A Quatro Mãos: Franz Schubert (1797-1828) – Grand Duo – Variações – Marchas Militares – Daniel Barenboim e Radu Lupu

MI0001003013Qualquer oportunidade de ouvir um pianista tão maravilhoso e pouco afeito a gravações quanto Radu Lupu é uma preciosidade que não se pode desperdiçar – ainda mais quando ele está, como aqui, a tocar Schubert, de quem é um dos maiores intérpretes. Acompanhado do incansável e multiúso [corrigido, Fábio!] Daniel Barenboim, Lupu brinda-nos com uma generosa porção da obra do vienense para duo pianístico. O filé, claro, é a Sonata em Dó maior, conhecida como “Grand Duo”, praticamente uma sinfonia para piano a quatro mãos.

Ainda que a combinação entre dois músicos de personalidades tão diferentes possa-nos fazer presumir o contrário, o duo Lupu-Barenboim dá muita liga, embora seja bem fácil, para quem conhece suas respectivas gravações, identificar a quem cabe cada uma das partes. O cantabile de Lupu e a limpidez de sua execução sempre o denunciam, enquanto o enérgico Barenboim – grande admirador de seu colega romeno – segue reverentemente o mestre.

Daniel Barenboim & Radu Lupu – SCHUBERT
Grand Duo – Variations D813 – Marches Militaires

Franz Peter SCHUBERT (1797-1828)

Três Marchas Militares para piano a quatro mãos, D. 733 (Op. 51)
01 – No. 1 em Ré maior: Allegro vivace
02 – No. 2 em Sol maior: Allegro molto moderato
03 – No. 3 em Mi bemol maior: Allegro moderato

Oito Variações em Lá bemol maior sobre um Tema Original, D. 813 (Op. 35)
04 – Allegretto

Sonata em Dó maior para piano a quatro mãos, D. 812 (Op. Post. 140), “Grand Duo”
05 – Allegro moderato
06 – Andante
07 – Scherzo: Allegro vivace
08 – Allegro vivace

Radu Lupu e Daniel Barenboim, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

"Pereira" e "Lobo"
Barenboim e Lupu, “Pereira” e “Lobo”

Vassily Genrikhovich

.: interlúdio :. Miles Davis: Birth of the Cool

.: interlúdio :. Miles Davis: Birth of the Cool

Álbum publicado em 2001 em uma das muitas reedições dos extraordinários trabalhos de Miles Davis. O disco viu a luz pela primeira vez em 1954 com 8 faixas, foi foi relançado em 1957 com 11 e ganhou mais uma em 1971. Os anos 50 trouxeram um novo estilo de jazz, o cool, que separou do bebop em declínio. O nascimento do cool é marcado pela colaboração de Miles Davis e do compositor Gil Evans. As raízes dessa música estão incluídas neste disco gravado em três sessões diferentes entre 1949 e 1950. A peça causou uma profunda impressão entre os críticos e foi um marco e inovador no música jazz. Davis e um grupo de nove músicos sob seu comando foram responsáveis ​​por lançar as bases deste novo conceito.

Miles Davis: Birth of the Cool

1. Move
2. Jeru
3. Moon dreams
4. Venus de Milo
5. Budo
6. Deception
7. Godchild
8. Boplicity
9. Rocker
10. Israel
11. Rouge
12. Darn that dream

Alto Saxophone – Lee Konitz
Baritone Saxophone – Gerry Mulligan
Bass – Al McKibbon, Nelson Boyd
Drums – Kenny Clarke, Max Roach
French Horn – Junior Collins, Sandy Siegelstein
Leader, Trumpet – Miles Davis
Piano – Al Haig, John Lewis
Trombone – J.J. Johnson, Kai Winding
Tuba – John Barber

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Miles Davis nos anos 50

PQP

.: interlúdio :. Branford Marsalis – Trio Jeepy

Fã que sou do clã Marsalis já há bastante tempo, assim que esse LP foi lançado, lá no final dos anos 80, não tive dúvidas em comprá-lo. E o ouvi à exaustão. Passava dias só virando o lado do LP no velho 3×1. Um prazer só. E assim que  foi lançado em CD, já imediatamente o adquiri. E também o ouvi à exaustão. Muito.

Para quem não o conhece, Brandord Marsalis é o irmão saxofonista do genial trompetista Wynton Marsalis, do trombonista Delfayo, que produz esse disco, e filho do lendário pianista de New Orleans, Ellis Marsalis. Branford não se expõe tanto na mídia tanto quanto Wynton, nem tem uma discografia tão extensa quanto o irmão. Mas cada CD seu é uma pequena obra prima, em se tratando de improvisação, qualidade técnica de gravação, e claro, produção. Esses caras se uniram a um grupo de músicos igualmente talentosos e nos brindaram com grandes gravações, principalmente no final dos anos 80 e início dos 90. Depois disso, perdi um pouco o contato com ele.

Essa pequena jóia que vos trago hoje, tem um convidado muito especial, o lendário contrabaixista Milton Hinton, um cara que tocou com todo mundo que você possa imaginar, desde Duke Ellington, Louis Armstrong, Charlie Parker, Ben Webster, Aretha Franklin, só para citar alguns. Desenvolveu uma técnica quase percussiva para tocar o contrabaixo, leiam o explicativo texto do próprio Delfayo que o apresenta no booklet em anexo.

O outro ‘monstro’ do disco é o companheiro de longa data do clã Marsalis, Jeff ‘Tain’ Watts, um dos maiores bateristas de sua geração. Gravou muito com eles, e com muitos outros músicos do mesmo nível.
‘Trio Jeepy” é um dos grandes momentos da carreira de Branford Marsalis, uma verdadeira aula de interpretação, de swing, de improvisação. Podemos sentir em cada nota, em cada solo, o quanto o músico está envolvido, concentrado. Enfim, um dos melhores discos de Jazz de minha modesta discoteca, e um dos melhores que já tive a oportunidade de ouvir.
P.S. É necessário lembrar aqui que Branford Marsalis é o um dos músicos envolvidos naqueles dois ou três primeiros discos de Sting, sim, aquele mesmo do The Police, inclusive naquele que considero um dos melhores discos ao vivo já gravados, ‘Bring on The Night’, do próprio Sting.
Com os senhores, ‘Trio Jeepy” ..

01. Housed from Edward
02. The Nearness of You
03. Three Little Words
04. Makin’ Whoopee
05. UMMG
06. Gutbucket Steepy
07. Doxy
08. Makin’ Whoopee (Reprise)
09. Peace
10. Random Abstract (Tain’s Rampage)

Branford Marsalis – Saxophones
Milton Hinton – Acoustic Bass
Jeff (Tain) Watts – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

 

Richard Strauss (1864-1949) – Don Quixote – Till Eulenspiegel – Meneses – Karajan

Richard Strauss (1864-1949) – Don Quixote – Till Eulenspiegel – Meneses – Karajan

R-2064102-1261856655.jpegÉ bem sabido que Herr von Karajan não é unanimidade aqui na equipe do PQP. Ainda assim, acho suas gravações de Strauss soberbas, e esta sua terceira versão para o “Don Quixote’, meu poema sinfônico favorito do bávaro, é uma de minhas favoritas.

Nas gravações anteriores, com Rostropovich e Pierre Fournier, o caráter era mais concertístico, com ênfase no solista. Nesta, o recifense Antonio Meneses e os solistas Wolfram Christ e Leon Spierer incorporam-se mais à grande massa sonora da Filarmônica de Berlim (acrescida de uma máquina de vento!) com resultados melhores. O som suntuoso e megatrabalhado de Karajan, que muitas vezes falha miseravelmente, especialmente no repertório barroco e clássico, serve aqui muito bem a complicada partitura com que Strauss acompanha as desventuras do Cavalheiro da Triste Figura e seu escudeiro Sancho Panza, representados respectivamente pelo violoncelo e viola solistas.

Pablo Picasso, 1955
Pablo Picasso, 1955

A gravação de “As Alegres Travessuras de Till Eulenspiegel”, que fecha o CD, apesar de boa, pareceu-me redondinha demais. Faltou-lhe, acho, um pouquinho do delírio do Quixote.

Richard Georg STRAUSS (1864-1949)

01-12 – Don Quixote, Variações Fantásticas sobre um Tema de Caráter Cavaleiresco, Op. 35

01 – Introdução: Mäßiges Zeitmaß. Thema mäßig. “Don Quichotte verliert über der Lektüre der Ritterromane seinen Verstand und beschließt, selbst fahrender Ritter zu werden” (“Dom Quixote perde sua sanidade após ler romances sobre cavaleiros, e decide tornar-se um cavaleiro-errante”) – Tema: Mäßig. “Don Quichotte, der Ritter von der traurigen Gestalt” (“Dom Quixote, o Cavaleiro da Triste Figura”) – Maggiore: “Sancho Panza”
02 – Variation I: Gemächlich. “Abenteuer an den Windmühlen” (“Aventura nos Moinhos de Vento”)
03 – Variation II: Kriegerisch. “Der siegreiche Kampf gegen das Heer des großen Kaisers Alifanfaron” (“A Luta Vitoriosa contra o Exército do Grande Imperador Alifanfarrão”)
04 – Variation III: Mäßiges Zeitmaß. “Gespräch zwischen Ritter und Knappen” (“Diálogo entre Cavaleiro e Escudeiro”)
05 – Variation IV: Etwas breiter. “Unglückliches Abenteuer mit einer Prozession von Büßern” (“Aventura Infeliz com uma Procissão de Peregrinos”)
06 – Variation V: Sehr langsam. “Die Waffenwache” (“A Vigília do Cavaleiro”)
07 – Variation VI: Schnell. “Begegnung mit Dulzinea” (“Encontro com Dulcineia”)
08 – Variation VII: Ein wenig ruhiger als vorher. “Der Ritt durch die Luft” (“A Cavalgada pelo Ar”)
09 – Variation VIII: Gemächlich. “Die unglückliche Fahrt auf dem venezianischen Nachen” (“A Aventura Infeliz na Gôndola Veneziana”)
10 – Variation IX: Schnell und stürmisch. “Kampf gegen vermeintliche Zauberer” (“Batalha com os Magos”)
11 – Variation X: Viel breiter. “Zweikampf mit dem Ritter vom blanken Mond” (“Duelo contra o Cavaleiro da Lua Branca”)
12 – Finale: Sehr ruhig. “Wieder zur Besinnung gekommen” (“Voltando aos seus sentidos” – Morte de Dom Quixote)

Antonio Meneses, violoncelo
Wolfram Christ, viola
Leon Spierer, violino
Orquestra Filarmônica de Berlim
Herbert von Karajan, regência

13 – Till Eulenspiegels lustige Streiche (“As Alegres Travessuras de Till Eulenspiegel”), após uma velha lenda picaresca – em forma de rondó, Op. 28

Berliner Philharmoniker
Herbert von Karajan, regência

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Não é todo dia que se tem ajoelhado a seus pés o Generalmusikdirektor. Bravo, Antonio!

Vassily Genrikhovich

 

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nos. 5 e 6 – Camerata Academica des Mozarteums Salzburg – Sandor Végh

Franz Schubert (1797-1828): Sinfonias Nos. 5 e 6 – Camerata Academica des Mozarteums Salzburg – Sandor Végh

Franz Schubert

Sinfonias Nos. 5 & 6

Camerata Academica

Sandor Végh

 

Sandor Végh foi um violinista. Teria sido pianista, mas seus pais explicaram que o violino era muito mais barato. Só para contrariar, anos mais tarde ele comprou o Stradivarius que pertencera a Paganini, não se sabe por quanto…

Nascido em uma cidade da Transilvânia,  era Austro-Húngaro de nascimento, mas tornou-se um cidadão do mundo. Foi membro do Hungarian String Quartet até fundar o Végh Quartet, cujas gravações dos quartetos de Bártok e Beethoven são justamente lendárias. Algumas delas podem ser encontradas nos vaults do PQP.

De seu encontro com Pablo Casals em 1952 resultou em grande colaboração e despertou seu interesse pela regência. Atuou com várias orquestras, mas foi com a Camerata Academica do Mozarteum de Salzburg que ele deixou alguns importantes registros. Entre eles este disco da postagem, com duas sinfonias de Schubert.

Schubert é conhecido por suas composições para piano e para piano e voz – seus Lieder. Também é muito conhecido por suas composições de câmera, como o Quinteto ‘A Truta’ e o Quinteto de Cordas. Mas Schubert foi também um ótimo sinfonista. Sabendo das reduzidas chances de ver suas obras sinfônicas sendo apresentadas pelas grandes orquestras de Viena, concentrou seus esforços nas outras peças, mas ainda sim temos algumas lindas obras sinfônicas para apreciar.

A Sinfonia No. 5, em si bemol maior, foi composta em 1816 e chegou a ser interpretada por uma orquestra amadora na casa de Otto Hatwig, músico do Burgtheater de Viena. A orquestra era amadora, mas competentíssima, pois interpretava também obras de Beethoven, Cherubini e Spontini.

Depois desta apresentação, a sinfonia só foi ouvida novamente em 1841, por uma orquestra profissional.

A Sinfonia No. 6, em dó maior, foi ouvida em 14 de dezembro de 1828, em um concerto em memória de Schubert, que morrera algumas semanas antes. A outra sinfonia em dó maior, denominada ‘A Grande’, deveria ser tocada em seu lugar, mas foi considerada ‘intocável’ pelos músicos.

Franz Schubert (1797 – 1828)

Sinfonia No. 5 em si bemol maior, D. 485

  1. Allegro
  2. Andante con moto
  3. Menuetto . Allegro molto
  4. Allegro vivace

Sinfonia No. 6 em dó maior, D. 589

  1. Adagio . Allegro
  2. Andante
  3. Scherzo . Presto
  4. Allegro moderato

Camerata Academica des Mozarteums Salzburg

Sandor Végh

Coprodução ORF – Österreichischer Rundfunk & Capriccio

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FLAC |269MB

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

MP3 | 320 KBPS | 151 MB

TUDO JUNTO (SINFONIAS 5, 6, 8 E 9) EM MP3

Jurássicos!

Estas duas sinfonias são muito bonitas e certamente merecem ser divulgadas ao lado das mais famosas ‘Inacabada’ e ‘Grande Sinfonia’. Eu gosto muito da Sinfonia No. 5. E vocês, qual delas preferem?

Aproveitem!

René Denon

Johann Sebastian Bach (1685-1750) – Complete Cantatas – Vol. 9 – Koopman, Mertens, ABO, etc.

“The ninth volume of this complete recording of Bach’s cantatas continues the series of cantatas from the first Leipzig cycle. Cantata 173a is the sole exception: a secular cantata composed by Bach at Cöthen, it was reworked as a church cantata (BWV 173) for the first Leipzig cycle and is included in Volume 7 (CD 3). BWV 66 is also based on an original work from Bach’s Cöthen period.”

 

COMPACT DISC 1
19th Sunday after Trinity

01 Chorus: “Ich elender Mensch”
02 Recitative (Alte): “O Schmerz, o Elend”
03 Chorale: “Solls ja so sein”
04 Aria (Alto): “Ach lege das Sodom der sündlichen Glieder”
05 Recitative (Tenor): “Hier aber tut des Heilands Hand”
06 Aria (Tenor): “Vergibt mir Jesus meine Sünden”
07 Chorale: “Herr Jesu Christ, einiger Trost”

“Mein liebster Jesus ist verloren” BWV 154
1st Sunday after Epiphany

08 Aria (Tenor): “Mein liebster Jesus ist verloren”
09 Recitative (Tenor): “Wo treff ich meinen Jesum an”
10 Chorale: “Jesu, mein Hort und Erretter”
11 Aria (Alto): “Jesu, laß dich finden”
12 Arioso (Bass): “Wisset ihr nicht”
13 Recitative (Tenor): “Dies ist die Stimme meines Freundes”
14 Aria (Duet: Alto, Tenor): “Wohl mir, Jesus ist gefunden”
15 Chorale: “Meinen Jesum laß ich nicht”

“Warum betrübst du dich, mein Herz?” BWV 138
15th Sunday after Trinity

16 Chorus and Recitative (Alto): “Warum betrübst du dich, mein Herz?”
17 Recitative (Bass, Soprano, Alto) and Chorale: “Ich bin veracht”
18 Recitative (Tenor): “Ach süßer Trost!”
19 Aria (Bass): “Auf Gott steht meine Zuversicht”
20 Recitative (Alto): “Ei nun!”
21 Chorale: “Weil du mein Gott und Vater bist”

“Durchlauchtster Leopold” BWV 173a
For the birthday of Leopold of Anhalt-Köthen

22 Recitative (Soprano): “Durchlauchtster Leopold”
23 Aria (Soprano): “Güldner Sonnen frohe Stunden”
24 Aria (Bass): “Leopolds Vortrefflichkeiten”
25 Aria (Soprano, Bass): “Unter seinem Purpursaum”
26 Recitative (Soprano, Bass): “Durchlauchtigster, den Anhalt Vater nennt”
27 Aria (Soprano): “So schau dies holden Tages Licht”
28 Aria (Bass): “Dein Name gleich der Sonnen geh”
29 Chorus (duet: Soprano, Bass): “Nimm auch, großer Fürst”

COMPACT DISC 2

Wer da gläubet und getauft wird” BWV 37
Ascension – Himmelfahrt

01 Chorus: “Wer da gläubet und getauft wird”
02 Aria (Tenor): “Der Glaube ist das Pfand der Liebe”
03 Chorale (Soprano, Alto): “Herr Gott Vater, mein starker Held”
04 Recitative (Bass): “Ihr Sterblichen”
05 Aria (Bass): “Der Glaube schafft der Seele Flügel”
06 Chorale: “Den Glauben mir verleihe” 1’01

“Schau, lieber Gott wie meine Feind” BWV 153 13’03
Sunday after New Year

07 Chorale: “Schau, lieber Gott, wie meine Feind”
08 Recitative (Alto): “Mein liebster Gott”
09 Arioso (Bass): “Fürchte dich nicht, ich bin mit dir”
10 Recitative (Tenor): “Du sprichst zwar, lieber Gott”
11 Chorale: “Und ob gleich alle Teufel”
12 Aria (Tenor): “Stürmt nur, stürmt, ihr Trübsalswetter”
13 Recitative (Bass): “Getrost! mein Herz”
14 Aria (Alto): “Soll ich meinen Lebenslauf”
15 Chorale: “Drum will ich, weil ich lebe noch” l’20

“Wo gehest du hin?” BWV 166
4th Sunday after Easter

16 Aria (Bass): “Wo gehest du hin?”
17 Aria (Tenor): “Ich will an den Himmel denken”
18 Chorale (Soprano): “Ich bitte dich, Herr Jesu Christ”
19 Recitative (Bass): “Gleichwie die Regenwasser bald verfließen”
20 Aria (Alto): “Man nehme sich in acht”
21 Chorale: “Wer weiß, wie nahe mir mein Ende” 1’00

“Wahrlich, wahrlich, ich sage euch” BWV 86
Rogation Sunday

22 Arioso (Bass). “Wahrlich, wahrlich, ich sage euch”
23 Aria (Alto): “Ich will doch wohl Rosen brechen”
24 Chorale (Soprano): “Und was der ewig gütig Gott”
25 Recitative (Tenor): “Gott macht es nicht gleichwie die Welt”
26 Aria (Tenor): “Gott hilft gewiß”
27 Chorale: “Die Hoffnung wart der rechten Zeit” 0’56

“Wachet! betet! betet! wachet!” BWV 70
26th Sunday after Trinity

28 Chorus: “Wachet! betet! betet! wachet!”
29 Recitative (Bass): “Erschrecket, ihr verstockten Sünder!”
30 Aria (Alto): “Wenn kommt der Tag, an dem wir ziehen”
31 Recitative (Tenor): “Auch bei dem himmlischen Verlangen”
32 Aria (Soprano): “Laßt der Spötter Zungen schmähen”
33 Recitative (Tenor): “Jedoch bei dem unartigen Geschlechte”
34 Chorale: “Freu dich sehr, o meine Seele”
35 Aria (Tenor): “Hebt euer Haupt empor”
36 Recitative (Bass) and Chorale: “Ach, soll nicht dieser große Tag”
37 Aria (Bass): “Seligster Erquickungstag”
38 Chorale: “Nicht nach Welt, nach Himmel nicht” 0’45

COMPACT DISC 3 

“Erfreut euch, ihr Herzen” BWV 66
Easter Day 2

01 Chorus: “Erfreut euch, ihr Herzen”
02 Recitative (Bass): “Es bricht das Grab”
03 Aria (Bass): “Lasset dem Höchsten ein Danklied erschallen”
04 Recitative and Arioso (Alto, Tenor): “Bei Jesu Leben freudig sein”
05 Duetto (Alto, Tenor): “Ich furchte zwar des Grabes Finsternissen”
06 Chorale: “Alleluja!”

“Höchsterwünschtes Freudenfest” BWV 194
Dedication of the organ at Störmthal near Leipzig

07 Chorus: “Höchsterwünschtes Freudenfest”
08 Recitative (Bass): “Unendlich großer Gott”
09 Aria (Bass): “Was des Höchsten Glanz erfüllt”
10 Recitative (Soprano): “Wie könnte dir, du höchstes Angesicht”
11 Aria (Soprano): “Hilf Gott, daß es uns gelingt”
12 Chorale: “Heilger Geist ins Himmels Throne”
13 Recitative (Tenor): “Ihr Heiligen, erfreuet euch”
14 Aria (Tenor): “Des Höchsten Gegenwart allein”
15 Recitative (Bass, Soprano): “Kann wohl ein Mensch zu Gott im Himmel steigen?”
16 Aria (Soprano, Bass): “O wie wohl ist uns geschehn”
17 Recitative (Bass): ‘Wohlan demnach, du heilige Ge meine” 0’45
18 Chorale: “Sprich Ja zu meinen Taten”

SIBYLLA RUBENS CAROLINE STAM (BWV 138) LISA LARSSON (BWV 173a) soprano
BERNHARD LANDAUER alto
CHRISTOPH PRÉGARDIEN tenor
KLAUS MERTENS bass

THE AMSTERDAM BAROQUE ORCHESTRA & CHOIR
TON KOOPMAN

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Gustav Mahler (1860-1911) – Sinfonia nº 1 – Mariss Jansons, Royal Concertgebow Orchestra

MARISS JANSONS (1943-2019)

Uma pequena homenagem a esse grande maestro letão que foi Mariss Jansons, falecido neste último dia do mês de novembro de 2019, aos 76 anos de idade.

Músico sensível e também muito requisitado, regeu as principais orquestras do mundo. Estudou regência no Conservatório de Leningrado, tendo sido assistente de Evgeny Mravinsky, além de também ter sido aluno de Hans Swarowsky e de Herbert von Karajan. Também teve um longo relacionamento com a Orquestra do Concertgebow de Amsterdam. Atualmente, era diretor da Orquestra da Rádio Bávara. Em outras palavras, o homem só frequentava altos círculos.

Desde 1996 já lutava contra problemas do coração.

Faço uma pequena homenagem a este grande maestro trazendo um registro seu lá de 2006, com sua querida Orquestra do Concertgebow de Amsterdam, com quem gravou muito, e tocando uma de suas especialidades, Mahler, a saber, sua Sinfonia Titã.

Um grande registro ao vivo, com a melhor orquestra do mundo dos últimos 50 anos, fama que ele ajudou a construir.

1. Langsam, schleppend (Wie ein Naturlaut) – Im Anfang sehr gemächlich
2. Kräftig bewegt, doch nicht zu schnell – Trio Recht gemächlich
3. Feierlich und gemessen, ohne zu schleppen
4. Stürmisch bewegt

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Onde está Wally? (Digo Jansons)

 

A Família das Cordas: Zoltán Kodály (1882-1967) – Sonata para violoncelo solo – Duo para violino e violoncelo – János Starker

61mGSh+SZ5L._SL1107_Se alguém aí achava que a série “A Família das Cordas” traria mais uma interpretação das Suítes de Bach no violoncelo, haha, se enganou. O que trazemos é a demoníaca, espumante, lúbrica Sonata para violoncelo solo de Zoltán Kodály, que carrega tanto a distinção de conseguir dizer algo num nicho em que as Suítes de Bach reinam supremas há séculos, quanto a de parecer esgotar todas as capacidades técnicas do instrumento, bem como o próprio instrumento, partindo-lhe as cordas e incendiando a crina dos arcos.

O intérprete aqui é o colosso János Starker (1924-2013), conterrâneo do compositor, e longamente associado a essa sonata. Ele gravou-a diversas vezes e tocou-a diante do próprio Kodály em várias ocasiões (a primeira com meros quinze anos – sim, eu lhes disse que o homem era um colosso). Na última, em 1967, Kodály disse a Starker que, se ele corrigisse detalhes agógicos no terceiro movimento, sua performance seria “Bíblica”. Starker o fez e, em 1970, realizou a gravação considerada definitiva da obra – precisamente esta que eu ora alcanço a vocês.

Completam o álbum um duo para violino e violoncelo, também da lavra de Kodály, e as variações do violoncelista Hans Bottermund sobre o tema do Capricho no. 24 de Paganini, que Starker fez questão de adaptar para seu gosto e virtuosismo, complicando-as ainda mais. Comparando-as com apocalíptica Sonata op. 8, elas parecem um couvert e o cafezinho.

STARKER PLAYS KODÁLY

Hans BOTTERMUND (1892-1949)
arranjo de János Starker (1924-2013)

01 – Variações sobre um tema de Paganini, para violoncelo solo

Zoltán KODÁLY (1882-1967)

Sonata para violoncelo solo, Op. 8

02 – Allegro maestoso ma appassionato
03 – Adagio con gran espressione
04 – Allegro molto vivace

János Starker, violoncelo

Zoltán KODÁLY

Duo para violino e violoncelo, Op. 7

05 – Allegro serioso, non troppo
06 – Adagio
07 – Maestoso e largamente, ma non troppo lento

Josef Gingold, violino
János Starker, violoncelo

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

 

Finale da Sonata de Kodály
Finale da Sonata de Kodály

 

Vassily Genrikhovich