.: interlúdio :. Tigran Hamasyan (1987): An Ancient Observer

Às vezes ele é um Egberto Gismonti soltando vocalizes de vogais puras ao piano, em outras parece um Jarrett (mas fazendo ritmos com a boca), depois um elegante Chick Corea ou quem sabe um Satie enlouquecido? Mas, bem, a música sempre tem certo sabor oriental. Com tantos cruzamentos, é melhor dizer que tudo isso é Tigran Hamasyan, um pianista armênio de jazz. Ele toca composições originais que são fortemente influenciadas pelo que adiantei e ainda pela tradição popular armênia. Suas improvisações contêm harmonias e ornamentações estranhas, certamente baseados em tradições do Oriente Médio e do sul da Ásia Ocidental. Vale a pena ouvir e acompanhar a carreira. Este An Ancient Observer é muito bom disco. Desde a primeira faixa, entramos num mundo em que a palavra “ancient” é responsável por séculos de história, e as melodias vão e vem como lembranças de um sonho. Os vocais não somente adicionam riqueza de timbres, mas também cerca o ouvinte com uma presença espiritual.

Tigran Hamasyan (1987): An Ancient Observer

1 Markos and Markos 5:38
2 The Cave of Rebirth 5:39
3 New Baroque 1 1:50
4 Nairian Odyssey 11:00
5 New Baroque 2 1:36
6 Etude No. 1 2:08
7 Egyptian Poet 2:20
8 Fides Tua 4:51
9 Leninagone 3:56
10 Ancient Observer 5:57

Tigran Hamasyan, piano

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Tigran Hamasyan, destruidor
Tigran Hamasyan, destruidor

PQP

1 comment / Add your comment below

  1. Tigran Hamasyan é fantástico, e muito acessível entre os melhores nomes do jazz contemporâneo. Ah, se a música criativa ganhasse a divulgação apropriada… é a melhor geração desde os anos 70, na minha opinião. E com a derrubada da dupla barreira estética e fonográfica, os próximos anos prometem mais.

    Dan Weiss, um baterista fantástico, anunciou pra 2018 um álbum num novo quinteto, reunindo Craig Taborn e Matt Mitchell, entre outros.

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