Carl Phillip Emanuel Bach – Doppelkonzert fur Cembalo, Fortepiano und Orchester Es-dur Wq.47, Sonatine fur 2 Cembali und Orchester D-dur Wq.109, Doppelkonzert fur 2 Cembali, Fortepiano und Orchester F-dr Wq. 46 – Leonhardt, Immerseel, Curtis, Kelley, Collegium Aureum

IMG_0001O conjunto Collegium Aureum foi fundado em 1962 na Alemanha, e sua especialidade é a música barroca tocada em instrumentos e orientações de época.
Vou trazer nas próximas postagens, algumas pérolas que este extraordinário conjunto gravou em seus cinquenta e três anos de existência.
Nesta primeira postagem, temos dois concertos duplos de C.P.E. Bach, o filho mais talentoso do nosso mentor Johann Sebastian. A formação é um tanto quanto exótica, mas serve para melhor compreendermos o processo de transição entre e o barroco e o clacissismo, e a ascensão do pianoforte enquanto instrumento solista.
E só tem fera nessas gravações, gente que respira música barroca já há décadas, como Gustav Leonhardt, Alan Curtis e Jos van Immerseel.

1 Doppelkonzert fur Cembalo, Fortepiano und Orchester Es-dur Wq.47 – 1. Allegro di molto
2 2. Larghetto
3 3. Prestto

Eric Lynn Kelley – Harpsichord
Jos van Immerseel – Fortepiano

4 Sonatine fur 2 Cembali und Orchester D-dur Wq.109 Presto – Tempo di Minuetto

Eric Lynn Kelley – Harpsichord

5 1. Doppelkonzert fur 2 Cembali, Fortepiano und Orchester F-dur Wq. 46 I. Allegro
6 2. Largo
7 3. Allegro assai

Alan Curtis – Fortepiano
Gustav Leonhardt – Harpsichord
Collegium Aureum

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3 comments / Add your comment below

  1. Bravo, FDP! Bela postagem, mas gostaria de fazer uma restrição ao seu comentário: fico triste e indignado de sempre ouvir referências a um gênio da música como C.P.E. Bach, em que ele é simplesmente tachado de ‘filho talentoso’. Mas que nada! Um compositor da importância dele, criador de um novo estilo musical que lhe deu o título de precursor do classicismo e até mesmo do romantismo, devido ao aspecto do individualismo musical, não merece ser tratado assim. Um grande musicólogo alemão chegou a dizer que, após C.P.E. Bach, deveria seguir-se naturalmente a época romântica e não a clássica (que ainda não coloca o individualismo musical em primeiro plano). Mozart se referia a ele dizendo “Ele é o pai, nós somos os filhos”.
    Parece até ter sido seu ‘azar’ ter nascido na família Bach, já que a luz máxima do gênio de J.S Bach é capaz de ofuscar todos em torno dele. Não fosse isso, C.P.E. Bach teria seu lugar de honra entre os grandes gênios, e não seria visto, de forma tão limitada e tão limitante, como aquele ‘filho talentoso…’.
    Acho que já passou da hora de ‘esquecer’ o fato de C.P.E. Bach ser filho de J.S Bach e tratá-lo mais de acordo com sua importância histórica.

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