Johannes Brahms (1833-1896) – 3 Sonaten, Scherzo, 4 Balladen – Krystian Zimerman

Senhores, devido a compromissos profissionais, durante aproximadamente uns três meses minha contribuição para com o blog diminuirá consideravelmente. Alguns projetos terão de ser adiados, algumas idéias malucas serão deixadas de lado, e até mesmo o simples ato de responder a algum comentário será em alguns momentos impossível de realizar. Portanto, deixo avisado antecipadamente, para que não seja interpretado como falta de educação.

Brahms sempre foi um de meus compositores favoritos, e sua obra para piano estava desprezada aqui no blog, com exceção de seus concertos. Resolvi, portanto, trazer sua obra pianística deste gênio com Kristian Zimerman, um dos melhores de sua geração. Trata-se de um cd duplo, infelizmente fora de catálogo, mas que traz um solista no apogeu de sua forma, tratando Brahms como deve ser tratado: respeito e dedicação. Espero que apreciem, trata-se de um de meus cds favoritos.

Johannes Brahms (1833-1896) – 3 Sonaten, Scherzo, 4 Balladen – Krystian Zimerman

CD 1

01 – Sonata No. 1 en do mayor Op. 1 – 1. Allegro
02 – Sonata No. 1 en do mayor Op. 1 – 2. Andante – attacca-
03 – Sonata No. 1 en do mayor Op. 1 – 3. Scherzo. Allegro molto e con fuoco
04 – Sonata No. 1 en do mayor Op. 1 – 4. Finale. Allegro con fuoco
05 – Sonata No. 2 en fa sost. menor Op. 2 – 1. Allegro non troppo, ma energico
06 – Sonata No. 2 en fa sost. menor Op. 2 – 2. Andante con espressione – attacca-
07 – Sonata No. 2 en fa sost. menor Op. 2 – 3. Scherzo. Allegro
08 – Sonata No. 2 en fa sost. menor Op. 2 – 4. Finale. Introduzione. Sostenuto – Allegro non trop
09 – Scherzo para piano en mi bemol menor, Op. 4

CD 2

01 – Sonata No. 3 para piano en fa menor, Op. 5 – 1. Allegro maestoso
02 – Sonata No. 3 para piano en fa menor, Op. 5 – 2. Andante. Andante espressivo – Poco piu lento
03 – Sonata No. 3 para piano en fa menor, Op. 5 – 3. Scherzo. Allegro energico
04 – Sonata No. 3 para piano en fa menor, Op. 5 – 4. Intermezzo. Andante molto
05 – Sonata No. 3 para piano en fa menor, Op. 5 – 5. Finale. Allegro moderato ma rubato – Piu mos
06 – Balladas Op 10 – 1. Andante (sobre la balada escocesa ‘Edward’)
07 – Balladas Op 10 – 2. Andante
08 – Balladas Op 10 – 3. Intermezzo. Allegro
09 – Balladas Op 10 – 4. Andante con moto

Kristian Zimerman – Piano

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 2 – BAIXE AQUI ´DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Le Quattro Stagioni, 3 Violin Concertos

Como havia prometido há algumas semanas atrás, eis as 4 Estações de Vivaldi com o Giuliano Carmignola. Excelente gravação realizada por este grande intérprete do barroco italiano, sempre acompanhado pela Venice Baroque Orchestra, sob direção de Andrea Marcon.

Eis o comentário do editorialista da amazon:

You’re moaning to yourself, “Yet another Four Seasons?” But this disc, believe it or not, is actually worth hearing. Violinist Giuliano Carmignola and the Venice Baroque Orchestra use a slightly different scoring of Vivaldi’s masterpiece, the 1996 Ricordi critical edition, and somehow unveil world premieres of three Vivaldi concertos. Their period-instrument performance of The Four Seasons is beautifully played and recorded. Andrea Marcon’s conducting stretches the Adagio movements out, but the group makes up for lost time in some feverish Allegro sections. Carmignola’s tone is impeccable and his playing sounds incredibly fresh throughout, even on this tried-and-true work. Does the ensemble’s Italian background help their understanding of Vivaldi’s music (as the liner notes surmise)? Probably not, but they’ve done their homework on these pieces, and they put plenty of drama into their performances. The violin concertos they dust off are impressive as well, especially for the deft fiddling required in RV 376 (Concerto in B-flat Major) and the pretty organ playing by Marcon. This is a great disc–no fancy gimmick, no scantily clad superstar on the cover; just spirited interpretations and wonderful music. –Jason Verlinde

Um belo cd, sem dúvida. Espero que apreciem.

Estarei viajando nos próximos dias, e não devo aparecer por aqui com muita frequência, talvez para responder a um ou outro comentário. Quando voltar, pretendo trazer alguns compositores do século XX, como Samuel Barber (uma grata surpresa, que tenho apreciado muito ultimamente) e Alban Berg. Claro que sempre pedindo a autorização do mano CDF, mais especializado neste repertório.

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Le Quattro Stagioni, 3 Violin Concertos

1-12 –  Le Quattro Stagioni – Concertos for Violin, Strings & Bass Continuo, op. 8, nºs 1-4

13-15 – Violin Concerto, for violin, strings & continuo in E flat major, RV 257

16-18 – Violin Concerto, for violin, strings & continuo in B flat major, RV 376

19-21 -Violin Concerto, for violin, strings & continuo in D major, RV 211

Giuliano Carmignola – Violin

Venice Baroque Orchestra

Andrea Marcon – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

.:Interlúdio:. Led Zeppelin – Led Zeppelin I

O que diabos Led Zeppelin tem a ver com o pqpbach? Esse foi o desafio que o mano pqp lançou quando conversamos por telefone semana passada. Até onde se sabe, a principal influência de Jimmy Page e cia foi o blues… ou seja, não teria nada a ver… lembro-me que uma das primeiras contribuições de bluedog foi um belíssimo cd do Pat Metheny tocando com o John Scofield, e um dos comentários considerava o cd por demais rock´n´roll. Como falamos de dois músicos que se movem facilmente entre o jazz clássico e o fusion, até podemos considerar que em alguns momentos ela possa ser “rock´n´roll”.  Mas para esta postagem, estou me preparando para ser mais bombardeado que o território de Gaza.  Mas vamos aos fatos.

Há exatos 40 anos, no dia 12 de janeiro de 1969, a gravadora ATLANTIC lançou um dos melhores discos de rock de todos os tempos, chamado simplesmente “Led Zeppelin”, e também lançava a banda, que viria a se tornar uma das melhores bandas de rock de todos os tempos. Led Zeppelin. Os quatro rapazes ofereciam uma linguagem nova, fortemente influenciados pelo blues. Entre seus membros se destacava o guitarrista Jimmy Page, que já havia tocado no Yardbirds, celeiro de grandes guitarristas, como Eric Clapton e Jeff Beck.

O disco trazia canções próprias, como a supreendente “Babe I´m gonna leave you”, que começava com um delicado violão dedilhado, com elementos da folk music inglesa e a impressionante “Dazed and Confused”, que assustava pela introdução do baixo, e que se tornaria o carro chefe para Page mostrar suas infinitas e criativas possibilidades,  tocando a guitarra com um arco de violino em seus longos solos ao vivo. Clássicos do blues, como “You Shook Me” e “I Can´t Quit You Babe” mostravam toda a versatilidade do jovem vocalista, Robert Plant, e um baterista enfurecido que se tornou uma lenda, John Bonham, morto precocemente.

Led Zeppelin foi a banda de rock que mais me influenciou, e este disco foi um divisor de águas em minha vida discográfica, se pudermos usar este termo, desde o primeiro momento em que ouvi o riff inicial de “Good Times, Bad Times”. Bem, até hoje este clássico álbum é considerado o melhor primeiro álbum de uma banda em todos os tempos.

Aos comentaristas enfurecidos que pretendem jogar pedras, sugiro simplesmente ignorar a postagem, e procurarem outros blogs. Não digo que será a última vez em que fugirei totalmente dos objetivos do blog, postar apenas música “clássica” e jazz. Como eu e o mano pqp tantas vezes já salientamos, o blog é nosso e fazemos que quisermos com ele.

Led Zeppelin – Led Zeppelin I

1. Good Times Bad Times
2. Babe I’m Gonna Leave You
3. You Shook Me
4. Dazed And Confused
5. Your Time Is Gonna Come
6. Black Mountain Side
7. Communication Breakdown
8. I Can’t Quit You Baby
9. How Many More Times

Robert Plant – Vocals

Jimmy Page – Guitars

John Paul Jones – Bass

John Bonham – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Temporada 2009 da Sociedade Cultura Artística

Não pude resistir e resolvi reproduzir as atrações da temporada 2009 da Sociedade Cultura Artística. Sei que é para poucos privilegiados, mas fica o registro:

27 e 28 de Abril – Orchestre Des Champs Elysées – Philippe Herreweghe

4 e 5 de maio – Orchestre de La Suisse Romande – Marek Janowsky / Jean-Ives Thibaudet

26 e 27 de maio – Concerto Köln – Vivica Genaux – Mezzo – Soprano

16 e 17 de Junho – Hilary Hahn

3 e 4 de junho – Emerson String Quartet

10 e 11 de agosto – Orquestra Filarmônica de israel – Zubin Mehta

29 e 30 de agosto – Camerata Salzburgo – Leonidas Kavakos – Violino

21 e 22 de setembro – Nathalie Stutzmann – Soprano / Inger Södergren – Piano

20 e 21 de outubro – Arcadi Volodos – Piano

27 e 28 de outubro – Orquestra da WIener Akademie – Martin Haselböck / Chorus Sine Nomine

Quem tiver a possibilidade de assistir a qualquer uma destas apresentações, deve se sentir feliz, pois foram muito bem selecionadas. Herreweghe, Emerson, Volodos… uau…

FDP

Samuel Barber (1910-1981) – Adagio for Strings, Concerto for Violin and Orchestra, Willian Schumann (1910-1992) – To thee Old Cause, In Praise of Shann, Charles Ives (1874-1954) – The Unanswered Question, Aaron Copland (1900-1990) – Fanfarre for a Common Man

Pelo licença ao mano CDF para entrar em sua área, e postar este maravilhoso cd do Bernstein. Confesso que o baixei pensando no Copland, afinal, sabia que eles eram amigos, e também tinha curiosidade de ouvir o Adagio for Strings de Barber. Creio que em algum lugar o mano PQP comentou essa obra, e fiquei curioso de ouvi-la. E fiquei realmente encantado com sua beleza. Já tinha ouvido seu concerto para violino nas mãos jovens de Hilary Hahn, mas aqui temos o grande Isaac Stern tocando, aí a conversa é outra. Muitos consideram esta a melhor gravação deste concerto. Deixa-se a imaturidade de lado para entrar a experiência e exuberância de um dos grandes violinistas do século XX.

Com relação a William Schuman, reconheço minha total ignorância e fui atrás de maiores informações, no fantástico New Groove Dictionary:

At the age of 16 Schuman wrote his first piece, a tango, and widened his practical experience by taking up various instruments and organizing and performing in jazz bands. He wrote many popular songs to lyrics by Edward B. Marks and Frank Loesser, including the latter’s first published song, In Love with a Memory of You. After hearing Toscanini conduct the New York PO on 4 April 1930 Schuman abruptly left the School of Commerce of New York University, where he had been studying for two years, and began private harmony lessons with Max Persin and, in 1931, counterpoint lessons with Charles Haubiel in New York.

While Schuman continued to write popular music until 1934, his study and composing veered increasingly towards concert music. He took summer courses with Bernard Wagenaar and Adolf Schmid at the Juilliard School (1932, 1933), spent a summer in the conducting programme at the Salzburg Mozarteum (1935), and in 1933 enrolled in Columbia University Teachers College (BS 1935, MA 1937). During 1932–5 Schuman had begun composing seriously, and after hearing Roy Harris’s Symphony 1933 he studied with Harris at Juilliard (summer 1936) and then privately (until 1938); Harris remained for some years an important influence on Schuman’s orchestral music.

In 1938 Schuman won an American composition contest (in support of Republican Spain) with his Second Symphony. On the jury was Aaron Copland, who brought the work to the attention of Koussevitzky. Koussevitzky became a champion of Schuman’s compositions, conducting the Second Symphony with the Boston SO in 1939, and first performances of the American Festival Overture (1939), the Symphony no.3 (1941, awarded the first New York Music Critics’ Circle Award), A Free Song (1943, awarded the first Pulitzer Prize in music), and the Symphony for Strings (1943). The public and critical success of the Symphony no.3 established Schuman as a leading American composer and since that time his music has been widely performed. He remains among the most honoured figures in American music, having received 28 honorary degrees, 2 consecutive Guggenheim fellowships (1939–41), membership in the National Institute of Arts and Letters (1946) and later the American Academy of Arts and Letters (1973), the first Brandeis University Creative Arts Award in music (1957), the Horblit Award from the Boston SO and Harvard University (1980), the gold medal from the American Academy and Institute of Arts and Letters (1982) and a second, special Pulitzer prize (1985). Credendum (1955) was the first composition to be commissioned by the US government. In 1981 Columbia University established the William Schuman Award, a $50,000 prize to a composer for lifetime achievement; Schuman himself was the first recipient.

Schuman’s work as a teacher and administrator has had wide and lasting influence. At Sarah Lawrence College, where he taught from 1935 to 1945, he initiated an approach to general arts instruction aiming at students’ self-discovery of the nature of the creative process; he went on to evolve a similar approach to the teaching of other subjects, including composition. Schuman also conducted the chorus at Sarah Lawrence (1939–45), commissioning and composing works for women’s voices. In 1945, after leaving Sarah Lawrence for a three-year term as director of publications at G. Schirmer, Schuman was invited to become president of the Juilliard School. He left the Schirmer position (though he remained as a special editorial consultant until 1952), and began an extensive reorganization of the School: he merged the Institute of Musical Art with the Juilliard Graduate School to form the Juilliard School of Music, founded the Juilliard String Quartet (which became the model for many quartets-in-residence at American colleges), revived the opera theatre, added a dance division, and, most importantly, instituted the ‘Literature and Materials of Music’ curricular programme, which fused theory and history into a single coherent four-year course with the music itself as the basis for study. An exposition of his approach to music education appeared as The Juilliard Report (1953). Schuman also invited a number of distinguished composers to join the faculty, among them Bergsma, R.F. Goldman, Peter Mennin, Norman Lloyd, Vincent Persichetti, Robert Starer, Robert Ward and Hugo Weisgall.

In 1962 Schuman was made president of the Lincoln Center for the Performing Arts, a position which gave him considerable influence in the administration of the arts and one which he exercised in a characteristically imaginative and forceful manner. He encouraged the commissioning and performing of American works, and the importance he placed on the centre’s service to urban communities led to the Lincoln Center Student Program, which instituted concerts in schools and opened the centre’s halls for young people’s concerts. He founded the Chamber Music Society of Lincoln Center, the Film Society and a summer series of special musical events. He fought a long and successful battle to have the Juilliard School housed in Lincoln Center and to add a drama division to its offerings. At the end of 1969 Schuman left his post at Lincoln Center to devote himself to composition, but he has continued to champion the cause of the arts as a public speaker and as an adviser to numerous organizations, including the Koussevitzky Foundation, the Naumburg Foundation and the Charles Ives Society. He was chairman of the MacDowell Colony (1974–7, 1980–83) and became honorary chairman in 1984; he was the founding chairman of the Norlin Foundation (1975–85). He received the Gold Baton Award of the American Symphony Orchestra League (1985), the National Medal of Arts (1987) and the Kennedy Center Honors (1989). Schuman continued to compose despite a painful inherited bone disease. He maintained his legendary personal charm and gifts as a public speaker to the end.

Aliás, quando vi o sobrenome, sem o prenome, fiquei imaginando qual seria o critério do produtor,e do próprio Lenny, de inserir Robert Schumann entre compositores norte americanos do século XX.

O CD ainda traz Charles Ives e Aaron Copland, motivo inicial de meu interesse por este cd. E novamente evoco o trio inglês Emerson, Lake & Palmer, fás confessos deste compositor, e de quem constantemente gravaram obras (Rodeo, e esta mesma Fanfare for a Common Man), entre outras.

Um grande cd, com um dos grandes maestros do século XX, e claro, grande especialista neste repertório.

Samuel Barber (1910-1981)

1 – Adagio for Strings
2 – Concerto for Violin and Orchestra, op. 14 – Allegro
3 – Concerto for Violin and Orchestra, op. 14 – Andante
4 – Concerto for Violin and Orchestra, op. 14 – Presto in moto

Isaac Stern – Violin

William Schuman (1910-1992)

5 – To Thee Old Cause (Evocation for Oboe, Brass, Timpani, Piano & Strings)
Harold Gomberg – Oboe

6 – In Praise of Shahn (Canticle for Orchestra) – Vigoroso
7 – In Praise of Shahn (Canticle for Orchestra) – Lento (bar 185)

Charles Ives (1874-1954)

8 – The Unanswered Question

William Vacchiano – Trumpet

Aaron Copland (1900-1990)

9 – Fanfare for a Common Man (Version from Symphony nº3) – Molto Liberato

New York Philharmonic
Leonard Bernstein – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Concerts for Two Violins

Sim, sim, mais Vivaldi, e mais Carmignola, e desta vez com uma ilustre convidada: Viktoria Mullova. Desconhecia este cd até uma semana atrás, quando o vi no site da amazon. Imediatamente comecei a fazer uma busca nos blogs tradicionais, listados aqui ao lado, na página do PQP. Fiquei muito feliz por consegui-lo, e o estou degustando nesta monótona tarde de sábado.

Dois dos principais violinistas da atualidade, cada qual com sua especialidade, mas falando a mesma língua: Stradivarius. Acompanho a carreira de Mullova há mais de 20 anos, e sou fã dela desde então. Já tive a oportunidade de postar um cd seu tocando os grandes concertos para violino do século XX, e agora trago sua nova incursão no barroco. Digo nova incursão, pois ela já gravou Bach, e também Vivaldi, creio que o mano PQP inclusive já postou o cd dela tocando com “Il Giardino Armonico”.

Esse final de ano tem me deixado meio deprimido. Já até estou cansado destas férias, que terminarão apenas em fevereiro..

Antonio Vivaldi – Concertos for 2 violins, Strings and continuo, RV516, RV511, RV514, RV524, RV509 e RV523

1. Concerto for 2 Violins, Strings and Continuo in G major, R. 516 – 1. Allegro molto
2. Concerto for 2 Violins, Strings and Continuo in G major, R. 516 – 2. Andante (molto)
3. Concerto for 2 Violins, Strings and Continuo in G major, R. 516 – 3. Allegro
4. Concerto in D major for 2 violins, strings & continuo, RV511 – 1. Allegro molto
5. Concerto in D major for 2 violins, strings & continuo, RV511 – 2. Largo
6. Concerto in D major for 2 violins, strings & continuo, RV511 – 3. Allegro
7. Concerto in D minor for 2 violins, strings & continuo, RV514 – 1. Allegro non molto
8. Concerto in D minor for 2 violins, strings & continuo, RV514 – 2. Adagio
9. Concerto in D minor for 2 violins, strings & continuo, RV514 – 3. Allegro molto
10. Concerto in B flat major for 2 violins, strings & continuo, RV524 – 1. Allegro
11. Concerto in B flat major for 2 violins, strings & continuo, RV524 – 2. Andante
12. Concerto in B flat major for 2 violins, strings & continuo, RV524 – 3. Allegro
13. Concerto in C minor for 2 violins, strings & continuo, RV509 – 1. Allegro ma poco e cantabile
14. Concerto in C minor for 2 violins, strings & continuo, RV509 – 2. Andante molto
15. Concerto in C minor for 2 violins, strings & continuo, RV509 – 3. Allegro
16. Concerto in A minor for 2 Violins, Strings, and Continuo, R.523 – 1. Allegro molto
17. Concerto in A minor for 2 Violins, Strings, and Continuo, R.523 – 2. Largo
18. Concerto in A minor for 2 Violins, Strings, and Continuo, R.523 – 3. Allegro

Viktoria Mullova, Giuliano Carmignola – Violin
Venice Baroque Orcnestra
Andrea Marcon – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Modest Petrovich Mussorgsky (1839-1881): St. Johns Night on the Bare Mountain, Khovanshchina, Scherzo in B-flat Major, Intermezzo Symphonique in modo classico, Festive March from ‘Mlada’

Sempre fui fascinado pela música de Mussorgsky, mas durante muitos anos, infelizmente, a única obra a que tive acesso era a já tão comentada “Pictures at an Exhibition”, já postada aqui diversas vezes. Mas a obra que mais me impressionou deste compositor foi  “Uma Noite no Monte Calvo”, na versão do Stokowsky para o clássico desenho da Disney, “Fantasia”. Fiquei fascinado pela música, e, depois de muito procurar, e encontrar apenas a versão orquestral, a versão de Rimsky-Korskov, eis que encontro esta fantástica versão do Claudio Abbado, com direito a solista, coro e orquestra. Um cd simplesmente espetacular. Imperdível. Pelo que entendi, esta versão para solista, coro e orquestra é muito rara de ser executada. Mas minha busca terminou. Na verdade, até pouco tempo atrás eu desconhecia esta versão, e quando postei um cd com obras de compositores russos há algum tempo atrás, alguém, não lembro se foi o Exigente, comentou que procurava a outra versão. Fui então atrás, e graças aos recursos da WEB, a encontrei.

Se puderem, ouçam em um volume bem alto, para poderem captar melhor as nuances da obra. Claudio Abbado fez um excepcional trabalho.

Maiores informações sobre a obra podem ser encontradas aqui .

Modest Petrovich Mussorgsky  – St. Johns Night on the Bare Mountain, Khovanshchina,  Scherzo in B-flat Major,  Intermezzo Symphonique in modo classico,  Festive March from ‘Mlada’

1 – St. Johns Night on the Bare Mountain
2 – Khovanshchina, Prelude
3 – Khovanshchina, Aria of Shaklovity
4 – Khovanshchina, The Departure of Prince Golizyn
5 – Khovanshchina, Aria of Maria
6 – Khovanshchina, Dance of the Persian Slave Girls
7 – Scherzo in B-flat Major
8 – Intermezzo Symphonique in modo classico
9 – Festive March from ‘Mlada’

Anatoli Kotcherga – Bass-Baritone
Mariana Tarasova – Mezzo-Soprano
Rundkunkchor Berlin
Südtiroler Kinderchor
Berliner Philharmoniker
Claudio Abbado – Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

.:Interlúdio:. Freddie Hubbard (In Memoriam) – The Griffith Park Collection

O PQP Bach, assim como todos os amantes do jazz, se encontra em luto. Faleceu na última segunda feira, dia 29, o grande trompetista Freddie Hubbard. Sensível ao ocorrido, eu, FDP Bach, resolvi prestar uma homenagem a este excepcional músico, postando um trabalho um tanto quanto desconhecido dele. Bem,creio que seja desconhecido: The Griffith Park Collection, gravado em 1981, álbum que reuniu 5 feras em seus respectivos instrumentos:

Freddie Hubbard, no trompetes, Chick Corea nos teclados, Joe Henderson, no sax tenor, e uma das melhores cozinhas já reunidas na história do jazz: Stanley Clarke no contrabaixo e Lenny White na bateria. Tudo bem, é um Return to Forever com o acréscimo do próprio Hubbard e do Henderson. Só que acústico.

Uma pequena biografia deste mestre do trompete pode ser encontrada aqui .

Estou com pouco tempo hoje para preparar postagens. Daqui a pouco viajo para passar o Reveillon com alguns amigos na beira-mar de uma praia próxima de minha cidade.

Deixo aqui um Feliz 2009 para todos os nossos leitores-ouvintes e agradeço sua atenção.

Freddie Hubbard (In Memoriam) – The Griffith Park Collection

1 – L’s Bop
2 – Why Wait
3 – October Ballade
4 – Happy Times
5 – Remember
6 – Guernica

Freddie Hubbard – Trumpets
Chick Corea – Piano
Joe Henderson – Tenor Saxophone
Stanley Clarke – Bass
Lenny White – Drums

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

Antonio Vivaldi (1678-1741) – Concertos for Violin, Strings & Continuo RV 331, 190, 325, 217 & 303

Como já bem salientou o mano PQPBach, o nosso SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente) é uma porcaria, e nem fazemos muita questão de atender às solicitações. Porém, como ainda está prevalecendo o espírito natalino, resolvi atender a solicitação de um caro leitor-ouvinte, que solicita este espetacular cd do Giuliano Carmignola tocando alguns concertos desconhecidos de Vivaldi, alguns inclusive até então inéditos.

O que torna um instrumentista excepcional, além de sua técnica apurada e sua habilidade com o instrumento? Creio que antes de tudo, sua relação com o compositor, quanto mais próxima, quanto mais ele se dedicar, mais possibilidades de compreensão de sua obra. Já postei aqui o mesmo Carmignola interpretando Mozart, praia nova para ele até então, já que sua especialidade é o violino barroco. Mas neste cd vemos o italiano em seu elemento natural, sem temor algum: Vivaldi. Ele se sente tão a vontade que muitas vezes temos a impressão de que ele seria contemporâneo do compositor, e que tivesse recebido dicas do próprio quando estudou estas obras. Eis o que o editor da amazon comentou a respeito deste cd:

This dazzling new CD features five Vivaldi violin concertos that have never before been recorded. (He composed almost 250!) Giuliano Carmignola, backed by the Venice Baroque Orchestra led by Andrea Marcon offer a program of such thrilling energy and virtuosity that it’s impossible not to get caught up in their passion for the music. Carmignola attacks this music with the expressivity of a superb Italian tenor; his control over dynamics, fast runs, and leaps are remarkable–and he does it all without a trace of vibrato (not very Italian-tenor in that respect). The finale of RV 325 features urgent downward scales from the orchestra while the violin carries on insanely above it; the Largo of RV 303 contains some wonderfully odd chromatic writing. RV 190 is a complicated work, featuring a rich first movement cadenza by Olivier Foures, a lovely song-like Largo, and a final Allegro that will make you want to dance. In short, this is a very exciting CD. Vivaldi lovers won’t have to be convinced; others will realize that not all of this composer’s works sound the same. –Robert Levine

Como diz o texto, são peças até então nunca gravadas, o que as torna ainda mais interessantes. Se os senhores se comportarem bem até o final do ano, e também se o Papai Noel não se queixar, postarei os outros cds que possuo deste grande violinista, sempre em seu elemento natural, ou seja, o barroco italiano, E olha que suas “Quatro Estações” são a grande referência da atualidade.

A orquestra que o acompanha é a Venice Baroque Orchestra, grande especialista neste repertório, dirigida por Andrea Marcon, que creio que também dispense maiores comentários.

Antonio Vivaldi – Concertos fo Violin, Strings & Continuo RV 331, 190, 325, 217 & 303

01 – Concerto In G Minor, RV 331 – I.Allegro
02 – Concerto In G Minor, RV 331 – II.Largo
03 – Concerto In G Minor, RV 331 – III.Allegro
04 – Concerto In C Major, RV 190 – I.Allegro
05 – Concerto In C Major, RV 190 – II.Largo
06 – Concerto In C Major, RV 190 – II.Allegro
07 – Concerto In G Minor, RV 325 – I.Allegro Molto
08 – Concerto In G Minor, RV 325 – II.Largo a piacimiento
09 – Concerto In G Minor, RV 325 – III.Presto
10 – Concerto In D Major, RV 217 – I.Allegro
11 – Concerto In D Major, RV 217 – II.Largo
12 – Concerto In D Major, RV 217 – III.Allegro
13 – Concerto In G Major, RV 303 – I.Allegro Molto
14 – Concerto In G Major, RV 303 – II.Largo
15 – Concerto In G Major, RV 303 – III.Allegro

Giuliano Carmignola  – Violino Barroco
Venice Baroque Orchestra
Andrea Marcon – Diretor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

George Friedrich Handel (1685-1759) – Samson

Começo com minhas postagens barrocas trazendo um dos principais oratórios de Handel, Samson, e também uma dos mais trágicos, em uma interpretação inspiradíssima do “Imperador” Harnoncourt, e com um timaço de solistas, entre eles, Anthony Rolfe Johnson, Roberta Alexander, Maria Angela Blasi, entre outros.

Sabemos que Handel compôs muitos oratórios, e prentendo postar alguns que tenho.

O libretto da obra pode ser encontrado aqui.

Maiores informações sobre a obra, podem ser encontradas aqui .

George Friedrich Handel (1685-1759) – Samson

Disc: 1

1. Symphony – Concentus Musicus Wien/Nikolaus Harnoncourt
2. Menuet – Concentus Musicus Wien/Nikolaus Harnoncourt
3. Act I, Scene 1: Awake the trumpet’s lofty sound! – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
4. Act I, Scene 1: Ye men of Gaza, hither bring – Angela Maria Blasi
5. Act I, Scene 1: Awake the trumpet’s Lofty sound – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
6. Act I, Scene 1: Torments, alas! are not confined – Anthony Rolfe Johnson
7. Act I, Scene 2: O mirror of our fickle state – Jochen Kowalski
8. Act I, Scene 2: Total eclipse! no sun, no moon, all dark – Anthony Rolfe Johnson
9. Act I, Scene 2: Since light so necessary is to life – Jochen Kowalski
10. Act I, Scene 2: O first created beam! – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
11. Act I, Scene 3: Oh miserable change! is this the man – Anton Scharinger
12. Act I, Scene 3: The good we wish for, often prove our banes – Anton Scharinger
13. Act I, Scene 3: Thy glorious deeds inspir’d my tongue – Anton Scharinger
14. Act I, Scene 3: My genial spirits droop, my hopes are flat – Anthony Rolfe Johnson
15. Act I, Scene 3: Then long Eternity shall greet your bliss – Jochen Kowalski
16. Act I, Scene 3: Then round about the starry throne – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
17. Act II, Scene 1: Trust yet in God! Thy father’s timely care – Anton Scharinger
18. Act II, Scene 1: Return, oh God of hosts! – Jochen Kowalski
19. Act II, Scene 1: To dust his glory they would tread – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner/Jochen Kowalski
20. Act II, Scene 2: With plaintive notes and am’rous moan – Angela Maria Blasi
21. Act II, Scene 2: Your charms to ruin led the way – Anthony Rolfe Johnson
22. Act II, Scene 2: My (Her) faith and truth, oh Samson, prove – Roberta Alexander/Maria Venuti
23. Act II, Scene 2: Her faith and truth, oh Samson, prove – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
24. Act II, Scene 2: To fleeting pleasures make your court – Roberta Alexander
25. Act II, Scene 2: Her faith and truth, oh Samson, prove – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner

Disc: 2

1. Act II, Scene 2: N’er think of that! – Anthony Rolfe Johnson/Roberta Alexander
2. Act II, Scene 2: Traitor to love! I’ll sue no more – Anthony Rolfe Johnson/Roberta Alexander
3. Act II, Scene 3: To man God’s universal law – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
4. Act II, Scene 4: Honour and arms scorn such a foe – Alastair Miles
5. Act II, Scene 4: Go, baffled coward, go/Presume not on thy God – Anthony Rolfe Johnson/Alastair Miles
6. Act II, Scene 4: Hear,Jacob’s God, Jehovah, hear! – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
7. Act II, Scene 4: To song and dance we give the day – Christoph Pregardien
8. Act II, Scene 4: To song and dace we give the day – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
9. Act II, Scene 4: Fix in his everlasting seat – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
10. Act III, Scene 1: More trouble is behind: for Harapha – Jochen Kowalski
11. Act III, Scene 1: Presuming slave, to move thier wrath – Alastair Miles
12. Act III, Scene 1: With thunder arm’d, geat God, arise! – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
13. Act III, Scene 1: Jehova’s Glory known! – Anthony Rolfe Johnson
14. Act III, Scene 1: Thus when the sun from’s wat’ry bed – Anthony Rolfe Johnson
15. Act III, Scene 1: With might endued above the suns of men – Jochen Kowalski
16. Act III, Scene 1: The Holy One of Israel be thy guide – Jochen Kowalski
17. Act III, Scene 1: To fame immortal go – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
18. Act III, Scene 2: Great Dagon has subdued our foe – Christoph Pregardien
19. Act III, Scene 2: Great Dagon has subdued our foe – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
20. Act III, Scene 2: How willing my paternal love – Anton Scharinger
21. Act III, Scene 2: A Sym of horror and confusion – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
22. Act III, Scene 2: Hear us, our God, oh hear our cry – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
23. Act III, Scene 2: Ye sons of Israel, now lament – Jochen Kowalski
24. Act III, Scene 2: Weep, Israel, weep a louder strain – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
25. Act III, Scene 2: A Dead March – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
26. Act III, Scene 2: Glorious hero, may thy grave – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner
27. Act III, Scene 2: Let the bright seraphim in burning row – Maria Venuti
28. Act III, Scene 2: Let Their celestial concerts all unite – Arnold Schoenberg Chor/Erwin Ortner

Roberta Alexander – Dalila
Anthony Rolfe Johnson – Sansom
Maria Venuti – Israelitsch Woman
Christoph Prégardien – Philistine Messenger
Angela Maria Blasi – Philistine woman attendant of Dalila
Alaistair Miles – Araphia
Jochen Kowalsky – Micah
Anton Sharinger – Manoa

Arnold Schoenberg Chor
Concentus Musicus Wien
Nikolaus Harnoncourt

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

V

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia nº 9, in D, op. 125

Estarei trazendo para os senhores nas próximas postagens minhas gravações favoritas da Sinfonia nº 9. Duas delas já foram aqui postadas, a saber, a versão do Toscanini, e a versão do Fricsay, recém postada.

Vou primeiramente de Karajan, com sua mítica versão gravada em 1962 e lançada em 1963.

O editorialista da amazon fez o seguinte comentário sobre esta versão: “Herbert von Karajan always did a good job with this symphony, and his performances are quite consistent, even down to the very backward-balance of the chorus. By general consensus, though, this is the best of them. –David Hurwitz'”

Concordo com o editorialista, e ainda a considero esta a minha versão favorita. Ah, de brinde os senhores ainda levarão a Abertura Coriolano.

Portanto, vamos a ela.

Ludwig van Beethoven –  Symphony No. 9 in D minor (“Choral”), Op. 125

Gundula Janowitz – Soprano

Hilde Rossel-Majdan – Contralto

Waldemar Kmenntt – Tenor

Walter Berry – Barítono

 

Vienna Singverein

Berliner Philharmoniker

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sinfonia nº 9, em D Menor, op.125

51dczkaUYZLEm minha busca do Santo Graal das versões disponíveis e indisponíveis no mercado da Sinfonia nº 9 de Beethoven, trago uma séria concorrente para ocupar tal posto: eis então a já tão comentada em minha postagem anterior, versão da 9ª SInfonia de Beethoven na elogiada versão de Ferenc Fricsay à frente da FIlarmônica de Berlim. Repetindo as palavras do mano PQP, é música para se ouvir de joelhos, ainda mais  com um timaço de solistas como esses, se destacando o então jovem Dietrich Fischer-Dieskau, um dos maiores barítonos do século XX, além de um Ferenc Fricsay inspiradíssimo.
Ah, já ia esquecendo de agradecer à gentileza da nossa colega Laís Vogel, que disponibilizou o link,

Ludwig van Beethoven – Sinfonia nº 9, em D Menor, op. 125

1 – Alegro ma non troppo, un poco maestoso
2 – Molto vivace
3 – Adagio molto e cantabile
4 – Presto – Presto Assai – “O Freunde, nicht diese Töne”

Irmgard Seefried – Soprano
Maureen Forrester – Contralto
Ernst Haefigler – Tenor
Dietrich Fischer-Dieskau – Barítono
Chor der St. Hedwigs-Katedrale
Berliner Philharmoniker
Ferenc Fricsay – Direktor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

(LINK CORRIGIDO)

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para Violino e Piano – CDs 3 e 4 – Sonate f. Klavier und Violine in A-Dur, op.30, Nrs. 1, 2 e 3, Sonata No 9 in A major op. 47 ‘Kreutzer’, Sonata No 10 in G major op. 96

Na postagem anterior falei rapidamente sobre a Sonata Primavera, e gostaria de contar uma pequena situação que ocorreu comigo ao ouvir esta obra. Creio que era um final de tarde, eu morava em São Paulo, numa região muito tranqüila, Vila Mariana, e recém tinha comprado uma fita cassete com a Sonata Primavera e a Sonata a Kreutzer, na belíssima versão do Heinrik Szering acompanhado da Ingrid Haebler. A casa em que eu morava era germinada com outras duas, então era comum ouvirmos as conversas dos vizinhos, ou até mesmo seus rádios ligados, ou tvs ligadas. Pois coloquei a fita para tocar num volume relativamente alto, e fui até a cozinha preparar meu jantar (ainda era solteiro). Passado algum tempo, tempo de duração do primeiro lado da fita, ouço minha vizinha que morava ao lado me chamar. Pensei que ia reclamar do volume do som, pois estava bem alto, e para surpresa minha, ela perguntou que música tão bonita era aquela que estava tocando, pois desde que começara ela tinha parado de fazer o que estava fazendo, e ficou ouvindo, e aquilo a tinha deixado muito emocionada.  Falei que era Beethoven, a Sonata Primavera, e ela então perguntou se eu podia repetir novamente a fita. Obviamente que carreguei a fita novamente, logo depois ainda fiz uma cópia para ela. Infelizmente, após algum tempo, essa vizinha se mudou, e eu também, e perdemos o contato. Lembro-me que ela vivia com uma filha adolescente, com a qual tinha um relacionamento extremamente complicado, viviam brigando, e naquela mesma tarde, antes de eu chegar em casa, ela havia tido outra destas discussões. Creio que esta a música a deixou por algum tempo com a cabeça mais leve, relaxada. É o poder da música, ainda mais quando se trata de Beethoven.

O outro lado desta mesma fita cassete tinha a Sonata a Kreutzer. e é ela que se destaca mais nestes dois outros cds que estou postando. Vejamos o que Maynard Solomon escreveu a respeito dessa obra:

“A composição seguinte de Beethoven foi a Sonata Kreutzer para VIolino e Piano, op. 47. ‘Escrita num estilo muito concertante, como o de um concerto’, escreveu ele na primeira edição da Sonata, assinalando assim a sua intenção de introduzir elementos de conflito dinâmico num dos principais gêneros de salão do período clássico, e de conferir peso igual aos dois instrumentos. O estilo pianístico da Sonata Kreutzer já prenuncia as sonatas para piano do período intermediário, e o violino adquire agora uma voz insistente, declamatória. A obra é em três movimentos: um Adágio sostenuto – a única introdução lenta nas sonatas de Beethoven para violino – a que se segue um Presto dinamicamente propulsivo; um Andante con variazioni; e um gracioso Presto finale, em ritmo de tarantela, o qual foi composto originalmente composto para a Sonata op. 30, nº1. Na novela de Tolstoi do mesmo nome, uma audição desta sonata precipita a ação crucial: ‘Parecia que possibilidades e impulsos inteiramente novos me eram revelados em meu próprio íntimo de um modo que eu jamais sonhara’, diz o herói trágico de Tolstoi. ‘Tais obras só deveriam ser tocadas em condições muito graves e significativas e, ainda assim, somente quando certos feitos correspondentes a tal música estão prestes a concretizar-se’.”

Sobre as Sonatas op. 30, Solomon faz o seguinte comentário:

“As Sonatas op. 30, constituem um nítido avanço, com uma expansão de sonoridades tonais e momentos de pathos heróico que assinalam claramente estar Beethoven atingindo o limite extremo do estilo clássico. Com efeito, o que é agora o finale da Kreutzer destinava-se originalmente a ser o finale da op. 30, nº1. Beethoven tinha, nessa época, ampliado dramaticamente a extensão expressiva de sua escrita para piano. Agora estava prestes a dar forma a uma nova, dinâmica e declamatória voz para o violino, a fim de equilibrar esse estilo pianístico sem precedentes.”

Creio que todos os nosso ouvintes/leitores tem uma grande veneração por estas duas obras, e ao dar aos senhores a possibilidade de ouvi-las tocadas por dois gigantes do século XX, Yehudi Menuhin e Wilhelm Kempff, a veneração irá aumentar, pois trata-se muitas vezes de um embate, e não de uma simples parceria. O violino de Menuhin nunca se deixa dominar pelo piano de Kempff, e vice-versa. Força, sensibilidade, técnica, enfim, tudo está presente. Espero que apreciem.

Concluo, com esta postagem, mais uma integral beethoveniana, e creio que, desta forma, a Música de Câmara de Beethoven também se conclui. O que virá a seguir? Ainda não decidi…

01-Sonate f. Klavier und Violine in A-Dur, op.30, Nr. 1-Allegro
02-Adagio
03-Allegretto con Variazoni I-VI
04-Sonate f. Klavier u. Violine in c-moll, op. 30, Nr. 2- Allegretto
05-Adagio
06-Scherzo
07-Finale
08-Sonate f. Klavier u. Violine in G-Dur, op.30, Nr. 3- Allegro
09-Tempo di Minuetto

Yehudi Menuhin – Violino
Wilhelm Kempff – Piano

CD 3 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 4 BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para Violino e Piano – Cds 1 e 2 – Sonatas Op 12 Nrs.1, 2 e 3

O que pode acontecer quando dois gigantes em seus respectivos instrumentos se juntam para tocar Beethoven? A única resenha feita na amazon a respeito destas duas séries da DG com as sonatas para violino e piano de Beethoven que estou postando classifica-as como péssimas. Não sei o que o resenhista levou em consideração para sua avaliação, nem vem ao caso discutí-la, mas deixo aqui minha modesta opinião, leigo que sou no assunto: apesar de ter outras versões, entre elas a da dupla Kremer / Argerich, também excelente, e a discutível versão da Mutter, lançada inclusive em DVD, com seu fiel escudeiro Lambert Orkis, minha opção sempre será Menuhin/Kempff, e isso por não ser Menuhin minha primeira escolha para outras obras. Szering, ao lado de Ingrid Haebler, são imbatíveis quando se trata da Sonata Primavera, ou até mesmo na Sonata a Kreutzer. Infelizmente não possuo esta versão em cd, apenas em fita cassete, já devidamente mofada e embolorada, mas ainda minha favorita. Alguns poderão citar Perlman / Ashkenazy, mas esta versão ainda não me chegou nas mãos, comento apenas aquelas que já tive a oportunidade de ouvir.

Sobre estas sonatas op. 12, Solomon nos conta o seguinte:

“Em 1799, Beethoven dedicou suas três sonatas para violino e piano op. 12 a seu professor Antonio Salieri. Mas quando o professor criticou “FIdélio”, Beethoven recusou-se a fazer as alterações sugeridas e ficou irritado por algum tempo. Por sua parte, Salieri não podia aceitar a música mais recente de Beethoven e foi, talvez, através da tutela que aquele exercia sobre Schubert que este se tornou, por algum tempo, um adversáro da música de Beethoven”.

Mas vamos ao que interessa.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Sonatas para VIolino e Piano, op. 12, nº 1, 2 e 3 e Rondo WoO 41

CD 1

01-Op 12  Nr.1-Allegro con brio

02-Op 12  Nr.1-Tema con varizaone  I-IV, Andante con moto

03-Op 12  Nr.1-Rondo, allegro

04-Op 12  Nr.2-Allegro vivace

05-Op 12  Nr.2-Andante

06-Op 12  Nr.2-Allegro

07-Op 12  Nr.3-Allegro con spirito

08-Op 12  Nr.3-Adagio

09-Op 12  Nr.3-Rondo, allegro molto

10-Rondo WoO 41

CD 2

01-Sonate f. Klavier u. Violine in a-moll, op.23-Presto

02-Andante scherzoso

03-Allegro

04-Frühlings-Sonate f. Klavier und Violine in F-Dur, op. 24-Allegro

05-Adagio

06-Scherzo

07-Rondo

08-Zwölf Variationen über das Thema’Hochzeit des Figaro’

Wilhelm Kempff – Piano

Yehudi Menuhin – Violino

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2), Triosatz In E Flat Major

Encerrando mais um ciclo de integrais, eis o quinto cd dos Trios para Piano de Beethoven. Encerro também essa overdose beethoveniana a que submeti os nossos leitores/ouvintes. Tentarei variar mais daqui para frente.

Duas destas obras aqui postadas, na verdade são versões. O Piano Trio em D Maior é uma versão da Sinfonia nº 2, enquanto que o op. 11, o “Gassenhauer Trio” também é uma versão, mas do trio para clarineta, de mesmo opus, já postado aqui. Maiores informações destas obras Solomon não nos passa, a não ser para informar que à uma tal de Condessa Thun. Maiores detalhes fico lhes devendo.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2), Trio satz In E Flat Major

01 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 1. Adagio – Allegro Con Brio
02 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 2. Larghetto Quasi Andante
03 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 3. Scherzo
04 – Piano Trio In D Major (After Symphony No.2) – 4. Allegro Molto
05 – Triosatz In E Flat Major – Allegretto
06 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Gassenhauer-Trio’ – 1. Allegro Con Brio
07 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Gassenhauer-Trio’ – 2. Adagio
08 – Piano Trio No.4 In B Flat Major, Op.11 ‘Tema Con Variazioni – Pria Ch’Io L’Impegno (Allegretto)

Beaux Arts Trio

Menhahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violino
Bernard Greenhousa – Cello

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20), Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’

Mais um cd com trios para piano de Beethoven, sempre com a interpretação exuberante do Beaux Arts Trio.

O CD 4 traz uma peça conhecida nossa, já postada sob op. 20, o Septeto, mas neste caso adaptado por Beethoven para Trio com Piano. Maiores informações sobre esta obra a biografia de Solomon não nos passa.

O Trio nº 5, nº1, também conhecido como “Fantasma” foi composto e dedicado a sua amiga, a condessa Marie Erdöry, à qual já nos referimos em postagem anterior, e foi na casa desta amiga que estes trios tiveram sua primeira audição. Sobre estes trios op. 70, Solomon escreve o seguinte:

“Os trios foram a primeiras obras sérias de Beethoven nessa forma desde o seu op.1 de 1795. O Trio nº1 em ré maior (Fantasma) tem dois movimentos descontraídos e sem problemas ladeando um poderoso ‘Largo’ pré-romântico, cujos efeitos atmosféricos de cordas em tremolando e súbitos cotrastes dinâmicos deram origem ao adequado cognome da obra”

Fico por aqui hoje, pois estou sobrecarregado de serviço.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20), Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’

01 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 1. Adagio – Allegro Con Brio
02 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 2. Adagio Cantabile
03 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 3. Tempo Di Menuetto
04 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 4. Andante Con Variazioni
05 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 5. Scherzo (Allegro Molto Viva
06 – Piano Trio In E Flat Major, Op.38 (After The Septet, Op.20) – 6. Andante Con Moto Alla Marci
07 – Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’ – 1. Allegro Vivace E Con Brio
08 – Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’ – 2. Largo Assai Ed Espressivo
09 – Piano Trio No.5 In D Major, Op.70 No.1 ‘Ghost’ – 3. Presto

Beaux Arts Trio

Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violino
Bernard Greenhouse – Violoncelo

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’, Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38, Piano Trio No.11 In G Major, Piano Trio in G major (“Kakadu Variations”), Op. 121a

O terceiro cd da integral dos Trios para Piano de Beethoven traz sua obra-prima, o Trio “Arquiduque”, op. 97. Obra de fôlego, sobre ela Maynard Solomon faz a seguinte análise em sua biografia:

O último trio de Beethoven, e por concordância geral, sua obra-prima nessa forma, foi o Trio em si bemol, op. 97, chamado ‘ Arquiduque’ por causa de sua dedicatória. É uma obra extensa tanto nas dimensões (quatro movimentos totalizando 1200 compassos) quanto no som. Ao passo que em suas sinfonias heróicas Beethoven tinha gerado a arquitetura de suas composições a partir da libertação (e controle) de energia represada dentro de motivos de ritmos germinais condensados e explosivos, ele gerou a monumentalidade arquitetural do Trio “Arquiduque” a partir do desenvolvimento de melodias amplas, fluentes e moderadamente compassadas. Essa prática resulta numa sensação de calma, amplitude e nobreza medida da retórica que já encontramos na Sonata para Violoncelo, op. 68, no Concerto para Violino e nos Quarto e Quinto Concertos para Piano. Pinceladas audaciosas no Scherzo e bruscos momentos espirituosos no finale contrastam de modo eficaz com a qualidade vastamente lírica e sublime do Allegro moderato inicial. O “Arquiduque” representa a soma total dos impulsos de Beethoven para um novo tipo de classicismo que tinha caracterizado sua música de câmara com piano entre meados de 1808 e 1811.”

Este trio foi composto em um perído relativamente curto, entre 3 e 26 de março de 1811.

Como não poderia deixar de ser, a gravação está a cargo do Beaux Arts Trio.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’, Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38, Piano Trio No.11 In G Major, Piano Trio in G major (“Kakadu Variations”), Op. 121a

01 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 1. Allegro Moderato

02 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 2. Scherzo (Allegro

03 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 3. Andante Cantabile, Ma Però Con Moto –

04 – Piano Trio No.7 In B Flat Major, Op.97 ‘Archduke’ – 4. Allegro Moderato

05 – Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38 – 1. Allegro Moderato

06 – Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38 – 2. Scherzo (Allegro Ma Non Troppo)

07 – Piano Trio No.9 In E Flat Major, WoO 38 – 3. Rondo (Allegretto)

08 – Piano Trio in G major (“Kakadu Variations”), Op. 121a

Beaux Arts Trio

Menahem Pressler – Piano
Isidore Cohen – Violin
Bernard Greenhouse – Cello

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3, Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2, Piano Trio No.10 In E Flat Major, Op.44

Mais um CD da integral de Trios para Piano de Beethoven. Estou postando um cd de cada para os senhores não ficarem tão sobrecarregados com material baixado daqui do blog, ou de outros, e portanto, terem tempo de degustarem esta obra. Por exemplo, neste momento em que escrevo esta postagem, estou ouvindo um Berlioz que baixei ano passado e que até agora não tinha conseguido ouvir.

Mas voltemos a Beethoven,e citemos novamente Maynard Solomon com uma deliciosa crônica sobre determinado fato ocorrido na época da composição dos Trios op. 70:

“No outono de 1808, Beethoven foi residir com sua amiga a condessa Marie Erdöry em Krugerstrasse, 1074 (…). É duvidosos que existisse qualquer elemento romântico em seu relacionamento com a condessa, a quem ele chamava o seu “padre confessor” (Beichtvater) e era seu conselheiro em assuntos pessoais e de negócios. (Além dos Trios, op. 70, ele dedicou-lhe as Sonatas para Piano e Violoncelo, op. 102, em 1817.) Sua experiência como hóspede da condessa Erdöry terminou, porém em fracasso. No começo de 1809, ele ficou sabendo que a condessa vinha pagando secretamente somas não desprezíveis de dinheiro ao criado particular dele. Quando reconstituiu o caso, Beethoven acreditou ter provas evidentes de que a condessa ou se amigo íntimo, Joseph X. Brauchle, estava pagando ao criado dele por favores sexuais. Nas folhas de esboços para o Quinto Concerto para Piano, então em vias de composição, Beethoven escreveu: “Que mais podereis querer? Haveis recebido de mim o criado em vez do amo… Que substituição!!! Que bela troca!!! “Beethoven não é criado de ninguém… Queríeis um criado, agora tendes um.” Furioso, Beethoven saiu e foi hospedar-se em Walfisgasse, 1087, que ele sabia alojar também um bordel. Parece que ele tinha visto no comportamento da condessa alguma afronta à sua sexualidade. O rompimento com a condessa seria em breve sanado pelas garantias dela de que dera dinheiro ao criado “somente com o propósito de que ele se mantivesse a meu serviço”. ” Sou agora compelido a acreditar na sua generosidade”, escreveu ele a Zmeskall, num tom mais vencido do que convencido”. (Solomon, p212).

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3, Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2, Piano Trio No.10 In E Flat Major, Op.44

01 – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3 – 1. Allegro Con Brio
02 – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3 – 2. Andante Cantabile Con Variazioni
03 – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3 – 3. Menuetto (Quasi Allegro)
04 – Piano Trio No.3 In C Minor, Op.1 No.3 – 4. Finale (Prestissimo)
05 – Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2 – 1. Poco Sostenuto – Allegro Ma Non Troppo
06 – Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2 – 2. Allegretto
07 – Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2 – 3. Allegro Ma Non Troppo
08 – Piano Trio No.6 In E Flat Major, Op.70 No.2 – 4. Finale (Allegro)
09 – Piano Trio No.10 In E Flat Major, Op.44 – 14 Variations On An Original Theme – Tema (Andante

Beaux Arts Trio

Menahem Pressler – Piano
Bernard Greenhouse – Cello
Isidore Cohen – Violin

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Chamber Music, CDs 5 & 6

Envolvido no meio de dezenas de provas que esperam ser corrigidas, estou fazendo esta postagem dupla, encerrando o ciclo da chamada Música de Câmara de Beethoven. Não, não esqueci nas sonatas para violino, elas virão com o tempo, não se preocupem. Estou,na verdade, seguindo o mesmo critério estabelecido pela DG, e postando na ordem sugerida das obras.

No CD 5 o destaque com certeza é para o belíssimo Quinteto de Cordas, op. 29. Sempre me utilizando da biografia que Maynard Solomon escreveu sobre o gênio de Bonn, eis uma pequena descrição da obra:

“Beethoven dominou o quinteto para cordas (quarteto, com a adição de uma viola) com apenas dois esforços. Em 1795-1796, arranjou para Quinteto de Cordas o seu então ainda inédito Octeto para Instrumentos de Sopro (depois publicado como op. 103), com revisões suficientes para justificar que fosse considerado uma nova composição (op.4). Entretanto, o Quinteto para Cordas, op. 29, escrito em 1800-1801 e publicado no ano seguinte, é a sua obra-prima nesse gênero, digno de um lugar a par das grandiosas obras de Mozart para essa combinação de instrumentos. É uma obra característicamente espaçosa, sonora e totalmente controlada, com desenvolvimento temático fluente, um Adágio lírico, um Scherzo inventivo e persistente e  – com mmuito acompanhamento trêmolo – um dos mais bem sucedidos finales ‘tempestuosos’ (o primeiro foi em Op. 2 nº1) dos primeiros anos de carreira de Beethoven”.

No cd 6 temos os Seis temas com variações, para Flauta e piano, op. 105, e os Dez Temas com variações para Flauta e piano, op. 107. Encontrei o seguinte comentário, rerirado do encarte que acompanha a série:

“The 16 sets of Variations, op. 105 and 107 are scored for piano and optional melody intrument, a combination tha was already something of an anachronism at the time that thery are written – a relic of keyboard music from the years before 1800 – although there are, in fact, very few passages in wich the flute can really be omitted. They were commissioned by the Scottish publisher and collector of folksongs, George Thomson. It was Thomson, too, who suggested the themes that form the basis of all set of variations and that were taken from the British and continental folksongs that Beethoven had already trascribed in large numbers since 1809 from Thomson athologies. The first six sets of variations appeared more or less simultaneously in London, Edinburgh and Vienna in 1819 as the composer´s op. 105, while the remaining ten were published the following year by Beethoven´s old friend in Bonn, Nikolaus Simrok, as his op. 107 and included several that Thomson had rejected on the grounds that they  were unsuited to this target audience. They were, he complained ‘too dificult for our ladies’.”

Encerro assim, a postagem dos seis cds dedicados à Música de Câmara da Integral das Obras de Beethoven publicadas pela Deutsche Grammophon. Meu objetivo com estas postagens era mostrar o lado desconhecido do compositor, trazendo obras pouco executadas, além de pouco gravadas. Peço desculpas pelos problemas que a gravação possui, mas volto a repetir que já as baixei assim, de um dos principais colaboradores do Avaxhome, e principal mantenedor do blog Brainle de Champaigne, Bibixy, um italiano apaixonado pelo barroco, e possuidor de um acervo invejável.

Ludwig van  Beethoven – Quinteto de Cordas para 2 violinos, 2 violas e Violoncelo, op. 29, Prelúdio e Fuga Hess 29, Seis Minuetos para 2 violinos e contrabaixo, WoO 9, Duo para Viola e Cello, WoO 32, 6 Ländler para 2 violinos e Contrabaixo, WoO 15, Dueto para Violino, WoO 34,  Canon em 2 partes, WoO 35, National Airs (6) with variations for flute/violin & piano, Op. 105& 107

CD 5

1 – String Quintet in C major (“Storm”), Op. 29 – Allegro
2 – String Quintet in C major (“Storm”), Op. 29 – Adagio molto espressivo
3 – String Quintet in C major (“Storm”), Op. 29 – Scherzo. Allegro
4 – String Quintet in C major (“Storm”), Op. 29 – Presto
Amadeus Quartet
Cecil Aronowitz – Viola

5 – Prelude and Fugue for 2 violins & cello in E minor, Hess 29
6 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – 7. No. 1 in E flat major
8 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – Nº2 in G major
9 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – Nº3 in C major
10 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – Nº4 in F major
11 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – Nº5 in D major
12 – Minuets (6) for 2 violins & double bass, WoO 9 – Nº6 in G major
13 – Duo for viola & cello in E flat major (“With two eyeglasses obbligato”), WoO 32 – Allegro
14 – Duo for viola & cello in E flat major (“With two eyeglasses obbligato”), WoO 32 – Allegretto
15 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15  – No. 1 in D major
16 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15 – No. 2 in D major
17 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15 – No. 3 in D major
18 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15 No. 4 in D minor
19 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15 No. 5 in D major
20 – Ländler (6) for 2 violins & double bass, WoO 15 No. 6 in D major
21 – Duet for 2 violins in A major, WoO 34
22 – Canon in 2 parts in A major, WoO 35

Hagen Quartet
Lukas Hagen – Violin
Rainer Schmidt – Violin II
Veronika Hagen – Viola
Clemens Hagen – Cello
Alois Posch – Contrabass

CD 6

1-5 National Airs (6) with variations for flute/violin & piano, Op. 105
6 – 16 – National Airs (10) with variations for flute/violin & piano, Op. 107

Patrick Gallois – Flute
Cécile Licad – Piano

17 – Duo for 2 flutes (or flute & violin) in G major, WoO 26 – Allegro con brio
18 – Duo for 2 flutes (or flute & violin) in G major, WoO 26 – Minuetto quasi allegretto

Patrick Gallois, Jean-Pierre Rampal – Flutes

CD 5 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE
CD 6 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

[restaurado por Vassily em 27/5/2020]

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11, Septeto para Violino, Viola, Clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e Contrabaixo, op. 20, Fuga para Quinteto de Cordas, op. 137

Mais um volume da Integral da Música de Câmara de Beethoven, o volume 4 da caixa da DG. E mais uma obra com uma formação diferente, caso do Septeto, op. 20.

O op.11, Trio para Clarinete, traz nesta gravação um time de craques : Kempff, Leister e Fournier. Obra ainda sob influência mozartiana, composto naquele mesmo ano de 1798, já comentado em postagem acima.

No op. 20, o Septeto, a influència já é Haydniana, e foi escrita quando Beethoven foi aluno do já idoso Haydn. Maynard Solomon nos conta uma pequena crônica sobre esta obra:Segundo ele, “Beethoven não fazia segredo de sua competição com Haydn nessa época. Dolazek conta que quando o Septeto (completado em 1799) foi tocado pela primeira vez, Bethoven exclamou: ‘Isto é a minha Criação‘”; fazendo referência a um episódio anterior no qual Haydn teria dito que seu Trio op. 1 não era a A Criação” e dificilmente penso que venha algum dia a ser”. Resumindo, Beethoven andava às turras com o velho mestre, que confessava não conseguir mais compreender suas obras.

A última obra tocada neste cd é o op. 137, a Fuga para Quinteto de Cordas em Ré Maior. composto na mesma época em que estava envolvido com a Hammerklavier, em 1817. Maiores detalhes Solomon não nos passa.

Mais uma vez, em destaque a qualidade excepcional dos músicos envolvidos nestas gravações, marca registrada da DG.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11, Septeto para Violino, Viola, Clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e Contrabaixo, op. 20, Fuga para Quinteto de Cordas, op. 137

1 – Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11 – Allegro con brio
2 – Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11 – Adagio
3 – Trio para Piano, Clarinete e Violoncelo, op. 11 – Tema: “Pria ch´io l´imegno” – Allegretto – Allegro

Wilhelm Kempff – Piano
Karl Leister – Clarinete
Pierre Fournier – Cello

4 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Adagio – Allegro con brio
5 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Adagio cantabile
6 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Tempo di minueto
7 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Tema. Andante con variazoni
8 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Scherzo. Allegro molto i vivace
9 – Septeto para violino, viola, clarinete, Trompa, Fagote, Violoncelo e COntrabaixo, em E Bemol Maior, op. 20 – Andante con molto alla marcia – Presto
10 – Fuga para Quinteto de Cordas, op. 137, em D Maior – Allegreto

Wiener Philharmoniches Kammeressemble:
Gerhart Hetzel – Violino I
Wilhelm Hübner – Violin II (op. 137)
Rudolf Streng – Viola I
Edward Kudlak ´Viola II (op. 137)
Adalbert Scolcic – Cello
Bukhard Kräutler – Contrabaixo
Alfred Prinz – Clarinete
Dietmar Zeman – Fagote
Roland Berger – Trompa

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

Restaurada – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Quinteto para Piano, Oboé, Clarinete, Trompa e Fagote, op. 16, Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25, Peças para Bandolim e Piano, WoO 43a, 43b, 44a e 44b

Muito interessante este cd, que mostra obras totalmente desconhecidas de Beethoven, pelo menos para mim, com combinações no mínimo inusitadas.

Sempre tendo como referência bibliográfica a biografia de Maynard Solomon, temos a informação de que o op. 16 segue novamente um modelo mozartiano, baseado no Quinteto com a mesma instrumentação, com o KV 452; o comentário referente aos op. 81b e 71, postado anteriormente, também se aplica a esta serenata de op. 25, ou seja, mais “classicizante” que “clássica” no estilo: “essas obras podem ser consideradas como preparações para o seu longamente protelado ingresso na música sinfônica.”

Interessante notar que o mesmo Solomon, por algum motivo, ignora as peças para bandolim e piano. A informação que encontrei a respeito na rede diz que foram composta em 1796, mas ignoro para quem elas foram compostas, ou por quem teriam sido encomendadas.

Lamentavelmente, os arquivos estão com aquele ruído estridente. Fica mais como um registro de curiosidade, se caso eu encontrar uma outra opção, substituo os arquivos. Fica a opção para quem tiver acesso, de baixar esta caixa de 6 cds da DG diretamente via torrent, possivelmente convertido em .ape.

Ludwig van Beethoven (1770-1827)  – Quinteto para Piano, Oboé, Clarinete, Trompa e Fagote, op. 16, Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25, Peças para Bandolim e Piano, WoO 43a, 43b, 44a e 44b

1 – Quinteto para Piano, Oboé, Clarinete, Trompa e Fagote, op. 16 – Grave  – Allegro, ma non troppo
2 – Quinteto para Piano, Oboé, Clarinete, Trompa e Fagote, op. 16 – Andante cantabile
3 – Quinteto para Piano, Oboé, Clarinete, Trompa e Fagote, op. 16 – Rondó, Allegro ma non troppo
James Levine – Piano
Emsemble Vien-Berlin
Hansjörg Schellenberger – Oboé
Karl Leister – Clarinete
Güenther Högner – Trompa
Milan Turkovic – Fagote

4 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 1 – Entrada. Allegro
5 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 2 – Tempo ordinario de un minuetto
6 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 3 – Allegro Molto
7 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 4 – Andante con variazoni
8 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 5 – Allegro scherzando i vivace
9 – Serenata para Flauta, Violino e Viola, op. 25 – 6 – Adagio. Allegro vivace i disinvolto
Karlheinz Zoeller – Flauta
Thomas Brandis – Violino
Siegbert Ueberschauer – Viola

10 – Sonatina em C Menor, WoO 43a – Adagio
11- Adagio E Flat Major, WoO 43
12- Sonatine in C Major, WoO 44a – Allegro
13 – Andante con Variazone in D Major, WoO 44b

Erhard Fietz – Bandolim
Amadeus Webersink – Piano

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach (restaurado por Vassily em 7/5/2020)

Restaurado – Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio para piano, flauta e fagote, WoO 37, Sonata para piano e trompa, op. 17, Sexteto para 2 trompas, 2 violinos, viola e violoncelo, op. 81b

Mais três obras desconhecidas de Beethoven, com formações inusitadas, porém todas com momentos muito interessantes. Gosto muito do trio para flauta, fagote e piano. Solomon, em sua excelente biografia de Beethoven, nos informa que esta obra, claramente inspirada em Mozart, foi composta para entreter o Imperador, que sempre era entretido à mesa por uma pequena orquestra que consistia em dois oboés, duas clarinetas, duas trompas e dois fagotes. Ou seja, música para ajudar na digestão de Sua Majestade.

A Sonata para trompa e piano, op. 17, teria sido escrita em apenas um dia, para apresentação em um concerto no dia 18 de abril de 1800. O sexteto também foi escrito para entreter sua Majestade, mas desta vez era para a imperatriz Maria Thereza. CItando Solomon:

“(…) Também compostos durante esse período, mas só publicados em 1810 foram um Sexteto para Quarteto de Cordas e Trompas, op. 81b, e um Sexteto para clarinetas, trompas e fagotes, op 71. Rosen defendeu a interessante tese de que estas obras são mais “classicizantes” que ‘clássicas’ no estilo: ‘são reproduções de formas clássicas… baseadas nos modelos anteriores, os resultados do impulso clássico, e não no próprio impulso’.

(…) A música de câmara de Beethoven para instrumentos de sopro, ou para instrumentos de sopro apoiados por cordas ou piano, não sobreviveu ao século que adorou tais combinações, Em termos do desenvolvimento ulterior de Beethoven, essas obras podem ser consideradas como preparações para o seu longamente protelado ingresso na música sinfônica”.

Ludwig van Beethoven (1770-1827) – Trio para piano, flauta e fagote, WoO 37, Sonata para piano e trompa, op. 17, Sexteto para 2 trompas, 2 violinos, viola e violoncelo, op. 81b

1. Trio para piano, flauta e fagote, WoO 37, 1- Allegro
2. Trio para piano, flauta e fagote, WoO 37 2. Adagio
3. Trio para piano, flauta e fagote, WoO 37 3. Tema andante con Variazioni

Daniel Baremboim – Piano
Michel Debost – Flauta
André Senedatt – Fagote

4. Sonata para Trompa e Piano em F, op. 17 1. Allegro moderato
5. Sonata para Trompa e Piano em F, op. 17 2. Poco Adagio, quasi Andante
6. Sonata para Trompa e Piano em F, op. 17 3. Rondo. Allegro moderato

Daniel Baremboim – Piano
Myron Bloom – Trompa

7. Sexteto para 2 trompas, 2 Violinos, Viola e Violoncelo, op. 81b 1. Allegro con brio
8. Sexteto para 2 trompas, 2 Violinos, Viola e Violoncelo, op. 81b 2. Adagio
9. Sexteto para 2 trompas, 2 Violinos, Viola e Violoncelo, op. 81b 3. Rondo. Allegro

Gerd Seifert, Manfred Klier – Trompas
Eduard Drolc, Jürgen Paarlman – Violinos
Stefano Passagio – Viola
Georg Donderer – Violoncelo

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach

[restaurado por Vassily em 27/5/2020]

Franz Liszt (1811-1886)- Faust Symphony, Les Préludes, Tasso, Psalm XIII – Thomas Beecham – RSO

Trago mais um Liszt, porém desta vez, obras sinfônicas e corais. Baixei este cd dia destes do avaxhome, e me encantei com a qualidade da gravação e interpretação. Já há algum tempo eu procurava uma gravação destas obras, assim como das Rapsódias Húngaras. Liszt em sua obra sinfônica sempre me fascinou. A mistura de elementos do folclore húngaro, intercalados com elementos românticos,  o crescendo da orquestra, a força do seu final sempre me fascinaram, desde que ouvi as Rapsódias Húngaras pela primeira vez.Novamente repito que sei que alguns leitores torcem o nariz quando se fala do sogro de Wagner, mas o problema é única e exclusivamente deles.

Sir Thomas Beecham e sua Royal Philharmonic Orchestra estão magníficos, assim como o para mim até então desconhecido Constantin Silvestri à frente da Philharmonia Orchestra, assim como os solistas e corais.

Franz Liszt (1811-1886)- Faust Symphony, Les Préludes, Tasso, Psalm XIII – Thomas Beecham – Royal Philarmonic Orchestra

CD 1- Faust Symphonie

01 I – Faust
02 – II-  Gretchen
03. III- Mephistopheles and Final Chorus

Alexander Young – Tenor
Beecham Choral Society
Royal Philharmonic Orchestra
Sir Thomas Beecham – Conductor

CD 2

01. Les Prelude
02. Tasso

Philarmonia Orchestra
Constantin Silvestri

03. Orpheus
04. Psalm XIII – Lord, how long (Andante maestoso)
05- Look on me (andante mosso)
06- But I have trusted (Alegro moderato, ma non troppo
07- I will to God (Alegro energico)

Walter Midgley – Tenor
Beecham Choral Society
Royal Philharmonic Orchestra
Sir Thomas Beecham – Conductor

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP

Leif Ove Andsnes

Só estou escrevendo esta postagem para deixar os senhores com um pouco de inveja.

O motivo de tanta felicidade é ter tido a oportunidade de ter assistido na última quinta feira, dia 2 de outubro, à apresentação deste que é considerado atualmente como o maior pianista de sua geração, o norueguês que tem um sobrenome mais parecido com uma sopa de letrinhas, Leif Andsnes. Obviamente que a felicidade também diz respeito a possibilidade de assistir e ouvir um espetáculo de tal grandeza, afinal de contas, não é sempre que nós, simples mortais residentes numa cidade do interior do estado de Santa Catarina, temos acesso à tal possibilidade.  Infelizmente, muitas vezes cheguei a pensar que era muita areia para o nosso caminhãozinho, o povo de minha cidade acha caro pagar R$50,00 no ingresso, e isso demonstra uma certa falta de familiaridade com este tipo de evento.

A última vez que eu havia tido a possibilidade de assistir a um espetáculo deste porte foi há muito tempo atrás, quando ouvi um Rachmaninov absolutamente maravilhoso interpretado por Vladimir Viardo, pianista russo com o qual não tive mais contato desde então. Precisão, rigor, paixão, e um virtuosismo absurdo me proporcionaram duas horas de satisfação plena.

Leif Ove Andsnes é um gigante do teclado. Na apresentação de quinta feira, quem esteve presente no Teatro Carlos Gomes teve a oportunidade de ouvir um excepcional pianista, e que se joga de corpo e alma em suas interpretações .Seu  Schubert, através da Sonata D. 958, teve momentos de puro lirismo aliado a uma fúria contida. Seu Beethoven, através da Sonata ao Luar, também foi de um lirismo puro, porém o ímpeto de seu terceiro movimento, um Presto agitato, me fez ver enxergar na Sonata a alma perturbada de Beethoven, que estava começando a mostrar uma outra face, a do desespero, e Andsnes, em minha opinião, destacou esta perspectiva através de um ritmo quase lembrando uma cavalgada, como comentou um rapaz sentado ao meu lado. Parecia alguém desesperado correndo atrás de alguém inatingível.

Mas o melhor momento da apresentação foi um Mussorgsky simplesmente fantástico, um “Quadros de uma exposição” que nada deve a Ashkenazy (alguns podem lembrar de que não sou muito fã deste intérprete, mas para seu Mussorgsky tenho de tirar o chapéu), nem a Sviatoslav Richter (podem me apedrejar), para muitos, inclusive para o mano pqpbach, a interpretação definitiva desta obra. Andsnes se jogou de corpo e alma à obra, conseguindo capturar aquela alma russa que sempre busco nesta peça. Sombrio, lembrando em alguns momentos trilha sonora de filme de terror, temi em alguns momentos pelo bem estar do piano Steinway do teatro, pois o ímpeto do solista era tão grande que parecia que iria arrebentar suas teclas de um momento para outro.

Bem, talvez tenha me empolgado em minha descrição, mas para os que tiverem a oportunidade de assistir a este recital sugiro não perderem esta oportunidade. Vocês irão ver em ação um dos grandes pianistas da atualidade.

Ando meio relaxado com relação ao blog, e alguns comentários infelizes me deixaram aborrecido, e por isso deixo sempre a postagem seguinte para o próximo dia, e o tempo vai passando. Aliado a isso, a clássica e tradicional falta de tempo. Sei lá, posso postar amanhã, ou segunda, ou terça, ou na quarta… qualquer hora destas eu volto.

Um bom final de semana …

FDP Bach

Georges Alexandre César Léopold Bizet (1838-1875) – Carmen – Victoria de Los Angeles, Nicolai Gedda, Thomas Beecham

FDP Bach sai de suas férias blogueiras para fazer uma postagem obrigatória, algo que estou prometendo já há mais de ano.
Quando me propus a postar uma série de óperas, a que me veio  imediatamente à cabeça foi Carmen, de Georges Bizet. E explico o porquê dizendo que é a minha ópera favorita. E não creio que precise dar maiores explicações. Victoria de Los Angeles é a minha Carmen favorita, e sei que muitos vão berrar falando de Callas, mas continuo tendo esta como a minha gravação favorita, que ouço desde que me conheço por gente.

Sinopse da ópera pode ser encontrada aqui.  Maiores informações sobre Bizet também serão encontradas na mesma Wikipedia.

Georges Alexandre César Léopold Bizet (1838-1875) – Carmen – Victoria de Los Angeles, Nicolai Gedda, Thomas Beecham

CD 1

1 Ouverture
2. Scène et Choeur: Sur la place
3 Choeur: Avec la garde montante
4. Récit: C’est bien là, n’est-ce pas
5. Choeur: La cloche a sonné…Dans l’ai, nous suivons des yeux la fumée
6. Récit & Habanera: Quand je vous aimerai?…L’amour est un oiseau rebelle
7. Scène: Carmen! sur tes pas, nous nous pressons tous!
8. Récit: Quels regards Quelle effronterie!
9. Duo: Parle-moi de ma mère!
10.Récit: Reste là, maintenant, pendant que je lirai
11.Choeur: Au secours! Au secours!
12.Chanson & Mélodrame: Mon officier, c’était un querelle
13.Séguedille & Duo: Près des ramparts de Séville
14.Final: Voici l’ordre; partez

Disc 2

1. Entr’acte
2. Chanson bohème: Les tringles des sistres tintalent
3  Récit: Messieurs, Pastia me dit
4. Choeur: Vivat! vivat le Toréro!
5. Couplets: Votre toast, je peux vous le rendre … Toréador
6. Récit: La belle, un mot
7. Récit & Quintette: Eh bien! vite, quelles nouvelles? Nous avons en tête un affaire
8. Récit: Mais qui donc attends-tu?
9. Chanson: Halte là!
10.Récit: Enfin c’est toi!
11.Duo: Tout doux, Monsieur, tout doux
12.La fleur que tu m’avais jetée
13.Duo: Non, tu ne m’aimes pas!…Là bas, là-bas, dans la montagne
14.Final: Holà Carmen! Holà! Holà!

Disc 3

1 Entr’acte
2.Sextuor & Choeur: Ecoute, écoute, compagnon, écoute
3. Récit: Reposons-nous une heure ici, mes camarades
4. Trio: Mêlons! Coupons!
5. Récit: Eh bien?
6. Morceau d’Emsemble: Quant ua douanier, c’est notre affaire
7. Récit & Air: C’est des contrabandiers le refuge ordinaire…Je dis, que rien ne m’épouvante    Janine Micheau/Orchestre National de la Radiodiffusion Française/Sir Thomas Beecham    6:20    $0.99    Buy Track
8. Récit: Je ne me trompe pas….c’est lui sur ce rocher

9. Final: Holà, holà! José

10. Entr’acte
11. Choeur: A deux cuartos! A deux cuartos!
12. Marche & Choeur: Les voici! voici la quadrille
13. Duo: C’est toi!…Carmen, il est temps encore
14. Choeur Final: Viva viva! la course est

Victoria de Los Angeles
Nicolai Gedda
Janine Micheau
Bernard Plantey
Chouers Nationals de la Radiodifusion Française
Petit Chanteurs de Versailles
Orchestre de la Radiodifusion Française
Sir Thomas Beecham – Director

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 3 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

FDP Bach