Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue)
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
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A presente postagem, áudio e texto, é uma colaboração do nosso ouvinte Aristarco.
A Arte de Fuga (Die Kunst der Fuge), de Johann Sebastian Bach, um dos picos do estilo contrapontístico barroco, também é uma das obras mais enigmáticas da história da música. Embora composta como uma série de fugas sobre o mesmo tema, JS Bach não especificou os instrumentos que deveriam tocá-los. Les Voix humaines viol consort registrou sua própria versão do trabalho final inacabado de JS Bach.
Desde 2001, algumas das melhores gambistas de Montreal juntam-se regularmente ao dueto de violas Les Voix humaines para formar o Voix Humaines Consort, especializado no vasto repertório do século XVII para consorte de violas. O quarteto regular é composto por Margaret Little, Mélisande Corriveau, Felix Deak e Susie Napper.
Les Voix humaines gravou cerca de quarenta discos, principalmente na etiqueta ATMA, que recebeu aclamação da crítica e prêmios de prestígio (Diapason D’or, Choc du Monde de la Musique, Repertório-Classica 10, Goldberg 5, Classics Today 10/10, Prix Opus, etc). Eles incluem vários discos com o soprano Suzie LeBlanc e o contratenor Daniel Taylor, um disco de Telemann com o renomado flautista belga Barthold Kuijken, um disco de Marin Marais com o mundialmente famoso Wieland Kuijken e as Fantasias completas de Purcell para violas. A sua gravação dos concertos completos a deux violes esgales de Sainte-Colombe (4 CDs duplos) foi a estreia mundial, e o quarto volume foi premiado com um Diapason D’or. (Aristarco)
Johann Sebastian Bach (1685-1750)
01. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus I
02. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus II
03. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus III
04. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus IV
05. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus V
06. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus VI a 4 in Stylo Francese
07. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus VII a 4 per Augmentationem et Diminutionem
08. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus VIII a 3
09. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus IX a 4 alla Duodecima
10. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus X a 4 alla Decima
11. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus XI a 4
12. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus XII a 4
13. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus inversus XII a 3
14. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus XIII a 4
15. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Contrapunctus inversus XIII a 4
16. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Canon per Augmentationem in contrario motu
17. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Canon alla Ottava
18. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Canon alla Decima in Contrapunto alla Terza
19. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Canon alla Duodecima in Contrapunto alla Quinta
20. Die Kunst der Fuge (The Art of Fugue), BWV 1080 – Fuga a 3 Soggetti (Contrapunctus XIV) .
Le Consort de violes des Voix humaines
MP3 | 320 kbps | 167 MB
powered by iTunes 12.8.0 | 1 h 12 min
Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.
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When you have trouble unzipping files longer than 256 characters, for Windows, please try 7-ZIP, at https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ and for Mac, try Keka, at http://www.kekaosx.com/, to unzip, both at no cost.
Boa audição.
Avicenna
Olá, Avicenna!
Coincidência! Coincidência? Eu tenho feito um exercício vigoroso de audições da Arte da Fuga, em várias versões… Mas não esta, que está baixando enquanto escrevo. Só para citar algumas:
MAK e Göebel (muito boa)
Phantasm (interessante)
Podger e Brecon (lindíssima)
Emerson Quartet (ipressionante)
Keller Quartet (bem diferente, mas muito boa)
Charles Rosen (só falta um sorriso lá de vez em quando)
Aimard (gosto muito)
Kenneth Gilbert (a única que eu consigo encarar até o fim, ao som do cravo. Diferente dos “vacas sagradas” Leonhardt e Moroney)
Isoir (essa eu gosto muito, no órgão)
Jordi Savall (esse é muito especial, mas ainda não fui até o fim… tb, com esta lista, acho que dá para entender)
Herbert Breuer, com um arranjo dele par quatro diferentes conjuntos de instrumentos. Um disco da Arte Nova que eu ainda não decidi se gosto ou não. Tem de interessante uma certa pegada jazzística, eu acho que devido ao quarteto que inclui piano e vibrafone.
Tenho os arquivos do Walcha (órgão), Collegium aureum Julliard Quartet, mas esses eu acho já um pouquinho passados.
Pensando agora, minha tendência é gostar das versões que fluem mais (rapidamente) do que daquelas que ponderam mais.
Ah, não sei se você é músico (eu não sou) mas ouvir perseguindo o que se passa na partitura pode ser uma enorme diversão. É fácil obter um pdf na internet (veja, por exemplo, o site do IMSLP. (https://imslp.org/wiki/Category:Bach,_Johann_Sebastian). Depois de ouvir uma trinta e duas vezes o Contraponto I olhando a partitura, mesmo sendo um músico-analfabeto (ou analfanota), dá para começar a entender o que está acontecendo.
Finalmente, agora temos o You… tube. (https://www.youtube.com/watch?v=XXQY2dS1Srk)
Bom, o arquivo já baixou…
Abraços
Mário
Então, Mário, gostou desta versão?
Avicenna
Ainda não ouvi. Assim que o fizer, passarei o full report!
Abração e obrigado pela postagem!
Está demorado, Mário!
Olá, Agostinho!
Pois não é que se passaram alguns anos… Eu tenho ouvido pouco essas gravações, mas desde sua estimulante observação, desencavei algumas destas gravações e, vamos lá, meu tardio semi-full-report:
A Arte da Fuga deixa muitas dúvidas sobre qual instrumento ou grupo de instrumentos deve ser usado para sua performance – isto deixado de lado a pergunta anterior, se a Arte da Fuga foi composta para ser executada ou como uma música, digamos assim, teórica.
É claro que estas questões têm uma dinâmica própria e gravações com grupo de saxofones ou marimbas e xilofones deitam por terra estas coisas de teoria, de uma maneira bem prática.
As gravações mais típicas envolvem instrumento de teclado – cravo, piano ou órgão com um executante, eventualmente com mais do que duas mãos. Já os grupos de instrumentos podem ser muitos, mas quartetos de cordas e conjuntos de viola fazem no mundo das cordas o papel da dualidade cravo ou piano, do mundo dos teclados.
Comparando a gravação do Conjunto de Violas do Les Voix Humaines (VH) com outras gravações que eu conheço com quartetos de cordas – Emerson Quartet (EQ) e Keller Quartet (KQ) – fica evidente que o VH oferece uma abordagem mais dinâmica e arejada, resultado do retrato sonoro do conjunto e das habilidades dos músicos. Eu acho a gravação do EQ muito boa, intensa e dinâmica, mas exatamente por isso, ouço e gosto também do KQ, que oferece um pouco mais de reflexividade.
O VH é bem mais acelerado, o que vai junto com a leveza do toque e a natureza dos instrumentos, e fazem também uma coisa que vou chamar de ornamentação que pode não cair no gosto de todo o mundo. E isso não é uma coisa só de Conjunto de Viola, pois que a gravação do grupo Phantasm não tem isso. Se puder, vale a pena conferir…
Feliz Natal!
Abraços