunda esposa, é o que consta.
Agora, considerando a questão de redundância: é claro, existe a relação entre causa e circunstância, exemplo: “uma pessoa pulou da ponte e morreu”, quer dizer, ela pulou da ponte e, em consequência disso, morreu. Mas por outro lado, dizer que alguém foi esfaqueado já transmite a ideia de que tal pessoa morreu, ou foi assassinada (pelo menos eu enxergo assim). Se ela sobreviver ao esfaqueamento, isso naturalmente já é logo explicado. Mas, nesse caso, a frase seguinte já fala de seu “homicídio”, o que, teoricamente, tornaria desnecessário dizer que ele foi morto.
rsrsrs Acontece que eu tenho tendência de reparar fácil nessas coisas. Talvez seja hereditário, já que meu pai se formou como professor. Eu não sou nenhum fanático, mas acho interessantes essas coisas, sabem…
não sei ,
mas acho que foi você quem matou o leclair … de r _ i v _!
Vanderson, meu caro, nem sempre quem é esfaqueado morre. Não é óbvio assim… Digita “foi esfaqueado e sobreviveu” no Google e você vai assustar com a quantidade de ocorrências. rsrsrs.
Já te falei, rapaz, concentre-se na música, muito melhor… rs
Olá, Vanderson,
obrigado por suas observações. É que do jeito em que o texto se apresenta tem-se a impressão de que a primeira mulher voltou do além, ou da sepultura mesmo, para ordenar a morte do marido, enciumada que estava com o novo casamento dele…
Abraços
É… na verdade, não sei se alguém percebeu, mas eu escrevi aquele comentário mais para ser engraçado mesmo.
Não ofenda o coitado do francês, meu caro PQP!
Mais um excelente disco desse grupo Alta Ripa. Post imperdível!
ora… a primeira esposa morreu… depois temos: ” Sua nova esposa era a gravadora Louise Roussel, que preparou a impressão de todas as suas obras a partir do Opus 2.”
depois ele morre…
quem ficou com os direitos? so pode ser a assassina !!!