Jean Sibelius (1865-1957) – Integral das Sinfonias (CD 1 de 5)

Uma grande orquestra, um grande regente e um concerto impossível de ouvir após acostumar-se a Jascha Heifetz. Não gosto muito da Primeira de Sibelius e sua compensação, o Concerto, não satisfaz por causa da citada gravação de Heifetz. Comparado a Heifetz, Nigel Kennedy parece hesitante, por pouco não comendo notas… Tsc, tsc, tsc.

Disc: 1

Sinfonia No. 1 in E minor, Op. 39 (1898)
1. I. Allegro, Ma Non Troppo – Allegro Energico – City Of Birmingham Symphony Orchestra
2. II. Andante, Ma Non Troppo Lento – City Of Birmingham Symphony Orchestra
3. III. Scherzo: Allegro – City Of Birmingham Symphony Orchestra
4. IV. Finale: Quasi Una Fantasia (Adente-Allegro Molto) – City Of Birmingham Symphony Orchestra

Concerto para Violino e Orquestra, Op. 47 (1903)
5. I. Allegro Moderato – City Of Birmingham Symphony Orchestra
6. II. Adagio Di Molto – City Of Birmingham Symphony Orchestra
7. III. Allegro, Ma Non Tanto – City Of Birmingham Symphony Orchestra

Nigel Kennedy, violino
CBSO
Simon Rattle

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4 comments / Add your comment below

  1. Eu conhecia as sinfonias de Sibelius apenas por aquele disco do Karajan da Quarta e Sétima e ainda a Valsa Triste de sobra, eu adoro o disco mas o PQP colocou algumas restrições, se não me engano na Quarta. Bem , resolvi conhecer melhor as sinfonias de Sibelius e comprei a integral com Neeme Järvi e a Sinfônica de GOTHENBURG….wuuuaaal! Mas ainda preciso ouvir mais!
    Quanto a Heifetz…quando ele toca , cessa tudo ….e ainda querem compará-lo com o ”mecanicista” Pollini…aahahh…

  2. Nada contra a gravação do Ratlle, que aliás nem conheço e que é ainda da sua fase anterior, antes da glória, ou seja ainda com a ”modesta” Birmingham , mas às vezes é melhor deixar os nórdicos com os nórdicos.

  3. Ouvindo o Concerto para Violino de Sibelius confirmo a minha opinião de que Rattle rege muito “sem sal” … nunca pensei que fosse preferir Karajan a qualquer outro regente como Rattle mas nosso polêmico Herbert com Anne Sophie Mutter dão um banho de interpretação na dupla Kennedy e Rattle …

  4. ah, que isso… acho que estão sendo injustos e equivocados nessa critica.

    Gostei pra caramba! Tanto da sinfonia como o concerto.

    “Sem sal”, olha, acho que é outra coisa… talvez uma “falta de condimento”; e lembrando que são poucos, principalmente, brasileiros, que estão acostumados a apreciar e se deliciar uma comida sem condimento (inclusive sem sal).

    Sibelius compos praticamente uma tradição nórdica, não de florestas tropicais, mas zonas temperadas e glaciais… tem que suar, lembrar daquelas paisagens, como se sempre predominasse aquele vento frio, gelado, sem muita diversidade e intensidade de cor (como vemos no Brasil), mas ao mesmo tempo, enorme, magnifico, pelas elevadas montanhas, picos, cordilheiras, vales, vulcões e imensas planicies… de modo, que, sua sinfonias, até me faz pensar num modo “peculiar” de música de camara.

    Quanto ao concerto, nossa! Como gostei. Para ser sincero, desculpe se isso possa ser visto como uma heresia por alguns, mas eu apreciei mais do que a de Heifetz. Sim, pois o H. ao meu ver, destacou (talvez até criou) uma virtuose, cor, energia e até mesmo calor – o que acho que não poderia ter – para este concerto, o que seria mais apropriado para tocar obras do Paganini. Já Kennedy conseguiu mostrar essa frieza, o vento gelado… me senti como se apreciasse uma bela natureza no inverno, com vento frio, andando dentre de vários casacos… e foram muito bem encaixados e coerentes com todos os outros elementos da música de Sibelius. E meio a isso, surge uma virtude, mas com um novo conceito, sem tempero, sem sal, sem condimento, mas essencialmente, no sabor natural do alimento… e quando se percebe, é uma deliciosa salada crua. (porém, sei que poucos paladares estão educados a apreciar isso)

    Não pude ver ainda a gravação de Karajan, para comparar.

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