.: interlúdio :. Keith Jarrett: Nude Ants (Live At The Village Vanguard)

IM-PER-DÍ-VEL !!!

Não deixo por menos, estamos tratando de um dos maiores discos de jazz de todos os tempos. Aqui, o quarteto escandinavo de Jarrett dá uma notável demonstração de musicalidade e tesão, atacando diversas vertentes, desde o jazz tradicional até o free. O pianista domina a música, mas as intervenções de Garbarek são sempre preciosas, assim como o acompanhamento de Danielsson e Christensen também são notáveis. O álbum é muito convincente, uma ilustração do trabalho refinado de Jarrett com influências europeias da música clássica e folclórica .

Keith Jarrett: Nude Ants (Live At The Village Vanguard)

1 Chant Of The Soil 17:12
2 Innocence 8:15
3 Processional 20:33
4 Oasis 30:34
5 New Dance 12:57
6 Sunshine Song 12:03

Bass – Palle Danielsson
Drums, Percussion – Jon Christensen
Piano, Timbales, Percussion, Music By – Keith Jarrett
Tenor Saxophone, Soprano Saxophone – Jan Garbarek

Recorded May 1979 at the Village Vanguard, New York.
Originally released as double LP in 1980.

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Jan Garbarek & Keith Jarrett: protagonistas de um dos maiores discos de jazz de todos os tempos
Jan Garbarek & Keith Jarrett: protagonistas de um dos maiores discos de jazz de todos os tempos

PQP

4 comments / Add your comment below

  1. Pqp, um disco primoroso, muitissimo importante e agradabilissimo. Como sempre, você esta de parabens pela postagem.
    A par desta, gostaria de uma informação acerca de Steve Reich(Third Coast): ele é um compositor de musica minimalista. Você poderia falar alguma coisa a respeito para enriquecer e acalmar nossos impetos eruditos?
    obrigado.
    manuel

  2. Aí vai uma definição do termo Minimalismo(Steve Reich). Espero ter contribuido um pouco com os amigos do blog.
    Na música clássica das últimas três décadas o termo minimalismo foi usado para eventualmente se referir à produção musical que reúne as seguintes características: repetição (frequentemente de pequenos trechos, com pequenas variações através de grandes períodos de tempo) ou estaticidade (na forma de tons executados durante um longo tempo); ritmos quase hipnóticos. É frequentemente associada (e inseparável) da composição na música eletrônica,música psicodélica ou até mesmo no punk rock.

    É preciso notar que o que é chamado de movimento minimalista na música tem uma pequena (às vezes ocasional) relação com o mesmo movimento nas artes plásticas. Esta conexão é provavelmente uma das razões que fazem com que compositores chamados minimalistas não se sintam à vontade com o termo. Philip Glass (talvez o mais popular compositor entre aqueles chamados minimalistas), cujo grupo inicialmente apresentou-se em galerias de arte nas quais seus amigos (artistas minimalistas) expunham, chegou a dizer que “Aquela palavra [minimalismo] deveria ser extinta” (That word should be stamped out!). Além de Glass, Steve Reich, Arvo Part, Yann Tiersen, John Coolidge Adams e Wim Mertens sem esquecer de Erik Satie, são os mais famosos compositores minimalistas.
    um grande abraço
    manuel

Deixe um comentário