J. S. Bach (1685-1750): O Cravo Bem Temperado I, com Maurizio Pollini

A Fundação para a Divulgação e Inevitável Imortalização do Guia Genial dos Pianistas Maurizio Pollini fundada por Lais Vogel e P.Q.P. Bach sempre defendeu a tese — que hoje é opinião geral — de que os maiores gênios da humanidade foram William Shakespeare, Johann Sebastian Bach, Ludwig van, Charles Darwin, Karl Marx, Sigmund Freud, James Joyce e Maurizio Pollini. O resto está sob o topo daquilo que de mais alto o ser humano alcançou. Humano?, eu disse humano? Pois quando soube que Pollini lançara o Volume I do CBT, achei que ele estava fazendo o que não precisava. Claro que a gravação é excelente e dá importante contribuição à farta discografia bachiana. E oh, OK, ele está ficando velho e quis meter sua colher em Bach, quis deixar sua visão de uma obra fundamental para a arte pianística? Sem dúvida, eu o compreendo perfeitamente e só o lado técnico da interpretação já justifica tudo, mas o CBT não é o topo de Pollini como pianista, é apenas uma das melhores gravações em piano que ouvi de uma obra que prefiro ouvir no cravo. Pollini novamente não se deixa dominar por sua assombrosa técnica e insiste em fazer música. É uma gravação para rivalizar com Gould, mas nunca de forma hostil. Em alguma fugas, ouve-se não apenas a respiração como alguns gemidos a la Gould. Pollini não é um pianista vaidoso e bobo como tantos, é um intelectual ao qual se poderia atribuir a frase de Newton “Se eu vi mais longe, foi por estar em pé sobre ombros de gigantes”, ou seja, em sua gravação há ênfases de Gould, fraseados de Leonhardt e surpresas típicas de Pollini, como o súbita agressividade demonstrada no Prelúdio BWV 855, tudo dentro do maior equilíbrio e bom gosto. Mas ainda que, apesar de toda a qualidade do pianista e de seu direito de criar uma interpretação do século XXI para a obra (pós-Gould e até pós-Schiff em termos de concepção), acho que a contribuição maior de Pollini está lá adiante, a partir de Beethoven. Não fiquei decepcionado, até pelo contrário, mas prefiro os cravistas e, na verdade, lá no fundo, acho que as incensadas gravações de Bach realizadas por Gould são expressões importantes e ultra-elaboradas de uma “arte menor”, pois ele senta frente a um piano. Um purista? Talvez. Sei que estou sendo polêmico onde talvez não devesse, mas meus ouvidos há anos dizem que Leonhardt e Hantaï, em Bach, dão de dez em Gould e, agora, em Pollini.

Mas é uma tremendo CD e você deve ouvi-lo.

Johann Sebastian Bach: Das Wohltemperierte Klavier: Book 1, BWV 846-869

CD 1:
1) Prelude in C major BWV 846 [1:52]
2) Fugue in C major BWV 846 [1:56]
3) Prelude in C minor BWV 847 [1:30]
4) Fugue in C minor BWV 847 [1:40]
5) Prelude in C sharp major BWV 848 [1:13]
6) Fugue in C sharp major BWV 848 [2:14]
7) Prelude in C sharp minor BWV 849 [2:43]
8 ) Fugue in C sharp minor BWV 849 [4:47]
9) Prelude in D major BWV 850 [1:11]
10) Fugue in D major BWV 850 [1:47]
11) Prelude in D minor BWV 851 [1:25]
12) Fugue in D minor BWV 851 [1:58]
13) Prelude in E flat major BWV 852 [3:58]
14) Fugue in E flat major BWV 852 [1:39]
15) Prelude in D sharp minor/E flat minor BWV 853 [3:24]
16) Fugue in D sharp minor/E flat minor, BWV 853 [5:59]
17) Prelude in E major BWV 854 [1:23]
18) Fugue in E major BWV 854 [1:11]
19) Prelude in E minor BWV 855 [2:18]
20) Fugue in E minor BWV 855 [1:10]
21) Prelude in F major BWV 856 [0:54]
22) Fugue in F major BWV 856 [1:14]
23) Prelude in F minor BWV 857 [2:02]
24) Fugue in F minor BWV 857 [3:57]

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

CD 2:
1) Prelude in F sharp major BWV 858 [1:15]
2) Fugue in F sharp major BWV 858 [1:52]
3) Prelude in F sharp minor BWV 859 [1:03]
4) Fugue in F sharp minor BWV 859 [3:28]
5) Prelude in G major BWV 860 [0:56]
6) Fugue in G major BWV 860 [2:52]
7) Prelude in G minor BWV 861 [2:00]
8 ) Fugue in G minor BWV 861 [2:19]
9) Prelude in A flat major BWV 862 [1:33]
10) Fugue in A flat major BWV 862 [2:21]
11) Prelude in A flat minor/G sharp minor BWV 863 [1:33]
12) Fugue in A flat minor/G sharp minor BWV 863 [2:36]
13) Prelude in A major BWV 864 [1:14]
14) Fugue in A major BWV 864 [2:18]
15) Prelude in A minor BWV 865 [1:02]
16) Fugue in A minor BWV 865 [3:47]
17) Prelude in B flat major BWV 866 [1:11]
18) Fugue in B flat major BWV 866 [1:32]
19) Prelude in B flat minor BWV 867 [3:00]
20) Fugue in B flat minor BWV 867 [3:33]
21) Prelude in B major BWV 868 [1:19]
22) Fugue in B major BWV 868 [2:05]
23) Prelude in B minor BWV 869 [5:08]
24) Fugue in B minor BWV 869 [7:03]

Maurizio Pollini, piano

BAIXE AQUI — DOWNLOAD HERE

Maurizio Pollini
Maurizio Pollini

PQP

35 comments / Add your comment below

  1. O cravo bem temperado, obra do período barroco de Bach, com todo o respeito ao piano, mas nesta obra especificamente eu não abro mão do instrumento original, o cravo, na época, até o própio Bach achou estranho o som do piano e criou a sua imortal obra para o cravo, um dos instrumentos que mais lhe dava prazer em compor, e Leonhardt fez a gravação mais importante de todas as já gravadas, fico com ela, e quem quiser conferir , aqui vai o link: http://inbachwetrust.blogspot.com/2009/02/o-cravo-bem-temperado-js-bach.html

  2. Ela já vem aí no PQP. Vou publicar a Gustav Leonhardt Edition, de 21 CDs. Acho que está na coleção, opa!, não está.

    Baixem lá no In Bach we trust!

    Abraço.

  3. Discordo totalmente.
    Desses ai da lista eu deixaria talvez uns dois como gênios universais. Claro que há, visível a qualquer pessoa um pouco atenta, um “discurso de origem” fundador de nações não-latinas que assumem, de certa forma, o poder dominante. Mas, as pessoas de visão mais clara sabem reconhecer o que é propaganda e a ideologia no verso.
    Além do mais, essas mesmas pessoas não têm deuses.

    1. Robson,

      Seu texto alcança possibilidades interpretativas grandes demais para que eu pudesse compreender. Salutar usar sua “visão mais clara” num texto mais claro.

      1. Tudo bem. Sua limitação deve ter alguma explicação. Não se preocupe. Esse é um mal muito comum hoje em dia, sobretudo quando os textos tocam em pontos que nos incomodam.

        1. Ah, bom. Agora entendi. PQP BACH, por favor… Faltaste incluir o nome Robson Sabóia em sua lista.

          Engraçado que a internet é repleta de gente assim. Aliás, uma das coisas mais divertidas da rede é justamente essa.

  4. PQP!!

    Adorei seu texto.

    Interessante… ao escutar o CD pela primeira vez, pensei exatamente em Gleen Gould e sua idiossincrasia inconfundível.

    Também acho que Pollini é insuperável em Beethoven, mas eu nao descartaria essa gravação.

  5. Prefiro Kovacevich, mas Pollini é insuperável na Hammerklavier e Imperador com Bohm, sem dúvida. Isso não é pouca coisa.

    Também prefiro o CBT ao cravo, mas Richter tem uma versão ao piano bem elogiada. Alguém conhece?

  6. Entre a versão de Richter e Pollini, mil vezes Pollini.

    Vejam o que o New York Times disse dessa gravação: “It’s rare to hear such musical integrity and extraordinary pianism.”

    E o comentarista da amazon:

    Maurizio Pollini, a living legend of the piano, records the benchmark repertoire of the Well-Tempered Clavier for the first time in his storied career. Thus, this album is an event–a summit meeting of masters. Despite having played the Well-Tempered Clavier in concert halls for more than twenty years, Pollini intensively restudied the music before consenting to record it. His humility and dedication result in a transcendent performance that is less an interpretation than a revelation. Hugely popular in its own right, as a Pollini project the Well-Tempered Clavier will excite critics and his fan base alike as a crown jewel of the Bach discography on any label. Contained on 2 CDs, this recording includes all 24 Preludes and Fugues.

    1. Em termos de interpretações ao piano, é isso aí mesmo, provavelmente não há melhor.

      Pollini é um gênio indiscutível. Só não é mais extraordinário por estar vivo — não, não desejo sua morte de modo algum.

  7. Sobre Pollini, eis o que disse certa vez Ticiano Biancolino, um dos visitantes deste blog, nos comentários de um post do Piano Concerto nº12 de Mozart:

    “A gravação do Concerto 12 do Pollini é muito boa. Mas sempre tem um mas…

    – Pollini, definitivamente, tem problemas com trechos que precisam de maior expressão, recorrentemente aqueles que são mais retóricos, mais pungentes, e que tem conexão direta com a expressão da música vocal, especialmente em Mozart (e também muito fortemente em Chopin). Ele “passou batido” por vários desses momentos nesse concerto, e mais gritantemente no segundo movimento;

    – Sinto um temperamento um tanto “nervoso” no Pollini, mas que nunca cede espaço para intenções mais reflexivas (como acontece com a também nervosa Martha Argerich, que sabe ser pacífica quando é necessário), recorrentemente necessárias nos momentos citados no primeiro ítem;

    – Pollini sem dúvida cuida muito bem dos detalhes, mas eu poria ao menos dez pianistas à sua frente, que cuidam ainda mais. Brendel é um deles. Sua gravação do nr. 12 com Mackerras é extremamente bem cuidada, ele não deixa escapar uma frase, uma intenção;

    – Gosto imensamente mais da qualidade do toque de Brendel, ou “das qualidades”, que variam de acordo com as diferenças que a música pede. O toque de Pollini não é feio (lembrem, sempre admito que é um grande pianista), longe disso, mas é muito menos rico que o de Brendel e do que de outros pianistas que prefiro também neste ponto;

    Juntando tudo isso, sem dúvida, prefiro bem mais a gravação de Brendel, como já esperava que aconteceria. Aliás, páreo injusto, pois “concorrer” com o velho Alfred neste repertório é jogo duríssimo, do mesmo modo que, provavelmente, Pollini se sairia muito melhor que Brendel em obras de Boulez e cia ilimitada.

    Ainda não ouvi o 24, mas depois de Clara Haskil e do próprio Brendel, acho que nem preciso voltar aqui pra falar quem eu prefiro…:-)

    Abraços……”

    Ticiano Biancolino
    julho 7th, 2008 às 15:12

    É simplesmente o melhor comentário que já li neste blog sobre a questão Pollini. (espero que o Ticiano me perdoe por deslocar seu comentário indevidamente, mas EU o acho pertinente neste post também)

  8. Eu discordo justamente pelo mesmo motivo. As passagens mais pungentes de Brendel são pungentes demais, claras demais. Gosto imensamente de Brendel e nunca afirmaria que ele faz novela mexicana, imagine. Estou até para postar uma série de fotos que um fotógrafo austríaco fez com ele, tal meu amor… São belíssimas fotos. Mas gosto mais quando reflexão e emoção aparecem mais equilibradas.

    Talvez por isso goste tanto dos barrocos, dos autênticos, de pianistas como Pollini e dos modernos. Quem sabe eu queira escapar daquele excesso de expressões emotivas e de fraseados retóricos — onde o pianista parece erguer a cabeça e quase dizer: “Estou sofrendo” ou “Ouçam que belo” — e que me fazem quase vomitar quando ouço Rachmaninoff?

    Porém, no caso de Mozart, sou Brendel (ou Uchida). Suas ornamentações ficam interessantes lá. Já em Beethoven sou Pollini, sem dúvida.

    Onde não posso concordar e nem ter empatia pela opinião do Ticiano é na questão do “toque que a música pediria”. É uma questão absolutamente pessoal. O meu Beethoven — e o da Lais — suplica pelo toque de Pollini e pronto. E nunca sairemos deste impasse.

    Só não venham com Schnabel, senão terei que pegar minhas gravações originais de Liszt…

    Grande abraço.

  9. Sobre Pollini,comparem no You tube ,êle e Horowitz interpretando a Polonaise.

    Ambas são extraordinarias.Mas a do italiano…

    Lindíssima!

  10. É lógico que o objetivo de PQP ao criar sua lista de gênios serve mais para cutucar o nosso cérebro do que qualquer outra coisa. Então você pode pensar: e Da Vinci? E Michelangeli? Se Marx está presente, por que não Engels também? E se Joyce está, será que Kafka ou Jorge L. Borges também não mereciam? Já Darwin explicou porque uma determinada célula resolve virar um caroço de feijão, ao invés de se transformar num novo J. S. Bach, mas passou longe de explicar a origem da vida.

    Sobre Pollini, tudo também é relativo. Em suas interpretações de Beethoven, por exemplo, eu acho que Pollini geralmente acerta o tempo de execução das peças, mas um problema que eu percebo com freqüência nele é um certo “embaralhamento” de notas em determinadas frases musicais. É como se as notas quisessem se sobrepujar umas sobre as outras. Tal fenômeno ocorre com menos freqüência com Arrau, por exemplo, mas para isso o chileno precisava tocar com mais lentidão, descaracterizando muitas vezes o sentido da obra.

    Mas lógico, nem sempre isso ocorre com Pollini. Na Hammer e no Emperor, isso de fato não existe, e só um pouquinho nas Diabelli (ele também é muito bom nestas variações). Gosto muito de comparar gravações, e o Concerto Nº 3 é um bom exemplo. Se você por lado a lado as gravações de Pollini (que por sinal estão entre as melhores) com minha gravação referência Perahia/Haitink, você perceberá como as notas fluem de maneira mais precisa neste último, realçando brilhantemente as idéias musicais, sem precisar sacrificar o andamento natural da peça.

    Agora, uma opinião bastante particular minha, é que não vejo pianista melhor que o norte-americano Stephen Kovacevich. Uma diga? Adquirir sua integral das 32 sonatas. Kovacevich foi sem dúvida “minha maior descoberta” neste terreno. Defino-o como “impecável”, absolutamente “dono do pedaço” quando se fala em Beethoven. Incrível como depois dele todas as sonatas, mas todas mesmo, até aquelas que “ninguém escuta” se revelam obras geniais. Se você gosta daquele Beethoven forte e impactante, de grande poder expressivo, e que nos momentos serenos nos rouba uma lágrima dos olhos, ou seja, contrastante como foi a sua vida, não tem pianista melhor. Alguém aqui conhece o Beethoven de Kovacevich?

  11. ivan, conheci Kovacevich via Brahms, um segundo concerto que não encontrei igual até hoje, e já postado aqui no blog. Me interessa muito esse seu Beethoven, mas nunca tive acesso a ele. Até vi dia desses um cd dele tocando as Diabelli, mas acabei deixando de lado, mas vou atrás novamente.

    1. De fato, FDP, foi lançado recentemente um CD com as Diabelli e mais uma outra obra de BACH. Procurando um pouco você encontrará esse CD pra baixar. Quanto às sonatas, só as encontrei no DreaMule, em formato FLAC. É um arquivo grande, de 1,80 giga, mas vale muitíssimo a pena. Ou, se preferir, siga a corretíssima orientação de PQP: “Apoie os bons artistas, compre sua música!”

  12. Eu já havia comentado, em outro post, sobre estar meio decepcionado sobre esta interpretação do CBT – não que seja ruim, de modo algum, mas era bem tradicional e sem quase nada novo a dizer além do que já foi dito (ou melhor, tocado) anteriormente por outros intérpretes.

    A visão de Pollini me pareceu mais próxima da de Sviatoslav Richter do que de Gould, todavia (a de Richter está dispinível no Avaxhome). E, também com Richter (que é, ao lado de Pollini, meu pianista preferido), também me decepcionou um pouco.

    Se compararmos com as interpretações de Pollini em Beethoven, ou nos românticos e modernos em geral, onde ele tinha coisas novas (e importantes) a dizer, realmente fica um gosto de desapontamento neste CBT.

    Particularmente prefiro Leonhardt ao cravo, ou uma mescla de Glenn Gould e João Carlos Martins ao piano (ambos geniais em alguns Prelúdios e Fugas, em outros no mínimo discutíveis….) Uma exemplo é o Primeiro Prelúdio: em Gould, falta um pouco de envolvimento, sou um pouco mecâncio; em J.C.Martins, soa exageradamente “romantizado”, nada barroco. Mas ouçam o Prelúdio nr. 2 com Gould e o nr. 6 com J.C.Martins: são de arrasar!

    Eduardo

  13. Eu acho que PQP disso tudo a respeito daquilo que eu penso sobre Pollini. De maneira nenhuma descarto – nem poderia – Brendel. Aliás prefiro o Mozart de Brendel ao de Pollini e o de Rubinstein mais ainda do que os dois.

    Nos Noturnos de Chopin, Pollini ainda não me convenceu completamente a ponto de eu preterir a interpretação de Rubinstein, mesmo sabendo que em alguns momentos o italiano é genial. A mim me pareceu que Pollini forçou a barra nos noturnos e quis evidenciar elementos virtuosisticos em momentos onde eles nao existiam.

    No entanto, em outros momentos – quase que em toda a sua discografia – Pollini nao apenas é fidelíssimo a obra, procura apresentar o carater logico, engenhoso, genial da composição, sem sacrificar a melodia fácil e o lirismo cativante. O problema é que ele coloca a expressividade a serviço de um conjunto muito maior, nao se detendo nela. É como se Pollini nos mostrasse todo o tempo que por detras do mellodismo cativante de Schumann, Schubert, Beethoven ou Chopin, existe algo muito mais grandioso, que deve tornar-se explícito, sem precisar, com isso, desprezar a eufonia das músicas.

    Com Pollini o contraponto fica mais explícito: seja nas obras polifonicas por excelência, seja nas peças romanticas, ou seja na melodia acompanhada do classicismo.

  14. Sem querer polemizar sobre quem é o melhor (gostei bastante da versão, mas ainda não é minha versão preferida), o fato é que o Rapidshare vai de mal a pior, conta premium ou não. Atualmente, na mesma máquina e conexão, consigo baixar no Megaupload, sem conta, na velocidade que baixava pelo Rapidshare premium no passado (ou até mais), enquanto que, neste, a velocidade premium tem sido devagar quase parando. Me pergunto o quanto vai durar esse serviço, até mesmo pela boa continuidade de PQP. Se o desabafo não for cabível neste espaço, pode deletar.

  15. Gosto muito do blog, embora não o frequente muito. Só gostaria que as postagens fossem feitas pelo Megaupload ou MediaFire, pois rapidshare está se tornando slowshare…

    Obrigado,

    Doni

  16. Realmente, o arquivo do CD2 está danificado. Consegui baixá-lo e ao extrair as músicas, apenas a última faixa: “09 Prelude In A Flat Major, BWV 86” apresentou problemas.

    Muito obrigado por todo este trabalhão!!

    Saudações,

    Rubens

  17. Olha só
    Não conheco a gravacão de Hantai do Cravo Bem Temperado, uma pesquisa rápida no blog me mostrou que, salvo engano, tal gravacão nunca apareceu por aqui. Algum dos colaboradores se candidata a brindar os leitores com tão extensivamente cantada maravilha? Que fique registrado a súplica deste sedento leitor-ouvinte!

    Achei interessante alguns dos comentários antigos. Pollini realmente é um mago. Ao Cravo Bem Temperado cabem muitos adjetivos, ele consegue ao mesmo tempo ser didático, belo, sublime, original e portanto genial. Conhecer a história da genese dessa obra me ajudou a aprecia-la mais completamente, e depois de conhecer tal história foi inevitável gostar mais das versoes executadas no cravo (conheco só duas versoes, Leonhardt e Gilbert).

  18. Por Júpiter! que portento! penso que se ele gravou o Antigo Testamento da Música depois do Novo que é as 32 Sonatas de Beethoven, deve ter sido como uma ‘ação de graças’. Também prefiro ao cravo e Leonhardt é supremo, mas isto é imperdível. Muito grato!

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