Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Os Concertos para Violino

Mas FDP Bach está novamente postando Mozart? O que aconteceu? Um surto repentino de repertório mozartiano é sempre bem vindo, tenho certeza.

Além disso, fiquei tão empolgado com este cd, que logo quis compartilhar com os senhores. Explico. Por um destes motivos inexplicáveis, até então o blog não havia postado estas obras, ou seja, os concertos para violino. Talvez o mano pqp tenha postado a Sinfonia Concertante, mas não me lembro dos outros concertos. Fiquei me enrolando por um bom tempo, tentando definir qual era a versão escolhida, entre tantas que tinha.. Mutter, Kremer, Oystrakh, Grumiaux, Schlomo Mintz, Viktoria Mullova, e sei lá mais quem, são várias as versões que possuo. Mas esta aqui em especial me chamou a atenção por trazer um mestre do violino barroco, Giuliano Carmignola. Sei que alguns pedirão este ou aquele solista, mas estas gravações de Carmignola são uma das melhores que já tive a oportunidade de ouvir na minha vida.

Eis o comentário da amazon:

Renowned period-instrument violinist Giuliano Carmignola makes his first Mozart recording, and internationally acclaimed maestro Claudio Abbado records Mozart for the first time on period instruments! Abbado and Carmignola are long-standing collaborators and have performed Mozart together for some time; the album was born out of their feeling that it was time to commit their interpretations to disc. In addition to the five violin concertos, Carmignola teams with violist Danusha Waskiewicz on another audience favorite, the Sinfonia concertante. One of five releases celebrating Claudio Abbado’s 75th birthday, this attractively priced two-disc set promises to be one of the most important Mozart recordings of the year.

Gente, este cd está a venda na amazon desde (pasmem) o dia 8 de julho. Já o tinha conseguido há um mês atrás, e estava me enrolando para postar exatamente por ainda não estar a venda.
Alguns irão torcer o nariz por se tratar de Abbado, ainda mais tocando pela primeira vez com uma orquestra com instrumentos de época, mas não se preocupem.. é material de primeiríssima qualidade.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Os Concertos para Violino

CD 1

1 – Concerto for Violin and Orchestra nº 1 in B Flat Major, K. 207 – Allegro moderato
2 – Concerto for Violin and Orchestra nº 1 in B Flat Major, K. 207 – Adagio
3 – Concerto for Violin and Orchestra nº 1 in B Flat Major, K. 207 – Presto
4 – Concerto for violin and Orchestra nº 1 in D Major, K. 211 – Allegro moderato
5 – Concerto for violin and Orchestra nº 2 in D Major, K. 211 – Andante
6 – Concerto for violin and Orchestra nº 2 in D Major, K. 211 – Rondeau – allegro
7 – Concerto for violin and Orchestra nº 3 in G Major, K. 216 – Allegro
8 – Concerto for violin and Orchestra nº 3 in G Major, K. 216 – Adagio
9 – Concerto for violin and Orchestra nº 3 in G Major, K. 216 – Rondeau – Allegro

CD 2

1 – COncerto for violin and orchestra nº 4 in D Major, K. 218 – Allegro
2 – COncerto for violin and orchestra nº 4 in D Major, K. 218 – Andante cantabile
3 – COncerto for violin and orchestra nº 4 in D Major, K. 218 – Rondeau – Andante grazioso
4 – COncerto for violin and orchestra nº 5 in A Major, K. 218 – Allegro aperto
5 – COncerto for violin and orchestra nº 5 in A Major, K. 218 – Adagio
6 – COncerto for violin and orchestra nº 5 in A Major, K. 218 – Rondeau – tempo di minueto
7 – Sinfonia Concertante in E flat major, K. 364 – Allegro maestoso
8 – Sinfonia Concertante in E flat major, K. 364 – Andante
9 – Sinfonia Concertante in E flat major, K. 364 – Presto

Danusha Waskievicz – Viola
Giuliano Carmignola – Violin
Orchestra Mozart
Claudio Abbado

CD 1 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

CD 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

 

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Concertos para piano nº 12 e 17

Estou dando um tempinho nas postagens de música sacra para participar deste debate sobre referências pianísticas. Centro o foco mais especificamente em Brendel e Pollini, possibilitando aos senhores a devida comparação. Explico. Estarei postando três cds em seqüência de concertos para piano de Mozart, com estes dois grandes instrumentistas. Sim, eu sei que o mano pqp já postou esta dupla Brendel/Mozart, mas esta gravação que estou disponibilizando é bem recente, de 2006, para ser mais exato, assim como as de Pollini, que estarei postando mais a fente. Em dois casos eles estarão interpretando os mesmos concertos, aí fica a possibilidade dos senhores fazerem as devidas comparações.

Confesso que ainda prefiro as gravações antigas de Brendel, principalmente a do Concerto nº 17, um de meus favoritos. Não sei se a idade é a responsável por esta “puxada” de freio que ele dá, mas sinto uma certa falta do brilho de sua leitura anterior. Soa um tanto burocrático em certos momentos. Mas deixo os comentários à vossos critérios. Meu objetivo aqui é apenas lançar a comparação. À própria Scotisch Chamber Orchestra e ao experiente Sir Charles Mackerras falta um certo vigor que Neville Marrimer conferiu à sua indefectível Academy of Saint-Martin-in-the-Fields. Enfim, questão de opinião. Talvez algum leitor vá discordar e dizer que esta versão soa mais agradável, não um “tour-de-force” virtuosístico como pode parecer a versão anterior (aqui).

Enfim, divirtam-se.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791) – Concertos para piano nº 12 e 17

1. Piano Concerto No.12 in A, K.414 – 1. Allegro
2. Piano Concerto No.12 in A, K.414 – 2. Andante
3. Piano Concerto No.12 in A, K.414 – 3. Rondeau (Allegretto)
4. Piano Concerto No.17 in G, K.453 – 1. Allegro
5. Piano Concerto No.17 in G, K.453 – 2. Andante
6. Piano Concerto No.17 in G, K.453 – 3. Allegretto

Alfred Brendel – Piano

Scottisch Chamber Orchestra

Sir Charles Mackerras – Director

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Johannes Brahms (1833-1897) -“Ein Deutsches Requiem”, OP. 45

Sim, eu sei que já postei este Requiem Alemão aqui, na excelente versão de Gardiner, porém aqui temos outro grande maestro, e outra magnífica versão.

Neste mesmo link tem um breve texto explicativo para esta obra monumental, que sempre me deixa arrepiado por sua força e beleza. Os corais são algo absurdamente maravilhosos, e assim como no caso do Monteverdi Choir, nesta gravação de Herreweghe temos outro excelente coro, o “Collegium Vocale”, e outros dois excelentes solistas, a soprano Christiane Oelze e o barítono Gerald Finley.

Meu mano PQP Bach tem elogiado muito o trabalho de Phillippe Herreweghe, e com razão. Através de sua leitura temos um Brahms renovado, que mostra detalhes da obra até então para mim, ao menos, desconhecidos. Sei que a referência desta obra sempre será a versão de Klemperer e a divina Elizabeth Schwarzkopff, mas de certa forma, apesar de ser excepcional, a considero um tanto quanto pesada, com o grande Klemperer se utilizando de uma massa orquestral um tanto quanto exagerada. Herreweghe, assim como Gardiner, soube dosar e dar o equilíbrio necessário entre o coral e a orquestra, dando uma “suavizada” nos momentos mais densos, como no segundo movimento, “Den Alles Fleisch, es ist wie gras”, meu momento favorito da obra, mas ao mesmo tempo, não deixando escapar por entre os dedos a sobriedade necessária para sua execução. Sugiro a leitura do booklet que estou disponibilizando abaixo. E também não canso de ler esta bela descrição do filósofo Ernst Bloch, retirada da biografia de Brahms escrita por Malcolm McDonald:

“à música do Requiem não falta contenção e o que lhe equivale em Brahms: uma preciosa profundidade que evita a apoteose (…) Esta música nos está dizendo que existe um broto – não mais porém não menos – que poderia florescer em alegria perpétua e que sobreviverá às trevas, que na realidade ele aprisiona dentro de si (…) Nas trevas desta música estão cintilando aqueles tesouros que estão livres da ferrugem e das traças. Referimo-nos àqueles tesouros permanentes em que a vontade e o objetivo, a esperança e sua satisfação, a virtude e a felicidade possam ser unidos, em um mundo sem decepção e de supremo bem – o réquiem circunda a região secreta do supremo bem”.

Mas vamos ao que interessa:

Johannes Brahms (1833-1897) -“Ein Deutsches Requiem”

1 – Chor: Selig sind, die da Lied tragen

2 – Chor: Denn alles Fleisch, es ist wie Grãs

3 – Solo (Bariton) und Chor: Herr, lehre doch mich

4 – Chor: Wie liebich sind Deine Wohnungen

5 – Solo (Sopran) und Chor: Ihr habt nun Traurigkeit

6 – Solo (Bariton) und Chor: Denn wir haben hie keine bleibende Statt

7 – Chor: Selig sind die Toten, die in dem Herrn sterben

Christiane Oelze – Soprano

Gerald Finley – Barítono

La Chappelle Royale – Collegium Vocale

Orchestre des Champs Elysées

Dir. – Phillippe Herreweghe

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BOOKLET – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Franz-Joseph Haydn (1732-1809) – Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor, Te Deum In C Major – Hob.Xxiiic:2

Uma obra prima haydniana nas mãos de Trevor Pinnock e seu English Concert & Choir. Esplêndida versão, com corais magníficos, para se ajoelhar e ficar em adoração, mesmo sendo ateu. Meu irmão PQP já se declarou fâ ardoroso destas missas, então irei postar uma série delas, para seu deleite. Para uma análise mais apurada da obra, sugiro este link.

Franz-Joseph Haydn (1732-1809) -Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor, Te Deum In C Major – Hob.Xxiiic:2

1. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Kyrie
2. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Gloria: Gloria In Excelsis Deo
3. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Gloria: Qui Tollis
4. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Gloria: Quoniam
5. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Credo: Credo In Unum Deum
6. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Credo: Et Incarnatus Est
7. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Credo: Et Resurrexit
8. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Sanctus
9. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Benedictus
10. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Agnus Dei: Agnus Dei Qui Tollis
11. Missa In Angustiis “Nelson Mass”, Hob. Xxii:11 In D Minor – Agnus Dei: Dona Nobis Pacem
12. Te Deum In C Major – Hob.Xxiiic:2 – “Te Deum Laudamus” Allegro
13. Te Deum In C Major – Hob.Xxiiic:2 – “Te Ergo Quaesumus” Adagio
14. Te Deum In C Major – Hob.Xxiiic:2 – “Aeterna Fac Cum Sanctis Tuis -…Allegro Moderato “Aet

Felicity Lott · Carolyn Watkinson
Maldwyn Davies
David Wilson-Johnson
The English Concert and Choir
Trevor Pinnock

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O genial Haydn em 1792

Gabriel Urbain Fauré (1845-1924) – Requiem in D minor, Op. 48

FDP Bach estará fazendo uma série de postagens de obras sacras nos próximos dias. Foram vários os pedidos para obras como o Requiem de Fauré, ou a Missa Solemnis de Beethoven, entre outras obras. Consegui montar um acervo relativamente grande nesta área. ALguns poderão me acusar de não postar compositores modernos, do século XX, mas creio que meu irmão CDF está dando conta de suprir essa área. Talvez um Stravisnky entre aqui, ainda não decidi, pois como todos sabem, o nosso blog não obedece nenhuma regra imposta, postamos aquilo que nos interessa naquele momento. Portanto, nada de pressões, pois como PQP Bach sempre informa, nosso SAC é uma droga.
Então começarei com o famoso Requiem de Gabriel Fauré. O texto abaixo foi tirado da Wikipedia:

Fauré’s reasons for composing his Requiem are uncertain. One possible impetus may have been the death of Fauré’s father in 1885, and his mother’s death two years later on New Year’s Eve 1887. However, by the time of his mother’s death he had already begun the work, which he later declared was “composed for nothing … for fun, if I may be permitted to say so!”[2]
The earliest composed music included in the Requiem is the “Libera Me”, which Fauré wrote in 1877 as an independent work.
In 1887–88, Fauré composed the first version of the work, which he called “un petit Requiem”[3] with five movements (Introit and Kyrie, Sanctus, Pie Jesu, Agnus Dei and In Paradisum), but did not include the “Libera Me”. This version was first performed January 16, 1888 under the composer’s direction in La Madeleine in Paris. The treble soloist was Louis Aubert, and the occasion was the funeral of one Joseph La Soufaché, an architect.
In 1889, Fauré added the “Hostias” portion of the Offertory and in 1890 he expanded the Offertory and added the 1877 “Libera Me”. This second version, known today as the chamber orchestra version, was premièred January 21, 1893, again at the Madeleine with Fauré conducting.
In 1899–1900, the score was reworked for full orchestra. There is some question as to whether this was the work of Fauré himself or one of his students (see below). This version was premiered April 6, 1900, with Eugène Ysaÿe conducting. It was the best known version until John Rutter rediscovered Fauré’s original manuscript of the chamber orchestra version in the Bibliothèque Nationale in Paris in the early 1980s.
In 1924 the Requiem was performed at Fauré’s own funeral. It was not performed in the United States until 1931, and then only at a student concert at the Curtis Institute in Philadelphia. It did not reach England until 1936.

Uma bela obra, com uma excelente interpretação de John Elliot Gardiner e sua Orchestre Révolutionnaire et Romantique e seu magnífico Monteverdi Choir.

Gabriel Urbain Fauré (1845-1924) – Requiem in D minor, Op. 48

I. Introït et Kyrie
II. Offertoire
III. Sanctus
IV. Pie Jesu
V. Agnus Dei et Lux Aeterna
VI. Libera me
VII. In Paradisum

Catherine Bott – Soprano
Gilles Cachemaille – Barítono
Monteverdi Choir
Salisbury Cathedral Boy Choristes
Orquestre Révolutionnaire et Romantique
John Elliot Gardiner

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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Symphony nº 4 in A Minor, op. 90, Symphony nº 5 in D minor, op. 107, ¨Reforma”, Overture for Wind Instruments, op. 24

Desde seus primeiros acordes a Sinfonia Italiana me traz uma sensação de bem-estar. Ela é alegre, até mesmo divertida em certos momentos. Seu primeiro movimento é de uma leveza que sempre me traz para a cabeça o campo, pessoas dançando, comemorando as colheitas, enfim, vejo nela um aspecto bucólico, que me faz bem. Deve ter sido a primeira obra de Mendelssohn que ouvi, antes até mesmo que o Concerto para violino. E desde o começo, ela foi uma de minhas obras favoritas. Como o próprio nome sugere, Mendelssohn a compôs inspirado em uma viagem à Itália, e a estreou em 1833.

A Sinfonia nº 5, já postada aqui, em outra ocasião, pelo mano PQPBach tem um aspecto mais sério, já que se trata de uma homenagem aos 300 anos da Igreja Luterana. O cd ainda traz uma abertura escrita para instrumentos de sopro.

A regência, como sempre, está a cargo de Claudio Abbado frente à Sinfônica de Londres.

Encerro assim a integral das sinfonias e aberturas de Mendelssohn.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Symphony nº 4 in A Minor, op. 90, Symphony nº 5 in D minor, op. 107, ¨Reforma”, Overture for Wind Instruments, op. 24

01 Symphony No4-Allegro vivace
02 Symphony No4-Andante con moto
03 Symphony No4-Con moto moderato
04 Symphony No4-Saltarello
05 Symphony No5-Andante-Allegro con fuoco
06 Symphony No5-Allegro vivace
07 Symphony No5-Andante
08 Symphony No5-Chorale
09 Ouvertüre Harmoniemusik

London Symphony Orchestra
Claudio Abbado

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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Symphony No1,in C Minor, op. 11, Scherzo in G-Minor, op. 20, Ouvertüre Sommernachtstraum, op. 21, Ouvertüre Hebriden, op. 26, Meeresstille und glückliche Fahrt, op. 27

Começo com esta postagem a disponibilizar a integral das sinfonias e aberturas de Mendelssohn. É um projeto antigo, mas que até então não havia ocorrido por não ter uma integral que me satisfizesse. Até ter acesso a essa beleza de BOX da DG.

A carreira de Claudio Abbado é interessante. Antes de se tornar o big boss da Filarmônica de Berlim era um maestro excepcional, com gravações muito boas do repertório romântico e moderno. Lembro-me de um excelente “Pássaro de Fogo”, à frente da Sinfônica de Londres, periodo que considero o mais interessante de sua carreira. Após assumir a batuta da poderosa Berliner Philarmoniker, aparentemente se perdeu o interesse por ele. Os mais tradicionalistas devem tê-lo excomungado por ter se recusado a continuar à frente da orquestra, visto que tradicionalmente o contrato é vitalício, uma espécie de papado da regência, o ápice a que um maestro poderia chegar.

Particularmente, gosto de seu trabalho neste período. Tenho a integral das sinfonias de Beethoven, que considero superior à ùltima integral karajaniana, além de diversas outras gravações. Críticos e resenhistas especializados dizem que ele teria relaxado em tão nobre função.  E após sua saída, voltou a ser o Abbado que todos conhecíamos. Bem, trata-se de uma questão de opiniões.

Pois bem, esta integral de Mendelssohn é uma beleza, creio que obrigatória em qualquer cdteca, gravada ainda nos tempos em que era diretor da Sinfônica de Londres Desde esta 1ª Sinfonia, composta quando o compositor tinha apenas 15 anos de idade, até a Quinta Sinfonia, chamada “A Reforma”, o que encontramos aqui é um excelente regente muito à vontade frente da orquestra. “Abbado’s Fine Mendelssohn Symphony Cycle”, “Superb recordings”, “Excellent Collection of Mendelssohn”, são alguns dos comentários que encontramos sobre ela no site da amazon. Sem contar que preço é uma barbada, já que se tratam de 5 cds.

Bem, neste primeiro cd, temos a 1ª Sinfonia, composta quando Mendelssohn tinha apenas 15 anos de idade. O que encontramos nesta sinfonia é um compositor ainda procurando seu rumo, sob as óbvias influências de Mozart, Haydn e Beethoven. As aberturas que acompanham o cd creio que sejam conhecidas em sua maior parte, principalmente a do “Midsummer Night Dream”, obra que o mano PQP já postou aqui. Então, vamos ao que interessa.

Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Symphony No1,in C Minor, op. 11,  Scherzo in G-Minor, op. 20, Ouvertüre Sommernachtstraum, op. 21, Ouvertüre Hebriden, op. 26, Meeresstille und glückliche Fahrt, op. 27 

01 Symph No1-Allegro molto
02 Symph No1-Andante
03 Symph No1-Menuetto. Allegro molto
04 Symph No1-Allegro con fuoco
05 Scherzo in G-Minor
06 Ouvertüre Sommernachtstraum
07 Ouvertüre Hebriden
08 Meeresstille und glückliche Fahrt

London Symphony Orchestra

Claudio Abbado

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Franz Schubert, Johannes Brahms, Richard Wagner – Tribute to a Unique Artist

Esta postagem é um pouco diferente, pois o destaque é o maestro Carlos Kleiber. A DG lançou este cd por ocasião de sua morte, em 2004. É uma espécie de “Best Of”, mas o que se tem aqui são interpretações impecáveis, que demonstram um maestro finíssimo, que, apesar de não ser muito chegado em estúdios de gravação, quando lá esteve, mostrou uma competência tremenda. Que o digam suas versões para as sinfonias beethovinianas de nºs 5 e 7, cd já postado aqui no blog.

O que este cd traz são outros momentos memoráveis deste grande maestro: uma “Sinfonia Inacabada” de Schubert com um registro maravilhoso, uma 4ª de Brahms que entrou para os anais da história como uma das melhores de todos os tempos, e dois momentos igualmente belíssimos do “Tristão e Isolda” de Wagner. Segundo um comentário do site da amazon, “Kleiber brings the same insights of his classic recording of Beethoven’s 5th to bear on Brahms’s 4th symphony. This is an all-time great recording, probably the most furious and passionate performance since Furtwangler’s transcendental account during World War II.”

O texto biográfico abaixo foi retirado do site da Deutsche Grammophon:

“With the passing of Carlos Kleiber on 13 July 2004, the world of music lost one of its most charismatic and enigmatic figures. He was known as a conductor who didn’t like to conduct: “Only when his freezer was empty did he deign to pick up the baton, reported Herbert von Karajan (who, like many of his other colleagues, called him a “genius” – they were a two-man mutual admiration society). He lavished his genius on no more than a handful of symphonies by Beethoven, Haydn, Mozart, Schubert and Brahms, and a scarcely longer list of operas by Verdi, Wagner, Puccini and the Strausses, Johann and Richard – a fragment of the repertoire conducted by his equally famous father Erich, another titan, who tried to thwart his son’s musical career (yet Carlos used his annotated scores).

A recluse who spoke six languages fluently but never granted interviews because he claimed that “when I talk, it’s rubbish”, Kleiber would repeatedly leave orchestral musicians notes filled with polite suggestions (these became known as “Kleibergrams”). Players and singers respected and revered him. “He notices everything,” Plácido Domingo declared. “I try to please him all the time, not just because I want to please him but because I know he’s right.”

Once his career was established, Kleiber refused to accept a permanent position and even declined the Berliner Philharmoniker’s invitation to become Karajan’s successor. He once told Leonard Bernstein that he wanted to grow old in a sun-drenched garden, only eating, drinking, sleeping and making love. Much critical ink has been spilled over the precious few engagements to which he grudgingly consented – principally with the Wiener Philharmoniker and Amsterdam Concertgebouw orchestras and at some of the world’s operatic shrines: Vienna, Munich, Bayreuth, London, Milan, and New York – reviews couched almost exclusively in superlatives bestowed on few other musicians of the late 20th century. Kleiber was truly – and for once the tired cliché is apt – a legend in his own time.

Carlos Kleiber was born in Berlin on 3 July 1930 but grew up in Argentina after his family (who were not Jewish) fled Nazi Germany in 1935. Following the war, he studied chemistry in Switzerland, but an overwhelming love for music led inexorably to his 1954 debut, conducting an operetta in Potsdam, East Germany under a pseudonym. He served as répétiteur of the Deutsche Oper am Rhein in Düsseldorf from 1956, becoming its conductor two years later, was at the Zurich Opera from 1964-66 and first Kapellmeister at the Württembergisches Staatstheater in Stuttgart for three years from 1966. He first appeared at the Vienna State Opera in 1973 conducting Tristan, the work with which he made his Bayreuth debut the following year, debuted in 1974 at Covent Garden and La Scala (conducting Der Rosenkavalier, one of his father’s specialities); he made his Berliner Philharmoniker debut in 1982 and his first appearance at the Met in 1988.

A perfectionist in extremis, Carlos Kleiber disliked recordings – he once said that “every unproduced record is a good record” – but those he made have naturally come to occupy a special place in the medium’s history. Deutsche Grammophon had the good fortune to be the label with which he was associated, a collaboration that began in 1973, when he agreed to overcome his antipathy to the microphone and travel to Dresden to record Weber’s Freischutzwith the great Staatskapelle, an orchestra that had enjoyed a close relationship with his father. London’s Daily Telegraph, typifying the praise showered on it from all quarters, described the new set in terms that could well be applied to every work this artist touched: “Kleiber … brings such vitality, freshness of tone and buoyancy of rhythm to the orchestral score and his choice of tempi shows that he has rethought this music … by discovering how to be faithful to the composer’s spirit without transgressing the letter.”

Subsequent releases over the next several years spread the appreciation of his phenomenal gifts to an adoring international public and fellowship of music critics: Beethoven’s Fifth from Vienna in 1975 (about which one reviewer wrote that “it was as if Homer had come back to recite the Iliad”), Beethoven’s Seventh from Vienna and Johann Strauss’s Fledermaus from Munich in 1976, Verdi’s Traviata from Munich in 1977, Schubert’s Third and “Unfinished” from Vienna in 1979, Brahms’s Fourth from Vienna in 1981 and, finally, a return to Dresden for Wagner’s Tristan und Isolde (which he had conducted at Bayreuth from 1974-76) in 1982.

It is from those last three studio productions that the performances collected here have been taken. When Kleiber’s extraordinarily concentrated reading of the “Unfinished”, recorded in the Musikverein’s Golden Hall in September 1978, was last reissued, the English critic Richard Osborne wrote: “The genius of Kleiber’s performance is his willingness to characterize both the music’s profound melancholy and its bustling energy: in other words, to sense its physical chronology and its spiritual one.”

In December 1979 the German critic Peter Cossé was in the Musikverein when Kleiber conducted Brahms’s Fourth Symphony at the Wiener Philharmoniker’s subscription concerts. “One experienced the four movements,Ó he wrote, “as a great concentrated Passion of compositional logic and integrity and, in the same moment, as a network of emotions and images, whose richness and atmospheric ambivalence seemed to find a miraculous sense of consolidation or, more precisely, reconciliation in the final Passacaglia.Ó CossŽ happily found that the “fascinating details and solemn splendour of the interpretation were captured without any loss of tension or spontaneity” when Deutsche Grammophon recorded it three months later, between 12-15 March 1980.

And, finally, the Dresden Tristan. Kleiber was dead set against a live recording, with – as DG’s then Head of Production Hans Hirsch recalled – all its imponderables, such as the dangers of singer fatigue and inevitable compromise solutions in the final takes that would disadvantage the orchestra (seated, incidentally, with violins divided left and right, violas half-left behind the first fiddles, cellos half-right behind the seconds, and basses in a reduced half-circle behind the seconds and cellos). Kleiber’s demands were extreme and unprecedented, even for him: 10 full orchestral rehearsals beginning in August 1980 in Dresden’s Lukaskirche, 20 sessions in October with the whole cast present at all of them, recording the work in sequence from beginning to end (with, as is customary, the preludes to Acts I and III left to last).

Perhaps the only surprise in casting was that of Margaret Price in a role she was never to sing on stage, but this turned out to be pure inspiration: the youthful freshness, ardour and lyricism (as well as flawless German diction) of the Welsh soprano’s Isolde, as Hans Hirsch notes, dovetailed with Kleiber’s conception of the work, and indeed, by general consensus, the part has not been sung on record before or since with such sheer, unremitting vocal beauty.

Kleiber’s nerves were famously exposed whenever he made music, and, inevitably, in an undertaking as gruelling for him as committing Wagner’s Tristan to disc, they frayed – sadly – towards the end of the sessions. In the midst of René Kollo’s recording of Tristan’s delirium in Act III, the conductor stormed out, and the passage had to be synchronized later, though no trace of that would be apparent to listeners. Presciently, his producer Werner Mayer had let the tape machines run during rehearsals of the preludes in August. Carlos Kleiber never entered a recording studio again.”

Franz Schubert (1797 – 1828) Symphony No.8 in B minor, D.759 – “Unfinished”

1. Allegro moderato
2. Andante con moto

Johannes Brahms (1833 – 1897) Symphony No.4 in E minor, Op.98

1. Allegro non troppo
2. Andante moderato
3. Allegro giocoso – Poco meno presto – Tempo I
4. Allegro energico e passionato – Più allegro

Wiener Philharmoniker

Carlos Kleiber

Richard Wagner (1813 – 1883) Tristan und Isolde

7. Act 3 “Tod und Hölle”

Dietrich Fischer-Dieskau, Wolfgang Hellmich, Brigitte Fassbaender, Werner Götz, Kurt Moll, Staatskapelle Dresden, Carlos Kleiber

8. “Mild und leise wie er lächelt” (Isoldes Liebestod)

Margaret Price

Staatskapelle Dresden, Carlos Kleiber

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.:interlúdio:.

Estou postando este cd para atender um desejo de nossa colega Clara Schumann, que na verdade pediu o Songbook do Cole Porter. Mas serei um pouco maldoso com ela, e primeiramente postarei este “simples” “best of” do Songbook que Ella gravou de George Gershwin, com o singelo nome de “Oh, Lady Be Good”. Posteriormente postarei o Songbook de Cole Porter, em minha opinião, uma das melhores gravações já realizadas na história do mercado fonográfico. Mas deixemos Cole Porter de lado, por enquanto, e vamos de Gershwin.

“´S Wonderful” é o título de uma clássica canção de Gershwin, e é me utilizando desta expressão que sintetizo essa coletânea. Assim como Blue Dog, não sou muito chegado em coletâneas, best ofs, ou coisas do gênero. Mas o trabalho que a gravadora Verve fez aqui é de se tirar o chapéu. Conseguir garimpar no meio de tantas pérolas da canção norte americana 17 standards absolutos, canções imortais, que ficaram imortais nas vozes de muitos grandes músicos e instrumentistas. Louis Armstrong, Miles Davis, Bill Evans, Keith Jarrett, entre dezenas de outros, se renderam à beleza das melodias e harmonias criadas pelos irmãos Gershwin. Sem esquecer, é claro, o cinema, onde Fred Astaire, Gene Kelly, Frank Sinatra entre outros tantos, imortalizaram estas mesmas canções.

Os arranjos das canções foram feitos pelo grande Nelson Riddle, que também rege a orquestra que acompanha a genial Ella. Trata-se de um cd em que se deve esquecer todos os problemas e preocupações que nos perseguem. É para relaxar e aproveitar…

Ella Fitzgerald – Oh Lady, Be Good – Best of The George & Ira Gershin Songbook

01 Ella Fitzgerald – Fascinating Rhythm
02 Ella Fitzgerald – ‘S Wonderful
03 Ella Fitzgerald – Someone To Watch Over Me
04 Ella Fitzgerald – He Loves And She Loves
05 Ella Fitzgerald – Oh, Lady Be Good
06 Ella Fitzgerald – A Foggy Day
07 Ella Fitzgerald – How Long Has This Been Going On
08 Ella Fitzgerald – Let’s Call The Whole Thing Off
09 Ella Fitzgerald – But Not For Me
10 Ella Fitzgerald – My One And Only
11 Ella Fitzgerald – I’ve Got A Crush On You
12 Ella Fitzgerald – Nice Work If You Can Get It
13 Ella Fitzgerald – The Man I Love
14 Ella Fitzgerald – Funny Face
15 Ella Fitzgerald – Embraceable You
16 Ella Fitzgerald – They Can’t Take That Away From Me
17 Ella Fitzgerald – I Got Rhythm

Ella Fitzgerald
Music Arranged and Conducted by Nelson Riddle

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Leonard Bernstein (1918-1990) – West Side Story Suite, “Lonely Town” from ´On the Town´, “Make our Garden Grow from ´Candide´”, “Serenade after Plato´s Symposium”, “New York, New York” from ´On the Town´

Ganhei este cd de um amigo que sabia o quanto eu gostava de “West Side Story”, e ele me garantiu que Joshua Bell era um grande violinista. Já havia assistido ao filme umas 10 vezes (confesso que hoje já devem ter passado das 20 vezes), tinha a gravação do Bernstein com o Carreras e com a Kiri, conhecia as gravações do Oscar Peterson Trio, e claro, inúmeras versões de suas canções com tantos outros músicos, inclusive uma versão interessantíssima para dois pianos com as irmãs Labeque, que se perdeu nas areias do tempo.

Ou seja, conhecia bem a obra. Mas voltei a me surpreender quando ouvi esta gravação de Joshua Bell. Ele consegue extrair da obra elementos que passam desapercebidos quando ouvimos a trilha sonora, ou simplesmente assistimos ao filme. O som de seu violino é claro, límpido e apaixonado, como deve ser quando se trata da interpretação dessa obra, porque, antes de tudo, trata-se de uma história de amor. Um Romeu & Julieta situado no século XX, em plena Nova York dos anos 60 mais do que nunca atual, nessa nossa época de intransigência, desrespeito e discriminação que vivemos. Costumo dizer que se Bernstein tivesse composto apenas West Side Story já teria cumprido com sua missão terrena. Mas felizmente também resolveu ser um dos maiores regentes do século XX. Que sorte a nossa!

O Cd também trás também arranjos para violino e orquestra de sua ópera “Candide”, e de seu primeiro musical da Broadway, “On the Town”, além de outro grande concerto para violino e orquestra do século XX, “Serenade after Plato´s Symposium”.

Assim define este cd a editora da amazon:

This all-Bernstein disc includes four compositions in addition to the title piece, of which only the “Serenade” was originally written for solo violin and orchestra. John Corigliano made the arrangement of “Make Our Garden Grow,” the famous final song from Candide, and William David Brohn, who had long been close to Bernstein’s music, arranged two songs from On the Town. His West Side Story Suite is a free adaptation rather than an arrangement; he calls it the greatest adventure of his musical life.

However, the real hero of the recording is Joshua Bell, for whom Sony commissioned the Suite; he collaborated closely with Brohn in its creation and contributed one of the two cadenzas. Not surprisingly, its violin part, as well as those of the other arrangements, are written to his strengths, which seem to be growing and expanding all the time. His virtuosity is breathtaking and he revels in it with unbridled exuberance. His tone is ravishingly beautiful, intense, focused, pure; it can generate a warm glow and a radiant shimmer. His facility and silvery sound in the violin’s topmost register have always been particularly striking and are displayed throughout to terrific effect. He handles Bernstein’s multifaceted style, rhythm, and idiom with easy, natural mastery. His love and respect for the music come through in his ability to identify with its swiftly changing moods and in his strongly felt, direct expressiveness. –Edith Eisler

Sem dúvida, um grande cd, de um jovem talento.

Anexei ao arquivo compactado o booklet do cd, bem explicativo, contando os detalhes destas gravações.

Leonard Bernstein (1918-1990) – West Side Story Suite, “Lonely Town” from ´On the Town´, “Make our Garden Grow” from ´Candide´, “Serenade after Plato´s Symposium”, “New York, New York” from ´On the Town´

01 – West Side Story Suite
02 – Lonely Town from On the Town
03 – Make our Garden Grow from Candide
04 – Serenade after Plato´s Symposium – I – Phaedrus Pausanias (Lento-Allegro)
05 – II – Aristophanes (Allegretto)
06 – III – Erymachus (Presto)
07 – IV – Agathon (Adagio)
08 – V – Socrates Alcebiades (Molto tenuto – Allegro molto vivace
09 – New York, New York from On the Town

Joshua Bell – Violino
Philarmonia Orchestra
David Zinman – Conductor

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Felix Mendelssohn Bartholdy (1809-1847) – Concerto for Violin & Orchestra E minor, op.64, Max Bruch (1838-1920) – Concerto No.1 for Violin & Orchestra G minor, op.26

Nosso leitor Fábio perguntou se eu não teria outra gravação do concerto para violino de Mendelssohn, pois não é muito fã do impressionante Maxim Vengerov. Sugeri então a postagem de alguma das diversas violinistas de origem oriental, como a coreana Chung, Sara Chang, entre tantas outras. Admiro estas violinistas pois todas tem um talento impressionante.

Fuçando dia desses em meus cds, encontrei outra oriental, já postada aqui em outra ocasião, se não me engano tocando Schubert, Midori Gotô, ou simplesmente Midori. Essa moça, como as outras, começou sua carreira ainda cedo, ganhando prêmios ainda criança. Aliás, conta a história que participou de seu primeiro concurso tocando simplesmente o Concerto nº 2 de Bártok, e para completar, a tradicional Chaconne bachiana, todas obras extremamente difíceis, que exigem muito dos solistas. Pois bem, a pequena Midori, ainda criança, conquistou platéias, e outros músicos consagrados, como Pinchas Zukermann e Leonard Bernstein com seu talento e simpatia. Roda no YOUTUBE um vídeo amador muito interessante que mostra a pequena Midori tocando o concerto de Bártok, ao lado de Bernstein, quando arrebenta uma corda de seu violino. Sem perder a calma, ela pede emprestado o instrumento a um dos violinistas da orquestra, e continua tocando, como se nada tivesse acontecido. Esta parte é o que roda no vídeo. O que não mostra, e que testemunhas confirmam, foi que Bernstein, após a conclusão da apresentação, teria se ajoelhado na frente da pequena violinista e dito que ela era um milagre de Deus. Sabemos que isso seria bem típico do maestro americano. Bem Midori hoje está chegando aos 40 anos, 38 para ser mais exato, e se firmou como uma das grandas violinistas da atualidade, sendo inclusive professora do Departamento de Música da Universidade do Sul da Califórnia, mas não abandonou a carreira, ao contrário. Sua agenda sempre está cheia.

Nesta gravação que ora posto, ela interpreta dois arrasa-quarteirões do repertório violinístico, os concertos de Mendelssohn e de Bruch, expoentes máximos do romantismo. Obras extremamente técnicas, exigem dos solistas não apenas toda sua perícia e técnica, mas também sua capacidade de tirar a alma do instrumento, de fazê-lo cantar, como disse certo resenhista da amazon. Outra vantagem desta excelente gravação é que é realizada ao vivo, então podemos sentir toda a emoção da platéia nos aplausos. Mariss Jansons tem em suas mãos simplesmente a Filarmônica de Berlim para conduzir.

Espero que gostem dessa gravação como eu gostei. Com certeza, uma das melhores versões destes dois concertos gravadas nos últimos anos (esta gravação foi realizada em 2003).

Felix Mendelssohn Bartholdy – Concerto for Violin & Orchestra E minor, op.64, Max Bruch – Concerto No.1 for Violin & Orchestra G minor, op.26

1. Concerto in E minor for Violin and Orchestra, Op. 64/I. Allegro molto appassionato
2. Concerto in E minor for Violin and Orchestra, Op. 64/II. Andante
3. Concerto in E minor for Violin and Orchestra, Op. 64/III. Allegretto non troppo – Allegro molto vivace
4. Concerto No. 1 in G minor for Violin and Orchestra, Op. 26/I. Vorspiel. Allegro moderato
5. Concerto No. 1 in G minor for Violin and Orchestra, Op. 26/II. Adagio
6. Concerto No. 1 in G minor for Violin and Orchestra, Op. 26/III. Finale. Allegro energico

Midori Gotô – Violino
Berliner Philarmoniker
Mariss Jansons – Conductor

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Igor Stravinsky (1882-1971) – Violin Concerto in D, Bela Bártok (1881-1945)- Violin Concerto No2, Dmitri Shostakovich (1906-1975)- Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99, Sergey Prokofiev (1891-1953) – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63

O que estes quatro concertos para violino têm em comum além do fato de serem os mais representativos do século XX é a excepcional violinista que os interpreta, Viktoria Mullova. Sou fã desta grande violinista desde que comprei sua gravação para os Concertos de Tchaikovsky e de Sibelius, sob a direção do Seiji Ozawa e sua Orquestra Sinfônica de Boston, ainda nos anos 80.

Mullova interpreta nestes dois cds os quatro principais concertos para violino do século XX. Quatro verdadeiras provas de fogo, e Mullova os encara com tamanha competência que nos tira o fôlego muitas vezes. Destaque para a cadenza do terceiro movimento do concerto de Shostakovich, além do belíssimo 2º Concerto de Prokofiev.
Nesta série de concertos ela estará acompanhada pela Royal Philarmonic Orchestra, dirigida por Andre Previn.

Igor Stravinsky (1882-1971) – Violin Concerto in D, Bela Bártok (1881-1945)- Violin Concerto No2, Dmitri Shostakovich (1906-1975)- Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99, Sergey Prokofiev (1891-1953) – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63

CD 1

01 Stravinsky – Violin Concerto in D – I – Toccata
02 Stravinsky – Violin Concerto in D – II – Aria
03 Stravinsky – Violin Concerto in D – III – Aria II
04 Stravinsky – Violin Concerto in D – IV – Capriccio
05 Bartok – Violin Concerto No2 – Allegro non troppo
06 Bartok – Violin Concerto No2 ´Andante tranquilo
07 Bartok – Violin Concerto No2 – Allegro molto

CD 2

01 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99I. Nocturne. Adagio
02 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99II. Scherzo. Allegro non troppo
03 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99III. Passacaglia. Andante
04 Shostakovich – Concerto No. 1 in A minor for Violin and Orchestra, Op. 99IV. Burlesca. Allegro con brio
05 Prokofiev – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63 – Allegro moderato
06 Prokofiev – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63 – Andante assai
07 Prokofiev – Violin Concerto No. 2 In G Minor, Op. 63 – Allegro ben marcato

Viktoria Mullova – Violin
Royal Philarmonic Orchestra
Andre Previn – Director

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Igor Stravinsky (1882-1971) – L´Oiseau de Feu; Feu D´artifice; Quatre Etudes pour Orchestre

Feliz com a recepção que sua postagem anterior do mesmo Stravinsky, trago mais uma obra prima do genial russo, desta vez nas mãos geniais de outro grande mestre do século XX, Pierre Boulez.

Esta gravação é top, portanto nem perderei muito tempo comentando-a.  5 estrelas na amazon e também na preferência deste que vos escreve.

Segue link para arquivo em .pdf do booklet do cd. Recomendo a leitura.

 Igor Stravinsky (1882-1971) – L´Oiseau de Feu; Feu D´artifice; Quatre Etudes pour Orchestre

1. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Introduction   
2. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Kashchei’s enchanted garden
3. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Appearance of the Firebird pursued by Ivan Tsarevich
4. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Dance of the Firebird
5. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Ivan Tsarevich captures the Firebird
6. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Supplication of the Firebird
7. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Game of the Princesses with the golden apples
8. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Sudden appearance of Ivan Tsarevich   
9. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Round dance of the Princesses   
10. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Daybreak
11. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Magic carillon, appearance of Kashchei’s guardian monsters and capture of Ivan Tsarevich
12. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Dance of Kashchei’s retinue under the spell of the Firebird
13. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Infernal dance of all Kashchei’s subject’s
14. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Lullaby of the Firebird
15. The Firebird (L’oiseau de feu) – Ballet (1910) – Collapse of Kashchei’s palace and dissolution of all enchantments – Reanimation of the petrified prisoners – General rejoicing
16. Fireworks
17. 4 Etudes for Orchestra – Danse
18. 4 Etudes for Orchestra – Excentrique
19. 4 Etudes for Orchestra – Cantique
20. 4 Etudes for Orchestra – Madrid

Pierre Boulez
Chicago Symphony Orchestra

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Igor Stravinsky (1882-1971) – A Sagração da Primavera, Sinfonia em 3 movimentos

Pois então no acervo de FDP Bach não existem apenas românticos e barrocos. E confesso que tenho uma queda especial por Stravinsky, Bártok e Prokofiev. Mas não costumo me aventurar muito no século XX. Digamos que meu limite seja o próprio Stravinsky, que aprendi a admirar ouvindo Yes. Sim, para os fãs da banda inglesa de rock progressivo é uma constante ouvir a Introdução desta mesma Sagração da Primavera na abertura de seus shows.Mas antes de postar esta excelente versão da mesma, permitam-me contar um pouco a história de como este cd me chegou às mãos.

Estava eu certa vez passeando pelas ruas do centro do Recife (fui até lá resolver uma questão de “amor” mal resolvida, que na verdade, não se resolveu) . Rato de sebos e lojas de discos que sempre fui, resolvi entrar na na filial da antiga e falida Mesbla e, claro, me dirigi diretamente ao setor que me interessava, que com certeza não era o setor de moda masculina. Como em todas as lojas de departamento, a divisão básica separava os Cds e LPs (sim, ainda se comercializavam LPs nesta época) era de sempre: Mais vendidos, Pop, Rock, e num cantinho, o tradicional clássicos e jazz. Nada me chamou a atenção ali, mas vi num canto um balaio de ofertas. Num primeiro momento pensei em deixar de lado e ir afogar as mágoas da confusão em que minha vida se encontrava em um boteco à beira-mar. Já tinha chegado à conclusão de que minha viagem havia sido em vão, e que o tal do amor não resolvido não se resolveria. Mas fui fuçar o tal do balaio. E eis que no meio de um monte de porcarias, cujo nome nem perderei tempo em relacionar aqui, lá no meio, eis que encontro “A Sagração da Primavera”, em uma gravação da Sony, com o jovem Esa-Pekka Salonen à frente da Philarmonia Orchestra. A caixinha do cd estava quebrada, talvez por isso mesmo tenha ido parar no balaio. Aquilo me deixou animado. Ao confirmar o preço, fiquei mais animado ainda: nos valores de hoje, talvez nem 5 reais. Puxa, pensei, então minha vinda ao Recife não foi à toa, consegui uma pechincha. Continuei cavocando no balaio, mas não tinha mais nada que prestasse. Voltei então ao hotel em que estava hospedado para degustar a minha aquisição… como já sabia que a viagem não renderia mais nada, a dita cuja nem atendia mais os meus telefonemas, remarquei o retorno para São Paulo para aquela mesma noite. Não preciso dizer que durante a viagem inteira de volta não ouvi outra coisa no meu discman. Em outras palavras, a viagem não foi tão em vão assim.

Outros Stravinskys vieram, em situações não tão especiais, mas este continua no topo da lista dos preferidos. O jovem Salonen, pouco mais velho que eu à época da gravação, tem uma leitura muito interessante da obra, ou obras, já que também tem a Sinfonia em 3 movimentos, mas é na Sagração em que ele se destaca.

” An Amazing Documentation of a Conductor’s Progress “, “A fast, jagged Le Sacre–Slalonen takes a stand”, estes são alguns dos títulos dos comentários sobre esse cd no site da amazon. E não há como não concordar com eles. Um regente recém entrando nos 30, diante de uma obra tão complexa mostrou um excepcional trabalho. E suas gravações a partir de então tornaram-se sempre referência. Ao menos para mim.

Igor Stravinsky (1882-1971) – A Sagração da Primavera, Sinfonia em 3 movimentos

1. Le Sacre du printemps: Introduction
2. Le Sacre du printemps: The Augurs of Spring (Dances of the Young Girls)
3. Le Sacre du printemps: Ritual of Abduction
4. Le Sacre du printemps: Spring Khorovod (Round Dance)
5. Le Sacre du printemps: Ritual of the Rival Tribes
6. Le Sacre du printemps: Procession of the Sage
7. Le Sacre du printemps: Adoration of the Earth (The Sage)
8. Le Sacre du printemps: Dance of the Earth
9. Le Sacre du printemps: Introduction
10. Le Sacre du printemps: Mystic Circles of the Young Girls
11. Le Sacre du printemps: Glorification of the Chosen One
12. Le Sacre du printemps: Evocation of the Ancestors
13. Le Sacre du printemps: Ritual Action of the Ancestors
14. Le Sacre du printemps: Sacrificial Dance (The Chosen One)
15. Symphony in Three Movements: I – tempo equals 160, tempo equals 80
16. Symphony in Three Movements: II – Andante – tempo equals 76
17. Interlude – tempo equals 76
18. III – Con moto – tempo equals 108

Philarmonia Orchestra
Esa-Pekka Salonen

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Karajan 100 Anos – Gustav Mahler (1860-1911) – Symphony No.9 in D

Para comemorar o aniversário de 100 anos de Herbert von Karajan trago uma premiada gravação da Sinfonia nº 9 de Mahler, gravação realizada ao vivo em 1982, no Berliner Festwochen. Unanimidade entre os fãs de Mahler, esta gravação ganhou o cobiçado prêmio da revista Gramophone, considerado o Oscar das premiações de música erudita.

Com relação a esta gravação também é interessante a história que se conta sobre ela: um ano antes Karajan a havia gravado em estúdio, mas não gostara do resultado, como explica o editor da amazon.com :

“Herbert von Karajan made a studio recording of the Ninth with the Berlin Philharmonic that appeared in 1981, but he was apparently dissatisfied with it and pressed for this remake, recorded at a performance during the Berlin Festival Weeks of 1982. The result is one of the finest of all his achievements–a riveting account of this great work that blazes with a visionary intensity from first bar to last. There is grip and majesty here, sovereign control over the Mahler’s vast canvas, but also an extraordinary “of the moment” quality that is unusual in Karajan’s discography. The sound on this recent “Karajan Gold” remastering is excellent .”

Espero que apreciem.

Gustav Mahler (1860-1911) – Symphony No.9 in D

CD 1

1. Symphony No.9 in D / 1. Satz – Andante comodo
2. Symphony No.9 in D / 1. Satz – Etwas frischer
3. Symphony No.9 in D / 1. Satz – (Horns)
4. Symphony No.9 in D / 1. Satz – Mit Wut. Allegro risoluto
5. Symphony No.9 in D / 1. Satz – (Brass)
6. Symphony No.9 in D / 1. Satz – Bewegter
7. Symphony No.9 in D / 1. Satz – Wie von Anfang
8. Symphony No.9 in D / 1. Satz – Ploetzlich bedeutend langsamer (Lento) und leise
9. Symphony No.9 in D / 2. Satz – Im Tempo eines gemaechlichen Laendlers.Etwas taeppisch und sehr derb
10. Symphony No.9 in D / 2. Satz – Poco più mosso subito (Tempo II)
11. Symphony No.9 in D / 2. Satz – Tempo III
12. Symphony No.9 in D / 2. Satz – A tempo II
13. Symphony No.9 in D / 2. Satz – Tempo I
14. Symphony No.9 in D / 2. Satz – Tempo II
15. Symphony No.9 in D / 2. Satz – Tempo I. subito

CD 2

1. Symphony No.9 in D / 3. Satz – Rondo-Burleske. Allegro assai. Sehr trotzig
2. Symphony No.9 in D / 3. Satz – L’istesso tempo
3. Symphony No.9 in D / 3. Satz – Sempre l’istesso tempo
4. Symphony No.9 in D / 3. Satz – L’istesso tempo
5. Symphony No.9 in D / 3. Satz – (Clarinets)
6. Symphony No.9 in D / 3. Satz – Tempo I subito
7. Symphony No.9 in D / 3. Satz – Più stretto
8. Symphony No.9 in D / 4. Satz – Adagio. Sehr langsam und noch zurueckhalten
9. Symphony No.9 in D / 4. Satz – Ploetzlich wieder sehr langsam (wie zu Anfang) und etwas zoegernd
10. Symphony No.9 in D / 4. Satz – Molto adagio subito
11. Symphony No.9 in D / 4. Satz – a tempo (Molto adagio)
12. Symphony No.9 in D / 4. Satz – Stets sehr gehalten
13. Symphony No.9 in D / 4. Satz – Fliessender, doch durchaus nicht eilend
14. Symphony No.9 in D / 4. Satz – Tempo I. Molto adagio
15. Symphony No.9 in D / 4. Satz – Adagissimo

Berliner Philarmoniker

Herbert von Karajan

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Karajan faz 100 anos – Antonin Dvorak (1841-1904) – Symphonie nº 9 E moll, op. 95 “Aus der NeuenWelt”, Bedrich Smetana (1824-1884) – The Moldau (from Má Vlast)

Para desespero de meu irmão PQP Bach, que se arrepia só de ouvir falar no nome de Dvorak, trago aqui mais um grande trabalho de Herbert von Karajan, desta vez frente a Wiener Philarmoniker. A qualidade da gravação está excepcional, os engenheiros da DG fizeram um excelente trabalho.

Neste mesmo cd teremos outra obra de caráter nacionalista, “The Moldau”, de Smetana, belíssimo poema sinfônico, que faz parte de sua obra maior, “Ma Vlast”, “Minha Pátria”, em que o compositor procura transferir para a música seu sentimento com relação à beleza de seu país.

 Antonin Dvorak (1841-1904) – Symphonie nº 9 E moll, op. 95 “Aus der NeuenWelt”, Bedrich Smetana (1824-1884) – The Moldau (from Má Vlast) 

1. Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World” – 1. Adagio – Allegro molto
2. Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World” – 2. Largo
3. Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World” – 3. Molto vivace
4. Symphony No.9 in E minor, Op.95 “From the New World” – 4. Allegro con fuoco
5. The Moldau (from Má Vlast)
Herbert von Karajan
Wiener Philarmoniker

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Karajan 100 Anos – Anton Bruckner (1824-1896) – Symphonie nº 7 E Dur

Sim, eu sei que meu irmão PQP Bach publicou uma integral das sinfonias de Bruckner, mas não creio que ele vá reclamar desta gravação da Sinfonia nº 7. Além disso, creio que tudo o que se precisasse escrever sobre ela já foi devidamente dito na postagem anterior.

Estou postando esta gravação por vários motivos, mas o que mais se destaca é que esta foi a última gravação realizada por von Karajan, ou seja, como se fosse sua despedida dos estúdios, onde viveu grande parte de sua vida. Os comentários no site da amazon são quase unânimes em afirmar que é uma das melhores gravações já realizadas desta sinfonia, e sabemos que quando se trata de Bruckner e Mahler as coisas se complicam, por que existem os fãs ardorosos de tal e qual intérprete, sem se admitir outras opções. Não sou um profundo conhecedor de Bruckner, mas o que esta interpretação de Karajan me passa é uma sensação de dever cumprido, e, por este motivo, creio, ela me passa uma sensação de serenidade. Ah, ela faz parte daquela famigerada coleção da DG, a Karajan Gold, já devidamente defenestrada por alguns comentários, mas esta gravação com certeza é superior às outras da série.

Anton Bruckner (1824-1896) – Symphonie nº 7 E Dur

1. Symphony No.7 in E major – 1. Allegro moderato
2. Symphony No.7 in E major – 2. Adagio. Sehr feierlich und sehr langsam
3. Symphony No.7 in E major – 3. Scherzo. Sehr schnell – Trio. Etwas langsamer
4. Symphony No.7 in E major – 4. Finale. Bewegt, doch nicht schnell

Herbert von Karajan
Berliner Philarmoniker

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Restaurado – Karajan 100 Anos – Robert Schumann (1810-1856) – Symphony No. 1 In B Flat Major, Op. 38 ‘Spring’, Symphony No. 2 In C Major, Op. 61, Symphony No. 3 In E Flat Major, Op. 97 ‘Rhenish’, Symphony No. 4 in D Minor, Op. 120

Se ainda fosse vivo, Herbert von Karajan estaria completando 100 anos no próximo dia 5 de abril, sábado.Entre hoje e até a data, FDP Bach estará fazendo uma série de postagens em sua homenagem, modesta, mas sincera. Herr Karajan foi um dos mais importantes regentes do século XX, e não pode ser ignorado. A DG desde o ano passado está lançando uma série de CDs e DVDs com seus momentos mais marcantes.

Esta integral das sinfonias de Schumann já está engatilhada há bastante tempo, mas, devido à outras prioridades, resolvi postá-la de uma só vez. Realizada no início dos anos 70, vemos um Karajan absoluto em seu posto, no auge de sua performance frente à Filarmônica de Berlim.

Gravação 5 estrelas, sem dúvida alguma.

Robert Schumann (1810-1856) – Symphony No. 1 In B Flat Major, Op. 38 ‘Spring’, Symphony No. 2 In C Major, Op. 61, Symphony No. 3 In E Flat Major, Op. 97 ‘Rhenish’, Symphony No. 4 in D Minor, Op. 120

CD 1

1. Symphony No. 1 In B Flat Major, Op. 38 ‘Spring’: 1. Andante un poco maestoso – Allegro molto vivace
2. Symphony No. 1 In B Flat Major, Op. 38 ‘Spring’: 2. Larghetto – (attacca)
3. Symphony No. 1 In B Flat Major, Op. 38 ‘Spring’: 3. Scherzo, Molto vivace – Trio I-II
4. Symphony No. 1 In B Flat Major, Op. 38 ‘Spring’: 4. Allegro animato e grazioso
5. Symphony No. 2 In C Major, Op. 61: 1. Sostenuto assai – Allegro, ma non troppo
6. Symphony No. 2 In C Major, Op. 61: 2. Scherzo. Allegro vivace – Trio I-II
7. Symphony No. 2 In C Major, Op. 61: 3. Adagio espressivo
8. Symphony No. 2 In C Major, Op. 61: 4. Allegro molto vivace

CD 2

1. Symphony No. 3 In E Flat Major, Op. 97 ‘Rhenish’: 1. Lebhaft
2. Symphony No. 3 In E Flat Major, Op. 97 ‘Rhenish’: 2. Scherzo. Sehr massig
3. Symphony No. 3 In E Flat Major, Op. 97 ‘Rhenish’: 3. Nicht schnell
4. Symphony No. 3 In E Flat Major, Op. 97 ‘Rhenish’: 4. Feierlich
5. Symphony No. 3 In E Flat Major, Op. 97 ‘Rhenish’: 5. Lebhaft
6. Symphony No. 4 in D Minor, Op. 120: 1. Ziemlich langsam – Lebhaft – (attacca)
7. Symphony No. 4 in D Minor, Op. 120: 2. Romanze. Ziemlich langsam – (attacca)
8. Symphony No. 4 in D Minor, Op. 120: 3. Scherzo. Lebhaft – Trio – (attacca)
9. Symphony No. 4 in D Minor, Op. 120: 4. Langsam – Lebhaft

Herbert von Karajan
Berliner Philharmoniker

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[revalidado por Vassily em 26/5/2020]

Claude Debussy (1862-1918) – Suite Bergamasque, Estampes, Children`s Corner, etc.

FDP Bach está repostando aqui este grande cd de Alexis Weissenberg Debussy. O texto abaixo foi escrito por meu irmão PQP Bach quando da postagem original.

“Debussy é um compositor de enorme importância não só na música francesa. Seu papel como renovador da linguagem harmônica, cujo vocabulário ampliou-se devido às novas concepções na formação e encadeamento dos acordes, foi fundamental para a música moderna e, mesmo que tenham sido consideradas por seus contemporâneos como subversivas dos princípios tradicionais, eram apenas um ousado e inteligente alargamento desses princípios e uma conseqüencia lógica dos trabalhos de Chopin, Liszt e Mussorgsky. Quanto ao ritmo, também foi ponto de partida para muitos compositores do século XX. Bartók, Stravinski e Villa-Lobos devem muito a ele.

Neste CD, o pianista Alexis Weissenberg apresenta algumas das maiores obras para piano do mestre. Tenho certeza de que não precisaremos esperar muito para que Philippe Entremont nos mostre um programa semelhante, pois em breve teremos uma nova colaboradora no PQP e ela prefere a gravação de Entremont. Eu, P.Q.P. Bach, conheço ambas e, sinceramente, gosto das duas.”

1. Estampes: Pagodes
2. Estampes: La Soiree Dans Grenade
3. Estampes: Jardins Sous La Pluie
4. Etude N°11 : Arpèges Composés
5. Suite Bergamasque: Prelude
6. Suite Bergamasque: Menuet
7. Suite Bergamasque: Clair De Lune
8. Suite Bergamasque: Passepied
9. Children’s Corner: Doctor Gradus Ad Parnassum
10. Children’s Corner: Jimbo’s Lullaby
11. Children’s Corner: Serenade For The Doll
12. Children’s Corner: The Snow Is Dancing
13. Children’s Corner: The Little Shepherd
14. Children’s Corner: Golliwogg’s Cake-Walk
15. La Fille Aux Cheveux De Lin
16. L’isle Joyeuse
17. La Plus Que Lente

Composé par Claude Debussy
avec Alexis Weissenberg, piano.

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Edvard Grieg (1843-1907) – Piano Concerto in A Minor, op. 16, Robert Schumann (1810-1856) – Piano Concerto in A Minor, op. 54

Atendo agora a um pedido antigo, e reforçado nos últimos tempos. O concerto de Schumann já tem duas outras opções, com a Martha Argerich e com o Murray Perahia, mas esta versão que agora posto tem o Concerto de Grieg, um dos mais belos do repertório pianístico. E o intérprete é outro grande especialista nos românticos, o chileno Claudio Arrau.
Já tive oportunidade de ouvir diversas versões destes dois concertos, mas Arrau é um grande especialista em ambos. Seu fraseado é claro, e é muito contido, Extrai da melodia toda a beleza nela contida, sem cair em tentações maiores. Aqui é ajudado pelo grande Christoph von Dohnanyi, que dirige a excecpional Royal Concertgebouw Orchestra, Amsterdam.
Com certeza, um grande momento do piano romântico.

Edvard Grieg (1843-1907) – Piano Concerto in A Minor, op. 16, Robert Schumann (1810-1856) – Piano Concerto in A Minor, op. 54

01 Grieg – Piano Concerto in A Minor, op. 16 – 1 – Allegro molto moderato
02 Grieg – Piano Concerto in A Minor, op. 16 – 2 – Adagio
03 Grieg – Piano Concerto in A Minor, op. 16 – 3 – Allegro moderato molto e marcato
04 Schumann – Piano Concerto in A Minor, op. 54 – 1 – Allegro affetuoso
05 Schumann – Piano Concerto in A Minor, op. 54 – 2 – Intermezzo
06 Schumann – Piano Concerto in A Minor, op. 54 – 3 – Allegro vivace

Claudio Arrau – Piano
Royal Concertgebouw Orchestra, Amsterdam
Christoph von Dohnányi – Conductor

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Interlúdio

Aproveitando a deixa de Blue Dog, que nos trouxe o clássico álbum “An evening with Herbie Hancock & Chick Corea”, resolvi trazer outro clássico dos anos 70. Trata-se do antológico “V.S.O.P.”,que reúne uma das maiores formações que já foram reunidas na história do Jazz. Não é a toa que recebeu 5 estrelas na amazon, na allmusic, entre outros sites especializados. Herbie Hancock, Freedie Hubbard, Wayne Shorter, Ron Carter e Tony Williams… é brincadeira… o que podemos falar deste quinteto, além do fato de todos terem tocado com Miles Davis, e todos serem considerados gênios em seus respectivos instrumentos? Reconheço que raríssimas vezes vi tanta energia desprendida em um disco, a cada minuto, a cada solo… é tudo perfeito demais, com o perdão da redundância. Não tenho faixa favorita, em minha opinião este cd é impecável do começo ao fim. Cito abaixo o comentário de Conrad Silvert, que consta no encarte do CD: “What the audience applauds on this album transcends mere form, technique and instrumentation. They were thrilled by the charisma generated by five masters who listened to another´s inner ears, spoke to each other at multiple levels, and, no matter how dense the musical content, conveyed their messages to the audience with amazing clarity.”

Sou suspeito para falar deste cd. Deixo a critério de vocês…

Enjoy it.

V.S.O.P. – The Quintet (1977)

1 – One of a Kind (Hubcap)
2 – Third Plane (R. Carter)
3 – Jessica (H. Hancock)
4 – Lawra (T. Williams)
5 – Introduction of Players/Darts
6 – Dolores (W. Shorter)
7 – Little Waltz (R. Carter)
8 – Byrdlike (Hubcap)

Herbie Hancock – Piano
Wayne Shorter – Saxophones
Freedie Hubbard – Trumpets & Flugelhorn
Ron Carter – bass
Tony Williams – Drums

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PARTE 2 – BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

Johannes Brahms (1833-1897) – Complete Chamber Music (CD 11 de 11) – String Sextet No.1 in B flat, Op.18, String Sextet No.2 in G, Op.36

Li, gostei e repasso para vocês o comentário de McDonald sobre a fase da vida de Brahms em que foram compostos estes sextetos:

A música de Brahms não se agrupa facilmente em períodos. Os contornos de seu estilo se prenunciaram nos primeiros anos de atividade de composição e não estavam sujeitos a alteração abrupta. Mesmo a sua música inicial possui tal intensidade de caráter e domínio técnico que é difícil falar em imaturidade dando lugar à maturidade. Existe, sem dúvida, um desenvolvimento gradativo pelo qual um domínio sempre mais completo dos pontos essenciais de sua arte levou a uma união sempre mais estreita de meio e forma com expressão, a uma intensidade que se aprofunda e à capacidade de dizer cada vez mais com cada vez menos notas.”

McDonald novamente sintetiza de maneira brilhante a evolução do gênio brahmsiano. Estes sextetos são obras de um compositor já ciente de seu talento e capacidade criativa.  Meu destaque vai para o magnífico segundo movimento do op. 18, um notável conjunto de variações sobre um tema original desenvolvido, e que tem, segundo McDonald, “um débito para com a grande Chacone em ré menor de Bach”.

Demorou, mas consegui concluir esta série. Alguns leitores me pediram outras versões destas peças, o que estarei fazendo na medida do possível (e também já o fiz em outras ocasiões). Brahms é um compositor muito especial para FDP Bach,  e continuará presente no blog.

Ah, a interpretação está a cargo de membros do Berliner Philarmoniker Oktet.

 Johannes Brahms (1833-1897) – Complete Chamber Music (CD 11 de 11) – String Sextet No.1 in B flat, Op.18, String Sextet No.2 in G, Op.36

01 String Sextet No.1 in B flat, Op.18 – I. Allegro ma non troppo
02 String Sextet No.1 in B flat, Op.18 – II. Andante ma moderato
03 String Sextet No.1 in B flat, Op.18 – III. Scherzo. Allegro molto
04 String Sextet No.1 in B flat, Op.18 – IV. Rondo. Poco allegretto e grazioso
05 String Sextet No.2 in G, Op.36 – I. Allegro non troppo
06 String Sextet No.2 in G, Op.36 – II. Scherzo. Allegro non troppo
07 String Sextet No.2 in G, Op.36 – III. Poco Adagio
08 String Sextet No.2 in G, Op.36 – IV. Poco Allegro

Berliner Philarmoniker Oktet

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Johannes Brahms (1833-1897) – Complete Chamber Music (Cd 10 de 11) – String Quartet No.2 in A minor, op.51 no.2, String Quartet No.3 in B flat, op.67

O penúltimo cd da Integral da Obra de Câmera de Brahms, vol. 10, traz os dois últimos quartetos de cordas, o segundo do op. 51, e o de op. 67. A respeito dos quartetos de corda, vou citar abaixo um trecho extraído da biografia de Brahms escrita por Malcolm McDonald:

“A impiedosa lógica de sua construção, a extração de tantas coisas de motivos básicos, o esforço para abarcar seu vocabulário harmônico e contrapontístico mais “avançado” e pessoal, admitem poucas concessões à forma escolhida e forçam quase ao limite máximo da resistência. Quanto à forma em si, o desafio de contribuir para um repertório em grande parte criado por Haydn, Mozart, Beethoven e Schubert incitou Brahms a um senso ainda mais agudo de responsabilidade histórica do que de costume. Talvez seja por isso que as obras (sobretudo a nº 1) possam parecer tão invariavelmente sérias e impelidas com dificuldade, tão afligidas pela instabilidade do modo menor. O resultado tem sido muitas vezes severamente criticado como execrável composição de quarteto, e os quartetos de Brahms sem dúvida nunca detiveram a inexpugnável proeminência no repertório de quartetos que as suas sinfonias alcançaram na literatura orquestral. Entretanto, segundo qualqer critério são obras importantes, ´cheias de intensidade apaixonada´e de certa eloquência pressurizada. repletas (praticamente coaguladas) de substância musical e sutileza de composição. Suas formas densamente entrelaçadas, os inúmeros níveis de contraste, o fraseado maleável e fluidez tonal têm exercido seu fascínio sobre várias gerações de analistas musicais. “

Interessante também que estes quartetos foram publicados após o compositor completar 40 anos, mas Brahms já vinha trabalhando neles há muitos anos.

A interpretação continua à cargo do Quartetto Italiano.

Johannes Brahms (1831-1897) –  String Quartet No.2 in A minor, op.51 no.2,  String Quartet No.3 in B flat, op.67

 01 String Quartet No.2 in A minor, op.51 no.2 – I. Allegro non troppo
02 II. Andante moderato
03 III. Quasi minuetto, moderato – Allegretto vivace
04 IV. Finale. Allegro con assai – Piu vivace
05 String Quartet No.3 in B flat, op.67 – I. Vivace
06 II. Andante
07 III. Agitato. Allegretto non troppo
08 IV. Poco allegretto con variazioni – Doppio movimento

Qartetto Italiano

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Johannes Brahms – Complete Chamber Music (CD 9 de 11) Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2, String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1

Enquanto meu irmão PQP encara a série da obra para órgão de nosso pai, dou continuidade à integral da Obra de Câmera de Brahms, desta vez o vol. 9. Fiquei feliz com o sucesso da postagem anterior, 97 downloads em dois dias, e me propus terminar essa série. É um projeto antigo, que iniciei logo que iniciamos o blog, e que agora, por estar se arrastando tanto, decidir concluir.

A dupla Pieterson / Menuhin continua junta, desta vez tocando a bela e melancólica Sonata para clarinete  op. 120, enquanto que o Quarteto Italiano inicia o ciclo dos quartetos de corda.

Johannes Brahms – Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2, String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1

01 Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2 – I. Allegro amabile
02 Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2 – II. Appassionata, ma non troppo allegro
o3 Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2 – III. Andante con moto
04 Clarinet Sonata No.2 in E flat, op.120 No.2 – IV. Allegro non troppo

George Pieterson – Clarinet
Hephzibah Menuhin – Piano

05 String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1 – I. Allegro
06 String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1 – II. Romanze. Poco adagio
07 String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1 – III. Allegretto molto moderato e comodo
08 String Quartet No.1 in C minor, op.51 no.1 – IV. Allegro

Quartetto Italiano

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Johannes Brahms – Complete Chamber Music (CD 8 de 11) Cello Sonata No.1 in E minor, Op.38, Cello Sonata No.2 in F major, Op.99, Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1

Após vários meses, FDP Bach volta à sua proposta de postar a integral da obra de câmara de Johannes Brahms editada pela Philips. Já tivemos grandes momentos com os Trios, nas mãos experientes do Beaux Arts Trio, e agora trago mais três grandes obras do gênio brahmsiano.
As Sonatas para Violoncelo e a Primeira Sonata para Clarinete são obras fundamentais no repertório camerístico, e são inúmeras as gravações existentes no mercado. Das sonatas para violoncelo possuo outras duas gravações, mas preferi dar continuidade à série, e ficar com a dupla Janos Starker e Gyorgy Sebok,  enquanto que a sonata para clarinete está sendo interpretada pela irmã de Yehudi Menuhin, Hephzibah Menuhin ao piano, e o clarinetista George Pieterson.

Johannes Brahms –  Cello Sonata No.1 in E minor, Op.38, Cello Sonata No.2 in F major, Op.99, Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1

1 Cello Sonata No.1 in E minor, Op.38 – I. Allegro non troppo
2 Cello Sonata No.1 in E minor, Op.38 – II. Allegretto quasi minuetto
3 Cello Sonata No.1 in E minor, Op.38 – III. Allegro – piu presto
4 Cello Sonata No.2 in F major, Op.99 – I. Allegro vivace
5 Cello Sonata No.2 in F major, Op.99 – II. Adagio affettuoso
6 Cello Sonata No.2 in F major, Op.99 – III. Allegro appasionato
7 Cello Sonata No.2 in F major, Op.99 – IV. Allegro molto

Janos Starker – Piano
Gyorgy Sebok – Violoncelo

8 Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1 – I. Allegro appassionato
9 Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1 – II. Andante un poco adagio
10 Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1 – III. Allegretto grazioso
11 Clarinet Sonata No.1 in F minor, Op.120 No.1 – IV. Vivace

George Pieterson – Clarinet
Hephzibah Menuhin – Piano

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