(Dia 22 de abril, comemoramos os 100 anos de Charlie Mingus)
Este CD absolutamente impressionante foi gravado no ano de 1963 e mostra o compositor e baixista Charles Mingus no auge. Na verdade, ele parecia padecer de um surto de criatividade desde 1956, mas em 63 ele não só deu centenas de concertos como até gravou um álbum solo tocando piano… Mingus pode ser definido como um autor erudito que gostava de jazz. Este disco é mais solto do que a maioria, mas dá para notar claramente seu amor às alterações de ritmo e outras complicações que servem à música, e não apenas para torturar seu grupo. Grupo, aliás, sensacional com Mingus, Dolphy, Byard , Richmond… Bem, ouçam aí.
Charlie Mingus: Mingus Mingus Mingus Mingus Mingus
1. II B.S. (Charles Mingus)
2. I X Love (Charles Mingus)
3. Celia (Charles Mingus)
4. Mood Indigo (Duke Ellington-Irving Mills-Albany Bigard)
5. Better Get Hit in Yo’ Soul (Charles Mingus)
6. Theme for Lester Young (Charles Mingus)
7. Hora Decubitus (Charles Mingus)
Personnel: (2, 3, 5)
Rolf Ericson, Richard Williams (tp)
Britt Woodman (tb)
Don Butterfield (tu)
Jerome Richardson (fl, ss, bars)
Dick Hafer (fl, ts)
Charlie Mariano (as)
Jaki Byard (p)
Jay Barliner (g)
Charles Mingus (b, p)
Dannie Richmond (ds)
NYC, January 20, 1963
(1 ,4, 6, 7)
Eddie Preston, Richard Williams (tp)
Quentin Jackson (tb)
Don Butterfield (tu)
Jerome Richardson (fl, ss, bars)
Dick Hafer (fl, cl, ts)
Eric Dolphy (as, fl)
Booker Ervin (ts)
Jaki Byard (p)
Jay Barliner (g)
Charles Mingus (b, nar)
Walter Perkins (ds)
NYC, September 20, 1963
PQP
Formidável, muito obrigado. Coincidentemente tenho ouvido muito Ch. Mingus, preferindo os seus trabalhos mais ousados. Este se ressalta pela presença do magnífico Eric Dolphy.
Jazz de primeiríssima!!!
Ths.
muito tempo!
Muito Bonito tambem!
Quando vcs nao me surpreende. Satisfeito muitas vezes soh em leh.
Obrigado pela leitura e por meus ouvidos.
abs a todos deste prazer que a musica nos dah.
Mingus é sensacional.
Pra quem gosta de números redondos, neste ano também sopram 100 velinhas: Gilberto Mendes e Xenakis.
Abraço !