Joseph Haydn (1732-1809): The "Sturm und Drang" Symphonies – CDs 5 e 6 de 6 – The English Concert – Pinnock

Para esta última postagem das sinfonias haydnianas do período chamado “Sturm & Drang” eu havia preparado um texto já na semana passada, portanto bastava subir o arquivo compactado e postar. Me engana que eu gosto… exatamente às seis horas da tarde deste sábado o servidor do Pensador Selvagem entrou em crise, e nem com reza braba eu conseguia concluir a postagem. Quando voltei, uma hora depois, surpresa, o texto tinha sido apagado por algum fantasma cibernético, e portanto tive de improvisar.

Pois bem, temos aqui os cds 5 e 6 que trazem algumas pérolas, entre elas a genial sinfonia nº 45, conhecida como Sinfonia do Adeus. Por falta de tempo, não entrarei em detalhes sobre ela, sugiro a leitura detalhada do libreto anexado ao arquivo, libreto este que dá um histórico e detalhes de cada uma das sinfonias gravadas nestes seis cds.

Espero que tenham gostado da série. Os números dos downloads são impressionantes, me deixaram bastante contente.

Joseph Haydn (1732-1809) – The “Sturm und Drang” Symphonies – CDs 5 e 6 de 6

CD 5

01 – Symphony No.42 in D major – 1. Moderato e maestoso
02 – Symphony No.42 in D major – 2. Andantino e cantabile
03 – Symphony No.42 in D major – 3. Minuet_ Allegretto
04 – Symphony No.42 in D major – 4. Finale_ Scherzando e presto
05 – Symphony No.44 in E minor ‘Mourning’ – 1. Allegro con brio
06 – Symphony No.44 in E minor ‘Mourning’ – 2. Minuetto_ Allegretto (Canone in Dia
07 – Symphony No.44 in E minor ‘Mourning’ – 3. Adagio
08 – Symphony No.44 in E minor ‘Mourning’ – 4. Finale_ Presto
09 – Symphony No.46 in B major – 1. Vivace
10 – Symphony No.46 in B major – 2. Poco adagio
11 – Symphony No.46 in B major – 3. Minuet_ Allegretto
12 – Symphony No.46 in B major – 4. Finale_ Presto e scherzando

CD 6

01 – Symphony in F sharp minor, H.I No.45 ‘Farewell’ – 1. Allegro assai
02 – Symphony in F sharp minor, H.I No.45 ‘Farewell’ – 2. Adagio
03 – Symphony in F sharp minor, H.I No.45 ‘Farewell’ – 3. Menuet (Allegretto)
04 – Symphony in F sharp minor, H.I No.45 ‘Farewell’ – 4. Finale (Presto – Adagio)
05 – Symphony in F sharp minor, H.I No.45 ‘Farewell’ – 5. Adagio
06 – Symphony in G, H.I No.47 – 1. (Allegro)
07 – Symphony in G, H.I No.47 – 2. Un poco adagio
08 – Symphony in G, H.I No.47 – 3. Menuet al Roverso
09 – Symphony in G, H.I No.47 – 4. Finale (Presto assai)
10 – Symphony in C, H.I No.50 – 1. Adagio e maestoso
11 – Symphony in C, H.I No.50 – 2. Andante moderato
12 – Symphony in C, H.I No.50 – 3. Menuet
13 – Symphony in C, H.I No.50 – 4. Finale. Presto

The English Concert
Trevor Pinnock – Harpsichord & Conductor

BAIXE AQUI – DOWNLOAD HERE

E agora, Pinnock mais velhão
E agora, Pinnock mais velhão

FDPBach

14 comments / Add your comment below

  1. Parabéns FDP! Parabéns PQP e toda sua turma! Este site é realmente fantástico! E os posts desta série me deixaram especialmente feliz: sou fã absoluto de Haydn e também aprecio muito as interpretações do Trevor Pinnock!
    Quando for possível, mais Haydn, por favor!

  2. Caros FDP, PQP e toda a equipe: o amigo acima, Barto, não me deixa solitário em minha defesa apaixonada do mestre Haydn, particularmente do período Sturm und Drang de sua obra: muito grato pela postagem do conjunto das gravações do Pinnock! Já estou baixando…

  3. Outra coisa, caros editores deste fabuloso blog: esse número fantástico de downloads que vocês estão constatando certamente denuncia uma carência na área: o vilipendiado Haydn está pedindo passagem. Não percam isso de vista, por favor! Grande abraços a vocês, e uma vez mais muito obrigado!

  4. Obrigado pelas palavras, Pedro. Já há alguns anos reparamos nessa carência, mas estamos tentando cobrir esta deficiência. Ás próprias gravadoras também sentiram isso e nos últims 20 anos temos acompanhado um crescimento muito grande nas gravações de obras de Haydn.
    Nesta semana ainda se inicia mais uma coleção de obras do genial compositor austríaco. Quem viver, verá.

  5. A notícia não poderia ser melhor, Fdpbach, para começar a semana! Por outro lado tenho uma avaliação um tanto distinta quanto às gravadoras e músicos: nos 200 anos da morte do mestre muito pouco se fez de qualitativo: como entender que um Herreweghe nada tenha gravado de Haydn? Não temos uma integral das sinfonias com instrumentos de época: o Hogwood nos deixou na mão (não há qualquer gravação das sinf. 79 e 81 com esse tipo de instrumentação)… Mas vamos lá: o trabalho de vocês e o número dos downloads das sinfonias Sturm und Drang são mais um sinal de como o mestre precisa ser conhecido; e quando uma oferta é feita nesse sentido, dá no que dá… Gde abraço, e até a próxima “coleção de obras do genial compositor austríaco”!

  6. Haydn certamente está entre os meus compositores favoritos, gênio ! e a Symphony No.44 é simplismente mágica. Pensar que ele foi professor de Beethoven! Obrigado FDPBach e equipe.

  7. Galera, nao entro na net há uns 3 meses.
    Pareçe que houve um problema com servidores, este blog sofreu mts danos??
    E por que mudaram o nedereço?
    forte abraço
    Ivan

  8. JOSEPH HAYDN: o único que é tão grande quanto J.S.Bach

    Em grande parte, a idolatria à Mozart por parte dos românticos, colaborou para colocar,no século XIX e início do XX, no limbo a obra de Haydn. O grande poeta russo Puchkin (1799-1837) foi o primeiro, não se sabe bem a razão, a inventar a lenda do envenenamento de Mozart por Salieri em seu drama Mozart e Salieri. Tal lenda, lamentavelmente, reaparece no infeliz filme Amadeus, dirigido por Milos Forman e roteiro de Peter Shaffer. Diga-se de passagem, Salieri foi um homem de excelente caráter, professor de Beethoven, Schubert e Liszt (que o apreciava muito). Mozart era o queridinho dos românticos, como não poderia deixar de ser?! Gênio incompreendido e perseguido por rivais invejosos, morre na miséria, compondo um Requiem encomendado por um desconhecido e finalmente seu enterro na vala comum. Na verdade seu túmulo no Cemitério de Viena é um cenotáfio.

    Exatamente o oposto seria a pacata vida de Haydn (1732-1809). Este foi filho do povo, de um artesão, nascido em Rohrau, uma aldeia da Baixa Áustria, não muito longe de Viena e da fronteira húngara. Haydn foi menino de coro na catedral de Santo Estevão, em Viena, sofrendo, como todo menino desse coro, desconfortos e má alimentação, em troca de uma educação razoável. Mesmo esse pouco chegou ao fim, quando em plena adolescência Haydn mudou de voz, e foi despedido do coro. Os tempos que se seguiram foram extremamente difíceis. Para se sustentar, Haydn tocava em tavernas, em serenatas na rua, e lecionava para alguns poucos alunos. Livrou-o da pior miséria o casamento com uma filha de pequeno-burguês vienense; mas a incompatibilidade de gênios condenou esse casamento a um fracasso doloroso, embora vivesse separado da esposa que nunca lhe deu um filho. Em 1757 consegue seu primeiro emprego como músico no palácio do Conde Morzin.

    As Sinfonias do período Morzin compostas de 1757 a 1761, apresentam uma qualidade notável que as caracterizam: o acabamento inato, impecável e o sentido surpreendentemente seguro da forma, em si mesmo, a marca de um artífice dono de seu métier. Esses trabalhos não exploram, como um todo, as alturas e profundidades emocionais que se encontram posteriormente na música de Haydn, mas há uma objetividade, uma economia de meios (a música de Haydn nunca é prolixa) que destacava Haydn dos demais.

    No início de 1761, o Conde Morzin sofre dificuldades financeiras, e como resultado despede seus músicos, Haydn entre eles.

    Consta que o Príncipe Paul Anton Esterházy ouviu Haydn conduzir um concerto no castelo de Morzin, e parece que gostou. De qualquer forma o Príncipe Paul emprega Haydn como seu Vice-Kapellmeister em maio de 1761. Em 1762, o Príncipe Paul Anton morre e foi sucedido pelo Príncipe Nicolaus, a quem Haydn serviu até que este nobre morresse em 1790, trabalhando, portanto, para os Esterházy por trinta anos. Na verdade, sua condição foi, conforme os costumes da época, a de um lacaio especializado em determinado serviço, no seu caso, a música. Contudo, tal posto deu à Haydn uma extraordinária vantagem: ter a sua disposição uma excelente orquestra para experimentar suas obras. Mas, apesar de sua posição social, sempre foi tratado com respeito e consideração. Prova disto foi a generosa pensão com a qual foi agraciado pelo novo Príncipe de Esterházy, Anton, em 1790, após o falecimento do Príncipe Nicolaus.

    Apesar do regente nominal ser o velho Kapellmeister Gregor Werner, a orquestra ficou a cargo de Haydn, bem como as obrigações de compor. Na época em que Haydn foi contratado pelos Esterházy, a orquestra aumentou muito: consistia em duas flautas (cujos executantes podiam tocar também outros instrumentos), dois oboés, um fagote (podia-se conseguir outro caso necessário), quatro trompas e cordas. Os trompetes e tímpanos podiam ser obtidos eventualmente na corte. É um pouco difícil reconstituir-se o tamanho exato do conjunto de cordas de Haydn em 1761, mas as partituras das primeiras sinfonias que escreveu em Eisenstadt, palácio dos Esterházy nos arredores de Viena, demonstram que ele tinha à sua disposição pelo menos seis violinos, duas ou três violas, três cellistas e dois contrabaixistas. Em um documento de 1762 lê-se que Haydn ¨regerá em nossa ausência (do Príncipe Paul Esterházy) dois concertos musicais todas as semanas no salão dos Oficiais em Eisenstadt, às terça e aos sábados, de duas às quatro horas da tarde. Todos os músicos devem comparecer¨. Não há dúvida que as novas sinfonias de Haydn foram executadas pela primeira vez nesses concertos. Em 1766, com a morte do velho Gregor Werner, Haydn ascende à posição de Kapellmeister.

    No século XIX, afirmava-se com frequência que Haydn teria inventado a sinfonia e o quarteto de cordas. Pesquisas recentes demonstraram que ele inventou realmente o quarteto de cordas, tal como hoje o conhecemos, mas que a sinfonia era uma forma em desenvolvimento muito antes de Haydn começar a compor. Johann Stamitz, o maior nome da famosa escola de Mannhein, escreveu várias sinfonias antes de sua morte, em 1757; e 1757 é a data mais antiga para as primeiras sinfonias de Haydn, pois é o ano de sua contratação pelo Conde Morzin. Um manuscrito da Sinfonia nº 37 encontrado no castelo boêmio de Cesky Krumlov, de propriedade da família Schwarzenberg, tinha a data de 1758 estampada na capa.

    Ainda em 1757 – a data foi estabelecida com segurança através das pesquisas do scholar austríaco Fritz Dworschak – Haydn compôs seu primeiro quarteto de cordas no castelo de verão de K.J.W. Fürnberg em Weinzierl, na Baixa Áustria.

    Haydn já tinha escrito vários trabalhos antes de sua primeira sinfonia. A razão pela qual nunca compôs sinfonias antes de ser contratado pelo Conde de Morzin, precisamente em 1757, é provavelmente muito simples: ninguém lhe pediu isso.

    No século XIX, sob o domínio do romantismo, os compositores escreviam para expressar o ‘gênio’, ie, a composição tinha como impulso original a sua subjetividade. O compositor romântico era motivado por uma compulsão interna, uma necessicade de dizer algo. O compositor enfrenta o público, ie, uma massa de desconhecidos, pessoas que não lhe encomendaram nada; esperam, apenas, algo de novo. O artista terá de dar o que pode dar, ie, o que quer dar: ao anonimato dos ouvintes corresponde o subjetivismo romântico do compositor. Devemos nos lembrar, que Bach era contratado para compor uma cantata por semana! Era o puro artesão musical, que compunha não para se expressar enquanto ‘gênio’, mas sim, aquele que compunha para uma determinada ocasião social.

    No século XVIII, os compositores escreviam, em geral, música para ocasiões especiais, Gebrauchsmusik, conforme os desejos das igrejas, mecenas e de nobres que os contratavam; a música tinha uma função estritamente social, por isso, uma vez executada a cantata da semana, a mesma era esquecida, pois já tinha cumprido a sua função de embelezar e elevar o espírito a Deus. A ideia de um compositor escrevendo uma sinfonia para engavetá-la, como fez Schubert, era inconcebível 50 ou 100 anos antes. De certa forma, todo o barroco, bem como a escola clássica de Viena, é uma série gloriosa de Gebrauchsmusik: as Cantatas de Bach, Tafelmusik de Telemann, Israel no Egito de Handel, o Fígaro de Mozart e as Sinfonias de Haydn são todas pièces d’occasion, no sentido estrito do termo.

    Haydn não escreveu sinfonias antes de 1757. O que de fato escreveu foram sonatas para clavicórdio, concertos para teclado, música sacra, trios de cordas (dois violinos e baixo contínuo, ou então violoncelo) e uma ópera (Der neue krumme Teufel), de maneira que, por volta de 1757, ele já era um artesão experiente. Também havia escrito vários divertimenti para cordas e instrumentos de sopro que revelam seu sentido inato da forma compacta e sua entrega apaixonada ao trabalho com motivos pequenos e ao desenvolvimento da estrutura musical a partir deles. Essas composições pré-sinfônicas também revelam um talento de nascença para a orquestração e uma particular aptidão para os instrumentos de sopro, especialmente a trompa de caço (corno da caccia) instrumento que tratou afetuosamente ao longo de sua vida.

    No final da década de 1750, os principais temas de Haydn são construídos não tanto como temas cantáveis, mas, em pequenos segmentos ou motivos com fortes elementos rítmicos que podem ser isolados e utilizados para desenvolver o material. A modulação para dominante não significa que geralmente Haydn introduza um tema secundário contrastante; ele prefere antes introduzir parte da totalidade de seu primeiro tema na dominante, enquanto os temas secundários têm antes o caráter de codettas. O primeiro movimento da Sinfonia No. 17 é típico quanto a esse aspecto, e pode-se encontrá-lo também no primeiro movimento da última sinfonia de Haydn, a de No. 104.

    De fato, somente a compreensão global dos princípios da sonata forma fará com que a música de Haydn seja completamente inteligível; nesse aspecto, ele é muito mais intelectual do que Mozart, que está sempre se esforçando para que sua música soe bela, para que as melodias pertençam à tradição da música cantada e para que o conteúdo seja também intrinsecamente interessante. Haydn, mesmo em suas primeiras sinfonias, escreverá passagens inteiras com harmonia em duas partes (violinos juntos, viola acompanhando a linha do baixo) e temas que decididamente não são ¨cantáveis¨: enquanto as melodias de Mozart acompanham quase sempre a voz humana, as de Haydn geralmente ultrapassam a orquestra.

    A orquestração de Haydn também é inteiramente diferente da de Mozart. A utilização que Haydn faz do dó maior com trompas, trompetes e tímpanos (Sinfonias 20, 32, 33, 38, 41, 48, 50, 56, 82, 90) envolve-o em um som orquestral muito característico, habitando regiões agudas (especialmente nas trompas) e extremamente nervoso – definitivamente, nada de parecido com Mozart. Há também, na maioria dos movimentos de abertura das primeiras sinfonias de Haydn, um impulso nervoso que, por vezes, como na Sinfonia No. 24 (primeiro movimento), atinge níveis de tensão quase insuportáveis.

    Portanto, se Haydn não foi o Pai da Sinfonia, ele pode ser considerado seu Pai no sentido em que, ele Haydn, foi o primeiro a
    trabalhar completamente o potencial dramático deste novo gênero – a sinfonia. Em seu número de 21 de novembro de 1798, o Allgemeine musikalische Zeitung de Leipzig, publicava uma nota biográfica sobre Mozart, onde ele é citado dizendo: ¨Mas não existe quem seja capaz de tudo isso – divertir e aterrorizar, evocar o riso e sentimentos profundos – e tudo igualmente bem: exceto Joseph Haydn¨.

    Sem dúvida nenhuma, esta poderia ser uma epígrafe para as 104 sinfonias de Haydn.

    MAIS UMA VEZ: MUITO, MUITO OBRIGADO PELA GENEROSIDADE EM COMPARTILHAR COM NÓS OUTROS A BELEZA DA MÚSICA CLÁSSICA!

    Sabe-se agora que a relação cronológica das 104 sinfonias de Haydn é deveras truncada. Um dos piores erros é o da Sinfonia No. 72, que deveria estar cerca de 40 a 50 números antes. A cronologia abaixo apresentada é baseada nos estudos de Robbins Landon.

    CRONOLOGIA das SINFONIAS
    1) As sinfonias para o Conde de Morzin
    Lukavec, entre 1757/1758 – maio de 1761
    Sinfonias: A, 1, 2, 3, 4, 5, 10, 11, 15, 18, 27, 32, 33 & 37.
    Sinfonias: B, 19 & 20 (provavelmente).

    2) As sinfonias para Eisenstadt – O primeiro período Esterházy
    Trabalhos datados
    1761: Nºs 6, 7 & 8 (Le Matin, Le Midi & Le Soir)
    1762: Nº 9
    1763: Nºs 12, 13 & 40
    1764: Nºs 21, 22, 23 & 24
    1765: Nºs 28, 29, 30 & 31
    Trabalhos não datados que pertencem a esse período
    1760-62: Nº 17
    1760-63: Nº 16
    1760-64: Nº 25
    1761-63: Nº 14
    1761- 65: Nº 36
    1763-65: Nº 72

    3) Esterház e o advento do Sturm und Drang (1766-74)

    1765-66: Nº 34
    1766-68: Nºs 35, 59, 38, 49, 58, 39, 26 & 41
    1770-74: Nºs 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 50, 51, 52, 54, 55, 56, 57, 60 & 65

    4) As sinfonias de 1775-84
    1775: Nº 64
    1776: Nº 61
    1777-78: Nºs 53 & 63
    1778: Nºs 66, 67, 68 & 69
    1779: Nº 70
    1780: Nºs 62, 71, 74 & 75
    1781: Nº 73
    1782: Nºs 76, 77 & 78
    1783-4: Nºs 79, 80 & 81

    5) As sinfonias de Paris (1785-86)
    As sinfonias Tost (1787)
    As sinfonias para o Conde d’Ogny (1788-89)

    Sinfonias Parisienses: Nºs 82, 83, 84, 85, 86 & 87
    1785: Nºs 83, 85 & 87
    1786: Nºs 82, 84 & 86
    As sinfonias Tost: Nºs 88 & 89
    As sinfonias para o Conde d’Ogny: Nºs 90, 91 & 92

    6) As sinfonias ‘Salomon’ (Londres,1791-95)

    1791: Nºs 93, 94, 95 & 96
    1792: Nºs 97 & 98
    1793: Nº 99
    1793-94: Nºs 100, 101 & 102
    1795: Nºs 103 & 104

    Haydn – As Sinfonias com apelidos

    nº 6 ‘Le Matin’
    nº 7 ‘Le Midi’
    nº 8 ‘Le Soir’
    nº 22 ‘Der Philosoph’
    nº 26 ‘Lamentatione’
    nº 30 ‘Alleluja’
    nº 31 ‘mit der Hornsignal’
    nº 43 ‘Merkur’
    nº 44 ‘Trauer-Sumphonie’
    nº 45 ‘Abschieds-Symphonie’
    nº 47 ‘Palindrome’
    nº 48 ‘Maria-Theresa’
    nº 49 ‘La Passione’
    nº 53 ‘L’Imperiale’
    nº 55 ‘Der Schulmeister’
    nº 59 ‘Feuer-Symphonie’
    nº 60 ‘Il Distratto’
    nº 63 ‘La Roxolane’
    nº 69 ‘Laudon’
    nº 73 ‘La Chasse’
    nº 82 ‘L’ours’
    nº 83 ‘La poule’
    nº 85 ‘La reine’
    nº 92 ‘Oxford’
    nº 94 ‘mit dem Paukenschlag’
    nº 96 ‘The Miracle’
    nº 100 ‘Militaire’
    nº 101 ‘The Clock’
    nº 103 ‘mit dem Paukenwirbel’
    nº 104 ‘London’

  9. Não havia lido esse corajoso texto de Beto, que faz justiça ao sempre injustiçado mestre Haydn. Ainda esses dias lia um texto de um metido a entender de música, muito requisitado pela mídia tupiniquim, em que se lia esta pérola: é difícil gostar de Haydn…
    Bem, escrevo essa mensagem tendo nos ouvidos a maravilhosa interpretação de Simon Preston para a quase desconhecida Missa de Santa Cecilia desse maravilhoso compositor. Antes ouvia os quartetos op.33, na espetacular leitura do Haydn London Quartet. Para mim o problema é o seguinte: sempre que se quer ler Haydn a partir de Mozart, como faz Marriner, por exemplo, o primeiro fica apequenado. E me vi confirmado nessa avaliação ao ler a apreciação que Antonini, líder do maravilhoso Il Giardino Armonico, fazia quando do lançamento do projeto Haydn 2032 que, pelo que entendi, pretende gravar todo o repertório sinfônico do mestre até o ano do seu tricentenário. O primeiro disco já encontrei na net, e parece que já saiu um segundo. A conferir, mas Haydn é Haydn, para muito além do que seu mal-agradecido aluno Beethoven foi capaz de perceber.
    Abraços a todos!

    PS: e, na linha das listas, me atrevo a indicar as quinze sinfonias do mestre que não podem passar ignoradas, tamanha a perda musical que esse desconhecimento implica:
    31, 44, 45, 48, 52, 70, 82, 86, 88, 92, 97, 98, 101, 102 e 104

  10. Boa tarde fdpbach.

    Este servidor que hospeda estes arquivos de Haydn, assim como o mais recente post de Händel, estão a aprontar peripécias: o download se inicia, mas, um tempo depois, trava e, logo, não se completa. Não sei se outros apreciadores estão a ter o mesmo problema; em todo caso, notifico-lhe.

    Grato desde já.

    1. Meu caro Guglielmo, quem tem feito estas postagens é o PQPBach. Estou afastado do blog por motivos pessoais, e estas repostagens estão sendo feitas por nosso mentor e chefe supremo … repassarei a reclamação para ele.

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