J. S. Bach (1685-1750): Suítes para Alaúde em transcrição para Violão

J. S. Bach (1685-1750): Suítes para Alaúde em transcrição para Violão

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Este disco anula os terríveis sintomas da hipobachemia por um bom tempo. Que maravilha! A esplêndida e altamente lírica Sharon Isbin é um monstro em seu instrumento. Articula sempre com precisão e clareza, ornamenta onde é necessário e toca com a maior facilidade, sabendo exatamente como quer que a música soe. Todas as vozes são discerníveis, mas dentro da hierarquia apropriada às texturas muito complicadas propostas por Bach. Esta é certamente uma gravação que merece um lugar permanente na coleção de qualquer pessoa interessada no repertório de violão. E o repertório é SUBLIME.

J. S. Bach (1685-1750): Suítes para Alaúde em transcrição para Violão

1. Suite BWV 1006a in E major – 1 Prelude (4:23)
2. Suite BWV 1006a in E major – 2 Loure (2:44)
3. Suite BWV 1006a in E major – 3 Gavotte en rondeau (3:10)
4. Suite BWV 1006a in E major – 4 Menuet I & II (da capo Menuet I) (2:56)
5. Suite BWV 1006a in E major – 5 Bourree (1:55)
6. Suite BWV 1006a in E major – 6 Gigue (2:05)

7. Suite BWV 995 in G minor (performed in A minor) – 1 Prelude (6:45)
8. Suite BWV 995 in G minor (performed in A minor) – 2 Allemande (3:31)
9. Suite BWV 995 in G minor (performed in A minor) – 3 Courante (2:06)
10. Suite BWV 995 in G minor (performed in A minor) – 4 Sarabande (4:14)
11. Suite BWV 995 in G minor (performed in A minor) – 5 Gavotte I & II (en rondeau) (2:41)
12. Suite BWV 995 in G minor (performed in A minor) – 6 Gigue (2:22)

13. Suite BWV 996 in E minor – 1 Praeludio – Passaggio presto (2:58)
14. Suite BWV 996 in E minor – 2 Allemande (3:08)
15. Suite BWV 996 in E minor – 3 Courante (2:23)
16. Suite BWV 996 in E minor – 4 Sarabande (4:46)
17. Suite BWV 996 in E minor – 5 Bourree (1:20)
18. Suite BWV 996 in E minor – 6 Gigue (2:58)

19. Suite BWV 997 in C minor (performed in A minor) – 1 Prelude (3:09)
20. Suite BWV 997 in C minor (performed in A minor) – 2 Fugue (8:12)
21. Suite BWV 997 in C minor (performed in A minor) – 3 Sarabande (5:28)
22. Suite BWV 997 in C minor (performed in A minor) – 4 Gigue (2:42)
23. Suite BWV 997 in C minor (performed in A minor) – 5 Double (2:42)

Sharon Isbin, violão

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Sharon Isbin ao lado de Martin Luther King e Angela Davis

PQP

Johann Kuhnau (Alemanha, 1660 – 1722): Complete Sacred Works – Opella Musica & camerata lipsiensis, dir e órgão: Gregor Meyer

Johann Kuhnau: Complete Sacred Works vol. 1 (2013)

Opella Musica
camerata lipsiensis
dir e órgão: Gregor Meyer

Heidi Maria Taubert (soprano)
Isabel Meyer-Kalis (soprano)
David Erler (countertenor)
Tobias Hunger (tenor)
Friedemann Klos (bass)

Johann Kuhnau (Geising, 6 de abril de 1660 — Lípsia, 5 de junho de 1722) foi um compositor alemão, e renomado músico, organista, tecladista e teórico musical. Precedeu Johann Sebastian Bach como kantor da Igreja de São Tomás em Leipzig, e estabeleceu os pilares na fundação da escola alemã do cravo. Além da música, Kuhnau estudou italiano também.(Wikipedia)

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Johann Kuhnau: Complete Sacred Works vol. 2 (2015)

Opella Musica
camerata lipsiensis
dir e órgão: Gregor Meyer

Heidi Maria Taubert (soprano)
David Erler (countertenor)
Tobias Hunger (tenor)
Friedemann Klos (bass)

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Em 1682, transferiu-se para Leipzig. Daí em diante, sua fama o seguiu para o resto de sua vida. Em 1684, substituiu Kühnel como organista da Igreja de São Tomás, em Leipzig, onde fundou o Collegium Musicum, um dos diversos tipos de sociedades musicais que floriram na Alemanha durante a Reforma e desenvolveram-se vigorosamente no meio do século XVIII. Ao mesmo tempo, estudou direito, qualificando-se entre advogados. Em 1700, ele se fez doutor da universidade e das duas principais igrejas e, em 1701, kantor. Lá, Kuhnau lecionou para Joahnn David Heinichen e Christoph Graupner, os quais se tornariam, mais tarde, compositores. Kuhnau permaneceu na cidade até sua morte. Kuhnau deixou traduções de hebraico, grego, latim, italiano, e francês, e escreveu paródias. Kuhnau conhecia Bach, com o qual trabalhou em Halle, examinando um órgão. Além disto, o sobrinho de Kuhnau, Johann Andreas Kuhnau, era o copista das partes musicais das cantatas de Bach.(Wikipedia)

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Johann Kuhnau: Complete Sacred Works vol. 3 (2016)

Opella Musica
camerata lipsiensis
dir e órgão: Gregor Meyer

Isabel Jantschek (soprano)
Heidi Maria Taubert (soprano)
David Erler (countertenor)
Tobias Hunger (tenor)
Friedemann Klos (bass)

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Kuhnau foi para a música de cravo da Alemanha, a glória, antes de Bach. Publicou seus quatro livros, incluindo dois com seus grupos de suítes. Seu trabalho mais conhecido foram as Sonatas Bíblicas, que demonstra a sua capacidade de usar os recursos do cravo de manual duplo. Foi também um dos precursores, se não o inventor, da Sonata com múltiplos movimentos – não com movimentos de dança. Essas incluem Eine Sonata aus dem B (em três movimentos), que se encontra em seu Sieben Partien (Leipzig). Compôs mais treze sonatas, e ainda publicou uma obra primórdia de Música de Programa. Além destas, ainda compôs 14 partien (Leipzig 1689), uma coleção de sonatas como música de dança.(Wikipedia)

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Johann Kuhnau: Complete Sacred Works vol. 4 (2017)

Opella Musica
camerata lipsiensis
dir e órgão: Gregor Meyer

Isabel Schicketanz (soprano)
Heidi Maria Taubert (soprano)
David Erler (countertenor)
Tobias Hunger (tenor)
Friedemann Klos (bass)

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Conexão com J. S. Bach: O sucessor de Johann Kuhnau como Thomaskantor foi J.S. Bach, em 1723. Kuhnau inspirou J.S. Bach em sua escolha do título Clavier-Übung para quatro publicações de teclado. Ele colaborou com o J.S. Bach no exame de um órgão em Halle em 1716. Além disso, o sobrinho de Kuhnau, Johann Andreas Kuhnau, era o principal primeiro copista de cantatas de Bach  e deve ter desfrutado de uma estreita associação com o novo Kantor.(internet)

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Obs: Mais gravações desta série estão programadas para o futuro.

Por gentileza, quando tiver problemas para descompactar arquivos com mais de 256 caracteres, para Windows, tente o 7-ZIP, em https://sourceforge.net/projects/sevenzip/ e para Mac, tente o Keka, em http://www.kekaosx.com/pt/, para descompactar, ambos gratuitos.

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Boa audição!

.: interludio :. Nicola Conte – Other Directions

Conheço o trabalho do italiano Nicola Conte há pouco tempo, mas a cada novo CD seu a que tenho acesso, me surpreendo cada vez mais com alta qualidade de seu trabalho, de seu estilo sofisticado, muito elaborado e bem produzido, e ainda conta com excelentes músicos e cantores. Seu estilo é uma fusão entre Jazz, Música Latina, Bossa Nova, etc.
Ele compôe, faz os arranjos, produz, toca, enfim, trata-se de um músico completo. Espero que gostem, eu gostei bastante. Se for o caso, posso trazer outros trabalhos seus.
‘Other Directions’ foi lançado em 2004 e é considerado um de seus principais CDs.

1-01 Sea And Sand
1-02 Wanin Moon
1-03 Nefertiti
1-04 Impulso
1-05 A Time For Spring
1-06 Kind Of Sunshine
1-07 Aphrodite’s Dream
1-08 Several Shades Of Dawn
1-09 The Dharma Bums
1-10 All Gone
1-11 Other Directions
1-12 The In-Between
1-13 Le Départ

CD2 – Extra Tracks

2-01 Charade
2-02 Danubian
2-03 Bohemian’s Dilemma
2-04 Nefertiti (Alternative Version)
2-05 Waltz Of The Sirens
2-06 Teardrop Painted Blue
2-07 Quiet Stars
2-08 Kind Of Sunshine (Extended Version)
2-09 Wanin’ Moon (Alternative Take)

Alto Saxophone – Rosario Giuliani
Bongos, Vibraphone – Pierpaolo Bisogno
Double Bass – Pietro Ciancaglini
Drums – Lorenzo Tucci
Flugelhorn – Fabrizio Bosso
Flute – Nicola Stilo
Guitar, Producer – Nicola Conte
Piano – Pietro Lussu
Recorded By – Tommy Cavalieri
Tenor Saxophone – Daniele Scannapieco
Trombone – Gianluca Petrella
Trumpet – Fabrizio Bosso, Till Brönner
Vocals – Bembé Segué*, Cristina Zavalloni, Lisa Bassenge, Lucia Minetti, Till Brönner

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Heinrich Ignaz Franz von Biber (1644-1704): Soldiers, Gypsies, Farmers and a Night Watchman: Instrumental Pieces by Biber

Heinrich Ignaz Franz von Biber (1644-1704): Soldiers, Gypsies, Farmers and a Night Watchman: Instrumental Pieces by Biber

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Soldados, Ciganos, Fazendeiros e um Vigia Noturno. Como não ouvir um disco de Biber com este título? Impossível. Merecidamente, a música do compositor barroco austríaco Biber — nascido na atual Tchecoslováquia — está explodindo em popularidade, ao menos nos países cultos. Algumas delas são impressionantes o suficiente para a gente se perguntar porque ele permaneceu desconhecido por tanto tempo. As obras de Soldiers, Gypsies, Farmers e Night Watchman são programáticas. A Battalia, por exemplo, segue em uma longa tradição de representações musicais de batalha, mas essa afirmação dificilmente lhe faz justiça, tem que ouvir. Usando apenas um pequeno conjunto de cordas, Biber faz seus soldados entrarem em campo, cantarem suas várias canções em uma confusão simultânea que soa como Charles Ives. Temos contrabaixos modificados com pedaços de papelão para produzir barulho de tambor, há choques com o inimigo e lamento pelos mortos. E a Sonata Jucunda? Como se explica aquilo? Mas tem muito e muito mais. Baita CD.

Heinrich Ignaz Franz von Biber (1644-1704): Soldiers, Gypsies, Farmers and a Night Watchman: Instrumental Pieces by Biber

1 Arien à 4, suite for violin, 2 violas & continuo in A major, C. 53 4:55
2 Sonata à 6 die pauern-Kirchfarth genandt, for 3 violins, 2 violas & continuo in B flat major, C. 110 5:16
3 Balletto “Die Werber,” suite for violin, 3 violas & continuo in B minor (attributed), C. 60 (B. XIV 250) 6:55
4 Serenada à 5, for 2 violins, 2 violas & continuo (with optional bass voice) in C major (“Nightwatchman’s Call”), C. 75 9:29
5 Pars III of “Mensa Sonora”, suite for violins, 2 violas & continuo in A minor, C. 71 6:27
6 Ballettae à 4, suite for violin, 2 violas & continuo in E minor, C. 54 8:50
7 Battalia, for 3 violins, 4 violas, 2 violini & keyboard in D major, C. 61 (B. XIV 122) 7:30
8 Sonata Jucunda, for 2 violins, 3 violas & continuo in D major (by either Biber or Schmelzer), C. App 121 (B. IV 100) 6:37

Combattimento Consort Amsterdam
Jan Willem de Vriend

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Biber, BAITA compositor

PQP

Bohuslav Martinu (1890-1959) / Alfred Schnittke (1934-1998): Concertos para Dois Pianos e a Quatro Mãos + Hommage à Grieg e Polyphonischer Tango

Bohuslav Martinu (1890-1959) / Alfred Schnittke (1934-1998): Concertos para Dois Pianos e a Quatro Mãos + Hommage à Grieg e Polyphonischer Tango

IM-PER-DÍ-VEL !!!

O concerto de Martinu é uma das várias obras dos anos de guerra passados nos EUA, quando surgiram nada menos do que cinco sinfonias. É uma música alegre e de alta qualidade. O colorido orquestral do primeiro movimento é belíssimo. O concerto de Schnittke é bem diferente. Parece explorar profundezas indesejáveis. Talvez não fosse exagerado dizer que revela horror à vida. Explora a raiva, há metamorfoses caleidoscópicas no movimento lento, mis violência e reinos fantasmais muito distantes da luz solar de Martinu. É grande música. Já Hommage à Grieg é apenas boa, mas o Polyphonischer Tango é uma obra-prima do melhor Schnittke, o bem-humorado.

Bohuslav Martinu (1890-1959) / Alfred Schnittke (1934-1998): Concertos para Dois Pianos e a Quatro Mãos

Bohuslav Martinu
Concerto for Two Pianos and Orchestra, H292
1 I. Allegro non troppo 6:09
2 II. Adagio 9:59
3 III. Allegro 7:29

Alfred Schnittke
4 Schnittke: Concerto for Piano four-hands & Chamber Orchestra (1988) 19:44
5 Hommage à Grieg 5:21
6 Polyphonischer Tango 5:06

Piano Duo Genova & Dimitrov
Kathrin Rabus (violin)
North German Radio Symphony, Hannover
Eiji Oue

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Bohuslav Martinu em 1948.

PQP

Claudio Merulo (1533-1604): Missa Virginis Mariae / Toccata / Magnificat

Claudio Merulo (1533-1604): Missa Virginis Mariae / Toccata / Magnificat

Este é mais um arquivo que nos foi repassado pelo pequepiano WMR.

Alto nível. Gostei bem mais deste CD duplo do que do quádruplo que postamos há uma semana. Creio que a diferença não é somente a música, mas também a qualidade do organista e do som do órgão de Frédéric Muñoz quando comparado com os mesmos itens de Stefano Molardi. As obras são Missas para coro e órgão. Raras vezes (ou nunca) ambos intervêm juntos, o que causa um efeito e tanto. O clima é variado e sempre adequado ao texto. O som do órgão não forma aquele entediante paredão que parece tapar nossos ouvidos até matá-los por sufocamento. É música de devoção, sensível a contextos, sem ser o mero mais do mesmo de tanta música religiosa. Merulo era um renascentista batuta.

Claudio Merulo (1533-1604): Missa Virginis Mariae / Toccata / Magnificat

Disc 1
Toccata decima del 10 tono
1. Toccata decima del 10 tono 00:13:37
Merulo, Claudio

Missa Virginis Mariae
2. Kyrie 00:09:15
3. Gloria 00:25:23

Disc 2
Missa Virginis Mariae
1. Credo Angelorum 00:10:28
2. Sanctus 00:11:18
3. Agnus Dei 00:08:53

Magnificat dell’ottavo tono
4. Magnificat dell’ottavo tono 00:08:43

Laurentino Saenz de Buruaga
Santa Cruz Benedictine Abbey Schola
Frédéric Muñoz

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Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764): Zoroastre, versão 1756 – Les Arts Florissants, dir. William Christie – 2002

Zoroastre, versão 1756

Jean-Philippe Rameau
França, 1683-1764

Les Arts Florissants, dir. William Christie
Matthieu Lécroart, Nathan Berg
Anna Maria Panzarella, Matthieu Lécroart, François Bazola

2002

Zoroastre (Zoroastre) é uma ópera de Jean-Philippe Rameau, apresentada pela primeira vez em 5 de dezembro de 1749 pela Opéra na primeira Salle du Palais-Royal em Paris. O libreto é de Louis de Cahusac. Zoroastre foi o quarto das tragédias em música de Rameau a ser encenado e o último a aparecer durante a vida do compositor. O público deu à versão original uma recepção morna, então Rameau e seu libretista remodelaram completamente a ópera para um renascimento que ocorreu na Opéra em 19 de janeiro de 1756. Desta vez, o trabalho foi um grande sucesso e esta é a versão geralmente ouvida hoje.

A estréia de Zoroastre em 1749 não foi um sucesso; apesar da magnificência da encenação, não conseguiu competir com o novo opéra-ballet de Mondonville, Le carnaval du Parnasse. Rameau e Cahusac decidiram retrabalhar a ópera completamente antes de oferecê-la ao público novamente em 1756. Os atos 2,3 e 5 foram fortemente reescritos e houve várias modificações na trama. Desta vez, o público foi à ópera, embora o crítico Melchior Grimm estivesse desmoralizando com o libreto de Cahusac: “Em Zoroastre é dia e noite alternadamente; mas, como o poeta … não pode contar até cinco, ficou tão confuso em sua avaliação ele foi obrigado a fazê-lo dia e noite, duas ou três vezes em cada ato, de modo que possa ser dia no final da peça “.

Zoroastre foi escolhido para abrir a nova casa de ópera de Paris em 26 de janeiro de 1770, a antiga tendo sido incendiada em 1763. Também foi traduzida para o italiano por Casanova para uma performance em Dresden em 1752, embora algumas das músicas de Rameau tenham sido substituídas por músicas do mestre de balé Adam.

Seu primeiro revival moderno foi em uma versão de concerto na Schola Cantorum, Paris em 1903. A estréia da ópera nos Estados Unidos foi encenada pelo Boston Baroque (então conhecido como Banchetto Musicale) no Sanders Theater da Universidade de Harvard sob o regente Martin Pearlman em 1983 com Jean Claude Orliac no papel título e James Maddalena como Abramane.

Zoroastre inclui algumas inovações importantes: foi a primeira grande ópera francesa a dispensar um prólogo alegórico e seu assunto não é retirado da mitologia clássica da Grécia e Roma, como era habitual, mas da religião persa. Houve uma boa razão para isso. Como escreve Graham Sadler, a ópera é “um retrato disfarçado da Maçonaria”. Cahusac, o libretista, foi um dos principais maçons franceses e muitas de suas obras celebram os ideais do Iluminismo, incluindo Zoroastre. O Zoroastro histórico era altamente considerado nos círculos maçônicos e os paralelos são óbvios entre a ópera de Rameau e uma ainda mais famosa alegoria maçônica, A Flauta Mágica de Mozart (1791), com seus ritos de iniciação conduzidos sob os auspícios do sábio “Sarastro”. (Wikipedia)

As 92 faixas podem ser vistas aqui.

Zoroastre – 2002
Les Arts Florissants
dir. William Christie

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XLD RIP | FLAC | 815 MB

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MP3 | 320 KBPS | 358 MB

powered by iTunes 12.8.0 |   3h 10 min

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Avicenna

[Restaurado] Serguei Prokofiev – Sonate for Flute in D, op. 94, Cesar Franck – Sonata in A (transcribed for Flute) – Martha Argerich, James Galway

A maravilhosa Sonata para Flauta de Prokofiev (creio inclusive que seja a estreia desta obra aqui no PQPBach) abre este CD, que traz dois excepcionais músicos no apogeu de suas carreiras: o flautista James Galway e a pianista Martha Argerich. Eis um encontro que foi muito proveitoso, pena que, até onde sei, trata-se da única vez em que estes dois se reuniram em estúdio. E este CD é outro daqueles casos de esquecimento, eu tinha certeza de que já o haviam postado, porém nunca apareceu por aqui. Uma pena, os senhores nem imaginam o que estão perdendo.
James Galway foi um dos grandes nomes da Flauta no século XX, que, nem precisamos lembrar, foi recheado de gênios como Rampal e Nicolet. Ou seja, a concorrência era grande, apesar de Galway ser de uma outra geração, tendo inclusive sido aluno de Rampal. Mas aprendeu com os mestres. O que temos aqui é um músico completo, com pleno e total controle, sem medo de ousar. Lembrando que a peça de Prokofiev foi originalmente escrita para Flauta, enquanto que no caso da Sonata de Cesar Franck, o que ouvimos é a nossa velha conhecida daqui do PQPBach, a Sonata para Violino, que foi transcrita para Flauta.
Creio que nossa Martha Argerich dispensa apresentações. Ela já é da casa. Lembro de que esta gravação que ora vos trago foi realizada há mais de quarenta anos, 1975 para ser mais exato … e os dois músicos estão no apogeu de sua juventude, no calor da juventude, souberam aproveitar esta ‘chama’ para nos brindar com um disco que com certeza ganha o selo de qualidade ‘IM-PER-DÍ-VEL’ daqui do PQPBach.

1. Sonata for Flute and Piano in D Major, Op. 94 / I. Moderato – James Galway / Martha Argerich
2. Sonata for Flute and Piano in D Major, Op. 94 / II. Scherzo – James Galway / Martha Argerich
3. Sonata for Flute and Piano in D Major, Op. 94 / III. Andante – James Galway / Martha Argerich
4. Sonata for Flute and Piano in D Major, Op. 94 / IV. Allegro con brio – James Galway / Martha Argerich
5. Sonata for Violin and Piano in A Major, FWV 8 / I. Allegretto ben moderato – James Galway / Martha Argerich
6. Sonata for Violin and Piano in A Major, FWV 8 / II. Allegro – James Galway / Martha Argerich
7. Sonata for Violin and Piano in A Major, FWV 8 / III. Recitativo fantasia – James Galway / Martha Argerich
8. Sonata for Violin and Piano in A Major, FWV 8 / IV. Allegretto poco mosso – James Galway / Martha Argerich

James Galway – Flute
Martha Argerich – Piano

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[restaurado por Vassily em 5/6/2021, em homenagem aos oitenta anos da Rainha!]

.: interlúdio :. Houston Person & Ron Carter: Remember Love

.: interlúdio :. Houston Person & Ron Carter: Remember Love

O saxofonista Houston Person e o baixista Ron Carter, ambos na faixa dos oitenta anos, tocam e gravam em dueto há quase três décadas. Remember Love marca seu sétimo álbum nesse formato. Os sons do sax e do baixo são gravados em minúcia. cada detalhe é ouvido. A amplificação é tal que o ouvinte pode notar claramente a respiração de Person entre as frases. Acho ótimo. O clima é sofisticado e agradável. Os temas são conhecidos e populares e dificilmente você poderá escolher companheiros mais amáveis.

Houston Person & Ron Carter: Remember Love

1 Love Is Here to Stay 6:57
2 My One and Only Love 4:37
3 Why Not 6:10
4 Day Dream 5:01
5 Gentle Rain 6:23
6 The Way You Look Tonight 4:28
7 You Are My Sunshine 5:43
8 Blues for DP 5:32
9 Easy to Remember 4:47
10 Without a Song 3:03

Houston Person, sax tenor
Ron Carter, baixo

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PQP

Antonio Lucio Vivaldi (1678 – 1741): La fida ninfa – Ensemble Matheus, dir. Jean-Christophe Spinosi & Sandrine Piau, Philippe Jaroussky, Topi Lehtipuu, Verónica Cangemi, Marie-Nicole Lemieux, Christian Senn, Sara Mingardo – 2008

La fida ninfa

Antonio Lucio Vivaldi

Ensemble Matheus
dir. Jean-Christophe Spinosi

Piau, Cangemi, Lemieux, Regazzo,
 Jaroussky, Lehtipuu, Mingardo, Senn

La fida ninfa (RV 714) é uma ópera em três atos composta pelo veneziano Antonio Vivaldi (1678-1741) a partir de libreto de Francesco Scipione Maffei (1675-1755). Sua estreia se deu em 6 de janeiro de 1732 por ocasião da inauguração do Nuovo Teatro Filarmonico di Verona. Uma característica interessante e incomum desta ópera é a variedade de conjuntos vocais (ensembles), quebrando a monotonia da simples alternância entre recitativos e árias da capo. A ópera havia sido encomendada em 1729 e foi concluída com extrema rapidez no ano seguinte. Alguns críticos consideram que essa rapidez comprometeu a qualidade da obra em diversos trechos. Apesar disso, a estreia foi seguidamente adiada, segundo crônicas da época, devido a uma grande concentração de tropas germânicas na região, o que fez com que as autoridades da República de Veneza adiassem a inauguração solene do novo teatro de Verona até que a situação se normalizasse. Uma gravação recente foi feita em 2009 pela Opus 111 – Naïve na série The Vivaldi Collection. O conjunto Ensemble Matheus é regido por Jean-Christophe Spinosi.

A trama do libreto não faz justiça a seu autor, Francesco Scipione Maffei, um aristocrata com vasta erudição. Nesse sentido, La fida Ninfa é uma alegoria sobre o amor matrimonial e a fidelidade dos compromissos sentimentais cheia de clichês, ninfas, piratas mal-humorados e de erros de identidade. Mas é consenso que a música sublime de Vivaldi supera as limitações do texto. A história se passa em Naxos, ilha do Mar Egeu, na antiguidade grega. (Wikipedia)

As 86 faixas dos 3 CDs podem ser vistas aqui.

Palhinha: ouça com Sandrine Piau, Scena 4. Aria: “Selve annose, erme foreste” (Licori)

La fida ninfa – 2008
Ensemble Matheus
dir. Jean-Christophe Spinosi

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MP3 | 320 KBPS | 482 MB

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PDF | English | Italiano | Français | 318 MB

powered by iTunes 12.8.0 |   3h 10 min

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Avicenna

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Piano Concertos nº24 & 25 – Moravec, Marriner, ASMF

Trago um novo link para este belo cd, que tem aquele que provavelmente é o mais belo dos concertos para Piano de Mozart, principalmente por sua introdução, o de nº 25. Uma singela homenagem a estes dois grandes músicos que aqui mostram todo o seu talento, o pianista Ivan Moravec e o maestro Neville Marriner. Duas lendas, que coincidentemente morreram com apenas um ano de diferença. Provavelmente onde quer que estejam continuam desfilando todo o seu talento. 

Um cd delicioso com dois concertos para piano de Mozart interpretados pelo pianista tcheco Ivan Moravec, que eu particularmente não conhecia até ter acesso a esse cd. O refinamento destes últimos concertos de Mozart exigem do pianista o mesmo tato em sua interpretação. Moravec já era um senhor de 66 anos de idade quando gravou com a nossa querida Academy of Saint-Martin on the Fields, dirigida pelo lendário maestro Sir Neville Marriner. E sua experiência pode ser sentida ao ouvirmos essas gravações. Marriner e sua orquestra são exímios intérpretes da obra de Mozart, e já gravaram estes mesmos concertos em outras ocasiões, sendo a mais festejada as versões com Alfred Brendel, talvez a melhor de todas as integrais já gravadas dos concertos de Mozart.

Mas Mozart é Mozart, e seus intérpretes sempre conseguem extrair aquele algo a mais de suas obras. Ainda mais com músicos do nível destes envolvidos nestas gravações que ora vos trago.

Eis um CD para ser apreciado sem moderação, para ser degustado em todos os seus detalhes. quantas vezes forem necessárias.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791): Piano Concertos nº24 & 25 – Moravec, Marriner, ASMF

01 – Piano Concerto No.24 KV 491 Allegro
02 – Piano Concerto No.24 KV 491 Larghetto
03 – Piano Concerto No.24 KV 491 Allegretto
04 – Piano Concerto No.25 KV 503 Allegro maestro
05 – Piano Concerto No.25 KV 503 Andante
06 – Piano Concerto No.25 KV 503 Allegretto

Ivan Moravec – Piano
Academy of Saint Martin in the Fields
Sir Neville Marriner – Conductor

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J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 138, 161 e 95

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 138, 161 e 95

Na minha opinião, o grande destaque deste CD é a Cantata BWV 95, a qual contém uma das árias que mais gosto neste mundo, a quinta faixa, Ach, schlage doch bald, selge Stunde, aqui cantada por Adalbert Kraus. Tenho a integral de Cantatas de Bach por Rilling e volta e meia ouço um dos 71 CDs e faço-o pingar aqui no PQP sem maior compromisso. São gravações velhas, muito competentes, boas e dignas. Sabem quem foi o tenor Aldo Baldin? Pois é, ele era catarinense. Pesquise aí, minha moça ou rapaz.

J. S. Bach (1685-1750): Cantatas BWV 138, 161 e 95

Cantata No. 138, “Warum betrübst du dich, mein Herz?” BWV 138
1. 1. Chor (Verse 1) – Arleen Auger/Ria Bollen/Aldo Baldin/Philippe Huttenlocher
2. 2 Recitative – Philippe Huttenlocher
3. 3. Chor (Verse 2) – Arleen Auger/Ria Bollen/Aldo Baldin/Philippe Huttenlocher
4. 4. Recitative – Aldo Baldin
5. 5. Aria – Philippe Huttenlocher
6. 6. Recitative – Ria Bollen
7. 7. Chor (Verse 3) – Arleen Auger/Ria Bollen/Aldo Baldin/Philippe Huttenlocher

Cantata No. 161, “Komm, du süsse Todesstunde,” BWV 161
8. 1. Aria And Chor – Hildegard Laurich
9. 2. Recitative – Adalbert Kraus
10. 3. Aria – Adalbert Kraus
11. 4. Recitative – Hildegard Laurich
12. 5. Chor – Hildegard Laurich/Adalbert Kraus
13. 6. Chor – Hildegard Laurich/Adalbert Kraus

Cantata No. 95, “Christus, der ist mein Leben,” BWV 95
14. 1. Chor – Arleen Auger/Adalbert Kraus/Walter Heldwein
15. 2. Recitative – Arleen Auger
16. 3. Chor – Arleen Auger
17. 4. Recitative – Adalbert Kraus
18. 5. Aria – Adalbert Kraus
19. 6. Recitative – Walter Heldwein
20. 7. Chor – Arleen Auger/Adalbert Kraus/Walter Heldwein

Arleen Augér – Soprano (Vocal)
Aldo Baldin – Tenor (Vocal)
Ria Bollen – Alto (Vocals)
Frankfurter Kantorei – Choir/Chorus
Gächinger Kantorei Stuttgart – Choir/Chorus
Walter Heldwein – Bass (Vocal)
Philippe Huttenlocher – Bass (Vocal)
Adalbert Kraus – Tenor (Vocal)
Hildegard Laurich – Alto (Vocals)
Stuttgart Bach Collegium – Ensemble, Orchestra
Helmuth Rilling – Conductor

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Helmuth_Rilling (1933) ainda está por aí, bastante ativo.

PQP

Jean-Philippe Rameau (França, 1683-1764): Les Paladins – Neue Düsseldorfer Hofmusik, dir. Konrad Junghänel – 2010

Les Paladins
Jean-Philippe Rameau

Neue Düsseldorfer Hofmusik
dir. Konrad Junghänel

Anna Virovlansky, Iulia Elena Surdu, Laimonas Pautienius, Anders J. Dahlin, Adrian Sâmpetrean, Thomas Michael Allen

2010

Les Paladins é uma ópera de Jean-Philippe Rameau, apresentada pela primeira vez em 12 de fevereiro de 1760 na Ópera de Paris. O autor do libreto não é conhecido com certeza, mas provavelmente foi um dos irmãos Duplat de Monticourt. Rameau chamou Les Paladins de comédie lyrique, colocando-o na mesma categoria de seu trabalho anterior, Platée.

A identidade do libretista é incerta. No século 18, Charles Collé retransmitiu o boato de que o autor era Gentil-Bernard. No entanto, Les spectacles de Paris de 1770 e, mais tarde, Louis-François Beffara alegou que o texto era de Duplat de Monticourt, sem especificar se isso significava Jean-François Duplat de Monticourt ou seu irmão Pierre-Jacques. Em sua biografia do compositor em 2014, a especialista em Rameau, Sylvie Bouissou, inclina-se ligeiramente para a crença de que era Pierre-Jacques, dada a sua maior experiência de escrever para o teatro.

O enredo é baseado em uma fábula de La Fontaine, Le petit chien qui secoue de l’argent et des pierreries, derivado de um episódio de Orlando Furioso de Ludovico Ariosto. (Wikipedia)

Les Paladins
Neue Düsseldorfer Hofmusik
Disco 1
Acte I – Ouverture très vive
01. Acte I – Gavotte gaie
02. Acte I; Scène 1 – [Air:] “Triste séjour, solitude ennuyeuse” (Argie)
03. Acte I; Scène 1 – [Récit:] “L’hymen”, [Air:] “Qu’il faut attendre”, [Récit:] “Quel espoir” (Nérine, Argie)
04. Acte I; Scène 1 – Ariette vive: “L’amant peu sensible et volage” (Nérine)
05. Acte I; Scène 2 – [Récit:] “Argie, holà”, [Récit:] “J’entends le bruit” (Orcan, Nérine)
06. Acte I; Scène 2 – [Récit:] “Quelle rigueur”, [Trio:] “Non, non, non”, [Récit:] “Cédez” (Orcan, Argie, Nérine)
07. Acte I; Scène 3 – [Récit & Air:] “Seras-tu toujours”, [Air:] “Considère toi-même” (Nérine, Orcan)
08. Acte I; Scène 3 – [Air:] “Ma voix deviendrait plus sonore” (Orcan)
09. Acte I; Scène 3 – [Air:] “Ecoute, Orcan, écoute” (Nérine)
10. Acte I; Scène 3 – [Récit:] “Tais-toi”, Duo vif: “Serpent, retire-toi” (Orcan, Nérine)
11. Acte I; Scène 3 – [Récit:] “Quels concerts insolents”; Scène 4 – [Récit:] “Qu’ai-je entendu” (Argie, Nérine)
12. Acte I; Scène 4 – [Air:] “Est-il beau comme le jour” (Nérine)
13. Acte I; Scène 4 – [Récit:] “Orcan veille de ce côté” (Nérine, Argie)
14. Acte I; Scène 5 – Entrée des pèlerins
15. Acte I; Scène 5 – Ariette vive et gaie: “Accourez, amants” (Atis)
16. Acte I; Scène 5 – Gavotte gaie
17. Acte I; Scène 5 – [Air:] “L’espoir nous mène”, [Récit:] “Ah, j’en possédais un si fidèle”, [Chœur:] “Venez avec nous”,
18. Acte I; Scène 5 – [Air:] “Quand sous l’amoureuse loi” (Atis)
19. Acte I; Scène 6 – [Récit:] “C’est une fée enchanteresse”, Duo: “Vous m’aimez” (Atis, Argie)
20. Acte I; Scène 6 – Bruit de guerre, [Récit:] “Fuyez le sort” (Nérine, Atis, Orcan)
21. Acte I; Scène 6 – [Air:] “Je meurs de peur”, [Récit:] “Orcan, j’aime à voir”, Duo très vif: “Défends-toi” (Orcan, Atis)
22. Acte I; Scène 6 – [Récit:] “Belle Argie”, [Récit:] “Nérine”, [Récit:] “Vous, dont le zèle”, [Chœur:] “Qu’il soit armé pèlerin”
23. Acte I; Scène 6 – Air gay
24. Acte I; Scène 6 – [Chœur:] “Le joli, le gentil pèlerin” (Nérine, Argie, Orcan, Atis)
25. Acte I; Scène 6 – Loure
26. Acte I; Scène 6 – Pantomime
27. Acte I; Scène 6 – Contredanse
28. Acte I; Scène 6 – Galop, [Récit:] “Qu’ai-je entendu”, [Chœur:] “Fuyez Atis”, [Chœur:] “C’est un éclair” (Nérine, Argie, Orcan, Chœur)

Disco 2
01. Acte II; Scène 1 – Ritournelle; [Récit:] “Mon cœur”, [Récit:] “Mais quel bruit!”; Scène 2 – [Récit:] “Ah Seigneur” (Anselme, Orcan)
02. Acte II; Scène 3 – [Récit:] “La, la, la”, [Air:] “Vous méditiez”, [Récit:] “Nommez l’auteur” (Argie, Anselme)
03. Acte II; Scène 4 – [Air:] “C’est ce poignard, perfide” (Anselme)
04. Acte II; Scène 5 – [Récit:] “Approche, Orcan”, Lent; Scène 6 – [Récit:] “Je puis donc me venger” (Anselme, Orcan)
05. Acte II; Scène 7 – Ariette “C’est trop soupiré”, [Récit:] “Le voilà”, [Duo:] “Non, non”, [Récit:] “C’est trop” (Nérine, Orcan)
06. Acte II; Scène 8 – Air de furie, [Récit:] “Vengez l’innocence” (Orcan, Atis)
07. Acte II; Scène 8 – [Récit:] “Démons, frappez”, [Chœur:] “Frappons” (Atis, Orcan, Chœur)
08. Acte II; Scène 8 – Air très vif”, [Air:] “Je suis la furie” (Un Démon)
09. Acte II; Scène 9 – [Récit:] “Monstre, vois la beauté”, [Récit:] “Espérons un destin plus doux” (Atis, Orcan, Argie)
10. Acte II; Scène 9 – Gavotte gaie
11. Acte II; Scène 9 – Entrée des Paladines, et ensuite Paladins
12. Acte II; Scène 10 – [Récit:] “Vengeurs des beautés”, [Air:] “Formez les nœuds” (Atis, Chœur)
13. Acte II; Scène 10 – Sarabande
14. Acte II; Scène 10 – Ariette lente: “Je vole, amour” (Argie)
15. Acte II; Scène 10 – Air très gay
16. Acte II; Scène 10 – Gavotte un peu lente
17. Acte II; Scène 10 – Menuet
18. Acte II; Scène 10 – Contredans
19. Acte III; Scène 1 – [Air:] “Tu vas tomber sous ma puissance” (Anselme)
20. Acte III; Scène 1 – Chœur “Attaquons”, [Récit:] “Mais, o ciel!” (Anselme, Chœur)
21. Acte III; Scène 1 – [Air:] “Quels jardins délicieux” (Anselme)
22. Acte III; Scène 2 – [Récit:] “Esclave”, Ariette gaye: “Le printemps des amants” (Anselme, Manto)
23. Acte III; Scène 2 – [Récit:] “Mais, votre cœur”, [Air:] “De ta gravité”, [Récit:] “Mai si je suis”, Mesuré: “Animez-vous” (Orcan, Manto, Anselme)
24. Acte III; Scène 2 – Air pour les Pagodes
25. Acte III; Scène 2 – Entrée de Chinois
26. Acte III; Scène 2 – Loure
27. Acte III; Scène 2 – Gigue vive
28. Acte III; Scène 2 – [Récit:] Pour répondre”, [Récit:] “Anselme soupirant”, Air ironique: “Il faut savoir”, Air un peu gay: “Le crime”,
29. Acte III; Scène 3 – Trio: “Vengeons, vengeons” (Anselme, Argie, Manto)
30. Acte III; Scène 4 – [Récit:] “Reconnaissez Manto”, Duo lent: “O Divinité”, [Récit:] “Je veux que ces jeux”,
31. Acte III; Scène 4 – Duo: “Ah, que j’aimerai” (Argie, Atis)
32. Acte III; Scène 4 – Chœur: “L’amour chante”
33. Acte III; Scène 4 – Ariette gaie: “Lance, lance” (Atis)
34. Acte III; Scène 4 – Contredanse, [Chœur:] “Loin de nos jeux” (Chœur)

Les Paladins – 2010
Neue Düsseldorfer Hofmusik
dir. Konrad Junghänel

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Boa audição!

Avicenna

 

Dietrich Buxtehude (c. 1637–1707) – Membra Jesu nostri, BuxWV 75 – Purcell Quartet, Fretwork

“Nos tempos modernos, as cantatas coletivamente intituladas ‘Membra Jesu nostri’ tornaram-se entre as obras vocais mais frequentemente gravadas e executadas de Buxtehude, embora pouco se saiba ao certo sobre sua origem e propósito. A principal evidência é a partitura autografada de Buxtehude, escrita em tablatura de órgão alemã e preservada na coleção Düben na Biblioteca da Universidade de Uppsala, na Suécia. É datado de 1680 na página de título e é dedicado a Gustav Düben (c. 1629–1690), diretor de música na corte sueca e organista de St Gertrude em Estocolmo, a igreja alemã e a capela da corte na época. Buxtehude descreveu Düben como seu “amigo honrado” (“Amico honorando”), e o grande número de peças dele na coleção Düben sugere que os dois homens desfrutaram de um relacionamento pessoal próximo durante vários anos. Assim, é possível que Membra Jesu nostri tenha sido comissionado para apresentação na corte sueco; conjuntos de partes de cada uma das cantatas na mão de Düben certamente sugerem que Düben as apresentou em Estocolmo.
A partir de 1680 Dietrich Buxtehude foi organista da Marienkirche em Lübeck por doze anos. Ele nasceu em 1637, filho de um organista, talvez em Oldesloe in Holstein, então parte da Dinamarca. Posteriormente, a família mudou-se para Helsingborg e Helsingør, onde seu pai realizava consultas. Dietrich foi organista das igrejas de seu pai em ambas as cidades antes de se mudar para o porto báltico de Lübeck em 1668. Pouco depois de chegar lá, ele desenvolveu a série anual de concertos conhecida como Abendmusiken, dada na Marienkirche depois das Vésperas nos cinco domingos antes do Natal. Perto do fim de sua vida, os concertos incluíam obras de oratória ampliadas, bem como peças vocais e instrumentais originalmente escritas para serviços na Marienkirche, então é possível que Membra Jesu nostri tenha sido originalmente planejado para a performance nelas. O planejamento e a composição de obras de grande porte certamente teriam fornecido a Buxtehude a experiência necessária para compor um ciclo de cantata com um design literário e musical complexo e incomum que era independente e não derivava da liturgia.
O elemento comum em todas as cantatas é o uso de linhas do poema medieval Salve mundi salutare, ou Rhythmica oratio, tradicionalmente atribuída a Bernard de Clairvaux (1090-1153), mas agora pensado ser por Arnulf de Lovaina (c. 1200-1250 ). Ele toma a forma de uma seqüência de sete meditações no corpo crucificado de Jesus, começando com os pés (‘Ad pedes’), e continuando com os joelhos (‘Ad genua’), as mãos (Ad manus ‘), o lado («ad latus»), o peito («ad pectus»), o coração («ad cor») e o rosto («ad faciem»). Assim, a perspectiva do autor é a de um penitente ajoelhado ao pé da cruz e gradualmente estendendo o olhar para cima, meditando em cada parte do corpo por sua vez. O misticismo incorporado nos escritos de, ou atribuído a, Bernard foi incorporado ao Luteranismo pelo próprio Lutero e por escritores posteriores como Paul Gerhardt, que baseava seu hino O Haupt voll Blut und Wunden (O sagrado cabeça ferida) em ‘Salve, caput cruentatum ‘, um dos vários cantos adicionais associados à oratória rítmica. Em cada uma das sete cantatas as estrofes do poema são justapostas com passagens bíblicas apropriadas, tiradas respectivamente de Naum 1: 15, Isaías 66: 12, Zacarias 13: 6, o Cântico de Salomão 2: 13 e 14, 1 Pedro 2: 2 e 3, a canção de Salomão 4: 9, e Salmos 31: 16. Os textos foram provavelmente escolhidos e reunidos pelo próprio compositor.”

Esta magnífica gravação do Purcell Quartett com o Fretwork é IM-PER-DÍ-VEL !!! para os fãs e admiradores da música sacra barroca. Lembro que temos aqui Dame Emma Kirkby, uma das maiores sopranos do século XX.

I. Ad pedes
1 1 Sonata
2 2 Tutti. Ecce super montes
3 3 Aria. Salve mundi salutare
4 4 Tutti. Ecce super montes
5 5 Tutti. Salve mundi salutare 0:59

II. Ad genua
6 Sonata in tremulo
7 7 Tutti. Ad ubera portabimini
8 8 Aria. Salve Jesu, rex sanctorum
9 9 Tutti. Ad ubera portabimini

III. Ad manus
10 10 Sonata 0:56
11 11 Tutti. Quid sunt plagae istae 1:58
12 12 Aria. Salve Jesu, pastor bone
13 13 Tutti. Quid sunt plagae istae

IV. Ad latus
14 14 Sonata
15 15 Tutti. Surge, amica mea, speciosa mea
16 16 Aria. Salve latus salvatoris 4:40 17 17 Tutti. Surge, amica mea, speciosa mea

V. Ad pectus
18 18 Sonata
19 19 Voci. Sicut modo geniti infantes rationabiles
20 20 Aria. Salve, salus mea, Deus
21 21 Voci. Sicut modo geniti infantes rationabiles

VI. Ad cor
22 22 Sonata
23 23 Doi Soprani è Basso. Vulnerasti cor meum
24 24 Aria. Summi Regis cor, aveto
25 25 Doi Soprani è Basso. Vulnerasti cor meum 2:28

VII. Ad faciem
26 26 Sonata
27 27 Tutti. Illustra faciem tuam super servum tuum
28 28 Aria. Salve, caput cruentatum 3:51 29 29 Tutti. Amen

Emma Kirkby soprano
Elin Manahan Thomas soprano
Michael Chance counter-tenor
Charles Daniels tenor
Peter Harvey bass

The Purcell Quartet
Catherine Mackintosh violin
Catherine Weiss violin
Richard Boothby bass violin
Robert Woolley organ

with

Fretwork
Susanna Pell treble viol • bass viol
Richard Boothby tenor viol
William Hunt bass viol
Reiko Ichise bass viol
Asako Morikawa bass viol
Richard Campbell great bass viol

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