Ludwig van Beethoven (1770-1827) String Quartets – CD 5 de 7

Mais um cd desta estupenda coleção. Desta vez temos a fenomenal Grande Fuga, op.133. E para variar o Amadeus Quartet dá um banho de interpretação.
O calor que tem feito aqui no sul do país está torrando meus neurônios, sem me dar ânimo para fazer o que for no computador. Mas acabar de postar esta coleção é meu objetivo único neste mês de março. Quem viver, verá.

Divirtam-se.

01- String Quartet 11, Op.95 – I. Allegro con brio
02- String Quartet 11, Op.95 – II. Allegretto ma non troppo
03- String Quartet 11, Op.95 – III. Allegro assai vivace ma serioso
04- String Quartet 11, Op.95 – IV. Larghetto espressivo – Allegretto
05- String Quartet 12, Op.127 – I. Maestoso – Allegro
06- String Quartet 12, Op.127 – II. Adagio, ma non troppo
07- String Quartet 12, Op.127 – III. Scherzando vivace – Presto
08- String Quartet 12, Op.127 – IV. Finale
09- Grosse Fuge Op.133 – I. Overtura. Allegro – Fuga
10- Grosse Fuge Op.133 – II. Meno mosso e moderato
11- Grosse Fuge Op.133 – III. Allegro molto e con brio
12- Grosse Fuge Op.133 – IV. Meno mosso e moderato
13- Grosse Fuge Op.133 – V. Allegro molto e con brio
14- Grosse Fuge Op.133 – VI. Allegro

Amadeus Quartet

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FDPBach

4 comments / Add your comment below

  1. Muito obrigado pela postagem, fdp. Acredito que Beethoven dispense qualquer tipo de comentário, Ele está muito acima disso. Quem somos nós… Mas gosto especialmente de suas obras tardias, representadas pelos últimos quartetos, últimas cinco sonatas para piano e, principalmente, pela Missa Solemnis, e, é claro, pela Nona Sinfonia, além da aqui presente Grosse Fugue.
    Nestas obras da última fase Beethoven alcança um nível de transcendência e universalidade jamais igualadas por nenhum outro compositor (Brahms talvez tenha tentado resgatar este espírito em suas magníficas sinfonias). Alguns dizem que sua surdez tenha contribuído para seu completo desligamento da sociedade e do mundo material, sendo levado a um campo praticamente inalcançável de tratamento do material temático musical. É como se sua música “flutuasse” acima de todo o resto, acima das outras obras, acima da sociedade, acima da história. Um completo desligamento do mundo. Uma completa conexão com o infinito e, certamente, o mais próximo que um artista já alcançou da perfeição.
    E ainda têm estudiosos se debatendo em “amarrar” suas obras, nas molduras do “período clássico” ou do “período romântico”. Beethoven, principalmente suas obras mais tardias, está muito além destas classificações terrenas, academicistas e, na maior parte das vezes, muito vagas. Não pode ser “amarrada”, dado o seu caráter transcendente.
    Mais uma vez expresso minha enorme gratidão, não só por esta postagem, como por tantas outras postagens maravilhosas deste blog.

  2. Realmente, IM-PER-DÍ-VEL, como diria o PQP. Também não consigo, a nível pessoal, explicar a energia e a dimensão emocional da música de Beethoven. É contagiante, é inexplicável. Agora, quanto à sua surdez, não sei dizer se teria ela contribuído para o grande brilho de suas obras tardias. Afinal, ele era um gênio musical, e o que o cérebro humano é capaz de realizar, nem se fale; por outro lado, essa explicação que o Ramon citou também pode conter verdade.
    Sobre as definições acadêmicas da música de Beethoven, Ramon, acho que a maioria delas leva em conta a época do compositor. Beethoven é considerado meio clássico e meio romântico, pelo que sei. Essas definições são dadas para que se possa estudar ou avaliar a música de um compositor de uma maneira melhor.

  3. Os quartetos de Beethoven são extraordinários. E essas versões do Quarteto Amadeus são excelentes. A surdez de Beethoven pode ter contribuído para a sua música apenas no sentido que Ortega y Gasset dizia que “Eu sou eu e minhas circunstâncias.” A surdez vai ter repercussão na vida de qualquer pessoa, mais ainda em um músico, Mas não vai determinar a qualidade da música. Surdo ou não, era Beethoven. Se sua música seria muito diferente se não fosse a surdez, só podemos especular.

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