IM-PER-Dí-VEL !!!
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É a maior obra de Mahler. A Canção da Terra (1908) é uma cantata sinfônica sobre textos de Li T’ai Po e outros poetas chineses, na tradução alemã de Hans Bethge. O melhor Mahler parece condensado nesta música que mistura o clássico com as predileções de Mahler pela música popular e folclórica. Sua permanente angústia religiosa e as dúvidas do intelectual se manifestam nesta música pessoalíssima e perfeita, que termina com uma comovente canção de despedida.
Não é, decididamente, uma obra para intérpretes amadores. A maior gravação é, na minha opinião, exatamente esta.
A seguir, coloco um excelente texto de Isabel Assis Pacheco sobre a obra (retirado daqui)
Das Lied von der Erde (“A Canção da Terra”) (c. 1h. e 10 min.)
Artista intransigente, Mahler levou à obsessão o desejo de perfeição. Homem atribulado e desiludido, fugiu do mundo, da civilização e mergulhou no seio da natureza, em busca de conforto. São suas estas palavras: “Um grande exemplo para todas as pessoas criativas é Jacob, que se bate com Deus até que Ele o abençoe. Deus tão pouco quer conceder-me a Sua bênção. Somente através das terríveis batalhas que tenho de travar para criar a minha música recebo finalmente a Sua bênção”.
O complexo universo mahleriano, muitas vezes caótico, sofredor, povoado de sinais de morte, mas também pleno de realidades belas, não é senão uma projecção da própria vida humana.
Com uma produção quase exclusivamente constituída por sinfonias e ciclos de canções, Mahler descobre o seu horizonte criativo. O compositor opera nestes dois domínios musicais uma síntese genial e grandiosa: por um lado confere ao Lied uma dimensão sinfónica e, por outro lado, insere o Lied em várias das suas sinfonias. A fusão destas duas formas musicais atinge a culminância em obras como a 8ª Sinfonia e a sua derradeira obra Das Lied von der Erde (“A Canção da Terra”), classificada como “sinfonia com voz”.
No final de 1907, três duros golpes do destino marcaram profundamente Mahler: a morte da sua filha mais velha, a demissão de director da Ópera de Viena e o diagnóstico de uma grave doença cardíaca. Por essa altura, o seu amigo Theodor Pollak ofereceu-lhe uma colectânea de 83 poemas Die chinesische Flöte (“A Flauta Chinesa”) que Hans Bethge tinha adaptado das traduções inglesa, francesa e alemã dos originais chineses. Pollak expressara a ideia de que esses poemas poderiam ser musicados e Mahler identificou-se de imediato com o espírito dos poemas, concebendo a adaptação de alguns deles. A razão da escolha de seis poemas, de rara beleza, da autoria de Li–Tai–Po, Tchang–Tsi, Mong–Kao–Yen e Wang–Wei deveu-se aos temas apresentados. Poemas voltados para a terra, para a natureza e para a solidão do homem no seio desses elementos, foram a fonte criativa de um documento pessoal e profundamente comovente que abre o último período criador de Mahler — Das Lied von der Erde “uma sinfonia para tenor, contralto (ou barítono) e orquestra”. Bruno Walter classificou esta obra como “apaixonada, amarga e ao mesmo tempo, misericordiosa; o canto da separação e do desvanecimento”.
Obra onde se encontra a fusão perfeita do Lied e da sinfonia, A Canção da Terra está impregnada de tristeza e nostalgia indefiníveis, mas também da celebração da natureza. Mahler conseguiu evidenciar nesta obra todos os aspectos do seu génio.
Nela encontramos tanto a ambivalência de sentimentos, entre o êxtase, o prazer e a premonição da morte, que caracteriza o próprio compositor, como também todo o clima outonal do romantismo tardio. Terminada no Verão de 1908, a obra só viria a ser estreada seis meses após a morte do compositor, a 20 de Novembro de 1911, em Munique, sob a direcção Bruno Walter. Constituída por seis andamentos, a obra inicia-se com um Allegro pesante em Lá menor. Das Trinklied von Jammer der Erde (“Canção de Beber da Tristeza da Terra”), do poeta chinês Li–Tai–Po, advoga o vinho como o melhor remédio para os males humanos. Diante do absurdo da vida, a embriaguez é a única saída para a dor e para a revolta. Cada estrofe da canção termina com o terrível refrão: Dunkel ist das Leben, ist der Tod (“Sombria é a vida, é a morte”). Usando genialmente todos os recursos orquestrais a fim de aumentar a tensão, Mahler cobre toda a gama de emoções.
O segundo andamento indicado Etwas schleichend (um pouco arrastado) é na tonalidade de Ré menor. A imagem poética desta segunda canção, Der Einsame im Herbst, (“O Solitário no Outono”) cantada neste caso pelo barítono, é a tristeza do homem que chora sozinho com as suas recordações e para quem “o outono se prolonga demasiado no seu coração”. Mahler sublinha o verso Mein Herz ist müde (“O meu coração está cansado”). O andamento termina melancolicamente com uma coda orquestral de extraordinária beleza. De índole totalmente diversa é Von der Jugend (“Da Juventude”). Com poema de Li–Tai–Po, este Lied é tratado em forma de miniatura e descreve uma cena chinesa.
Deparamo-nos com um pequeno “pavilhão de porcelana verde”, uma “pequena ponte de jade” que se reflectem no espelho do lago. A frágil superfície encantada é traduzida por delicadas sonoridades que nos transmitem um efeito de fria emoção.
Um procedimento análogo caracteriza o quarto andamento: Von der Schönheit (“Da Beleza”). Indicado como comodo, dolcissimo, esta canção descreve, num estilo gracioso, jovens raparigas a colherem flores de lótus na margem de um rio.
Porém, o andamento anima-se cada vez mais quando em ritmo de marcha (o mais vivo e agitado de toda a obra) jovens cavaleiros montados em corcéis de fogo, perturbam a nostalgia da cena. No final do poema reencontramos a atmosfera inicial. Tratado como uma canção de embalar de grande beleza tímbrica, o poema termina sobre um murmúrio das flautas e violoncelos:
In dem Funkeln ihrer großen Augen,
In dem Dunkel ihres heißen Blicks
Schwingt klagend noch die Erregung Ihres Herzens nach.
“No brilho dos seus olhos,
no calor do seu olhar sombrio,
ainda traem a emoção dos seus corações.”
Esta atmosfera é quebrada pelo quinto andamento, Der Trunkene im Frühling (“O Bêbado na Primavera”). Em forma de scherzo em Lá Maior, é um novo hino aos prazeres da bebida. O despreocupado e jovial Allegro inicial muda poeticamente quando um pássaro (tema brilhante para o piccolo) desperta o ébrio e o informa que a primavera chegou durante a noite. O ébrio protesta e diz que não acredita ter nada a ver com a primavera ou o canto dos pássaros:
Und wenn ich mich mehr singen kann,
So schlaf’ ich wieder ein,
Was geht mich denn der Frühling an!?
Lasst mich betrunken sein!
“E se não posso mais cantar,
então durmo de novo,
que me importa a primavera?
Deixai-me com a minha embriaguez!”
O último Lied, de longe o mais importante, tanto pela duração como pela beleza, é Der Abschied (“A Despedida”) e resulta da conjugação de dois poemas com afinidades temáticas, de Mong–Kao–Yen e Wang–Wei e ainda de alguns versos do próprio compositor que funcionam, neste caso, como coda.
No primeiro, o poeta espera o seu amigo para com ele contemplar o esplendor do crepúsculo. Mahler inicia o andamento com um interlúdio orquestral em forma de marcha fúnebre, criando assim um ambiente fascinante, entoado em uníssono pelos violoncelos, contrabaixos, violas, harpas e contrafagote. Quando a voz entra, sustentada pelos violoncelos, o efeito é de uma alma perdida, impressão intensificada pela transferência do lamento do oboé para a flauta. O poema descreve o entardecer:
Die Sonne scheidet hinter dem Gebirge,
In alle Täler steig der Abend nieder
Mit seinen Schatten, die voll Kühlung sind…
“O sol desaparece por trás das montanhas.
O anoitecer e as suas sombras frescas
surgem nos vales…”
Um tremolo de dois clarinetes termina esta variação que se cinge aos três primeiros versos. A segunda variação constitui um momento muito comovente da obra. Numa melodia ascendente inesquecível, o barítono descreve a Lua “como um barco de prata sobre o mar azul do céu”. O Fá agudo na primeira sílaba de Silberbarke (barco de prata), é como que o culminar de um desejo que depois se recolhe sobre si próprio. A cantilena da voz prossegue, sublinhada pelos clarinetes e pela harpa que precedem o reaparecimento do gruppetto. As texturas orquestrais simplificam-se para criar um ritmo ondulante em quartas na harpa, secundada pelo bandolim quando o poema nos fala do canto do regato e da respiração da terra. A ideia de nostalgia e a beleza da terra é retomada num novo tema com o verso: Alle Sehnsucht will nun träumen (“Todo o desejo se transforma em sonho”). Trata-se da melodia da canção, Ich bin der Welt abhanden gekommen (“Afastei-me do Mundo”) utilizada por Mahler no famoso Adagietto da sua 5ª sinfonia.
O clímax central da primeira parte é a candente irrupção do êxtase. O tema do desejo reaparece depois do grito Lebewohl (“Adeus”). O tema de Ich bin der Welt subjacente, é agora tratado pentatonicamente ao começar o verso:
O Schönheit! O ewigen Liebens–, Lebens–trunk‘ne Welt!
“Ó beleza! Ó mundo ébrio de amor e vida eternos!”
Um longo interlúdio orquestral entre os dois poemas, construído a partir de motivos já ouvidos, torna-se o prenunciador de futuras catástrofes. Soberanamente orquestrado, o ritmo de marcha fúnebre prossegue, lúgubre e insistente, enquanto a voz descreve a chegada do amigo e a sua despedida:
Du, mein Freund,
mir war auf dieser Welt das Glück nicht hold!
“Meu amigo,
a felicidade não me foi propícia neste mundo!”
Neste verso, a música dolente, modula para o modo Maior. No momento em que o poeta refere que procura repouso para o seu solitário coração, Mahler cita Um Mitternacht (“À meia–noite”). O tema do “desejo” volta a ouvir-se nos versos:
Still ist mein Herz und harret seiner Stunde!
“ O meu coração está tranquilo e aguarda a sua hora!”
Começa assim a maravilhosa e insólita coda em dó Maior, com versos da autoria do próprio Mahler :
Die liebe Erde allüberall
blüht auf im Lenz und grünt aufs neu!
Allüberall und ewig Blauen licht die Fernen!
Ewig… ewig…
“Em toda a parte a amada terra
Floresce na primavera e torna a verdejar!
Por toda a parte e eternamente resplandece um azul luminoso!
Eternamente…eternamente…”
Quando a voz entoa as últimas palavras Ewig… ewig, a música parece dissolver-se imperceptivelmente num pianíssimo, sustentado pelas cordas e com arpejos da harpa e da celesta. A música dá lugar ao silêncio e a emoção é levada à sua plenitude.
Isabel Assis Pacheco
Mahler – A Canção da Terra
1. Das Trinklied vom Jammer der Erde 08:02 (Canção para Beber à Tristeza da Terra)
2. Der Einsame im Herbst 09:02 (O Solitário no Outono)
3. Von der Jugend 03:09 (Da Juventude)
4. Von der Schonheit 06:36 (Da Beleza)
5. Der Trunkene im Fruhling 04:26 (O Bêbado de Primavera).
6. Der Abschied 27:19 (A Despedida)
James King, tenor
Dieterich Fischer-Dieskau, barítono
Wiener Philharmoniker
Leonard Bernstein
PQP
Q linda obra!!!Gustav Mahler dispensa comentários…
Obrigado pela versão do Bernstein, mas com todo o respeito que o PQP merece existem duas versões definitivas no meu ponto de vista:
1ª Fritz Reiner regendo a Chicago Symphony Orchestra, com Maureen Forrester e Richard Lewis (gravada em 1959)
2ª Philippe Herreweghe regendo o Ensemble Musique Oblique, com Birgit Remmert e Hans Peter Blochwitz (gravada em 1994) – versão Schonberg-Riehn.
É o ápice da maravilhosa música de Mahler, principalmente o último movimento “Der Abschied”!
Obrigado por disponibilizar a versão de Lenny, que conhecia mas não tinha.
Saudações
Muito obrigado pelo muitíssimo bom comentário, esclarecedor e bem formulado. Na minha opinhäo, no entanto, junto com o Lenny, acho ímpar a versäo de Otto Klemperer, regendo a New Philharmonia Orchestra e a colaboraçäo do Fritz Wunderlich e a Christa Ludwig. A plasmaçäo da música é mesmo única.
A versäo de Herreweghe é suprendente.
Tudo muito bom, tudo muito legal.
O que é SACANAGEM é vocês não se oferecerem para deixar o link da gravação do Herreweghe no e-mail pqpbach –> yahoo.com. O Klemperer eu conheço. É bom, mas ainda fico com LB. Quanto ao Reiner… Respeito, mas quero o Herreweghe, OK?
Mais: mp3 com 320 kbps, please.
A expressão principal do blog é “Polinizar beleza”, lembram?
…não há o que comentar… …apenas contemplar…
Agradecimentos à magnífica síntese (síntese?) de Isabel Assis Pacheco.
Parabéns a nós todos por este presentasso.
Um grande abraço.
Edson
pqp checa teu email! Your wish is my command!
Teu blog é ‘MARA’, MAAAASSS,tem umas coisinhas que de vez em quando matam. EX: Amaior obra prima não existe, ou é obra prima ou não é…desculpe pegar no teu pé por cousa tão banal…
Respeitosamente DITTERSDORF
Dieter.
Se soubesses a velocidade com que escrevo os posts… Deve ter muito mais horrores do que este que apontaste.
Abraço.
Já tinha algum tempo que eu estava procurando um blog com informações sobre compositores e música erudita. muito legal parabéns.
Olá meu amigos.
Quanto mais tenho contato com genialidades como as de Mahler, mais eu me convenço de que a criação deve ser cognitiva apenas no que se refer à divisão formal do espaço sonoro e/ou visual, tanto na música quanto na pintura ou mesmo nas Artes, em geral.
Efetivamente não concebo que tanta genialidade seja fruto de uma vontade dominada pelo consciente.
Um outro ponto que me deixa abismado é o fato de eu reconhecer ser extremamente complexa a interpretação do subjetivo alheio.
O subjetivo de Mahler, então… …Santo Deus… …como pretendermos ai penetrar completamente(já que é mesmo quase impossível penetrarmos no nosso)?
Dai, penso eu, as magníficas diversidades de intepretações.
Christa Ludwig foi uma grande intérprete.
Dietrich Fischer-Dieskau foi um estraordinário intérprete.
Ao ouvirmos esta Sinfonia com a versão aqui postada é perfeitamente possível sentirmos aquilo que, esteticamente, nos comunica Fischer-Dieskau (e podemos mesmo perceber o papel que, aqui e ali, desempenham algumas intervenções da engenharia de som). Afinal, ele aparece aqui como um Solista e, como tal, tem destaque em uma obra mais do que genial.
Mas pretendermos que um Regente seja capaz de traduzir exatamente toda esta magnífica criação (objetiva e subjetivamente) e, além disto, que ele possa dominar todos os intrumentistas de uma Grande Orquestra (que permanecem com sua individualidade de excelentes músicos)e, mais ainda, que possa controlar tudo o que os microfones captam ou deixam de captar além do desempenho inegável que excerce a engenharia de som (que os controla), é querer demais de um regente e de uma gravação.
É por sentir assim que não troco, jamais, um som digital por um som acústico autêntico (mesmo que já estejamos viciados nas perfeições obtidas nos estúdios).
É por isto, igualmente, que saio de casa para ver e ouvir todas essas genialidades em um Teatro (o qual prescinde da engenharia de som e da digitalização).
É, também, por isto que acho extraordinário o que fizeram o Leonard Bernstein, o Klemperer, o Reiner,o Wunderlich e todos os de igual nível ou mesmo um pouco menor.
No entanto que parece que a obra é talhada para o “Solista” Dietrich Fischer-Diskau, isto, a mim, parece mesmo.
Não sei se é porque eu continue achando que a voz é o mais expressivo de todos os instrumentos… …ou se é porque, talvez, esta obra seja menos um conjunto de 6 movimentos que formam um “Lieder” Sinfônico e mais um Concerto em 6 Movimentos Para Barístono e Orquestra Sinfônica (coisa que soa a mim como uma blasfêmia jamais vista nem ouvida).
Perdoem-me por eu ficar assim filosofando após ouvir, mais uma, vez tão extraordinaria criação de um gênio fora do comum interpretada por tantos músicos quase tão geniais quanto.
Realmente não deveria ter feito isto… …mas já fiz. Desculpem-me.
Um grande abraço, meus bons amigos.
Acho que é por considerá-los assim que consigo ficar por aqui, divagando… …como se estivéssemos a conversar…
…sei que é um monólogo mas… …não sei… …sinto como se dialogássemos.
Abração.
Edson
Edson
Correção:É por sentir assim que não troco, jamais, um som acústico autêntico por um som digital,mesmo que já estejamos viciados nas perfeições obtidas nos estúdios. além de equívocso de digitação. Obrigado. Edson
Existem gravações feitas ao vivo no estúdio e são históricas. Carlos Kleiber era um dos adeptos deste metodo, errou grava tudo novamente. Devemos considerar também a questão econômica pois não é qualquer chico, infelizmente, que pode frequentar salas de concertos. Soma-se a tudo isto a dificuldades de nossos excelentes músicos e orquestras para sobreviverem com recursos escassos, além da péssima educação que é dada ao povo comum! Não é fácil escolher entre o digital e o acústico Edson, mas tens razão ouvir Mahler ao vivo é infinitamente superior!
Oi Luiz. É verdade e é pena que seja assim.
Também é verdade que este excelente blog, que posta tantas magníficas interpretações, deveria poder se acessado pelas escolas mais pobres e pela criançada que nelas estudam, já que Artes voltou a ser obrigatória no ensino fundamental. Como conseguir isto eu não sei, mas sei que seria de um enriquecimento enorme e também um grande formador de platéias. Claro: com um programação especialmente montada para essas escolas. Será que isto é um sonho meio maluco?
Mas, sonhos meio malucos podem tornar-se realidade, não é?
Bem, enquanto isto, um abração.
Edson
Olá pessoal, adorei o Blog, é a primeira vez que eu entro e gostaria de registrar minha admiração por essa iniciativa e principalmente pela apreciação à Mahler. O qual eu, particularmente, admiro desde de menina.Hoje, nos auge dos meus 35 anos, afirmo com conhecimento total de causa que a música, de verdade, é aurea. E, como dizia o magnifico Mario Quintana, “não´há plasma perene”. Parabéns.
Gostaria tambe´nde dizer que o maestro Carlos Moreno gravou recentemente um CD “Das Lied von der Erde” com Fernando Portari e Rodrigo Esteves. O CD Ainda não foi lançado, mas a Livraria cultura já divulgou que o lançamento acontecerá em Agosto. Vale a pena conferir e prestigiar os nossos interpretes sempre. Abraços
Vania Santos
Olá. Complementando a informação da Vania: o CD “Das Lied von der Erde” gravado por Fernando Portari, Rodrigo Esteves e Carlos Moreno será lançado em 10 de setembro na Livraria Cultura da Av, Paulista (Conjunto Nacional), a partir das 18:30. Eles gravaram a versão que Schoenberg fez da obra de Mahler, que é bastante rara no mercado internacional.
Abçs.
Heraldo
O arquivo foi deletado…
Vocês podem disponibilizar novamente este arquivo? (“Gustav Mahler (1860-1911) – A Canção da Terra (Das Lied von der Erde)Please…
Abraços,Clarissa
OH!!!!
Vai faltar só esse para eu completar a série Mahler por Bernstein!
Tremenda injustiça.
SOS SAC.
O aquivo foi deletado!
Vocês podem postar de novo?
Obrigado
Isso aqui ia dar um reup lindo, não ia não?
O link expirou, poderia, se não fosse incomodo, ser repostado?
Desde já agradeço a atenção.
OH!!!!
Vai faltar só esse para eu completar a série Mahler por Bernstein!
Tremenda injustiça.
SOS SAC [2]
É o único que está faltando, por favor PQP, posta de novo!
Caros, não acham que valeria a pena postar de novo esse link? No mais, parabéns por este site maravilhoso, que me tem dado muuuuuita alegria. Parabéns, muitos anos de vida, muitas felicidades… Abraços, Sérgio.
Os cds 10,11,14 foram deletados, já baixei todos os demais e gosto muito do Bernstein para baixar o do Rattle (não que também não seja boa)mas se puderem repostar esses links eu agradeceria de coração.
Amigos, eu suplico que voltem a validar este link! A ausência deste CD no acervo pessoal de qualquer mahleriano que se preze é de dilacerar a alma! 😛
Se puderem repostar o CD, eu ficarei eternamente grato. ETERNAMENTE.
Abraços!
Obrigado pqp. Minha coleção pqpbazistica de Bernstein contra Mahler estava com uma infernal lacuna por falta desse cd, até hoje.
Achei essas traduções (e aqui agradeço quem as fez e disponibilizou), e compartilho para quem, comno eu, fica insatisfeito ao ouvir música cantada sem saber do que se trata: http://www.arlindo-correia.com/100601.html . Outras canções de Mahler aqui: http://www.arlindo-correia.com/060501.html . Grato a toda a turma do PQP por essas preciosidades.
PQP, muitíssimo obrigado!
O blog de vocês é simplesmente demais!
Não acredito que vivi tanto tempo da minha vida sem esse site.
hehe.
Endosso a turma pra revalidar o link. o/ ( porfavor?!)
Fico no aguardo.
Abraços. =)